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15/02/2018
1
Imunologia básica
Curso de Farmácia
Prof. Me. Andiara Wrzesinski
andiarawrzesinski@ideau.com.br
Ementa
→ Introdução ao estudo da patologia geral.
→ Etiologia geral das doenças.
→ Inflamações aguda e crônica e reparo.
→ Degeneração e necrose.
→ Calcificações patológicas, cálculos e concreções.
→ Pigmentos e pigmentações patológicas.
→ Distúrbios hemodinâmicos.
→ Distúrbios do crescimento e da diferenciação celular.
→ Neoplasia e carcinogênese.
→ Patologia dos órgãos e sistemas.
Avaliação
Nota 1: Prova I - individual e sem consulta (Peso 8,0) + Artigo (Peso 2,0).
Nota 2: Prova II - individual e sem consulta (Peso 8,0) + Seminário (Peso 2,0).
Nota 3: Prova Interdisciplinar - Peso 10.
Nota 4: Projeto de Aperfeiçoamento Teórico- Prático (PATP) - Peso 10.
Cálculo da média final = (Nota 1 + Nota 2 + Nota 3 + Nota 4)/4
Observação: Poderão ainda ser realizadas avaliações em sala de aula, sem aviso prévio e conforme a necessidade.
Avaliação
PROVA I: 20/04/2018
PROVA II: 29/06/2018
EXAME: 13/07/2018
*PROVA INTERDISCIPLINAR: 30/05/2018
Bibliografia recomendada
Básica
ABBAS, Abul K, LICHTMAN, Andrew J, PILLAI, Shiv. Imunologia Celular e Molecular. 7.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
MURPHY, Kenneth. Imunobiologia de Janeway. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Complementar
DOAN, Thao, MELVOLD, Roger, VISELLI, Susan, WALTENBAUGH, Carl. Imunologia ilustrada. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
BIER, Otto. Imunologia básica e aplicada. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
ABBAS, Abul K, LICHTMAN, Andrew J. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico.
3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
ROITT, Ivan M. Imunologia. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
PLAYFAIR, JHL, CHAIN, BM. Imunologia básica: guia ilustrado de conceitos fundamentais. 9.ed. Barueri:
Manole, 2013. Disponível em: http://ideau.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520434239
Introdução a Imunologia
Estuda os mecanismos pelos quais o organismo 
responde a estímulos gerados por moléculas 
estranhas à composição normal do organismo.
Estuda a capacidade de um sistema especialmente 
desenvolvido pelos organismos vertebrados para 
Distinguir os componentes moleculares próprios 
(“self”) dos não próprios (“non- self”).
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Função primordial do Sistema Imune
Manter o equilíbrio da composição 
macromolecular normal de organismo, 
através do RECONHECIMENTO e 
ELIMINAÇÃO de moléculas não próprias à 
composição normal do referido organismo. 
Principais funções do Sistema Imune
→ Reconhecimento e eliminação de moléculas alteradas e células lesadas
e/ou mortas do próprio organismo.
→ Reconhecimento e eliminação de agentes infecciosos (vírus, bactérias,
fungos, protozoários, helmintos versus mecanismos de imunidade inata e de
imunidade específica).
→ Reconhecimento e eliminação de células tumorais (vigilância imunológica
no câncer).
→ Reconhecimento e eliminação de células, tecidos e/ou órgãos de origem
genética diferente (alo ou xeno-enxertos ou transplantes).
Sistema Imune
• Protege os seres vivos mais complexos de seus patógenos: vírus, bactérias,
fungos, protozoários e helmintos.
• Composto por células e tecidos especializados e fatores moleculares
solúveis.
• Falhas do seu funcionamento podem levar a: Imunodeficiências – Aquiridas
ou Primárias, Perda das defesas contra agentes infecciosos ou tumores.
• Desregulação pode resultar em doenças autoimunes e alergias, choque
anafilático, rinite alérgica, choque de transfusão de sangue entre grupos
sanguíneos incompatíveis.
• Pesquisa e diagnóstico de doenças causadas por disfunção do sistema imune.
• Nutrição e imunomodulação positiva (prebiótico e probióticos).
• Reações de Hipersensibilidade (Alergias) – Diagnóstico, Tratamento e Controle.
• Doenças autoimunes - diagnóstico, tratamento e controle.
• Controle e bloqueio de reações de rejeição a transplantes.
• Imunodeficiências Primárias e Secundárias - Diagnóstico, Tratamento e Controle.
• Imunidade no Neonato (Transferência de Imunidade Materna e
Desenvolvimento do Sistema Imune do Neonato.
• Imunologia dos Tumores – Diagnóstico, Tratamento e Prevenção
Por que estudar Imunologia?
Importância
• Imunoprofilaxia (vacinas evacinação = medicina preventiva).
• Imunodiagnóstico: microbiologia e doenças infecciosas, através da
sorologia/sorodiagnóstico/caracterização antigênica de mo’s
patogênicos/diagnóstico alérgico cutâneo = medicina preventiva).
• Imuno-hematologia, imunidade em tumores, imunidade nas
alergias, doenças auto-imunes, imunidade em transplantes,
imunologia dos tumores, etc.
Histórico
• O termo imunidade e derivado da palavra em latim immunitas, que se
referia a isenção de vários deveres cívicos oferecida aos senadores
romanos;
• Os historiadores creditam a Tucidides, em Atenas, durante o quinto
seculo a. C., ter sido o primeiro a mencionar imunidade a uma infecção
que ele chamou "peste";
• No século XII os chineses observaram que os indivíduos que se
recuperavam da varíola eram resistentes a ataques posteriores desta
doença;
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Histórico
• Final do Século 18: Edward Jenner demonstrou que o material de
lesões de varíola bovina poderia ser substituído pelo da variola
humana na “variolação”.
A eficácia dessa técnica, denominada vacinação ( do latim
vaccinae, que significa “que vem da vaca”) contribuiu para
que a OMS, em 1980, declarasse a varíola como a primeira
doença infecciosa erradicada em todo mundo.
Histórico
• A noção de que os microrganismos são causadores de doenças era
vaga e mencionada nos trabalhos mais antigos que procuravam
esclarecer a natureza do contagio;
 Contagium era uma substancia derivada do corpo doente e que, passando de
um individuo para o outro, transmitia a enfermidade (organismo vivo doente);
 Miasma era uma substancia gerada fora do corpo e que, espalhando-se por
intermédio do ar, produzia a doença (matéria morta);
Histórico
• Louis Pasteur
Cólera
Raiva
Histórico
Histórico
Prêmios
- E. von Behring e E. Roux (antitoxinas) – 1901
- Elie Metchinikoff (teoria fagocitária da imunidade) – 1908
- Paul Ehrlich e J. Bordet (mecanismo das reações sorológicas) – 1919
- K. Landsteiner (descoberta dos grupos sanguíneos) – 1930
- Medawar, juntamente com Burnet (imunotolerância adquirida e a
mecanismo
de rejeição dos aloenxertos) – 1960
- Nos últimos tempos - Avanços nas técnicas de biologia molecular...
Histórico
Conflito sobre quais são os mediadores + importantes da imunidade:
CÉLULAS X ANTICORPOS
→ Teoria Celular: Elie Metchnikoff - Fagocitose e digestão de bactérias por
macrófagos e neutrófilos = Teoria Fagocítica (Imunidade Inata).
→ Teoria Humoral: Koch, Ehrlich et al. – Os anticorpos séricos de animais
imunizados destroem as bactérias.
Glicoproteínas sintetizadas e excretadas
por células plasmáticas derivadas dos
linfócitos B, os plasmócitos que atacam
substâncias estranhas ao corpo.
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Histórico
1º Período da Imunologia “Moderna” 
• 1957: Bruce Glick e Xianguang Zhang: demonstraram que
galinhas que tiveram a Bursa de Fabricius removida até a 1ª
semana de vida não produziam anticorpos. Bursa de
Fabricius → Desenvolvimento de Cels B em aves.
• 1961: Good and Miller: Ausência de Respostas Imunes Cito-
Mediadas em camundongos neonatos dos quais o timo foi
removido (timectomizados). Timo → Desenvolvimento de
Cels. T
Histórico
O Retorno da Importância da Teoria Celular da Imunidade 
• A Imunidade Humoral não poderia explicar sozinha o fenômeno da rejeição a
transplantes, a tolerância, e os principais mecanismos de imunidade contra
vírus.
• Peter Medawar – descrição da tolerância a enxertos de pele.
• Papel das Células T: Cels. Thelper (Th) (Cooperação entre Cels T-B), Cels.
Tcitotóxicas (Tc) (Destroem Cels. infectadas com vírus).
• Zinkernagel & Doherty – Tc reconhecem Ags virais em conjunto com moléculas
do complexo principal de histocompatibilidade MHC.
Contribuição da Imunologia parao 
diagnóstico de agentes infecciosos
• Métodos indiretos:
- Utilizados + Utilizados
Contribuição da Imunologia para o 
controle de doenças infecciosas
Erradicação da varíola
Contribuição da Imunologia para o 
controle/erradicação de doenças infecciosas
Incidência em pré e pós 
vacinação contra doenças 
de prevenção comum
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Imunologia
No conceito mais amplo, a disciplina estuda os processos de 
reconhecimento de substancias não-próprias ao organismo ou 
próprias modificadas (antígenos), que incluem microrganismos ou 
macromoléculas e o conjunto de respostas geradas consiste na: 
RESPOSTA IMUNOLÓGICA.
Como funciona o Sistema Imune???
ESTÍMUMO  SISTEMA IMUNE  RESPOSTA IMUNE
Sistema imune
É denominado antígeno:
 qualquer estrutura química que possa induzir uma resposta imune.
moléculas estranhas ao organismo (não próprias; ex. microrganismos).
 e também em moléculas do próprio organismo.
Características da Resposta Imune 
• Inata: Abrangente – Não requer contato prévio com agente
infeccioso – Não gera memória imunológica – Mediadores Solúveis
(humorais) e Celulares.
• Adaptativa: Obtida durante a vida – Altamente específica e requer
contato prévio com um agente infeccioso para iniciar – Confere
memória protetora contra o mesmo agente – Dois grandes ramos de
mediadores: Imunidade humoral e Imunidade celular.
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Imunidade Inata x Adaptativa
→ Natura ou nativa
→ Presente desde o nascimento
→ Reage da mesma maneira a
uma variedade de organismos
→ Sem memória imunológica
→ Específica ou adquirida
→ Requer algum tempo para reagir
a um organismo invasor
→ Específico para um antígeno e
reage contra o organismo que
induz a resposta
→ Memória imunológica
Resposta imune 
• Imunidade passiva: Imunidade protetora recebida
passivamente através da transferência de soro/plasma
ou células de indivíduos já imunizados.
• Imunidade ativa: Imunidade protetora como uma resposta imune
produzida pelo próprio indivíduo pela exposição ao antígeno.
Resposta imune Imunidade Inata
• Específicas para estruturas comuns a vários antígenos.
• Presente o tempo todo e em todos os indivíduos, independente da
exposição prévia aos microrganismos aos quais reagem.
• Incapazes de distinguirem variações antigênicas específicas entre os
microrganismos.
• Principais tipos de resposta imune inata: inflamação e defesa antiviral.
Imunidade Inata
Principais componentes da resposta imune inata:
 Barreiras físicas, químicas e biológicas
Células epiteliais: produção de defensinas e catelicidinas, Linfócito T intra-
epiteliais, pelos, cílios, muco, etc.
 Células fagocíticas
Macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células NK.
 Proteínas séricas
Proteínas do sistema complemento e citocinas.
Componentes da Imunidade inata
Funcionais o tempo todo
 Epitélios
Ativam-se na presença do microrganismo
Fagócitos e Sistema Complemento
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Imunidade inata Imunidade inata
Células Efetoras: Fagócitos
Funções: 
• identificar, 
• ingerir,
• destruir mos;
Células Efetoras: Fagócitos
Neutrófilos
• Mais abundantes na circulação;
• Medeiam a fase precoce da resposta inflamatória;
• Numerosas projeções e núcleo segmentado;
• Citoplasma rico em grânulos;
• Produção: 1x1011/dia (adulto);
• Circulação: 6 horas.
Células Efetoras: Fagócitos Células Efetoras: Fagócitos
Macrófagos
• Papel central nas respostas inata e 
adaptativa;
• Sangue: monócitos;
• Tecidos: macrófagos;
• Células dominantes da fase tardia da
RI inata (1 ou 2 dias após infecção);
• Meia vida longa.
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Células Efetoras: Fagócitos
Células Dendríticas
• Conexão entre a Resposta Inata e Adaptativa –
“APC’s Profissionais”;
• Apresentam-se morfologicamente com projeções
membranosas – Auxilia na captura dos patógenos;
• Amplamente distribuídas (tecidos linfóides, epitélio
mucoso e parênquima dos órgãos).
Células Efetoras: Fagócitos
Células NK
• Linhagem Linfóide;
• Reconhecimento de células infectadas e/ou estressadas e células
malignas;
• Provocam destruição direta destas células e secretam citocinas
inflamatórias, principalmente IFN-gama;
• Receptores de Ativação x Receptores de Inibição;
Reconhecem MHC-I – Forma de Regulação contra ataque a células normais.
Imunidade adquirida/adaptativa
Características da resposta imune adaptativa: 
– Especificidade e diversidade 
– Memória 
– Expansão clonal 
– Especialização 
– Contração e hemostasia 
– Não reatividade ao próprio 
Imunidade adquirida/adaptativa
• Especificidade e diversidade
Imunidade adquirida/adaptativa
• Memória
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Imunidade adquirida/adaptativa
• Expansão clonal
Imunidade adquirida/adaptativa
• Especialização 
Imunidade adquirida/adaptativa
• Contração e hemostasia
Imunidade adquirida/adaptativa
• Não reatividade ao próprio
Principais componentes da resposta imune 
adaptativa
– Linfócitos B 
– Linfócitos T 
◦ TCD4 ou Helper
◦ TCD8 ou citotóxico 
– APCs
◦ Célula dendrítica, macrófago e linfócito B 
– Citocinas
Principais componentes da resposta imune 
adaptativa
Linfócito B
–Neutralização do microrganismo, estímulo da fagocitose e ativação
do sistema complemento.
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Principais componentes da resposta imune 
adaptativa
Linfócito T auxiliar: 
–Ativação dos macrófagos e ativação dos linfócitos T e B.
Principais componentes da resposta imune 
adaptativa
Linfócito T citotóxico
–Destruição da célula infectada.
Principais componentes da resposta imune 
adaptativa
APCs
Principais componentes da resposta imune 
adaptativa
Citocinas
–Proteínas solúveis produzidas por muitos tipos diferentes de células
que medeiam e regulam todos os aspectos da imunidade inata e
adaptativa.
–Produzidas após ativação celular.
–Atividade autócrina, parácrina ou endócrina.
–Exercem múltiplos efeitos biológicos: ativação e regulação do
processo imunológico, hematopese, etc.
Principais etapas da resposta imune 
adaptativa 
1. Captura e apresentação dos antígenos.
2. Reconhecimento do antígeno pelos linfócitos.
3. Ativação dos linfócitos T.
4. Ativação dos linfócitos B.
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