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Relatório Química processo de combustão

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Complementos de Química Aplicada / Engenharia Mecânica
PROCESSOS DE COMBUSTÃO
DETERMINAÇÃO DO TEOR ALCOÓLICO NA GASOLINA
Universidade Paulista 
Complementos De Química Aplicada / Engenharia Mecânica
PROCESSOS DE COMBUSTÃO
DETERMINAÇÃO DO TEOR ALCOÓLICO NA GASOLINA
Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina complementos de química aplicada, do curso de engenharia Mecânica de Universidade Paulista. A realização da análise foi iniciada no dia, no Campus UNIP de. Orientada pela Professor.
Universidade Paulista - 
RESUMO
Este é o método que fixa o modo pelo qual deve ser feita a análise do processo de combustão do Metanol, Gasolina Comum e Álcool Etílico, como também a determinação do teor alcoólico da Gasolina Comum e da Gasolina Aditivada.
Com isso, é esperado obter características químicas visuais e temporais, e através delas, justificar tais fenômenos práticos utilizando embasamentos teóricos.
Palavras chave: Análise, Combustão, Metanol, Gasolina Comum, Gasolina Aditivada, Álcool Etílico, Teor Alcoólico.
ABSTRACT
This is the method which determines the way in which the combustion process of methanol, regular petrol and ethyl alcohol should be analyzed, as well as the determination of the alcohol content of ordinary petrol and additive petrol.
Thus, it is expected to obtain visual and temporal chemical characteristics, and through them, justify such practical phenomena using theoretical foundations.
Keywords: Analysis, Combustion, Methanol, Common Gasoline, Additive Gasoline, Ethyl Alcohol, Alcohol Content.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	9
1.1 Gasolina	9
1.1.1 O que é, composição e octanagem	9
1.1.2 Tipos de combustão	11
1.1.3 Gasolina Aditivada e Aditivos	12
1.1.4 Polaridade	19
1.2 Metanol	19
1.2.1 O que é	19
1.2.2 Propriedades químicas do metanol	20
1.2.3 Aplicações	21
1.3 Etanol	21
1.3.1 O que é e composição	21
1.3.2 Produção	22
1.3.3 Vantagens e Desvantagens	23
1.3.4 Propriedades	23
1.3.5 Aplicações	24
1.3.6 Tipos de Combustão	24
1.4 Tipos de Gasolina	24
1.4.1 Gasolina Comum	24
1.4.2 Gasolina Aditivada	25
1.4.3 Gasolina Premium	25
1.4.4 Gasolina Formulada	26
1.4.5 Gasolina de Aviação	26
1.4.6 Diferença entre as gasolinas	27
1.5 O que cada gasolina faz no motor, verdades e mitos	27
2 OBJETIVOS	31
3 METODOLOGIA	32
3.1 Equipamentos e Materiais	32
3.2 Procedimento Experimental	34
3.2.1 Processos de Combustão	34
3.2.2 Determinação do Teor Alcoólico nas Gasolinas	34
4 RESULTADOS E ANÁLISES	35
4.1 Processo de Combustão	35
4.1.1 Resultados	35
4.1.2 Análise	35
4.2 Determinação do Teor Acoólico dos dois tipos de Gasolina	36
4.2.1 Resultados	36
4.2.2 Análise	37
5 CONCLUSÃO	39
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	40
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 1: hidrocarbonetos na gasolina	9
Imagem 2: hidrocarbonetos na gasolina	9
Imagem 3: 2,2,4-trimetilpentanohidrocarbonetos  na gasolina	10
Imagem 4: Isoctanohidrocarbonetos na gasolina	11
Imagem 5: Heptanohidrocarbonetos na gasolina	11
Imagem 6: Fórmula estrutural do tetra-etil-chumbo	16
Imagem 7: Fórmula estrutural doMetil terc-butil-éter (MTBE)	17
Imagem 8: fórmula estrutural do metanol	20
Imagem 9: Fórmula Estrutural Etanol	22
Imagem 10: Materiais para realização do experimento	32
Imagem 12: Combustíveis	33
Imagem 11: Pipeta	33
Imagem 13: Gasolina Aditivada	33
Imagem 14: Medição do Teor Alcoólico	36
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Características do Processo de Combustão	35
Tabela 2: Medição do Teor Alcoólico	37
1 INTRODUÇÃO
1.1 Gasolina
1.1.1 O que é, composição e octanagem
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a gasolina é um líquido obtido em um processo de destilação fracionada do petróleo. Quando o petróleo é submetido ao processo de destilação fracionada, a gasolina é uma das frações (produtos) conseguidas com esse método de separação e constitui uma mistura de hidrocarbonetos que apresentam em sua composição alcanos com quatro a doze átomos de carbono.
Entre os derivados do petróleo obtidos por meio do seu refinamento e craqueamento, um dos mais importantes é a gasolina. Visto que ela é usada na maioria dos veículos, como automóveis, motocicletas, caminhões e aviões, ela traz um grande retorno econômico para as indústrias petroleiras. Por apresentar ponto de ebulição relativamente baixo, isso favorece a sua utilização como combustível. Além disso, a sua combustão libera uma quantidade de energia potencial muito boa e seu preço é economicamente viável.
Exemplos de hidrocarbonetos presentes na gasolina:
Imagem 1: hidrocarbonetos na gasolina
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-gasolina-aditivada.htm#
Imagem 2: hidrocarbonetos na gasolina
Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-gasolina-aditivada.htm#
A qualidade e a composição da gasolina obtida nas refinarias dependem do tipo de petróleo que foi utilizado no processo de refino. Quanto maior a quantidade de alcanos ramificados, com mais de sete carbonos e aromáticos, melhor a qualidade da gasolina, com o termo octanagem, o qual refere-se à capacidade de um combustível de resistir, na câmara de compressão do motor, sem explodir, até haver a ignição nas velas.
Assim, a qualidade da gasolina passou a ser associada com a sua resistência à compressão. Entre os componentes da gasolina, o mais resistente à compressão é o 2,2,4-trimetilpentano, chamado usualmente por isoctano. Por outro lado, o menos resistente é o heptano. Criou-se, então, uma medida da qualidade da gasolina, que ficou denominada de índice de octanagem ou índice de octanas.
Imagem 3: 2,2,4-trimetilpentanohidrocarbonetos  na gasolina
Fonte:https://www.wikiwand.com/es/3-etil-2,2,4-trimetilpentano
Para ser comercializada nos postos, a gasolina comum, obtida nas refinarias, recebe a adição do chamado álcool anidro (etanol), o que visa a um melhor índice de octanagem da gasolina.
A sua formulação pode demandar a utilização de diversas correntes nobres oriundas do processamento do petróleo como nafta DD (produto obtido a partir da destilação direta do petróleo), nafta craqueada que é obtida a partir da quebra de moléculas de hidrocarbonetos mais pesados (gasóleos), nafta reformada (obtida de um processo que aumenta a quantidade de substâncias aromáticas) e nafta de coque, obtida através do processo de coqueamento, nafta alquilada (de um processo que produz isoparafinas de alta octanagem a partir de isobutanos e olefinas), etc. 
Ao isoctano atribui-se o valor 100 de octanagem ou 100 octanas e ao heptano atribui-se o valor zero. Assim, quando dizemos que determinada gasolina possui 70 octanas ou índice de octanagem igual a 70, quer dizer que, em relação à resistência à compressão, essa gasolina se comporta como se fosse uma mistura de 70% de isoctano e 30% de heptano.
Imagem 4: Isoctanohidrocarbonetos na gasolina
Fonte:https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-quimica/exercicios-sobre-classificacao-carbono.htm
Imagem 5: Heptanohidrocarbonetos na gasolina	
Fonte:https://pt.123rf.com/photo_68355135_composto-qu%C3%ADmico-de-heptano-f%C3%B3rmula-qu%C3%ADmica-e-estrutura-molecular-ilustra%C3%A7%C3%A3o-vetorial-2d-e-3d-isolado-no-fund.html
A gasolina pode conter (em menor quantidade) substâncias cuja fórmula química contém átomos de nitrogênio, enxofre, metais, oxigênio, etc. Esse combustível é um líquido volátil e inflamável, a faixa de destilação da gasolina automotiva varia de 30 a 220 °C.
1.1.2 Tipos de combustão
Existem dois tipos de combustão, a completa e a incompleta:
Combustão completa: Os produtos formados são dióxido de carbono (CO2(g)) e água (H2O(v)).
 Esse tipo de reação ocorre quando há um suprimento suficiente de oxigênio. No caso da combustão de hidrocarbonetos, ocorrem a ruptura total da cadeia carbônica e a oxidação total dos átomos de carbono. Isso significa que o Nox (número de oxidação dos átomos de carbono) aumenta, atingindo o valor máximo.
Combustão completa do isoctano (componente da gasolina): C8H18(g) + 25/2 O2 (g)→ 8 CO2(g) + 9 H2O(l).
Combustão completa do heptano :
C7H16(g) + 11O2(g) → 7CO2(g) + 8H2O(l) 
Combustão incompleta: Os produtos formados podem ser monóxido de carbono (CO(g)), água (H2O(v)) e fuligem (C(s)). O suprimento de oxigênio é insuficiente para consumir todo combustível. Fuligem saindo de escapamento de carro
Quando se forma o monóxido de carbono, o Nox do carbono passa de -4 para +2, e quando o produto é a fuligem, o Nox do carbono passa de -4 para zero.
Combustões incompletas do isoctano:
C8H18(g) + 17/2 O2 (g) → 8 CO (g) + 9 H2O(l)
C8H18(g) + 9/2 O2 (g) → 8 C (g) + 9 H2O(l)
1.1.3 Gasolina Aditivada e Aditivos
Aditivos
Essas gasolinas possuem aditivos que visam melhorar a performance do combustível, como:
· Inibidor de corrosão: agente que protege as zonas de circulação de combustível de forma a reduzir a corrosão provocada;
· Detergente: reduz os depósitos no sistema de injeção e no motor de forma a melhorar a combustão;
· Agente veículo (solvente sintético): é muito estável a altas temperaturas, por isso provoca resíduos minúsculos durante a combustão que se realiza na câmara de combustão do motor;
Desmulsificante: esse aditivo promove a separação da água no sistema de distribuição e armazenagem do combustível, de forma a diminuir a corrosão daí resultante.
Os aditivos da gasolina são substâncias químicas que modificam e melhoram as propriedades desta, assegurando o correto funcionamento dos motores. Também têm o nome de antidetonantes porque têm a principal função de aumentar o índice de octano, e quanto maior foi este índice, menor é a detonação (autoignição). Este tipo de substâncias são normalmente adicionadas durante a elaboração da gasolina, pelo fabricante, e em pequenas quantidades.
Cada substância tem outras propriedades características para além do fato de todas terem em comum o fato de aumentarem o rendimento do sistema. Por isso mesmo, prefere-se o uso de certos aditivos a outros e até se proíbe a utilização de alguns pelas suas consequências negativas.
Como em todas as áreas, também para a eficiência automóvel decorrem estudos que procuram identificar novas substâncias que possam vir a ser usadas como aditivos de gasolinas.
Tetraetilchumbo
Tetraetilchumbo - gasolinas com chumbo:
 Começou a adicionar-se tetra-etil-chumbo às gasolinas em 1922 por motivos aeronáuticos, com o objetivo de aumentar a capacidade de combustão das gasolinas usadas nos motores dos aviões. Assim, era possível aumentar o índice de octano destas e os aviões levantavam voo em menos tempo.
Como este aditivo conferia à gasolina uma maior potência, bem como uma melhor economia total, passou a utilizar-se também na indústria automóvel.
No entanto as consequências do uso de chumbo nas gasolinas são bem visíveis a nível ambiental porque era libertado pelos tubos de escape dos (imensos) carros que se "alimentavam" deste combustível.
Desta maneira era associado à poluição ambiental, contaminando o solo, a água e o ar com facilidade visto que a propagação desta substância na gasolina era de um raio de até 100 metros. Cerca de 90% do chumbo na atmosfera era proveniente dos motores dos carros.
Pode-se concluir que com a introdução do chumbo como aditivo para gasolinas, os níveis deste metal no ambiente subiram muitíssimo, e até mais acentuadamente do que durante a Revolução Industrial.
Este aumento bastante significativo prejudicou a saúde humana causando, entre outros:
· Fadiga;
· Perda de apetite e dor no estômago;
· Perda de concentração;
· Insônias.
E em casos mais avançados:
· Problemas motores;
· Anormal sistema nervoso e renal;
· Aumento da pressão sanguínea;
· Visão e audição afetadas;
· Retardamento do desenvolvimento do feto;
Em casos extremos: morte.
Com emissão desse poluente afeta os ecossistemas, pois se acumula nos solos e pode causar diminuição no crescimento de algumas plantas e animais, alterações nas composições de comunidades e diminuir a biodiversidade.
A proibição do uso de tetraetilchumbo nas gasolinas de todo o mundo não é uma medida fácil porque este composto confere à produção de gasolinas um custo razoável e despesas econômicas aceitáveis. Pelo contrário, os compostos que podem substituir o chumbo, que são bastante menos poluentes, têm um custo de produção mais elevado, o qual muitas refinarias não estariam dispostas a gastar.No entanto é bastante eficaz porque tem melhorias grandes na qualidade do ar.No Brasil e na União Européia o chumbo tetraetila está proibido de ser adicionado à gasolina de veículos terrestres. Em seu lugar, usa-se no Brasil álcool anidro a um teor de 20–27%, que é estabelecido pelo Ministério da Agricultura.
Porém, este contínua a ser utilizado na gasolina de aviação (Avgas). Com a tecnologia atual, somente é possível atingir um índice de octanagem maior que 100 com viabilidade econômica através da adição do chumbo tetraetila.
Álcoois e Éteres (MTBE)
Foi então colocado um desafio às várias refinarias: eliminar o chumbo da gasolina e, ao mesmo tempo, responder à crescente procura de gasolina com maior índice de octano por consequência do desenvolvimento de motores automóveis cada vez mais eficientes. Recorreram, então, aos álcoois e éteres, compostos oxigenados com excelentes propriedades antidetonantes.
Nestes compostos, como a presença de oxigênio na gasolina não afeta a sua energia, o conteúdo energético diminui; mas a presença de oxigênio determina uma combustão mais completa cujo rendimento beneficia. Sendo que esta combustão emite um menor teor de emissões de monóxido de carbono e de hidrocarbonetos.
         São usados os éteres MBTE, ETBE, TAME e TAEE, e os álcoois Metanol, Etanol, Isopropanol e Butanol.
       Para tal, é essencial equilibrar o conteúdo energético, o índice de octano e a redução de emissões indesejadas. Nos Estados Unidos da América e na União Européia, o limite máximo legal de oxigênio na gasolina é de 2.7% (m/m).
O éter mais importante é o Metil terc-butil-éter (MTBE), é um dos aditivos mais utilizados atualmente porque é solúvel em gasolina e porque se decompõe durante a explosão no motor, formando vários tipos de radicais. É formado pela reação de isobuteno (que se obtém da corrente gasosa de hidrocarbonetos) com metanol. 
 CH3OH + CH3C(CH3) = CH2 --> (CH3)3C-O-CH3
A gasolina aditivada, além de receber o álcool anidro, esse combustível recebe ainda a adição de substâncias denominadas dispersantes e detergentes, os quais apresentam como função a redução da formação de depósitos no carburador, nos bicos injetores, nas hastes e nas válvulas de admissão.
Além dessas funções, as substâncias detergentes, presentes na gasolina aditivada, ainda atuam:
· Como materiais anticorrosivos, evitando entupimento e danos nas peças do motor;
· Para melhorar o índice de octanagem;
· Minimizando a ignição superficial, a pré-ignição e as falhas nas velas;
· Minimizando a oxidação e a formação de gasolina viscosa e para melhorar as características de manipulação e armazenamento;
· Para desativar traços de cobre e outros íons metálicos que são poderosos catalisadores de oxidação;
· Minimizando a corrosão e a ferrugem no sistema de combustível;
· Evitando a formação de gelo na borboleta do acelerador;
· Reduzindo os depósitos no sistema de injeção e no motor de forma a melhorar a explosão.
Entre as principais substâncias utilizadas como aditivos para a gasolina, podemos citar:
· Tetra-etil-chumbo
Imagem 6: Fórmula estrutural do tetra-etil-chumbo
Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-gasolina-aditivada.htm#
Essa substância orgânica é formada por quatro grupos etil e pelo metal chumbo. Entretanto, quando a gasolina com esse aditivo é queimada, libera grande quantidade desse metal pesado na atmosfera, poluindo o ar e, consequentemente, o solo e a água. Em decorrência de toda a poluição provocada por esse aditivo, sua utilização foi vetada em diversos países, porém, como seu preço é muito atrativo, ainda é bastante utilizado na produção de gasolina aditivada.
· Terc-butil-metil-éter (MTBE)
Imagem 7: Fórmula estrutural doMetil terc-butil-éter(MTBE)
Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-gasolina-aditivada.htm#
Esse é o aditivo mais utilizado atualmente no lugar do tetraetil-chumbo, pois não libera um metal pesado e não produz tantos gases tóxicos no seu processo de queima, como também libera menor quantidade de monóxido de carbono (CO).
A presença do átomo de oxigênio nas moléculas de MTBE faz com que o processo de combustão seja mais completo, ou seja, formando CO2 e não CO. Porém, trata-se de uma substância extremamente solúvel em água e de difícil degradação por parte da natureza. Por essa razão, esse aditivo apresenta um grande potencial ofensivo ao meio ambiente quando eliminado pelos automóveis.
O gás tóxico monóxido de carbono é libertado para a atmosfera pela combustão incompleta do combustível. Mas o átomo de oxigênio presente nas moléculas de MBTE ajuda à reação de combustão, tornando-a mais eficaz. Isto aumenta o índice de octano e limita as quantidades de CO2 libertadas.
No entanto em alguns sítios é também proibido o uso de MTBE:
O MTBE é muito solúvel em água e por isso há bastantes casos de poluição das águas, principalmente nos EUA, onde o seu uso nas gasolinas vendidas tem vindo a cessar nos últimos anos.Isto porque foi detectado em águas subterrâneas de milhares de comunidades e que, consequentemente, ficaram com cheiro e sabor distinto do habitual. Os efeitos do MBTE não são 100% certos mas alguns estudos mostram que é uma substância cancerígena. 
O que acontece normalmente como causa da poluição aquática por parte deste composto são fugas dos taques de armazenamento ou derrames de combustível com MBTE para os lençóis de água. Esta substância não é muito biodegradável, o que preocupa ainda mais milhares cidadãos americanos. É principalmente na Califórnia que se defende a proibição total do éter em causa como antidetonante.
Como o MBTE veio melhorar a qualidade do ar, mas piorar a da água, não será imediato o desaparecimento deste composto nas gasolinas americanas, mas está a decorrer lentamente. 
Os álcoois mais usados como aditivos são: O metanol e o etanol
O metanol é feito a partir do gás natural e biomassa. É um dos combustíveis alternativos mais antigos mas é muito usado como aditivo para gasolinas, em substituição de outros mais perigosos, este aditivo reduz as emissões para a atmosfera, o que tem consequências positivas no ambiente; ao mesmo tempo que aumenta significativamente o desempenho do automóvel.Outro benefício desta substância é que é que é um bioálcool, por pode ser feito a partir de recursos naturais como a madeira. Produz-se atualmente, então, pela gaseificação de matérias orgânicas. Pode também ser utilizado na síntese de MTBE, ou transformado noutros compostos.
Algumas desvantagens são o seu custo elevado, em comparação com outros aditivos, o fato de ser um pouco mais corrosivo do que a gasolina "normal", o que implica o uso de alguns óleos e produtos para proteger o motor; e o reduzir as emissões de gases monóxido de carbono.
Durante um tempo de escassez do etanol no Brasil, nos anos 1980, importou-se metanol dos Estados Unidos para ser usado como combustível. Porém, assim que os estoques de etanol voltaram à normalidade, retirou-se o metanol do mercado. Isso porque o seu uso como combustível apresenta muitos aspectos negativos, como, por exemplo, o fato de corroer o aço e de ser altamente tóxico e possivelmente cancerígeno. Afeta os olhos e a mucosa, causa conjuntivite, dores de cabeça, e dificuldades em respirar. Para, além disso, é responsável por abortos espontâneos, defeitos à nascença, entre outros.
 	 O etanol também tem uma grande quantidade de oxigênio e, por isso, quando adicionado à gasolina ajuda a purificar as emissões. Atualmente, o etanol é até feito a partir da fermentação de cana de açúcar e outras plantas, e denomina-se bioetanol.
Usa-se normalmente, misturado à gasolina como aditivo, mas uma das principais desvantagens é o alto custo de produção. A gasolina brasileira tem dois percentuais: 25% e 27%.
 A gasolina do tipo Premium, com maior octanagem, a Podium da Petrobrás, a Octapro da Ipiranga, a Shell Racing essas tem 25% de etanol. Já a gasolina simplesmente aditivada, ou a comum, essa tem 27% de álcool.
1.1.4 Polaridade
As propriedades das substâncias são influenciadas em grande parte pelo tipo de ligação que seus átomos realizam e se elas são polares ou apolares. Por exemplo, o álcool (etanol), H3C — CH2 — OH, possui a propriedade de ser infinitamente solúvel em água e, ao mesmo tempo, ser solúvel na gasolina, sendo que ambas não se misturam. Isso ocorre porque a água é polar e o etanol também possui ligações polares em suas moléculas, mas, por outro lado, a gasolina é apolar, sendo que o etanol também possui ligações apolares em suas moléculas
A molécula de etanol (H3C — CH2 — OH) possui uma ligação covalente entre dois átomos de carbono, sendo uma ligação apolar. Além disso, a diferença de eletronegatividade entre o carbono e o hidrogênio é mínima, por isso a região H3C — CH2 da molécula do etanol é considerada apolar e é responsável pela sua propriedade de ser solúvel na gasolina.
1.2 Metanol
1.2.1 O que é 
O metanol é um tipo de composto químico pertencente à família dos álcoois, também chamado de hidróxido de metila, com uma estrutura em que apresenta átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Além de hidróxido, é denominado de álcool de madeira ou espírito da madeira, metil carbinol e hidrato de metila. Existem alguns métodos para obtenção do metanol e um dos mais conhecidos é por meio da destilação da madeira, entretanto, um dos mais usados é através da reação ou transformação química entre o átomo do monóxido de carbono e o átomo de hidrogênio.
Sua fórmula estrutural é CH3OH e massa molar com valor correspondente a 32,04 g mol-1.A hidroxila que integra a sua estrutura (-OH) faz  ligação direta com o átomo de carbono.Exatamente por causa da hidroxila presente neste tipo de álcool, as moléculas do metanol fazem uma forte ligação hidroxila em sua estrutura química, em decorrência dessa ligação com o grupo OH, essas interações intensas promovem as ligações de hidrogênio. Nessas ligações o hidrogênio realiza interações moleculares com átomos de flúor, oxigênio ou nitrogênio.
Imagem 8: fórmula estrutural do metanol
Fonte:https://br.depositphotos.com/120387118/stock-illustration-methanol-molecule-structure.html
1.2.2 Propriedades químicas do metanol
Perigoso e agressivo à saúde dos seres humanos, o hidróxido demetila é um líquido inflamável, sem cor e chama transparente, seu ponto de fusão e congelamento varia em torno de – 97,5 graus, ponto de ebulição 64,7 a 760 mmHg e densidade 0,792 g/ml a 20 graus.
Considerado um solvente polar, possui muita facilidade de ser dissolvido em água, álcool etílico, éter, além da acetona. Mantém forte odor alcoólico bem característico e doce. Dentro das indústrias é um composto essencial para fabricação de inseticidas, tintas, corantes, resinas, adesivos, entre outros.
No Brasil, a adição do metanol à gasolina é considerada uma prática irregular e ilegal por causa da periculosidade e altíssima taxa de toxicidade. Em alguns ambientes o metanol tem sido substituído em processos de fabricação de determinadas indústrias, quando viável. Na obtenção de biodiesel, por exemplo, ele ainda é utilizado para esterificação dos ácidos graxos
Segundo as nomenclaturas usuais, o metanol pode também ser chamado de álcool metílico ou carbinol e é também chamado de “álcool de madeira”, pois durante muito tempo a destilação da madeira a seco, em retortas na ausência de ar, foi o único método de sua obtenção.
Hoje o metanol pode ser obtido por meio de reações com monóxido de carbono na presença de um catalisador metálico, que pode ser o cobre ou o zinco; ou a partir do gás carbônico na presença dos mesmos catalisadores:
CO(g) + 2 H2(g) ↔ CH3OH(g) + H2O(l)
CO2(g) + 3 H2(g) ↔ CH3OH(g) + H2O(l)
1.2.3 Aplicações
O metanol possui várias aplicações, como na fabricação de polímeros. É também usado como solvente em processos de obtençãode produtos de origem animal e vegetal, na produção do formol, do biodiesel, no preparo de medicamentos, na obtenção do MTBE (éter metílico-terciobutílico) usado para aumentar a octanagem da gasolina, e como combustível em motores a explosão, como os de determinados carros de corrida e de aeromodelos.
1.3 Etanol 
1.3.1 O que é e composição
O Etanol ou álcool etílico é um composto orgânico da família dos álcoois, cuja fórmula molecular é CH3 – CH2 – OH (o mesmo que C2H6O), líquido e incolor, o etanol se dissolve facilmente em água porque é uma molécula polar. Tem um cheiro muito peculiar e seu ponto de ebulição é atingido aos 78 ºC, enquanto seu ponto de fusão é atingido a -114 ºC.
Imagem 9: Fórmula Estrutural Etanol
Fonte: https://br.depositphotos.com/73825159/stock-illustration-structural-chemical-formula-and-model.html
C6H12O6(aq) 2 C2H5OH(aq) + 2 CO2(g)
O etanol é formado por dois átomos de carbono ligados a cinco átomos de hidrogênio. Além desses, apresenta um átomo de oxigênio ligado a um de hidrogênio, a chamada hidroxila (OH). Seu carbono realiza apenas ligações simples, motivo pelo qual é saturado.
1.3.2 Produção
O Brasil se destaca no cenário global como sendo o país com tecnologia mais avançada na fabricação de etanol. A produção mundial desse combustível é da ordem de 40 bilhões de litros – o Brasil é responsável pela fabricação de 15 bilhões de litros. No país, a cada tonelada de cana-de-açúcar são produzidos 66 litros de álcool e 700 a 800 litros de vinhaça ou restilo.
Um dos grandes desafios das usinas é reduzir a quantidade dos subprodutos (bagaço e vinhaça) gerados durante a fabricação de etanol. Algumas destilarias utilizam o bagaço como combustível durante o processo produtivo. Outra alternativa eficaz é realizar a fermentação contínua, reduzindo a quantidade de vinhaça em até 75%.
Numa tentativa de reduzir a utilização do petróleo, o etanol surge como uma alternativa eficiente, limpa (emite menos gases poluentes) e mais barata. Porém, seu uso sem o devido planejamento pode gerar uma série de transtornos socioeconômicos: aumentos dos latifúndios monocultores de cana-de-açúcar, elevação dos valores de alguns gêneros alimentícios, esgotamento do solo, erosão, etc.
No Brasil, a principal matéria-prima é a cana-de-açúcar. Além da cana-de-açúcar, o etanol pode ser obtido através da fermentação dos açúcares constantes na beterraba, na mamona, no milho na soja, dentre outros, sendo uns dos maiores produtores de etanol do mundo, junto com Estados Unidos da América (EUA),são responsáveis por 70% da produção desse composto.
Após a cana-de-açúcar ser colhida e lavada para a retirada de impurezas, a produção segue os seguintes passos:
1. Trituração, após a qual surge o bagaço.
2. Concentração e Cristalização, após a qual são obtidos o açúcar escuro e o melaço.
3. Fermentação do melaço, sendo daí obtido o vinho fermentado.
4. Destilação do vinho fermentado, sendo daí obtido o etanol.
1.3.3 Vantagens e Desvantagens
Dentre as vantagens do etanol, podemos citar o fato de ele não poluir como a gasolina. Isso acontece porque o etanol não produz dióxido de enxofre (SO2).
Além de ser menos poluente, acresce o fato de o seu preço ser inferior ao da gasolina. Esses dois motivos levam à escolha entre os dois combustíveis.
A desvantagem é que a produção de etanol requer a existência de grandes extensões de terra para plantio. Uma das consequências são os danos ambientais oriundos de desmatamentos.
Outro efeito é a fome, porque muitas terras que poderiam ser utilizadas para cultivar alimentos que satisfizessem a fome das pessoas são utilizadas para o plantio da matéria-prima do etanol.
1.3.4 Propriedades
· Altamente inflamável
· Tóxico
· Solúvel em água
· pH neutro
· Molécula polar
· Ebulição aos 78 ºC
· Fusão aos -114 ºC
1.3.5 Aplicações
No Brasil, a maior parte de etanol é utilizada como combustível, mas também como matéria-prima de tintas e solventes. Há também o etanol hidratado, que possui 5% de água. O mesmo é utilizado na fabricação de alimentos e bebidas, produtos de limpeza, medicamentos, perfumes e combustível.
1.3.6 Tipos de Combustão
Combustão completa do etanol (C2H6O):
C2H6O + O2 → CO2 + H2O
Ao balancear a reação:
C2H6O + 3 O2 → 2 CO2 + 3 H2O
Nessa reação, a quantidade de oxigênio foi suficiente para consumir todo o etanol e originar como produtos o CO2 e H2O.
	Combustão incompleta do etanol:
C2H6O + 2 O2 → 2 CO + 3 H2O = Produção de CO e H2O.
C2H6O + O2 → 2 C + 3 H2O = Produção de fuligem e H2O.
Note que entre as duas reações ocorre diminuição da quantidade de oxigênio, isso representa menor quantidade de calor liberado.
1.4 Tipos de Gasolina
1.4.1 Gasolina Comum
Derivado do petróleo, é o principal combustível de veículos de passeio no Brasil. Tem percentual obrigatório de 27% de etanol anidro em sua composição. Sua octanagem mínima é de 87 IAD (índice antidetonante) e seu teor máximo de enxofre é 50 ppm (partes por milhão). Além de lançar na atmosfera gases que prejudicam o meio ambiente, a queima da gasolina deixa resíduos nas válvulas de admissão do motor, o que pode pedir o uso periódico de gasolina aditivada. Essa sujeira compromete o funcionamento do veículo e pode resultar em aumento de consumo. Conforme disposto no artigo 14 da Resolução ANP nº 40/2013, a partir de 1º de julho de 2017 a gasolina comum deverá conter detergentes dispersantes. Por enquanto, segue sendo vendida sem aditivos com coloração natural, de incolor a amarelada.
1.4.2 Gasolina Aditivada
Trata-se da gasolina comum com detergentes dispersantes que promovem a limpeza e aditivos que ajudam a melhorar a lubrificação dos componentes e o desempenho do motor. Pode ser usada sempre ou periodicamente. “Como a queima da gasolina gera depósitos de resíduos, é interessante abastecer com aditivada a cada três ou quatro tanques. Ela promove uma limpeza no motor que acaba gerando economia de combustível e deixa o carro menos poluente”, diz o engenheiro Henrique Pereira, membro da Comissão Técnica de Motores Ciclo Otto da SAE Brasil. Por receber corantes para diferenciação visual, a gasolina aditivada geralmente apresenta coloração esverdeada.
1.4.3 Gasolina Premium
É um combustível de alta octanagem, mínimo de 91 IAD, indicado para veículos potentes e com alta taxa de compressão, como esportivos de luxo. Sua principal vantagem é permitir melhor aproveitamento do potencial do motor. “É uma gasolina que dá mais desempenho e autonomia maior. Mas o carro tem que estar preparado para recebê-la. Tem que ser veículo de alta performance que consegue identificar a gasolina de alta octanagem. Se eu pegar um carro normal e abastecer com premium, a única vantagem é que ela tem aditivos. De resto, vai funcionar como gasolina normal”. Outra diferença desse combustível é o menor percentual de etanol anidro em sua composição: 25%. Tem coloração levemente alaranjada.
1.4.4 Gasolina Formulada
Uma gasolina mais barata feita com derivados de petróleo combustíveis que são misturados para se enquadrar nas especificações da ANP. Estando dentro desses padrões e com seus parâmetros semelhantes ao da gasolina comum, esse combustível não causará nenhum problema ao veículo. “O que acontece é que alguns formuladores adquirem matérias primas que, mal balanceadas, podem deixar a gasolina nos piores limites”, diz Rogério Gonçalves, diretor de combustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). Segundo o engenheiro, uma gasolina com limite inferior de densidade, por exemplo, pode causar aumento no consumo. Outros problemas, como vaporização, formação de depósitos e dificuldade de partida a frio podem acontecer por causa de limites fora do padrão. Não há como avaliar visualmente se uma gasolina é formulada ou não, mas os revendedores são obrigados a informar os consumidores nas bombas.
1.4.5 Gasolina de Aviação
	Na América Latina, o Brasil é o maior consumidor de combustíveis de aviação. A aviação utiliza dois tipos de combustíveis: querosene e gasolina.
A Jet-A1 ou QAV (querosene), é feita por processo de refino derivado de petróleo.Nela, contém cadeias de 11 a 12 carbonos, sendo utilizada principalmente em aviões com motores movidos a turbina. Há diversos tipos de querosene para avião, eles mudam de acordo com a região, ponto de congelamento e fulgor. Ela também pode mudar de acordo com questões de segurança e necessidades caracterizantes.
Já a o AVGAS (gasolina) também é derivado, obviamente, do petróleo e conta com uma cadeia de 5 a 8 carbonos. Esse tipo de combustível geralmente é utilizado para aviões de pequeno porte, que têm motores com ignição por centelha.
Ela é clara e totalmente isenta de água, mas, atenção: por conter chumbo tetraetila na sua composição, em hipótese alguma você poderá utilizar o combustível de aviação em um veículo automotivo.
1.4.6 Diferença entre as gasolinas
A diferença entre gasolina podium, comum, aditivada e premium é bastante simples; a comum não contém aditivos de limpeza e dispersantes, portanto ocorre, ao longo do tempo, acúmulo de detritos no motor e sistema de combustão. A aditivada traz uma série de “detergentes” especiais misturados ao combustível; cada bandeira faz o próprio coquetel, e a sua eficiência varia de acordo com a qualidade deles.
Por último, há a gasolina Podium ou Premium — assim como o combustível aditivado, ela também traz componentes de limpeza especiais, porém tem mais octanas (fato que é aproveitado por veículos com alta taxa de compressão, permitindo um total aproveitamento do potencial do motor), emite menos enxofre durante a queima e, assim, causa menos impacto ambiental, já que polui menos.
1.5 O que cada gasolina faz no motor, verdades e mitos
A qualidade da gasolina esta ligada a octanagem, termo utilizado para nomear a propriedade da gasolina ou do álcool em resistir à compressão sem entrar em autoignição. Muitos acreditam que a octanagem seria o nível de facilidade de o combustível entrar em combustão.
Para tentar elucidar este erro é importante lembrar que a potência está diretamente ligada à taxa de compressão. Existem carros com potência 1.0 com maior e menor taxa de compressão, e quanto maior a taxa de compressão, mais potência se extrai do conjunto, e aí é onde entra a octanagem.
É comum ouvir falar que carros de alta performance ou de luxo devem utilizar gasolina de alta octanagem, e isso deve-se justamente à proposta do motor de se extrair mais potência. Nesses casos, a utilização de gasolina com baixo índice de octano acaba por não suportar tamanha pressão e entra em combustão antes do ciclo completo, causando a detonação, mais conhecida como batida de pino, que resulta na perda de potência e pode trazer sérios danos ao motor.
Diante da preocupação ambiental e da busca por motores mais eficientes, o famoso downsizing (prática de utilizar motorizações de menor capacidade volumétrica) vem invadindo o mercado, apesar da quantidade menor de cilindros, utilizando outros recursos, como maior taxa de compressão, para ter um rendimento maior. Vale se atentar que a octanagem não está relacionada à qualidade do combustível, e que veículos que não possuem alta taxa de compressão têm efeitos práticos da gasolina praticamente nulos, com alto índice de octano.
É importante não confundir a gasolina que tem mais octanas com aditivada, pois ela é a gasolina de alta octanagem, não a aditivada. O produto aditivado só tem mais detergentes misturados para melhor limpeza do motor, os tipos de aditivos incluem oxigenados, éteres, antioxidantes (estabilizadores), agentes de combustão, corantes de combustíveis, desativadores de metal, inibidores de corrosão e alguns que não podem ser categorizados, segue uma breve explicação dos principais aditivos:
Oxigenados
São combustíveis infundidos com oxigênio. Eles reduzem as emissões de monóxido de carbono criadas ao queimar o combustível. Os oxigenados podem ser baseados em álcool ou em éteres.
Antioxidantes
Alguns antioxidantes são usados como um estabilizador no combustível para evitar a oxidação.
Agentes de combustão
São aditivos que trabalham para reduzir a queima irregular ao tentar aumentar a octanagem do combustível. A mistura de ar e gasolina em um motor de carro tradicional tem um problema com a ignição muito cedo e quando isso acontece, ele causa um ruído de pancada. Esse aditivo tenta eliminar esse problema.
Corantes de combustível
São adicionados aos combustíveis. Alguns países tingem um combustível para identificá-lo corretamente. Os combustíveis geralmente são coloridos em azul, vermelho, amarelo, ou até mesmo transparente. A cor serve para diferenciar os combustíveis até na tributação, em alguns países.
Desativadores de metal
São aditivos de combustível e aditivos lubrificantes que são usados para estabilizar o combustível. Funciona desativando iões metálicos. Os desativadores de metal inibem a formação de resíduos gomosos, aumentando a vida útil do motor e ajudando na limpeza do sistema.
Inibidores de corrosão
São compostos químicos que retardam a corrosão do metal. Um bom inibidor de corrosão dará 95% de inibição em certas circunstâncias, evitando que o motor sofra com esses efeitos negativos.
A gasolina de alta octanagem tem os detergentes do aditivado e mais octanas (caso seja necessário para o seu veículo).
Enquanto a gasolina comum possui 87 de IAD (Índice Antidetonante), a gasolina de alta octanagem garante uma octanagem de 95 IAD. Simplificando, a octanagem é uma característica que mostra o quanto a mistura do ar e do combustível suporta altas pressões e temperaturas formadas na câmara de combustão interna do motor antes da queima. Ou seja, quanto maior for a octanagem, mais fácil será para o carro atingir um desempenho próximo do seu máximo.
A gasolina de alta octanagem também apresenta um baixo teor de enxofre, de 30 mg/kg. Em qualquer outra gasolina do mercado, esse teor é, no mínimo, 50 mg/kg. Essa medida implica no menor impacto ambiental, devido a emissão de poluentes pelo carro ser reduzida. 
Entretanto, não necessariamente as outras gasolinas são piores ou não possuem nada de especial em relação a gasolina de alta octanagem. Ainda deve se balancear os fatores positivos e negativos de cada combustível. Por exemplo: a gasolina de alta octanagem, por possuir benefícios exclusivos, é muito mais cara do que a comum. Ouve-se muito sobre os combustíveis, desde fatos até mitos, como que “gasolina comum é suja” ou “gasolina aditivada é besteira”.
Vamos às verdades: independentemente do tipo de gasolina, não há razão físico-química que justifique grandes diferenças no consumo do carro. Caso haja mesmo alguma diferença, muito provavelmente o preço pago não compensará a melhora. A gasolina de alta octanagem melhora em torno de 10% o consumo de um carro em relação a gasolina comum, porém custa 30% a mais. Conforme mais componentes, maior o preço do combustível.
Portanto, as maiores diferenças entre as gasolinas se dão pela sua composição, e, na maioria das vezes, isso implica mais na manutenção do motor do que no desempenho do veículo.
Diante do exposto acima, é recomendado que a gasolina de alta octanagem seja a escolhida para veículos de motores sofisticados e de alta performance, no entanto, obviamente isso não é extremamente necessário, mas sim apenas recomendado. Para veículos mais populares ou mesmo carros híbridos, a gasolina comum deve bastar pois garante um consumo bem próximo ao da gasolina de alta octanagem. Por mais que acumule detritos no interior do motor, esse problema pode ser resolvido sem a necessidade de abastecer com a gasolina mais cara. 
2 OBJETIVOS
O experimento tem como objetivo analisar o processo de combustão do Metanol, Gasolina Comum e Álcool Etílico. Além disso, analisar e quantificar a composição de Etanol na Gasolina Comum e na Gasolina Aditivada a fim de estabelecer se as mesmas se encontram dentro do patamar legal.
3 METODOLOGIA
3.1 Equipamentos e Materiais
	Para a realização do experimento foram necessários os seguintes materiais (figuras):
Imagem 10: Materiais para realização do experimento
Fonte: Do Autor
	
1. Suporte Universal
2.Funil de Separação de 250 ml
3. Proveta Hermex de 100 ml; precisão: 1 ml
4. Béqueres de 100 ml; precisão: 20 ml
5. Cápsulas de porcelana
24
25
33
Imagem 12: Combustíveis
Imagem 11: Pipeta
Fonte: Do Autor
Fonte: Do Autor
Imagem 13: Gasolina Aditivada
Fonte: Do Autor
6. Pipeta de Pasteur
7. Gasolina Comum
8. Álcool Etílico P.A. (Para Análise)
9. Metanol (Álcool Metíl CO)
10. Gasolina Aditivada
11. Água saturada de NaCl (não ilustrado)
3.2 Procedimento Experimental
3.2.1 Processos de Combustão
	Foram analisados três combustíveis, sendo eles o Etanol, Gasolina Comum e o Metanol, onde o objetivo era apresentar as características visuais, os tempos de combustão de cada um deles, e explicar tais fenômenos.
	Para isso, foi realizado o seguinte procedimento:
· Com a utilização da Pipeta, foi medido aproximadamente 0,5 ml de Álcool Etílico e depositado em uma das cápsulas de porcelana e, com um fósforo, foi submetido a um processo de combustão, sendo medido o tempo total e a característica da chama;
· Nas outras duas cápsulas de porcelana foram repetidos os mesmos processos para Gasolina Comum e o Metanol; 
3.2.2 Determinação do Teor Alcoólico nas Gasolinas
	Foram analisadas a porcentagem de etanol na gasolina comum e na gasolina aditivada. Para isso foi utilizado água saturada de NaCl, afim de aumentar sua polaridade.
	Deste modo, foi realizado o seguinte procedimento:
· Foi medido aproximadamente 100 ml de água, utilizando um Becker;
· Nos outros dois Béqueres foi medido aproximadamente 50 ml em cada de gasolina comum e gasolina aditivada;
· Na proveta foi medido ml da água com precisão ao nível dos olhos, ficando a parte inferior do menisco rente a marca de 50 ml, e logo após adicionado a gasolina comum até 100ml com mesmo nível de precisão;
· Logo após a mistura foi colocada no funil de separação, agitada e depois foi despejada novamente na proveta;
· Assim, foi realizada a medição da porcentagem do álcool na gasolina;
· O mesmo procedimento acima foi realizado para a gasolina aditivada.
 
4 RESULTADOS E ANÁLISES
4.1 Processo de Combustão
4.1.1 Resultados
	Foram obtidos os seguintes resultados do procedimento de análise do processo de combustão dos combustíveis (Tabela 1):
Tabela 1: Características do Processo de Combustão
	Combustível
	Tempo de combustão (em segundos)
	Cor da chama
	Deixou Resíduo
	Álcool Etílico ou Etanol
	19,90
	Azul
	Não
	Gasolina
	12,60
	Amarela
	Sim
	Metanol
	16,17
	Incolor
	Não
Fonte: Do Autor
4.1.2 Análise
	De acordo com as características visuais, que neste caso é a cor das chamas e os resíduos deixados nas capsulas de porcelana, é possível concluir que o único combustível que apresentou uma combustão incompleta (com falta de oxigênio) foi a gasolina, pois foi observado uma chama de cor amarela (também chamada de chama fria) que representa a presença de carbono incandescente, e resíduos de carbono ou carvão (fuligem) na capsula de porcelana.
Em contra partida, o álcool etílico e o metanol não apresentaram resíduos, onde o álcool apresentou uma chama de cor azul (também chamada de chama quente), e o metanol apresentou uma chama incolor (característica deste combustível), que são cores que representam combustão completa, com quantidade ideal de oxigênio. Pequenas chamas de cor azul foram observadas na combustão do metanol, mas por motivo de existência de pequenas impurezas no sistema.
Já o tempo de combustão está relacionado não só, mas principalmente com a quantidade de carbono da molécula do combustível e a quantidade de oxigênio fornecido. O metanol, que contém só um átomo de carbono, tem um tempo de combustão menor do que o etanol, que contém 2 átomos de carbono, que por sua vez tem um tempo de combustão menor do que a gasolina que pode conter de 5 a 12 átomos de carbono em sua molécula. Mas isso acontece se todos eles estiverem em condições ideais e apresentarem combustão completa, que não foi o caso do experimento. 
Se observarmos o metanol e o etanol, que apresentaram combustão completa, o primeiro apresenta tempo de combustão menor do que o segundo e comprova a teoria. Mas, ao observar a combustão da gasolina, nota-se que a mesma levou menos tempo para terminar o processo de combustão do que os dois combustíveis citados anteriormente, isto porque ocorreu uma combustão incompleta, onde parte do combustível não foi consumido completamente. Se houvesse uma quantidade ideal de oxigênio para promover uma combustão completa, esta demoraria maior tempo em relação ao metanol e o etanol.
4.2 Determinação do Teor Acoólico dos dois tipos de Gasolina
4.2.1 Resultados
	Foram obtidos os seguintes resultados do procedimento de determinação do teor alcoólico dos dois tipos de gasolina (figura e tabela 2):
Imagem 14: Medição do Teor Alcoólico
Fonte: Do Autor
Tabela 2: Medição do Teor Alcoólico
	Combustível (Gasolina)
	Quantidade Inicial (ml)
	Quantidade final (ml)
	
	Gasolina + Etanol
	Água
	Gasolina
	Água + Etanol
	Comum
	50
	50
	37
	63
	Aditivada
	50
	50
	37
	63
Fonte: Do Autor
4.2.2 Análise
A água é uma substância polar, assim como o sal de cozinha (cloreto de sódio). Por isso, quando misturamos os dois, o sal dissolve-se na água e forma uma mistura homogênea e bastante polarizada.
A gasolina, por sua vez, é uma substância apolar, e o etanol apresenta uma parte de sua molécula apolar e outra polar. Por esse motivo, o álcool dissolve-se na gasolina. Assim, a mistura gasolina e etanol também é homogênea.
Quando colocamos no mesmo recipiente as duas misturas homogêneas, o etanol, que apresenta uma região polar em sua molécula, automaticamente passa a interagir com a mistura de água e cloreto de sódio, dissolvendo-se nela. Com isso, a gasolina é separada do etanol.
Com o tempo, a gasolina desloca-se para cima da mistura de água, cloreto de sódio e etanol por ser menos densa.
Desta forma, o cálculo para a determinação de teor alcoólico é o seguinte:
	As quantidades utilizadas no experimento, tanto para a gasolina comum quanto para a gasolina aditivada foram:
· Gasolina (com etanol) = 50 ml
· Mistura água e cloreto de sódio = 50 ml
Quantidade ao final do experimento nos dois casos:
· Gasolina= 37 ml (já que sua medida começa na marca de 63 ml e vai até 100 mL)
· Mistura água, etanol e cloreto de sódio = 63 ml
Como tínhamos no início 50 ml de gasolina e, ao final, apenas 37 ml, concluímos que havia 13 ml de etanol dissolvidos na gasolina.
Para calcularmos a porcentagem de etanol que estava presente na gasolina, basta montar a seguinte regra de três:
50 ml de gasolina inicial ---------- 100%
13 ml de etanol presentes -------- x
50.x = 13.100
50x = 1300
x = 1300/50
x = 26%
Como o limite de etanol permitido é de 27%, o combustível desse experimento esta de acordo com a legislação.
5 CONCLUSÃO
Após a análise dos resultados obtidos através dos experimentos realizados em laboratório, conclui-se que os objetivos propostos para a atividade em questão foram atingidos com sucesso.
Em relação ao procedimento experimental dos processos de combustão, foi possível a visualização das diferentes colorações das chamas, o que deixa evidente se a combustão é completa ou incompleta. Além disso, ao ser cronometrado o tempo das combustões, é possível constatar que, para um mesmo combustível, a completa ocorre em tempo maior do que a incompleta. É importante ressaltar que na análise da gasolina, foi cronometrado um menor tempo em relação às outras amostras de combustível (etanol e metanol), uma vez que a combustão da gasolina é incompleta, e isso é observado pelas impurezas deixadas no recipiente após a queima da mesma. Este resultado de tempo pode estar relacionado não só pela condição de combustão incompleta, mas também à falta de precisão nas medidas volumétricas da amostra e também na imprecisão na medida de tempo feita pelos integrantes do grupo.
Já em relação ao processo experimental de determinação do teor alcoólico na gasolina, tanto na comum, quanto na aditivada, foi possível a visualização dos conceitos de polaridade abordados. O etanol possui uma estruturamolecular composta de uma parte polar e outra apolar, o que torna possível a sua mistura homogênea tanto com água quanto com gasolina. Quando realizada a mistura de gasolina com H2O + NaCl, o etanol presente na gasolina é atraído todo para a água. Após agitação no sistema, é possível distinguir a gasolina da mistura etanol + H2O + NaCl e, por meio da graduação da proveta, fazer a medição volumétrica e percentual. Constatou-se que as amostras analisadas estão dentro da legislação brasileira, pois obtiveram um teor de 26% de etanol dissolvido em gasolina (comum e aditivada) e a legislação permite até 27%.
Portanto, conclui-se que os experimentos realizados foram de fundamental importância para a formação acadêmica dos alunos envolvidos, pois proporcionaram conhecimentos que auxiliarão no exercício da profissão e estimularão as pesquisas relacionadas à combustão, uma questão de extrema importância no cenário mundial atual.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS DE COMBUSTÍVEIS QUE EXISTEM NOS POSTOS. Disponível em: <https://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2016/09/conheca-os-diferentes-tipos-de-combustiveis-que-existem-nos-postos.html>. Acesso em 17 Out. 2019.
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DIFERENÇAS ENTRE GASOLINA PODIUM, PREMIUM, COMUM E ADITIVADA. Disponível em: <https://www.noticiasautomotivas.com.br/diferencas-entre-gasolina-podium-premium-comum-e-aditivada/>. Acesso em 18 Out. 2019. 
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