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Gestão Ambiental, Ética 
e Responsabilidade 
Empresarial
Reforçando Conceitos
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Edson Elias
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Reforçando Conceitos. 
Fonte: Getty Im
ages
Objetivos
• Apresentar a evolução do conceito sob a ótica de vários autores; 
• Conhecer e entender os conceitos teóricos e práticos; 
• Reconhecer suas aplicações no mundo corporativo contemporâneo.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Reforçando Conceitos
UNIDADE 
Reforçando Conceitos
Contextualização
Responda-me uma coisa, você já tinha ouvido antes falar de Responsabilidade Social 
e Sustentabilidade empresarial?
Sabia que ela pode estar sendo desenvolvida pela empresa onde você trabalha e que 
isso nunca lhe foi devidamente divulgado, ou será que já foi sim divulgado, mas você não 
entendeu bem do que se tratava. 
Uma empresa pode acreditar que está promovendo ações de Responsabilidade Social 
e Sustentabilidade empresarial e, no entanto, estas ações não refletem efetivamente os 
conceitos preconizados pelos diversos autores ou instituições que tratam deste tema.
Há ainda a possibilidade de uma empresa tentar obter uma certificação de Respon-
sabilidade Social e necessitar de melhores orientações para alcançar o seu objetivo. Este 
profissional pode ser você, sabia?
Bom, por todos esses motivos queremos aqui nesta unidade iniciar uma conversa a 
qual acreditamos que a partir de agora o assunto lhe pareça bem mais interessante, não 
é verdade?
Esperamos que ao término dessa nossa conversa você tenha obtido um conheci-
mento mais aprofundado e também tenha lhe despertado ainda mais sua curiosidade e 
vontade de buscar os demais conteúdos que serão apresentados nas próximas unidades.
6
7
Reforçando Conceitos 
Antes de começarmos a falar sobre alguns conceitos importantes para o entendi-
mento da nossa disciplina, vamos fazer uma breve viagem no tempo para sabermos 
um pouco mais a respeito de onde e desde quando se fala deste tema.
Para a maioria das pessoas, o termo “responsabilidade social empresarial” (RSE) é 
mais conhecido do que simplesmente “responsabilidade social”. 
As primeiras manifestações sobre este tema surgiram em 1906, porém essas não 
receberam apoio, pois foram consideradas de cunho socialista, foi somente em 1953, 
nos Estados Unidos, que o tema recebeu atenção e ganhou espaço. Na década seguinte 
surgiu na Europa. 
As primeiras definições deste termo não especificavam detalhadamente quais pro-
cedimentos caracterizavam ou justificavam a correta aplicação do conceito, pois eram 
basicamente centradas em ações filantrópicas, sendo que outros temas como direitos hu-
manos, defesa do consumidor, meio ambiente, combate à fraude e à corrupção só foram 
acrescentados posteriormente à medida que o tema foi recebendo uma atenção maior.
Houve até um momento na história em que se acreditava e afirmava que cabia ao 
governo, sindicatos, igrejas, e organizações não governamentais – ONGs, a responsa-
bilidade de suprir as necessidades da comunidade, implementando ações sociais sem 
o envolvimento das corporações, pois estas tinham a única e importante função de 
satisfazer os anseios da sua classe de acionistas, uma das partes interessadas da qual 
também falaremos mais adiante, ainda nesta Unidade. 
Mas, nas décadas de 70 e 80, as empresas começaram a se preocupar “de que for-
ma e a partir de quando elas deveriam responder por suas ações e obrigações sociais”. 
Um acontecimento histórico que contribui para esta mudança de pensamento foi o 
escandaloso caso político Watergate nos Estados Unidos, ocorrido em 1974, o qual 
acabou culminando na renúncia do presidente Richard Nixon e levou a população 
norte americana a demonstrar maior interesse e cobrar mais transparência do governo 
em suas ações e relações políticas. 
Como podemos observar, o significado do termo responsabilidade social empresa-
rial não era entendido e ou interpretado da mesma forma por todos.
Inclusive, para alguns empresários ser socialmente responsável, era apenas cumprir 
com os seus deveres legais tais como: trabalhistas, previdenciários e tributários, en-
quanto que para outros o conceito iria muito além e envolvia um comportamento ético 
como voluntariado, cidadania corporativa e sustentabilidade empresarial.
 
7
UNIDADE 
Reforçando Conceitos
Figura 1
Fonte: Getty Images
Para estudar um pouco mais sobre a histórica trajetória da responsabilidade social em-
presarial, acesse o link abaixo e leia o item 1 do artigo, onde a autora Heloisa Werneck nos 
remete a três momentos históricos bem interessantes: https://goo.gl/zLvDqS
A professora e pesquisadora da Fipe, Fernanda G. Borger, descreve em seu artigo 
publicado pelo Instituto Ethos1 que a Responsabilidade Social Empresarial passou a ser 
considerada nos anos 90 quando as empresas incluíram as dimensões econômicas e as 
questões sociais juntamente com as ambientais para caracterizar o conceito de sustenta-
bilidade ou de desenvolvimento sustentável.
Buscando melhorar o entendimento do termo e também padronizar procedimentos, 
foram elaboradas algumas Normas específicas, as quais estudaremos com mais detalhes 
nas próximas unidades.
Mas, voltando a falar dos conceitos, uma das definições traz que Responsabilidade So-
cial é a responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e atividades 
na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente. 
Nesta definição aparecem outros termos que também requerem um melhor enten-
dimento, como por exemplo: impactos e comportamento ético, porém falaremos deles 
mais adiante.
Outra definição de Responsabilidade Social é quando as empresas decidem, volun-
tariamente, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo.
1 Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada, o Instituto Ethos é um polo de 
organização de conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de ferramentas para auxiliar as empresas a 
analisar suas práticas de gestão e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento 
sustentável (LOUETTE, 2007, p.19).
8
9
Figura 2
Fonte: Getty Images
Existem também outras derivações do termo, tais como Responsabilidade Social Cor-
porativa e Responsabilidade Social e Ambiental. 
A Responsabilidade Social Corporativa refere-se a um conjunto de ações que as 
corporações (grupo de empresas) adotam em benefício da sociedade em que levam em 
consideração alguns aspectos como a economia, a educação, a cultura, o meio ambiente, 
a infraestrutura e a política governamental local.
Já a Responsabilidade Social e Ambiental está mais relacionada a questões am-
bientais ondeas empresas buscam praticar ações que objetivam atender ao termo sus-
tentabilidade, o que nos remete a outra definição.
Sustentabilidade, este conceito pode ser definido com base em três aspectos funda-
mentais que formam um conjunto de ações estratégicas sendo ambientalmente correto, 
socialmente justo e economicamente viável. 
Estes três aspectos devem sempre caminhar juntos para que possamos atingir o tão 
almejado desenvolvimento sustentável.
Figura 3
Fonte: Getty Images
9
UNIDADE 
Reforçando Conceitos
Desenvolvimento Sustentável: a definição mais conhecida e amplamente difundi-
da referente a esta expressão surgiu pela primeira vez no Relatório Brundtland2, um 
documento redigido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 
comissão criada pela Organização das Nações Unidas e que diz ser:
“Um conjunto de medidas instituídas para satisfazer as necessidades da 
população, respeitando normas ecológicas de forma a não prejudicar 
o desenvolvimento das gerações futuras”.
Olhando pelo ângulo da definição, poderíamos afirmar então que o desenvolvimento 
sustentável deve ser alcançado através de um planejamento estratégico, tendo em vista 
que os recursos naturais são limitados e por isso devem ser usados de forma adequada, 
mas como nem tudo é como gostaríamos que fosse, este mesmo conceito muitas vezes 
conflita com o desenvolvimento econômico de um país que só enxerga esta possibilidade 
através da utilização inadequada dos recursos naturais.
Figura 4
Fonte: Getty Images
Acessando o link abaixo você verá alguns claros exemplos do que estamos falando.
Disponível em: https://goo.gl/WiuLrf
O site das Nações Unidas, no Brasil (ONUBR), disponibiliza várias matérias e vídeos relacio-
nados ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável.
Você poderá explorar mais sobre estes assuntos e entender melhor os conceitos aqui estu-
dados assistindo ao vídeo no link sugerido no material complementar. O vídeo apresenta 
trechos de um seminário ocorrido no Rio de Janeiro em que se debateu a respeito de pro-
dução de energia sustentável, o cumprimento do Acordo de Paris e também dos Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável (ODS): https://youtu.be/gogb8YNsTKc
2 Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-
-Primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvol-
vimento. Em abril de 1987, a Comissão Brundtland, como ficou conhecida, publicou um relatório inovador, “Nosso 
Futuro Comum” – que traz o conceito de desenvolvimento sustentável para o discurso público (ONU, 2018).
10
11
Como assim? Você nunca tinha ouvido falar dos ODS?
Ah, então você precisa mesmo acessar o link sugerido aqui no nosso material complemen-
tar, pois eu garanto que depois de ler a matéria você vai com toda certeza querer rever os 
seus conceitos!
Conforme vimos, uma das definições de responsabilidade social trata de dois termos 
importantes que são impactos e comportamento ético, então vamos falar deles.
Quando se ouve a palavra impacto, é muito comum relacioná-la com algo negativo, 
porém não podemos esquecer que existem também muitos impactos de aspectos positi-
vos, então vemos aqui a importância de definirmos bem este termo:
• Impacto: de acordo com a Norma ABNT NBR ISO 26000:2010, trata-se de mudança 
positiva ou negativa na sociedade, economia ou no meio ambiente, total ou parcial-
mente, resultante das decisões e atividades passadas e presentes da organização. 
• Comportamento ético: este conceito está diretamente relacionado com a forma 
que um indivíduo age perante a sociedade, pois é exatamente este comportamento 
que será identificado como ético ou antiético, mas enfim, o que é a ética? 
Partindo da definição de que a palavra ética é derivada do grego “ethos” e significa 
aquilo que pertence ao caráter, é ainda definida como uma parte da filosofia que estuda 
os princípios morais que orientam a conduta humana. Podemos entender, então, que ser 
ético ou ter um comportamento ético refere-se a um modo exemplar de viver baseado 
em valores considerados socialmente como bons. 
Não queremos aqui colocar em discussão a questão da ética e da moral, mesmo por-
que não é este o tema principal da nossa conversa, mas é claro que você já deve ter tido 
esta dúvida: o que é ser ético? Ética e moral são palavras sinônimas?
O filósofo, escritor e professor Mario Sergio Cortella (2015) definiu que ética e moral 
podem ser compreendidas através de dois polos: concepção e prática, onde ética é o 
conjunto de valores e princípios que orientam a conduta em sociedade e a moral é a 
prática desses valores na ação cotidiana. 
Tomando esta definição como base, podemos entender então que a Responsabilida-
de Social de uma empresa está pautada na prática de ações que atendam aos princípios 
morais da sociedade, porém não pode se resumir no simples fato de atendimento às 
legislações ou na promoção de ações filantrópicas.
 Isto não significa dizer, é claro, que ações filantrópicas, por exemplo, não possam 
ser realizadas ou que se forem não serão consideradas como ações de responsabilidade 
social da empresa, o que queremos deixar bem esclarecido aqui é que somente a ação 
filantrópica não serve para caracterizar ou considerar que a empresa seja ou esteja sendo 
socialmente responsável. 
Mas, por que estamos evidenciando esta situação? 
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UNIDADE 
Reforçando Conceitos
É porque muitas vezes algumas empresas agem desta forma e acreditam firmemente 
que só isto basta para se julgarem socialmente responsável e às vezes este comporta-
mento pode até ser sem maldade ou intencional, mas pode sim ter sido provocado pela 
falta de se obter melhores orientação junto a profissionais da área. Ações filantrópicas 
são citadas inclusive no manual prático elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às 
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsa-
bilidade Social, como uma das diretrizes a serem seguidas, porém é necessário ir muito 
além e nesse contexto não podemos também deixar de envolver a questão ambiental. 
As ações que uma organização adotar vão ditar o seu grau de Responsabilidade So-
cial e quais critérios éticos serão observados para as tomadas de decisões.
Outro termo importante na conceituação de Responsabilidade Social é a transpa-
rência que traz várias interpretações como: aquilo que se mostra evidente ou que deixa 
transparecer; que se permite ver através de; que impeça a ocultação de algo ou alguma 
coisa, mas, nesta nossa conversa, a palavra transparência também assume outro senti-
do, o da empresa disponibilizar para a sociedade e para as partes interessadas todas as 
informações sobre o seu comportamento ético e responsável, sendo este inclusive um 
dos dez princípios citados na Carta de Princípios instituída pelo Instituto Ethos de Em-
presas e Responsabilidade Social.
Podemos até afirmar que transparência e ética são conceitos que se complementam, 
pois um tem muito a ver com o outro e a ausência de um deles poderá prejudicar a 
condução dos negócios, não só com os clientes e consumidores, mas também para a 
própria empresa.
Pensando exatamente neste desafio, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-
nas Empresas (Sebrae), juntamente com o Instituto Ethos de Empresas e Responsabi-
lidade Social, desenvolveu um manual prático intitulado “Ferramenta de Autoavaliação 
e Planejamento – Indicadores de Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pe-
quenas Empresas”, para que as empresas que se interessarem pelo assunto possam se 
autoavaliar e identificar os pontos que precisam ajustar para comprovarem que realmen-
te promovem a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade Empresarial conforme as 
orientações técnicas das Instituições.
Como o próprio Sebrae conceitua, a ResponsabilidadeSocial tem a função de agente 
de transformação na sociedade através de ações que possam resultar em melhorias em 
favor de emprego, renda, do meio ambiente, e da qualidade de vida, neste sentido a orga-
nização promove várias ações internas e externas, participando inclusive de campanhas 
criadas por outras entidades.
Opa! Então, isso também é possível e válido? 
Sim, é claro que a Responsabilidade Social permite parcerias, aliás, ser e ter par-
ceiros só faz reforçar o conceito, já que compartilhar boas ações fortalece e facilita o 
desenvolvimento da Responsabilidade Social, pois existe aí uma grande possibilidade de 
trocas de experiências, na verdade, como em toda mudança de comportamento, exige 
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uma boa carga de boa vontade e incentivo, o que pode reduzir o efeito das dores dos 
possíveis erros e das tantas decisões difíceis que precisarão ser tomadas. 
Bom, quero crer que agora você está muito mais interado neste assunto, portanto, 
está pronto para seguirmos adiante, mas antes e para garantir que não esquecemos de 
nada, vamos falar sobre um termo que você com certeza já ouviu falar, os Stakeholders, 
quem são? De onde vieram? Onde vivem? O que comem? Calma, você não está assis-
tindo a um documentário televisivo, é só para chamar mais a sua atenção para o tema!
Quando falamos que a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade Empresarial pre-
cisam envolver e atender a sociedade em seu entorno, estamos nos referindo apenas 
a uma das partes interessadas neste processo, mas existem vários outros personagens 
nesta história e eles são chamados de Stakeholders, um termo bonito para definir os 
diferentes públicos envolvidos ou impactados pelos negócios da empresa, entre eles 
podemos listar: o empresário, os clientes, os consumidores, os fornecedores, os fun-
cionários, os acionistas, a comunidade local, o meio ambiente, o governo entre outros.
Considerando que as empresas interagem direta ou indiretamente com diversos gru-
pos de pessoas ou outras entidades e que isto forma uma complexa rede de relaciona-
mentos, segundo Tenório (2006), algumas empresas preferem dividir os Stakeholders 
em dois grupos: os primários que são aqueles com direitos legais sobre os recursos 
tangíveis da empresa, neste grupo estão os acionistas e os credores. O segundo grupo 
é formado por aqueles cujos direitos sobre os recursos estão baseados praticamente em 
critérios éticos, neste grupo incluem os funcionários, os consumidores e a comunidade 
em geral, porém esta não é uma boa estratégia, já que a Responsabilidade Social não 
preconiza a segregação de forma nenhuma, além de que isto pode gerar conflitos e até 
concorrência entres as partes.
Como vimos, os Stakeholders efetivamente precisam fazer parte do processo de 
Responsabilidade Social e da Sustentabilidade Empresarial, pois eles também servirão 
como balizadores e avaliadores das ações.
Nesse contexto, encerramos esta nossa primeira conversa, mas com certeza não 
encerramos aqui o assunto, por isso te convido a continuar conosco acompanhando as 
nossas próximas Unidades.
Só para aguçar um pouco mais sua curiosidade, na próxima unidade falaremos de 
como a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade Empresarial podem ser fatores de-
cisivos no mundo corporativo, onde a competitividade impera sobre quase tudo.
Por isso, o nome da Unidade é exatamente: “Uma questão de competitividade”, 
bem sugestivo você não acha?
Então, nos vemos por lá, combinado?
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UNIDADE 
Reforçando Conceitos
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável dos ODM aos ODS
https://goo.gl/n30XJq
Incorporação dos princípios da responsabilidade social
https://goo.gl/XyJtzJ
O que mudou na sustentabilidade das empresas
https://goo.gl/PjXKUs
 Vídeos
No Rio, seminário debate energia sustentável e cumprimento do Acordo de Paris
Sobre produção de energia sustentável, o cumprimento do Acordo de Paris.
https://youtu.be/gogb8YNsTKc
14
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Referências
BORGER, Fernanda Gabriela. Responsabilidade Social: Efeitos da Atuação Social na 
Dinâmica Empresarial. Departamento de Administração. São Paulo: USP, 2001.
BSD. Business Meets and Social Development. Responsabilidade social empresarial. 
Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/multiplicadores/respSocial.pdf>. Acesso 
em: 16/10/2018.
CORTELLA, M. S. Educação, convivência e ética. São Paulo: Cortez Editora 2015.112 p.
GUIMARAES, Heloisa Werneck Mendes. Responsabilidade social da empresa: uma visão 
histórica de sua problemática. Rev. adm. empres. São Paulo, v. 24, n. 4, p. 211-219, Dec. 
1984. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
-75901984000400031&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 08/10/2018.
INSTITUTO ETHOS. Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Peque-
nas Empresas – Passo a Passo. São Paulo, Instituto ETHOS/Sebrae, 2003. Dis-
ponível em: <https://www3.ethos.org.br/wp-content/uploads/2012/12/7Respons
abilidade-Social-Empresarial-para-Micro-e-Pequenas-Empresas_Passo-a-Passo-2003.
pdf>. Acesso em: 08/10/2018
LOUETTE, Anne, Gestão do Conhecimento: compêndio para a sustentabilidade: fer-
ramentas de gestão de responsabilidade socioambiental - São Paulo: Antakarana Cultura 
Arte e Ciência, 2007. Disponível em: <http://www.institutoatkwhh.org.br/compen-
dio/pdf/novo/compendio2008parte1.pdf>. 
NEME, C. M. B.; SANTOS, M. A. P. Ética: conceitos e fundamentos. Unesp; NEaD; 
Redefor Educação Especial e Inclusiva; curso de Especialização em Educação Especial. 
2014. Disponível em: <http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/155316>. Acesso 
em: 10/10/2018.
ONU. NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL. A ONU e o meio ambiente. Disponível em: 
<https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/>. Acesso em 18/12/2018.
TENÓRIO, F. G. Responsabilidade social empresarial: teoria e prática. 2. ed. Rio de 
Janeiro: FGV, 2009. 
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