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GABARITO Protocolo: 550763 Página 1 - 24/06/2019 às 17:49 Exame Data de aplicação: 24/06/2019 Curso: Serviço Social Disciplina: Linguagem e Argumentação Ano: 20191 / Semestre: 1 RGM: 183.2447 / Aluno: ELEN PAULA LUIZ PROVA 01 Questão 1 (UEPB) 60 NUM BAR. 70 SAIR 100 PAGAR; A polícia diz: 20 BUSCAR Esta é uma mensagem que se lê, com frequência, em vidros de para-brisa de automóveis. Assinale a alternativa correta. a) Ela não se constitui como texto, pois nada significa: há números ao lado de expressões da língua portuguesa sem qualquer relação. b) Trata-se de um texto verbal coerente, que se manifesta através de números e palavras, os quais, na escrita, provocam estranheza, mas, lidos, cumprem sua função comunicativa. (correta) c) Constitui-se como um texto não-verbal, escrito, com signos lexicais e numéricos, mas sem qualquer aceitação, devido à ambiguidade de sentido. d) Não se constitui como texto, pois o jogo arbitrário de números e palavras a transforma num código sem acesso interpretativo. e) Trata-se de um texto verbal, escrito, com sentido, porém agramatical, pois não usa veiculadores de ligação para estabelecer coesão e coerência. Questão 2 A revolução digital Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro. Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação. Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde. O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose. Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons. GABARITO Protocolo: 550763 Página 2 - 24/06/2019 às 17:49 A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita. E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma. Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios. Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”. Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico. O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”. SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 de maio de 1996. Caderno Brasil, p. 2. Com base na leitura feita, é correto afirmar que o objetivo do texto é: a) defender a parceria entre o papel e o texto como uma história de êxitos. b) discutir as implicações da era digital no uso da escrita. (correta) c) descrever as vantagens e as desvantagens da internet na atualidade. d) narrar a história do papel e do texto desde a antiguidade. e) narrar a historia das vantagens e desvantagens da internet. Questão 3 Invista na bolsa Doe amor,doe vida, doe sangue! -Entendemos que a peça publicitária dá-se como uma das formas de propaganda ,ela pode ser,tanto um recurso da propaganda, quanto um recurso da publicidade ,o qual tem seu foco principal voltado à comunicaçao . Assim , ao observar a maneira como as informaçoes estão dispostas na peça publicitária , percebemos que ela deseja, predominantemente: GABARITO Protocolo: 550763 Página 3 - 24/06/2019 às 17:49 a) destacar os elementos nao verbais, em detrimento ao conteúdo veiculado; b) realçar as emoções e as impressões do próprio enunciador; c) expressar informações a respeito de um determinado tema ; d) reiterar o meio de comunicação com o receptor; e) buscar o apoio do receptor à causa exposta. (correta) Questão 4 S.O.S Português Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso. S.O.S Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, nº- 231, abr. 2010 (fragmento adaptado). Enem 2010 O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se marcas linguísticas próprias do uso: a) regional, pela presença do léxico de determinada região do Brasil. b) literário, pela conformidade com as normas da gramática. c) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos. (correta) d) coloquial, por meio do registro de informalidade. e) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade. Questão 5 GABARITO Protocolo: 550763 Página 4 - 24/06/2019 às 17:49 Leia atentamente o texto humorístico abaixo para responder à questão. Um casal decide passar as férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passou a lua de mel 20 anos antes. Por causa do trabalho, a mulher não pode viajar com o marido. Deixa para ir alguns dias depois. Quando o homem chega a seu quarto do hotel, vê que há um computador com acesso à Internet. Decide então enviar um e-mail à mulher, mas erra uma letra sem perceber e o envia a outro endereço. O e-mail é recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do marido. Ao conferir seus e-mails, ela desmaia instantaneamente. O filho, ao entrar em casa, encontra a mãe caída perto do computador. Na tela está escrito: Querida esposa, cheguei bem. Provavelmente você se surpreenda ao receber notícias minhas por e-mail. Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei de que está tudo preparado para você vir na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver, e espero que sua viagem seja tranquila como está sendo a minha. Obs.: Não traga muita roupa. Aqui faz um calor infernal. (Chagas, P. F. Época, 03/07/2006.) (UFMT) Em relação à organização dos componentes coesão e coerência no texto, assinale a afirmativa correta: a) No trecho Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas., a relação de sentido que emerge entre as orações é de causa-consequência, embora o conector e seja gramaticalmente classificado como aditivo. (correta) b) A mistura de pronomes, como em Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranquila como está sendo a minha, não se apresenta como problema de coerência, mesmo no registro formal. c) Em Quando o homem chega a seu quarto de hotel, vê que há um computador com acesso à internet. e em mas erra uma letra sem perceber e o envia a outro endereço., os pronomes sublinhados retomam, respectivamente, o sentido de casal e homem. d) O conector onde, no trecho no mesmo hotel onde passou a lua-de-mel 20 anos antes., exemplifica o uso inadequado, meramente aglutinador de ideias, uma ligação universal. e) No trecho Tenho muita vontade de te ver, e espero que sua viagem seja tão tranquila como está sendo a minha., a presença da vírgula, além da conjunção, justifica-sepor enfatizar a ideia de adição e a da progressão do dizer. Questão 6 O “IMPEACHMENT” E A AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE PRESIDENCIALTendo aludido ao lugar da obra de Rui Barbosa onde se lê “mais vale, no governo, a instabilidade que a irresponsabilidade” – essa nota dominante do presidencialismo – um dos nossos bons constitucionalistas retratou com suma clareza e singeleza a inoperância do impeachment,instituto de origem anglo-saxônica, acolhido pelas Constituições presidencialistas, ao afirmar que “sendo um processo de ‘formas’ criminais (ainda que não seja um procedimento penal ‘estrito’), repressivo, a posteriori, seu manejo é difícil, lento, corruptor e condicionado à prática de atos previamente capitulados como crimes”. Sobre o impeachment, esse “canhão de cem toneladas” (Lord Bryce), que dorme “no museu das antigüidades constitucionais” (Boutmy) é ainda decisivo o juízo de Rui Barbosa, quando assevera que “a responsabilidade criada sob a forma do impeachment se faz absolutamente fictícia, irrealizável, mentirosa”, resultando daí no presidencialismo um poder “irresponsável e, por conseqüência, ilimitado, imoral, absoluto”. Essa afirmativa se completa noutra passagem em que Rui Barbosa, depois de lembrar o impeachmet nas instituições americanas como “uma ameaça desprezada e praticamente inverificável”, escreve: “Na irresponsabilidade vai dar, naturalmente, o presidencialismo. O presidencialismo, se não em teoria, com certeza praticamente, vem a ser, de ordinário, um sistema de governo irresponsável”. Onde o presidencialismo se mostra pois irremediavelmente vulnerável e comprometido é na parte relativa à responsabilidade presidencial. O presidencialismo conhece tão-somente a responsabilidade de ordem jurídica, que apenas permite a remoção do governante, incurso nos delitos previstos pela Constituição. Defronta-se o sistema porém com um processo lento e complicado (o impeachment, conforme vimos), que fora da doutrina quase nenhuma aplicação teve. Muito distinto aliás da responsabilidade política a que é chamado o Executivo na forma parlamentar, responsabilidade mediante a qual se deita facilmente por terra todo o ministério decaído da confiança do Parlamento. (BONAVIDES, Paulo. Ciência política, p. 384)Dentre as mazelas do presidencialismo que integram a crítica de Rui Barbosa, a que o texto mais destaca é: GABARITO Protocolo: 550763 Página 5 - 24/06/2019 às 17:49 a) a irresponsabilidade (correta) b) a instabilidade c) o absolutismo d) a imoralidade e) a indecência Questão 7 Somos sabedores de que a compreensão plena dos signos nunca se assegura de forma totalitária, uma vez que as mensagens nascem de complexas relações de poder que regulam as atividades de produção e recepção de discursos.Ao tratar dessa questão Saussure deu uma configuração dual (significante/significado)à unidade mínima que propõe para a língua e que ele chamou de signo lingüístico. (CORRÊA,Manoel.L.G,2002) A partir do texto acima exposto e das reflexões da ciência linguística acerca dos signos,assinale a opção correta. a) os signos são acessíveis à interpretação; (correta) b) os signos arbitrários mantêm relação direta entre significante e significado; c) os signos se limitam às palavras; d) o sentido de um signo se constrói independentemente da decodificação; e) os signos não se organizam em sistemas. Questão 8 Considerando as concepções de linguística da língua e da fala, avalie as afirmativas a seguir: I A língua é considerada uma estrutura constituída por uma rede de elementos, em que cada elemento tem um valor funcional determinado. II A fala depende da língua para ser inteligível e a língua depende da fala para que se estabeleça historicamente. III A fala é particular, é um dado individual, é diferente para cada pessoa, é a concretização da língua. A fala é assistemática, é concreta, real e individual. IV A evolução de uma língua depende de seus falantes, ou seja, evolui na proporção que seus usuários evoluem. Nesse sentido uma a inserção de uma nova palavra no vocabulário de uma comunidade, está dissociada da convenção social. É correto apenas o que se afirma em: a) I e IV. b) II e IV. c) II, III e IV. d) I, II e III. (correta) e) IV e III. Questão 9 Sobre o estudo da Linguística, que é o estudo cientifico da linguagem humana, podemos afirmar que : GABARITO Protocolo: 550763 Página 6 - 24/06/2019 às 17:49 I- é um estudo é científico quando se baseia na observação dos fatos e se abstém de propor qualquer escolha entre tais fatos, em nome de certos princípios estéticos ou morais:‘Científico’ opõe-se a ‘prescritivo. II-no caso da linguística, importa especialmente insistir no caráter científico e prescritivo do estudo, como o objeto dessa ciência ,constituindo-se uma atividade humana.E é grande a tentação de investir no domínio da observação prescritiva l para ditar determinado comportamento. III-o fundador dessa ciência foi Ferdinand de Saussure, um linguista suíço cujas contribuições em muito auxiliaram para o caráter autônomo adquirido por essa ciência de estudo. Assim, antes de retratá-las, constatemos um pouco mais acerca de seus dados biográficos. IV-a língua é concebida como um conjunto de valores que se opõem uns aos outros e que está inserida na mente humana como um produto individual razão pela qual é heterogênea, a fala é considerada como um ato individual, pertencendo a cada indivíduo que a utiliza. Sendo, portanto, sujeita a fatores externos. V- o signo linguístico se compõe de duas faces básicas: a do significado – relativo ao conceito, isto é, à imagem acústica, e a do valor prescritivo – caracterizado pela realização material de tal conceito, por meio dos sentidos. Estão CORRETAS somente as afirmativas: a) I e II. b) IV e V. c) I I e III. (correta) d) III e I. e) V e I. Questão 10 Faça a leitura dos textos não verbal e verbal que seguem e reflita sobre a questão proposta : Considerando a perspectiva dialógica do discurso, é possível inferir que um discurso mantém relação com outros discursos. Nesse sentido ,um texto ( verbal ou não verbal) é tecido por diversas vozes que interagem entre si, logo os gêneros discursivos possuem como uma de suas características essenciais a relação dialógica com o social, ou seja, reflete o contexto em que está inserido. Dentre as características que competem aos gêneros discursivos, avalie as proposições abaixo: I. Podem gerar ponderações acerca das questões sociais, pois seu discurso representa uma esfera da atividade humana. II. Indicam marcas de dialogismo que consideram outros elementos como: o contexto de produção: quem produziu? Quando foi publicado? Onde? Em que suporte é veiculado? Para quem? III. Trazem marcas linguísticas que estão em consonância com a temática e o discurso que seja posto em questão. IV. Demonstram o estilo empregado pelo autor, as marcas linguísticas, a constituição do discurso inerentes à compreensão do gênero ,porém suas temáticas não simulam o contexto . É correto apenas o que se afirma em: GABARITO Protocolo: 550763 Página 7 - 24/06/2019 às 17:49 a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. (correta) e) I, III e IV. Questão 11 A linguística, partindo do conceito de língua e fala, não pode, então, considerar que alguns "falam corretamente" e outros "falam erradamente”. O conceito de certo e errado deixa de existir PORQUE a língua, não é a mesma para todos os indivíduos de uma sociedade “x”,logo,do ponto de vista científico, tudo o que consideramos "erro" ao "falar errado" é, na verdade, algum fato que deve ser imediato e verbalmente corrigido para que o erro não permaneça. Com base na leitura é correto afirmar que : a) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira; b) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa; (correta) c) as duas afirmações são falsas: d) as duas afirmações são verdadeiras,e a segunda é uma justificativa correta da primeira; e) as duas afirmações são verdadeiras, masa segunda não é uma justificativa correta da primeira . Questão 12 QUE PAÍS…Dissecando os gastos públicos no Brasil, um economista descobriu barbaridades no Orçamento da União deste ano. Por exemplo:Considerada a despesa geral da Câmara, cada deputado federal custa ao país, diariamente, R$ 3.700. Ou R$ 1,3 milhão por ano.Entre os senadores, a loucura é ainda maior, pois o custo individual diário pula para R$ 71.900. E o anual, acreditem, para R$ 26 milhões.Comparados a outras ”rubricas”, os números beiram o delírio. É o caso do que a mesma União despende com a saúde de cada brasileiro – apenas R$ 0,36 por dia.E, com a educação, humilhantes R$ 0,20. (Ricardo Boechat, JB, 6/11/01) A explicação mais plausível para o fato de o economista citado no texto não ter sido identificado é: a) não ser essa uma informação pertinente; (correta) b) o jornalista não citar suas fontes de informações sigilosas; c) evitar que o economista sofra represálias; d) desconhecer o jornalista o nome do informante; e) não ser o economista uma pessoa de destaque social. GABARITO Protocolo: 550763 Página 8 - 24/06/2019 às 17:49 Questão 13 Em 1952, inspirado nas descrições do viajante Hans Staden, o alemão De Bry desenhou as cerimônias de canibalismo de índios brasileiros. São documentos de alto valor histórico (...) Porém não podem ser vistos como retratos exatos: o artista, sob influência do Renascimento, mitigou a violência antropofágica com imagens idealizadas de índios, que ganharam traços e corpos esbeltos de europeus. As índias ficaram rechonchudas como as divas sensuais do pintor holandês Rubens. No século XX, o pintor brasileiro Portinari trabalhou o mesmo tema. Utilizando formas densas, rudes e nada idealizadas, Portinari evitou o ângulo do colonizador e procurou não fazer julgamentos. A Antropologia persegue a mesma coisa: investigar, descrever e interpretar as culturas em toda a sua diversidade desconcertante. Assim, ela é capaz de revelar que o canibalismo é uma experiência simbólica e transcendental - jamais alimentar. Até os anos 50, waris e kaxinawás comiam pedaços dos corpos dos seus mortos. Ainda hoje, os ianomâmis misturam as cinzas dos amigos no purê de banana. Ao observar esses rituais, a Antropologia aprendeu que, na antropogafia que chegou ao século XX, o que há é um ato amoroso e religioso, destinado a ajudar a alma do morto a alcançar o céu. A SUPER, ao contar toda a história a você, pretende superar os olhares preconceituosos, ampliar o conhecimento que os brasileiros têm do Brasil e estimular o respeito às culturas indígenas. Você vai ver que o canibalismo, para os índios, é tão digno quanto a eucaristia para os católicos. É sagrado. (adaptado de: Superinteressante, agosto, 1997, p.4) Considere as seguintes informações sobre o texto: I - Segundo o próprio autor do texto, a revista tem como único objetivo tornar o leitor mais informado acerca da história dos índios brasileiros. II - Este texto introduz um artigo jornalístico sobre o canibalismo entre índios brasileiros. III - Um dos principais assuntos do texto é a história da arte no Brasil. Quais são corretas? a) Apenas I b) Apenas II (correta) c) Apenas III d) Apenas I e III e) Apenas II e III Questão 14 Leia o texto a seguir e selecione a alternativa CORRETA em relação à sua interpretação e análise linguística. Educação – Uma pesquisa divulgada este ano com 20.000 estudantes dinamarqueses entre 5 e 19 anos demonstrou que crianças que vão para a escola a pé ou de bicicleta têm uma capacidade bem maior de se concentrar na aula, e aprendem mais do que aqueles que vão de carro. A pesquisa revelou que, quatro horas depois do começo da aula, os alunos que pedalaram ou caminharam continuam mais atentos e aprendendo mais do que os outros. Outra pesquisa reveladora foi feita na Califórnia, em 1993. Os cientistas pediram a crianças que vão para a escola a pé, de bicicleta ou de carro para que elas desenhassem o bairro, e depois as entrevistaram. A conclusão foi de que crianças que caminham ou pedalam têm habilidades cognitivas muito maiores: elas têm mais noção de espaço e desenvolvem mais suas capacidades sociais. Fonte: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/2013/09/09/como-medir-a-qualidade-de-uma-cidade/> a) Segundo o texto, ir de carro para a escola é prejudicial à saúde de crianças e adultos. b) Ir de carro para a escola impede que a criança desenvolva habilidades cognitivas como a noção de espaço. c) O texto apresenta duas pesquisas realizadas com estudantes. Ambas identificam a quantidade de participantes, a sua faixa etária e o período em que a pesquisa ocorreu. GABARITO Protocolo: 550763 Página 9 - 24/06/2019 às 17:49 d) A pesquisa com estudantes dinamarqueses demonstrou que há uma relação direta entre caminhar ou pedalar para a escola e a capacidade de concentração na aula. (correta) e) Segundo a pesquisa, as crianças menores (aproximadamente cinco anos de idade) apresentam menor habilidade cognitiva para a localização espacial. Questão 15 Enem 2012.Nós, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de amor, feitas diante de Deus, serem quebradas por traição, interesses financeiros e sexuais. Casais se separam como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem traumas. Bastante interessante a reportagem sobre separação. Mas acho que os advogados consultados, por sua competência, estão acostumados a tratar de grandes separações. Será que a maioria dos leitores da revista tem obras de arte que precisam ser fotografadas antes da separação? Não seria mais útil dar conselhos mais básicos? Não seria interessante mostrar que a separação amigável não interfere no modo de partilha dos bens? Que, seja qual for o tipo de separação, ela não vai prejudicar o direito à pensão dos filhos? Que acordo amigável deve ser assinado com atenção, pois é bastante complicado mudar suas cláusulas? Acho que essas são dicas que podem interessar ao leitor médio. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado). O texto foi publicado em uma revista de grande circulação na seção de carta do leitor. Nele, um dos leitores manifesta-se acerca de uma reportagem publicada na edição anterior. Ao fazer sua argumentação, o autor do texto: a) faz uma síntese do que foi abordado na reportagem. b) discute problemas conjugais que conduzem à separação. c) aborda a importância dos advogados em processos de separação. d) oferece dicas para orientar as pessoas em processos de separação. e) rebate o enfoque dado ao tema pela reportagem, lançando novas ideias. (correta) Questão 16 Qual dos fatores de textualidade é responsabilidade apenas do emissor: a) Aceitabilidade b) Informatividade c) Intertextualidade d) Intencionalidade (correta) e) Situacionalidade Questão 17 “Além de parecer não ter rotação, a Terra parece também estar imóvel no meio dos céus. Ptolomeu dá argumentos astronômicos para tentar mostrar isso. Para entender esses argumentos, é necessário lembrar que, na Antigüidade, imagina-se que todas as estrelas (mas não os planetas) estavam distribuídas sobre uma superfície esférica, cujo raio não parece ser muito superior à distância da Terra aos planetas. Suponhamos agora que a Terra esteja no centro da esfera das estrelas. Neste caso, o céu visível à noite deve abranger, de cada vez, exatamente a metade da esfera das estrelas. E assim parece realmente ocorrer: em qualquer noite, de horizonte a horizonte, é possível contemplar, a cada instante, a metade do zodíaco. Se, no entanto, a Terra estivesse longe do centro da esfera estelar, então o campo de visão ànoite não seria, em geral, a metade da GABARITO Protocolo: 550763 Página 10 - 24/06/2019 às 17:49 esfera: algumas vezes poderíamos ver mais da metade, outras vezes poderíamos ver menos da metade do zodíaco, de horizonte a horizonte. Portanto, a evidência astronômica parece indicar que a Terra está no centro da esfera de estrelas. E se ela está sempre nesse centro, ela não se move em relação às estrelas.”(Roberto deA. Martins, Introdução geral ao Commentarius de Nicolau Copérnico)Os termos além de, no entanto, então, portanto estabelecem no texto relações, respectivamente de: a) distanciamento – objeção – tempo – efeito b) adição – objeção – tempo – conclusão c) distanciamento – consequência – conclusão – efeito d) distanciamento – oposição – tempo – consequência e) adição – oposição – consequência – conclusão (correta) Questão 18 O exercício da crônicaEscrever crônica é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de uma máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um assunto qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, restar-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.(MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia das Letras, 1991).Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui: a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista. b) os elementos que servem de inspiração ao cronista. c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica. d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica. e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica. (correta) Questão 19 Observe as afirmações que seguem : I- Linguagem Formal, culta ou padrão: Faz uso das normas gramaticias. II- Linguagem artística ou literária: Utiliza Gírias, Regionalismos etc. III- Linguagem profissional ou técnica: Técnica ou científica. IV- Linguagem coloquial ou popular: É uma linguagem Literária ou poética. É correto apenas o que se afirma em: a) I e II. b) II e IV. c) III e II. d) I e III. (correta) e) I e IV. Questão 20 Toda saudade é a presença da ausência de alguém, de algum lugar, de algo enfim. Súbito o não toma forma de sim como se a escuridão se pusesse a luzir. Da própria ausência de luz o clarão se produz, o sol na solidão. Toda saudade é um capuz transparente que veda e ao mesmo tempo traz a visão do que não se pode ver porque se deixou pra trás mas que se guardou no coração. (Gilberto Gil) Por “presença da ausência” pode-se entender: GABARITO Protocolo: 550763 Página 11 - 24/06/2019 às 17:49 a) ausência difícil b) ausência amarga c) ausência sentida (correta) d) ausência indiferente e) ausência enriquecedora
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