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PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL AULA 6 Profª Cleci Elisa Albiero 2 CONVERSA INICIAL Os objetivos a serem trabalhados nesta aula serão os seguintes: compreender o que é e como se constitui um projeto de pesquisa; estudar população e amostra probabilística e não probabilística e sua relação com os sujeitos da pesquisa; como definir a coleta dos dados e os instrumentos para que esta se materialize e, por fim, conhecer os tipos de análise e interpretação dos resultados da pesquisa. O projeto de pesquisa é um dos principais instrumentos técnico-operativos que você irá usar para organizar a sua pesquisa, pois será por meio dele que construirá o caminho do tema, problema, objetivos, metodologia, justificativa, cronograma, entre outros elementos importantes, vislumbrando o trabalho final do TCC ou de futuros projetos de pesquisa que, como futuro assistente social, você poderá desenvolver em sua vida profissional. TEMA 1 – O PROJETO DE PESQUISA O planejamento de uma pesquisa sempre inicia pelo projeto, ou seja, a definição dos caminhos para abordar certa realidade ou certo problema e ser estudado. É um documento que tem a finalidade de prever e sistematizar as etapas operacionais de uma investigação cientifica. Nele, elencam-se basicamente as atividades que deverão ser executadas para alcançar o problema e os objetivos propostos. Ao elaborarmos um projeto de pesquisa (científico), segundo Minayo (2003, p. 34), estaremos lidando com pelo menos três dimensões importantes: 1. Dimensão técnica: trata das regras científicas para a construção e desenvolvimento de um projeto, abordagens e instrumentos adequados. 2. Dimensão ideológica: relaciona-se às escolhas do pesquisador, sempre tendo em vista o momento histórico. 3. Dimensão científica: ultrapassa o senso comum através do método científico e permite que a realidade social seja reconstruída enquanto objeto do conhecimento que une o conhecimento empírico e o teórico. O planejamento de um projeto de pesquisa deve basicamente oferecer respostas como: O que pesquisar? (definição do tema/ problema, base teórica e conceitual) Por que pesquisar? (justificativa da escolha do problema) Para 3 que pesquisar? (objetivos) Como pesquisar? (metodologia) Quando pesquisar? (cronograma) Por quem? (pesquisador/es). Em seguida, iremos trabalhar passo a passo cada um dos itens elencados acima. TEMA 2 – AS ETAPAS DO PROJETO DE PESQUISA Quando nos referimos às etapas do projeto de pesquisa, estamos falando do momento de operacionalizar cada etapa que foi definida no planejamento e que vem sendo construída e discutida desde a nossa primeira aula, quando tratamos dos tipos de conhecimento e da importância dessa produção do conhecimento para a pesquisa em serviço social. 2.1 Tema O que fazer? A escolha do tema se caracteriza por ser uma área de interesse ou assunto que o pesquisador deseja pesquisar. Selecione um tema que possa ser tratado com certa profundidade. Considere se já tem algum conhecimento sobre a temática escolhida, preferência ou aptidão, vivências diárias do campo de estágio ou assuntos teóricos já estudados nas disciplinas. 2.2 Problema de pesquisa O que pesquisar? É o momento de definir o objeto a ser pesquisado. Lembre-se que o problema de pesquisa sempre deverá ser apresentado em forma de pergunta, indicando o principal questionamento que o pesquisador tem sobre o tema proposto. É em função do problema que se faz a pesquisa proposta. 2.3 Justificativa Por que pesquisar? Apresenta os motivos que levaram o pesquisador a escolher determinado tema para sua pesquisa. Apresenta também a importância de se realizar o estudo e quais as contribuições para aquele campo do conhecimento, para os usuários, para o serviço social e para o pesquisador. Podem-se escrever argumentos teóricos (a partir de uma breve pesquisa bibliográfica) e também práticos (a partir da realidade observada). 4 2.4 Hipóteses e questões norteadoras Hipóteses são indagações a serem testadas. São proposições, soluções, ou seja, respostas prévias especulativas para o problema de pesquisa. Questões norteadoras, por sua vez, são questionamentos em torno do problema e dos objetivos de pesquisa, que indicam o que se deseja esclarecer. Nem todos os estudos necessitarão da elaboração de hipóteses ou de questões norteadoras. O pesquisador decidirá por qual das duas optar. 2.5 Objetivos Para que pesquisar? Esse questionamento indica o que se pretende alcançar com a pesquisa para dar conta de responder ao problema proposto. O objetivo geral deve-se mostrar uma visão abrangente, visão global do tema do que se quer com a pesquisa. Já, os objetivos específicos são o desdobramento do objetivo geral e têm a função instrumental de explicitar em detalhes as etapas da pesquisa para se chegar ao objetivo geral. Saiba mais Lembre-se de que os objetivos devem iniciar com verbos na 3ª pessoa do singular do infinitivo, indicado uma ação passível de execução e mensuração. Acesse o link a seguir pra conhecer algumas sugestões de verbos para construção dos objetivos da pesquisa: <http://www.jvasconcellos.com.br/fat/FAT_TI/wp- content/uploads/2016/03/Lista-de-verbos-para-objetivos.pdf> 2.6 Revisão de literatura O que já foi escrito sobre o tema? É o momento de o pesquisador buscar obras/autores que já escreveram sobre o tema proposto, o que já foi publicado sobre ele. Quem são os autores? A revisão de literatura tem o objetivo de fornecer elementos para possibilitar a definição de informações mais precisas do objeto a ser investigado. É importante que se utilize da metodologia de pesquisa bibliográfica, isto é, pesquise em livros, revistas, artigos científicos, sites especializados da internet, livros on-line, entre outros. 5 2.7 Metodologia de pesquisa Como fazer? Onde? Com quem? Com quê? Quantos? Nessa etapa do projeto, descrevem-se minuciosamente as atividades a serem executadas ao longo do desenvolvimento da pesquisa, ou seja, é o desenho metodológico de como se pretende desenvolver o trabalho. Nesse momento, você, como pesquisador, deverá definir o tipo de pesquisa, se será qualitativa ou quantitativa; se fará um estudo explicativo, exploratório ou descritivo; quais instrumentos utilizará para a coleta dos dados, as técnicas, quem serão os sujeitos da pesquisa e o método a ser usado para análise dos dados. 2.8 Cronograma Quando? Em quanto tempo? Essa fase apresenta as atividades de cada etapa da pesquisa definidas anteriormente, num determinado período de tempo. 2.9 Referências bibliográficas É muito importante citar as referências bibliográficas (fontes) utilizadas para a realização do projeto. Saiba mais Para saber mais sobre as etapas do projeto de pesquisa, acesse o link a seguir: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/pesquisa- cientifica.htm> TEMA 3 – POPULAÇÃO E AMOSTRAGEM DE PESQUISA Nas pesquisas sociais, é muito frequente pesquisadores trabalharem com uma pequena amostra da população em pesquisas, ou seja, uma pequena parte que compõe o universo. Segundo Gil (2011, p. 89), “quando um pesquisador seleciona uma pequena parte de uma população, espera que ela seja representativa dessa população que pretende estudar.”. População ou universo da pesquisa é a totalidade de indivíduos que possuem características previamente definidas para se constituir em um grupo 6 para determinado estudo. Já amostra, segundo Gil (2011), é a parte da população ou de um universo selecionado com base em critérios definidos pelo pesquisador. Por exemplo: pode-se definir uma amostra a partir de 5000 famílias de um determinado território para desenvolver um projeto referente à habitação; ou um número definido de jovens de 15 a 18 anos que estudem nas escolaspúblicas de determinado município. As amostram podem ser probabilísticas (indicam critérios de seleção) e não probabilísticas (não indicam critérios). 1. Amostra probabilística: segundo Luciano (2001), amostras probabilísticas são rigorosamente científicos e baseiam-se em fundamentos. Aleatória simples: cada sujeito tem igual oportunidade de ser incluído na amostra; Estratificada: como o próprio nome já define, trata-se da estratificação da população a ser pesquisada. Essa estratificação estará representada na amostra. 2. Amostra não probabilística: não apresentam fundamentação científica, baseiam-se por sorteio e são definidas pelo pesquisador. Acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aderindo aleatoriamente ao estudo. Por cotas: esse tipo de amostragem, segundo Gil (2010), é muito usado em pesquisas eleitorais e mercado. Pode ser desenvolvida em três fases: 1. classificação da população de acordo com critérios predefinidos; 2. proporção da população colocada em cada classe a ser estudada; 3. quantidade de sujeitos a serem entrevistados de tal modo que a amostra seja composta levando em conta a proporção das classes consideradas na pesquisa. TEMA 4 – A COLETA DE DADOS E OS INSTRUMENTOS DE PESQUISA A coleta de dados é o momento no qual o pesquisador estará mais próximo do seu objeto de estudo, isto é, da realidade a ser estudada, e se utilizará, segundo Salomon (1999), dos instrumentos de coleta de dados como o questionário, a entrevista e a observação. É a coleta dos dados propriamente dita, tanto dos dados secundários que dizem respeito dos materiais e 7 informações teóricas já existentes e publicadas quanto dos dados primários, que ainda não sofreram análises e serão estudados mais profundamente. Estes dados advêm de pesquisas de campo, questionários estruturados ou semiestruturados, observações participantes, discussões em grupo, diário de campo, entre outros. Porém a primeira e principal fonte de pesquisa de qualquer pesquisador é a pesquisa teórica, que levanta dados e informações teóricas referentes ao seu objeto de pesquisa. Por exemplo, se o tema e o objeto de estudos definido pelo aluno para desenvolver seu TCC for relacionado à população em situação de rua, ele deverá inicialmente fazer uma pesquisa e levantar o que já foi publicado referente ao tema em questão. Essa pesquisa servirá como primeiro passo para saber o que já foi estudado e já está disponível em livros, artigos científicos, revistas científicas, dissertações de mestrado, teses de doutorado, sites confiáveis, entre outros. Em seguida, o pesquisador, segundo Lakatos e Marconi (1991), deverá definir as técnicas de coletas de dados, que, como já citados anteriormente, são os instrumentos clássicos da pesquisa: observação, entrevista, questionário e formulário. 4.1 Observação Segundo Gil (2010; 2011), Lakatos e Marconi (1991), a observação se utiliza dos sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade. A observação pode ser: assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados; sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósitos preestabelecidos; não participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa; individual: realizada por um pesquisador; em equipe: feita por um grupo de pessoas. 4.2 Entrevista A técnica da entrevista é um encontro entre duas pessoas a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto. Segundo Minayo (2003), a entrevista não significa uma conversa despretensiosa e neutra, pois se caracteriza como meio de coleta dos fatos relatados pelos envolvidos no processo em estudo. 8 As entrevistas podem ser caracterizadas em estruturadas ou não estruturadas: roteiro previamente estabelecido); aberta ou não estruturada: não existe rigidez de roteiro e podem-se explorar mais amplamente algumas questões que forem surgindo no decorrer da pesquisa. Porém, há também um modelo que articulam as duas modalidades conhecida como entrevista semi- estruturada. (Minayo, 2003, p. 58) 4.3 Questionário Segundo Gil (2011, p. 121), questionário é uma técnica de investigação composta por um conjunto de questões que são submetidas a questões com propósitos de obter informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações, temores, comportamentos, presente ou passado”. Segundo Lakatos e Marconi (1991), as perguntas do questionário podem ser: 1. Abertas: qual é a sua opinião? 2. Fechadas: duas escolhas: sim ou não; 3. Múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis. 4.4 Formulário O formulário é um instrumento essencial para o trabalho da pesquisa, pois se compõe de questões perguntadas e anotadas por um entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa/o informante. Dessa forma, segundo Barreto e Honorato (1998), o instrumento de coleta de dados escolhido deverá proporcionar uma interação efetiva entre o pesquisador, o informante e a pesquisa que está sendo realizada a fim de se chegar aos resultados delineados. TEMA 5 – APRESENTANDO, INTERPRETANDO E ANALISANDO OS DADOS DA PESQUISA Nessa etapa do trabalho, trataremos da apresentação, das análises e da interpretação dos dados coletados. É importante que o pesquisador (nesse caso, o aluno) se mantenha na mesma linha teórica metodológica do que vem sendo pesquisado no seu trabalho de TCC. Essa etapa deve iniciar com uma 9 discussão geral apresentando o contexto, ou melhor, o campo em que a pesquisa foi realizada, os sujeitos que participaram desse processo e o caminho percorrido, para depois adentrar na análise e na discussão das categorias e elementos centrais do que foi encontrado. Não esquecer que as análises devem seguir sempre alinhadas ao tema/problema delineados para a pesquisa e direcionando de forma concreta e aprofundada para os objetivos delineados para o estudo a fim de que o pesquisador não perca seu foco em meio ao que foi pesquisado. Trataremos aqui de dois tipos de análise: análise de conteúdo e análise documental. 5.1 Análise de conteúdo Segundo Triviños (2007, p. 159), esse método de análise se presta para “o estudo das motivações, atitudes, valores, crenças, tendências” e também para o desvendar das ideologias que não se apresentam com a devida clareza na construção das ideias. Gil (2011, p. 152) leva em consideração o “conteúdo das mensagens em relação à análise de conteúdo”. Segundo esse autor, a análise de conteúdo desenvolve-se em três fases: a. pré-análise; b. exploração do material; c. tratamento dos dados, inferência e interpretação. A pré-análise é a fase de organização do material; é o momento de rever as leituras realizadas, fichamentos desenvolvidos, as transcrições e anotações das entrevistas, resultados dos questionários e anotações dos dados das observações participantes realizadas. A etapa da exploração do material é uma fase um pouco mais longa e necessita de um pouco mais de atenção, pois tem como objetivo analisar e organizar sistematicamente as informações definidas na pré-análise: recorte dos principais autores e leituras realizadas, das informações coletadas; classificação dos principais temas e categorias a serem analisados no trabalho final. O último item diz respeito ao tratamento dos dados, inferência e interpretação objetiva tornar os dados validos e significativos. Procura-se estabelecer neste ponto uma articulação entre os dados coletados (tanto 10 qualitativos quanto quantitativos) e os referenciais teóricos. Assim, segundo Minayo (2003, p. 79), “promovemos relações entre o concreto e o abstrato, o geral e o particular, a teoria e a prática”. 5.2 Análise documental A análise documental estrutura-se como uma técnicafundamental na pesquisa qualitativa, pois complementa informações obtidas por outras técnicas, ou desvela aspectos novos de um tema ou problema em estudo (Lüdke; André, 1986). A elaboração da análise documental ocupa lugar fundamental, pois esse método figura-se na análise de documentos advindos de pesquisas documentais considerados cientificamente autênticos. Ao mesmo tempo em que se trata de um método de pesquisa, é também de um método de análise dos resultados de pesquisa já existentes, tanto de fontes primárias (ou seja, que não receberam nenhum tratamento analítico) quanto de fonte secundária (isto é, contido em livros, teses, revistas, publicações), portanto materiais que já tenham recebido trato de fontes primárias (Oliveira, 2013). O ponto de partida da análise documental são os documentos disponíveis e de acesso sobre o tema em pesquisa, realizado por outro pesquisador. Trata-se, pois, segundo Pimentel (2001, p. 180), de “estudos baseados em documentos como material primordial, sejam revisões bibliográficas, sejam pesquisas historiográficas, extraem deles toda a análise, organizando-os e interpretando-os segundo os objetivos da investigação proposta”. Por exemplo, imaginemos que você, aluno, deseja fazer uma pesquisa sobre o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho. Você poderá pesquisar em um banco de dados produzido pelo SINE, IBGE ou órgãos competentes sobre a inserção desse público no mundo do trabalho. Também poderá pesquisar em livros, revistas, artigos, sites especializados, entre outros, porém vai perceber que os dados que aparecem nas pesquisas em estudo têm a ver com o momento da pesquisa, e muitas vezes não levam em consideração pontos importantes como atitudes e práticas, contexto cultural, vivências, entre outros, pois buscam-se informações por aproximação dos sujeitos, e o fato de uma fonte não ser objetiva não significa que devemos desprezá-la. 11 Dessa forma, como nos afirma Oliveira (2013, p. 97), “a análise documental muito tem a contribuir com a pesquisa social, especialmente se considerarmos como um dos recursos possíveis, inserindo-o no conjunto de ferramentas metodológicas acessíveis para a apreensão dos fenômenos sociais”. Saiba mais Para saber mais sobre pesquisa documental, acesse o link a seguir; <http://pesquisadocumental.blogspot.com.br/p/o-conceito-de-pesquisa- documental.html> NA PRÁTICA Nesta aula, minha proposta é que você coloque em prática o que estudamos até aqui e construa a sua proposta de pesquisa com base nos elementos que foram descritos. Você foi instrumentalizado e orientado para pensar sua pesquisa desde o nosso primeiro encontro, quando tratamos do que é ciência, como se faz ciência e conhecimento, passando pela construção do conhecimento, o que é pesquisa no serviço social, a discussão do cotidiano, a pesquisa na perspectiva interdisciplinar e a pesquisa como processo interventivo e investigativo para a profissão. Também falamos da ética na pesquisa, da classificação e dos instrumentos técnicos até chegar à construção do tema e do problema da pesquisa. Poderíamos dizer que esta aula seria o coração da pesquisa, aquele que pulsa e que dá vida ao que você está pesquisando; é o que nos move para chegar a um resultado dos nosso estudos. Enfim, chegamos ao momento de concretizar toda essa caminhada, e ela se dará a partir desta aula, quando você construirá seu projeto de pesquisa e fará seu trabalho final à luz das bases teóricas do serviço social estudadas nesses quatro anos de faculdade. FINALIZANDO Nesta aula pudemos tratar especialmente do projeto de pesquisa, o passo a passo desde a ideia inicial do que é um projeto, como podemos construir uma linha mestra da pesquisa. Descobrimos que, sem esse 12 direcionamento metodológico, fica mais difícil se chegar a um resultado do que se pretende. Também construímos a proposta do que é uma amostra de pesquisa e os sujeitos que farão parte do estudo proposto. Podemos estudar como se faz coleta de dados e quais os instrumentos e técnicas possíveis de serem utilizados e aplicados na proposta em andamento. Por fim, e não menos importante, discutimos a apresentação, interpretação e análise dos resultados de todo o trabalho construído no decorrer desta disciplina. Esta etapa da análise e interpretação dos resultados se constituirá no trabalho final, que será o relatório da pesquisa ou a apresentação do TCC – trabalho de conclusão de curso. 13 REFERÊNCIAS BARRETO, A. V. P.; HONORATO, C. F. Manual de sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto, 1998. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa Social. 6. ed. 4. reimpr. São Paulo: Atlas, 2011. _____. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991. LUCIANO, F. L. Metodologia científica e de pesquisa. Criciúma: Ed. do Autor, 2001. LÜDKE, M.; ANDRE, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003 OLIVEIRA, V. P. de. Análise documental. In: _____. Pesquisa social. Curitiba: Intersaberes, 2013. PIMENTEL, A. O método da análise documental: seu uso numa pesquisa historiográfica. Cadernos de Pesquisa n.114, São Paulo, nov., 2001 RICHARDSON, R. J. (Org.). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. 11. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. rev. São Paulo: Martins Fontes, 1999. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2008.
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