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aula 02 em pesquisa serviço social

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PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Cleci Elisa Albiero 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula vamos iniciar a discussão do que é pesquisa e as primeiras 
aproximações do debate sobre como ela se dá no serviço social. 
A pesquisa constitui-se um dos principais elementos para a formação no 
curso de Serviço Social, aproxima-nos da realidade e da prática profissional, 
reconhecendo a pesquisa como um processo social e político, fundamental 
para a intervenção profissional do assistente social. 
Vamos iniciar fazendo um estudo sobre a pesquisa e logo em seguida 
avançaremos para o debate das bases teóricas da pesquisa em serviço social: 
positivismo, fenomenologia e marxismo. 
TEMA 1 – PRIMEIROS PASSOS DA PESQUISA 
De forma bem simples, pesquisar é procurar e encontrar respostas para 
indagações de problemas teóricos ou práticos por meio de teorias e processos 
científicos. Basicamente, pesquisar é buscar conhecimento novo, relevância 
teórica e fidedigna. Assim, todo pesquisador deve pensar cientificamente 
quando está diante de um objeto de pesquisa ou de um fenômeno, elemento 
da pesquisa. 
Pensar cientificamente a pesquisa, segundo as ideias de Vieira Pinto 
(1985, citado por Richardson, 2010) significa ter clareza de que o 
conhecimento deve ser submetido, por parte do pesquisador, a reflexões e que 
este deve descobrir conexões necessárias entre as ideias e definir condições 
que definirão a verdade do que está sendo pesquisado. Pesquisar é buscar ou 
procurar respostas para alguma coisa, portanto é o caminho para a ciência 
chegar ao conhecimento. 
É na e com a pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se 
chegar a uma resposta mais precisa do que estamos pesquisando. O 
pesquisador deverá definir os instrumentos e técnicas necessárias para se 
chegar ao resultado esperado. 
Esses métodos, segundo Gil (2011), esclarecem e auxiliam acerca dos 
procedimentos lógicos que deverão ser seguidos no processo de investigação 
científica: dos fatos da natureza e da sociedade. Os métodos que fornecem as 
bases lógicas ao conhecimento científico são: método indutivo, método 
 
 
3 
dedutivo, método dialético, método fenomenológico, método positivista, 
estruturalista. Para fins desse estudo, as correntes de pensamento que iremos 
trabalhar serão o positivismo, a fenomenologia, o marxismo, o materialismo 
dialético e o materialismo histórico. 
TEMA 2 – O POSITIVISMO 
O positivismo teve seu auge na sociedade até meados da década de 70. 
Após este período, foi perdendo terreno para outras correntes de pensamento, 
principalmente a fenomenologia e o marxismo. Suas raízes antecedem a 
antiguidade, tem origem nos séculos XVII e XVIII e suas ideias estão inseridas 
na corrente do idealismo filosófico, mas precisamente no idealismo subjetivo e 
que apresenta como representantes clássicos Bacon, Hobbes e David Hume, 
porém foi com Augusto Comte (1798 – 1857) no século XIX que o positivismo 
ganhou expressão na França. 
A corrente positivista pode ser caracterizada de diversas formas. Dentre 
as principais características, podemos apontar a que considera a realidade 
formada por partes isoladas. Segundo Triviños (2007), esta visão fragmentada 
e isolada da sociedade fez com que muitas pesquisas fossem desenvolvidas 
desvinculadas da realidade que se apresentava. 
Dentre seus métodos, pode-se elencar o método dedutivo e o método 
indutivo. O método dedutivo, segundo Gil (2011, p. 9), “parte do geral e, a 
seguir, desce para o particular. Parte de princípios reconhecidos como 
verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira 
puramente formal”, isto é, somente a razão pode levar ao conhecimento 
verdadeiro. É importante reconhecer que o método dedutivo nas ciências 
sociais tem limitações para seu uso, pois sua veracidade não pode ser 
questionada. 
Já o método indutivo procede inversamente ao dedutivo e parte do 
particular e chega ao geral “como um produto posterior do trabalho de coleta de 
dados particulares” (Gil, 2011, p. 9). Em certas pesquisas, o método indutivo 
pode levar a generalizações de casos específicos que nem sempre podem ser 
considerados verdades e levantar questionamentos a respeito da pesquisa. 
No debate da corrente positivista precisamos entender também o que foi 
a referência ao método funcionalista. Segundo Lakatos e Marconi (2007, p. 
110), o método funcionalista é muito mais um método de interpretação do que 
 
 
4 
de investigação, pois considera a sociedade como uma estrutura complexa 
formada por grupos de indivíduos “reunidos numa trama de ações e reações 
sociais”. Para Gil (2011), a discussão do método funcionalista perpassa pela 
interpretação funcional de toda a sociedade em que cada parte tem uma 
função a desempenha na sociedade. Assim, “o enfoque funcionalista leva a 
admitir que toda a atividade social e cultural é funcional ou desempenha 
funções e é indispensável”. Segundo Minayo (2003, p. 47), os pontos centrais 
para o entendimento do método funcionalista são os seguintes: “sistema, 
subsistema, estrutura, função, adaptação, integração, desvio, consenso” . 
Nesse contexto, é importante entendermos o significado desse debate, 
pois para a formação em serviço social condiz com a leitura e a intervenção na 
realidade social e as expressões culturais que estabelecem forte relação com 
os sujeitos sociais e com a sociedade. 
Para os positivistas, segundo Triviños (2007), apenas dois tipos de 
conhecimento são considerados verdadeiros e legítimos: “o empírico, 
representado pelos achados das ciências naturais [...] e o lógico, constituído 
pela lógica e pela matemática”. (p.39) 
O positivismo, sem dúvida, exerceu fortes influências na sociedade da 
época, principalmente no que diz respeito à união entre a ciência e a técnica, 
influenciando diretamente na vida política, econômica, social e espiritual. Outro 
ponto a ser considerado, segundo Martins (1994), foi a forte influência do 
positivismo na criação da sociologia. 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e pesquise um pouco mais sobre o positivismo: 
<https://www.todamateria.com.br/positivismo/> 
TEMA 3 – FENOMENOLOGIA 
Com o enfraquecimento da corrente positivista, em fins da década de 70 
e início da década de 1980, a fenomenologia começa a ganhar espaço e 
progressão nas universidades, principalmente nos cursos de pós-graduação na 
área da educação. Seu principal idealizador foi o filósofo Edmund Husserl 
(1859-1938), que teve grande influência na filosofia contemporânea. Suas 
origens estão em Platão e Descartes, porém também encontra suas raízes em 
outros filósofos existencialistas, como Heidegger, Sartre, Merleau-Ponty e o 
 
 
5 
filósofo dinamarquês Kierkegaard (1813 -1855), que cultivou fortemente uma 
linha de crença em Deus, centrado na existência de um homem como um ser 
intimamente pessoal (Triviños, 2007, p. 41-42). 
A primeira e principal ideia do método fenomenológico é o próprio 
fenômeno, aquilo que é visto diante da consciência e visa somente o dado, 
sem se preocupar se este é real ou aparência, considerando-se o que está 
posto, o que está dado. Dessa forma “o objeto de conhecimento da 
fenomenologia não é o sujeito e nem o mundo, mas o mundo enquanto é vivido 
pelo sujeito” (Gil, 2011, p. 14). Fenomenologia, segundo Triviños (2007) é o 
estudo das essências, e todos os problemas tornam a definir a essência. 
Também é uma filosofia que substitui a essência pela existência. É a ideia de 
uma descrição direta da experiência tal como ela se apresenta na realidade 
dos fatos. 
Para a corrente fenomenológica, não há estruturas e técnicas para a 
coleta dos dados, pois o que mais importa para essa corrente é o peso da 
subjetividade na interpretação dos dados. Isso nos leva a pensar, segundo a 
corrente da fenomenologia, que não existe objeto sem sujeito. Seu objeto 
principalé o mundo vivido, pois as vivências serão seus primeiros dados 
absolutos. A fenomenologia ressalta a ideia de “ser o mundo criado pela 
consciência” (Gil, 2011, p. 15). Dessa forma, a realidade é construída 
socialmente, ponto que a fenomenologia leva muito em conta, pois, segundo 
Triviños (2007), “a fenomenologia exalta a interpretação do mundo que surge 
intencionalmente à nossa consciência”. Nessa interpretação da consciência e 
do mundo, a teoria fenomenológica aproxima-se muito das tórias positivistas 
sobre o prisma da percepção dos fenômenos. 
TEMA 4 – MARXISMO 
Karl Marx (1818-1883) foi o criador da teoria social crítica (teoria 
marxista) e foi quem, em 1840, revolucionou as ideias e o pensamento 
filosófico de sua época. Suas ideias políticas foram seguidas mais tarde por 
Friedrich Engels (1820-1895) e por Vladimir Lênin (1870-1924), que teve a 
capacidade de dedicar sua vida de forma mais intensa ao movimento 
revolucionário, principalmente da revolução Russa de 1905 e de 1917. 
 
 
6 
A teoria social de Marx compreende três aspectos fundamentais que 
precisam ser entendidas para compreender seu método: “o materialismo 
dialético, o materialismo histórico e a economia política” (Triviños, 2007, p. 49). 
Marx se inspirou em Hegel e suas ideias foram fundamentais para o 
marxismo e seu entendimento da sociedade de classe como a alienação e a 
dialética, essenciais para compreensão da realidade. 
O método de Marx é um método de interpretação crítica da realidade e 
fornece as bases teóricas e filosóficas para interpretar a sociedade como ela se 
apresenta de forma real e concreta e não como uma metodologia de pesquisa. 
4.1 Materialismo dialético 
O materialismo dialético, segundo Netto (1994, p. 54), “é uma teoria 
geral do ser que, em contraposição à metafísica, privilegia o movimento e as 
contradições”. Já para Triviños (2007, p. 51), “o materialismo dialético é a base 
filosófica do marxismo e como tal realiza a busca de explicações coerentes, 
lógicas e racionais dos fenômenos, da sociedade e do pensamento” nas ideias 
de Hegel. 
Marx baseia-se numa interpretação da realidade e do movimento da 
sociedade. Dessa forma, o materialismo dialético ou a dialética da realidade 
mostra como se transforma a matéria e como se realiza a passagem das 
formas inferiores às superiores. 
Para Hegel, a razão domina o mundo e tem por função a unificação, a 
conciliação, a manutenção da ordem no todo. É a “razão dialética” que procede 
por unidade e oposição dos contrários. A “contradição” é a mola mestra do 
pensamento e, ao mesmo tempo, o motor da história, já que esta não é senão 
o pensamento que se realiza (Cordeiro, 1999, p. 50). 
Conforme coloca Konder (1981), não há movimento sem contradição, e 
o movimento é a razão de transformar todas as coisas na sociedade. 
Determinadas contradições surgem e outras desaparecem estabelecendo na 
sociedade o movimento da dialética. 
O método dialético é aquele que penetra no mundo dos fenômenos 
através de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e das 
mudanças dialéticas que ocorrem na matéria e na sociedade. O pesquisador 
que aplica o método dialético compreende a realidade, valoriza a contradição 
dinâmica do fato observado e a atividade criadora do sujeito que está sempre a 
 
 
7 
caminho, em formação, inacabado, aberto para novas alternativas (Cordeiro, 
1999, p. 50). 
4.2 Materialismo histórico 
Segundo Triviños (2007, p. 51), o materialismo histórico “é a ciência 
filosófica do marxismo que estudas as leis sociológicas que caracterizam a vida 
em sociedade, que caracteriza o desenvolvimento da história da humanidade”. 
O materialismo histórico teve importante significado e implicou 
mudanças fundamentais na interpretação dos fenômenos sociais, Marx e 
Engels se utilizaram dessa expressão pela primeira vez em sua obra A 
ideologia alemã (1845-46) como linhas mestres para as discussões do 
materialismo histórico. 
É a ciência filosófica que esclarece vários conceitos como: ser social, 
consciência social, meios de produção, forças produtivas, relações de 
produção, modos de produção. 
De maneira muito geral, pode-se dizer que a concepção do materialismo 
histórico no marxismo apresenta três características importantes: a primeira 
delas é a materialidade do mundo, em que todos os fenômenos, objetos e 
processos que se realizam na realidade são materiais; a segunda ressalta a 
característica da consciência. A grande propriedade da consciência é a de 
refletir a realidade objetiva. Assim surgem as sensações, as percepções, 
representações, conceitos, juízos. É fundamental estabelecer que o cérebro 
por si só não pensa; a terceira e última característica é a prática social, em que 
a prática é toda atividade material, orientada para transformar a natureza e a 
vida social. A prática social se desenvolve e enriquece através da atividade 
prática e teórica dos diferentes indivíduos e coletividades (Triviños, 2007, p. 
52). 
Saiba mais 
Para ampliar seu conhecimento sobre o materialismo histórico acesse o 
link a seguir: 
<https://www.todamateria.com.br/marxismo/> 
 
 
8 
TEMA 5 – AS CATEGORIAS E AS LEIS DA DIALÉTICA 
 Para a discussão do método na perspectiva critica da teoria marxista, as 
categorias e as leis se formaram no desenvolvimento histórico do 
conhecimento e na prática social. As categorias existem objetivamente, isto é, 
concretamente na realidade. Para Richardson (2010, p.49), “as categorias são 
os conceitos básicos que refletem os aspectos essenciais, propriedades e 
relações de objetos e fenômenos”. Elas possuem a função de interpretar a 
realidade, que, para Triviños (1987), são os elementos das estratégias 
políticas, fundamentais para o conhecimento científico e indispensável no 
estudo de qualquer fenômeno ou objeto da realidade social. Dessa forma, 
Triviños (1987, p. 54) conceitua lei como “uma ligação necessária geral, 
interativa ou estável” entre as categorias. 
 Tanto as categorias quanto as leis universais “refletem as leis universais 
do ser, as ligações e os aspectos universais da realidade objetiva” (Triviños, 
1985, p. 54). Mas as categorias são mais ricas em conteúdo do que as leis, já 
que aquelas refletem também “as propriedades e os aspectos universais da 
realidade objetiva”. 
Nesse debate, a categoria essencial do materialismo dialético é a 
“contradição”, que se apresenta na realidade objetiva, isto é, na dinâmica da 
sociedade – a lei da contradição. Entretanto, a categoria da contradição, 
estabelece, por exemplo, o que, segundo Triviños (1987, p. 54), é “uma 
interação entre aspectos opostos, distingue os tipos de contradições e 
determina o papel e a importância que ela tem na formação material” da 
sociedade, pois materializa o movimento dialético, o movimento do real e das 
pessoas dando origem ao movimento e o desenvolvimento em comum. 
NA PRÁTICA 
 De que forma podemos pensar e aplicar as teorias estudadas nesta 
aula? Essa provavelmente seja uma das perguntas que você deve estar se 
fazendo, porém somente poderemos pensar e estruturar o projeto de pesquisa 
que você irá desenvolver para o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) 
em Serviço Social se tiver conhecimento das linhas teóricas discutidas aqui. 
Definir o tema de pesquisa, o objeto a ser investigado, seus objetivos e a 
 
 
9 
metodologia de pesquisa a ser aplicada e as categorias de análise, partindo da 
realidade vivida pelo pesquisador, é o ponto de partida para iniciar a pesquisa. 
Se o pesquisador desenvolver um projeto de pesquisa na área da saúde, 
com crianças e adolescentes, família ou outros temas, antes de aplicar sua 
pesquisa e buscar as informações para desenvolver seu trabalho, deverá 
definir qual a linha teórica utilizará para fundamentar seu projeto. Seja ela 
positivista, fenomenológica ou marxista. 
FINALIZANDO 
Chegamos ao final da nossa aula. Nesteencontro podemos nos 
aproximas e estudar as principais correntes do pensamento sociológico que 
nos instrumentalizam para entender o processo de construção do 
conhecimento e das linhas mestres da pesquisa. No serviço social, a principal 
delas e que mais se aproxima da discussão de entendimento e leitura da 
realidade é a teoria social crítica de Marx, porém não podemos deixar de 
ressaltar a teoria da fenomenologia, ainda muito utilizada em pesquisas, e o 
positivismo, usada com menos incidência. São essas teorias que nos 
possibilitam as bases teóricas para entender e intervir na realidade concreta e 
entendimento do ser humano na sua totalidade. 
 
 
10 
REFERÊNCIAS 
BOURGUIGNON, J. A. A particularidade histórica da pesquisa no serviço 
social. São Paulo: Veras, 2008. 
BRUYNE, P. de, et al. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais: os polos 
da prática metodológica. 5. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves , 1991. 
CORDEIRO, D. Ciência, pesquisa e trabalho científico: uma abordagem 
metodológica. 2. ed. Goiânia: UCG, 1999. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. 4. reimpr. São 
Paulo: Atlas, 2011. 
KONDER, L. Marx – vida e obra. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. 
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. 
São Paulo: Atlas, 2007. 
MARTINS, C. B. O que é Sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 22. 
ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003. 
NETTO, J. P. Introdução ao estudo do método de Marx. 1. ed. São Paulo: 
Expressão Popular, 2011. 
_____. O que é marxismo. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 
RICHARDSON, R. J. (Org.). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. 11. 
reimpr. São Paulo: Atlas, 2010. 
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa 
qualitativa em educação. 1 ed. 15. reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.

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