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Teoria da Ação - Teoria Geral do Processo - aula de Zeferino

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Teoria da Ação (15/05)
Fabio gomes diz que trata-se de analisar o caráter e natureza do fenômeno pelo qual alguém vai ao estado para exigir dele a manifestação no caso concreto.
Noção de ação ligada ao plano material. (na próxima aula) paralelo ao direito processual de ação.
· Teoria clássica (imanentista): a ação é o próprio direito numa situação de desafio pela lesão ou ameaça a lesão na ação. A ação está no direito. Princípio da coextensão. Toda ação corresponde ao direito. Também se fala o direito em reação, “em pé de guerra”. A grande crítica que se faz é: e quando a sentença for de improcedência? Se não há o direito alegado, não tem ação e tem o que? O que foi esse mesmo fenômeno de quem provocou? Se não havia o direito, não havia a ação, mas tem o que? E o que foi tudo isso? A prorrogativa de provocar? Esse teoria deixa uma situação de perplexidade diante da sentença de improcedência. É a grande crítica decisiva.
(quebra)
Adolph wardh ação declaratória negativa, que não existe o direito material. É uma ação que existe no direito para declarar que não existe o direito material. Ou seja, nem toda ação existe um direito, por isso ele declara a autonomia da ação em relação ao direito. Com isso, adolph quebra o principio da coextensao da teoria acima.
Ressalvada a autonomia da açao declaratória não se pode dizer que no caso concreto o autor tenha ação se não tiver o direito material alegado. 
Ocorre a mesma situação de perplexidade aqui. E na sentença de improcedência? Tem o que? O fenômeno mais uma vez é o mesmo. Desse ponto de vista de relação do cidadão com o estado foi a mesma coisa. Se recenheceu o direito tem ação, se não reconheceu, tem o que? 
O estado é devedor da prestação jurisdicional a qualquer pessoa. Não se pode dizer aprioristicamente dizer quem tem ou quem não tem o direito, o estado tem que analisar tudo para dizer a quem se dera a tutela. Prestação jurisdicional de tutela jurisdicional. Qual o dever do estado? a prestação jurisdicional, examinar e decidir atuar, dar ou não a tutela, em ambas as situações esta prestando a jurisdicção, prestando seu dever, esta fazendo valer a autoridade do ordenamento. Quando reconhece ou não o direito, da ou não a tutela, ele esta prestando a jurisdiução. A tutela jurisdicional é ocasional, como consequência. 
Pontes de Miranda diz que muitos processualistas esquecem que nem toda sentença é justa, então a sentença de procedência pode reconhecer um direito que não existe, e a sentença de improcedência pode negar um direito que existe. Você pode ter um direito e não ter como prova-lo. 
· Teoria eclética: uma teoria quando é nova mas contruida a base de elementos anteriores. Para entende-la é preciso entender a teoria do direito abstrato e do direito concreto. Ele reconhece que existe um direito constitucional de ação. Todo cidadão ocupa uma posição favorável em relação ao estado. o estado portanto é devedor a cada cidadão é o direito constitucional de ação, é um direito publico subjetivo. Ele reconhece que há um direito constitucional de ação que decorre do status civitatis, que é o fato de ser cidadão num estado que monopoliza a justiça. É portanto um direito genérico incondicional. Portanto, um direitro constituicinal de ação. A despeito desse direito fundamentologico, se não fosse por ele o estado não estaria obrigado a prestar jurisdição em caso nenhum. Mas ainda assim o estado só é obrigado se no caso houver atendidas algumas condições 
Há um direito processual de ação, que tem que ser apreciado na sua existência em cada caso concreto, olha ele descendo aqui ao concretismo. Devem estar presentes certas codições, são chamadas condições da ação, que são condições para a existência para o direito processual de ação, que é um dirieto a que o estado naquele caso concreto preste a juridição. A prestação jurisdicional para julgamento do mérito no caso concreto que atenda as condições. Desce da abstração para o concretismo
Quais são essas condições que devem existir para podermos dizer que existe o direito a prestação pelo estado?
1. Possibilidade jurídica do pedido´
Diz respeito a espécie, ao tipo de pedido, não ao pedido em si. Se é permitida no ordenamento, se é possível. Por ex.: usucapião em terra publica não é possível no ordenamento. Se é juridicamente possível. Analisa-se a espécia/tipo de pedido, não tem a ver com procedência ou improcedência, pois isso é resultado do julgamento do mérito. 
2. Interesse processual
Também chamado de interesse de agir. Quando o autor tem interesse de agir? Como reconhecer? Se no caso concreto houver utilidade a essa atuação do Estado. É preciso apresentar uma prestação em que seja útil para o autor. Quando o autor tem interesse? Quando houver primeiramente necessidade (o réu resiste, há um veto jurídico, etc); e adequação entre a espécie de ação desenvolvida pelo autor (remédio jurídico processual, como chama pontos de Miranda). Pois se eu escolho uma espécie de ação inadequada o estado trabalha inutilmente. Ou seja, é preciso haver necessidade e que há via eleita seja adequada, por ex.: se quero anular o casamento, não posso entrar com ação de divórcio. Na adequação se trata de uma adequação entre duas coisas entra o provimento buscado e a espécie de ação por ele provida.
3. Legitimidade de parte
Ad causa. Para a causa. Saber quem está legitimado a ser parte, a ser autor e réu. Então são legitimados aqueles que estão envolvidos na relação discutida de direito material. Essa é a legitimação ordinária. Devem ser autor e reu aqueles que são partes no direito material discutida. Por ex.: na ação de indenização, quem sofreu o dano e quem causou o dano. Esses são os legitimados a ocuparem os polos ativos e passivos. Mas pode haver a legitimação extraordinária, quando a lei autoriza. A lei pode autorizar que alguém seja autor em favor de terceito, por ex.: um sindicato pode pleitear um direito do empregado. Na ação popular também, qualquer cidadão pode entrar para proteger o direito de uma entidade. Quando ocorre essa legitimação verifica-se uma substituição processual. A gente fala do substituto (sindicato, por ex.) e o substituído (empregado, por ex.), nesse caso o substituto é parte, é autor. Não se confunde a representação processual com a substituição processual. Representante não é parte, substituto é parte. 
Se não há alguma delas, o juiz extingue o processo sem julgamento do mérito. O direito a julgamento do mérito depende das condições, não do resultado, não depende da presença ou não do direito material. É indiferente a existência da presença do direito material, da sentença. Ele não confunde prestação com tutela jurisdicional, ele abstrai o resultado. 
Nesse terceiro momento ele usa a abstração. 
O concretismo dele não se confunde com o concretismo da teoria acima. 
As condições são pressupostos para a existência do direito processual de ação no caso concreto. 
Ele distingue prestação jurisdicional de tutela jurisdicional, essa pode acontecer ou não. 
Ler criticas a teoria eclética, por ex. se no caso concreto não for atendida qualquer das condições o juiz extingue sem julgamento do mérito. Mas é sem julgamento do mérito mesmo?? Ele não precisou analisar as condições para saber? Ele não decidiu com base no caso concreto? Entoa não é julgamento do mérito?

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