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Carta das Nações Unidas, artigo 2 “Todos os Membros deverão evitar em suas relações internacionais a ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado, ou qualquer outra ação incompatível com os Propósitos das Nações Unidas”. ÉTICA O principal elemento com que o profissional de Inteligência deve lidar é o sigilo. CF, art. 5º, inciso XXXIII: A segurança do Estado e da sociedade é o valor que legitima a existência de informações sigilosas. Sigilo O princípio que norteia a atividade de Inteligência é o sigilo, para segurança do Estado e da sociedade, justificando-se juridicamente o uso de técnicas e meios sigilosos para a produção e a salvaguarda de conhecimentos. Dilemas: 1. Os conflitos entre interesses públicos Os direitos e garantias individuais de liberdade de expressão, privacidade e intimidade representam interesses públicos primários; O princípio do sigilo pode representar interesses públicos ora primários, ora secundários, conforme se dirija para a segurança da sociedade ou do Estado. Quando há necessidade de sigilo sobre uma informação e particulares têm interesse no seu acesso, ou em divulgá-la (liberdade de imprensa). O servidor tem o dever ético de garantir o pleno exercício das liberdades individuais, mas, como agente de inteligência, tem o dever ético de preservar a segurança do Estado e da sociedade, salvaguardando a informação de modo a mantê-la sob sigilo. 2. Liberdade de expressão e do direito à informação: Liberdade de Expressão e o Direito à Informação Princípios básicos da atividade de Inteligência 1.Segurança Em todas as fases de sua produção, a informação deve ser protegida 2.Clareza A informação deve ser expressa de forma a ser imediata e completamente compreendida pelos usuários. 3. Amplitude A informação produzida sobre fato, tema ou situação deve ser a mais ampla possível – porém sintética – a fim de facilitar seu entendimento. 4. Imparcialidade A informação difundida deve ser pertinente e isenta de idéias preconcebidas, subjetivismos e outras influências que gerem distorções em sua interpretação. 5. Objetividade A informação deve ser produzida de modo a atender objetivos definidos, a fim de minimizar custos e riscos desnecessários. 6. Oportunidade A informação deve ser produzida dentro de prazos que assegurem sua utilização completa e adequada. 7. Utilidade A informação produzida por um OI, de qualquer natureza, tem de ser útil e deve ser transformada em ação. Não existe a informação pela informação. 8. Exclusividade A informação deve ser exclusiva. Um assunto, mesmo conhecido, pode ser abordado sob vários ângulos: seja em razão de uma fonte exclusiva, seja pela relação com outro tema ainda não abordado, perspectiva de assunto ou cenário em andamento. Fornecer à autoridade algo de novo é o objetivo. Senão, o conhecimento oriundo de um OI perde a razão de ser Finalmente… 9. CONVICÇÃO AS INFORMAÇÕES PRODUZIDAS POR UM OI “EXPRESSAM A CONVICÇÃO DO ÓRGÃO QUE A PRODUZIU”. Concluindo Informação de Inteligência: é o conhecimento integrado, sigiloso, obtido por intermédio de metodologia específica, resultante da coleta ou busca, processamento e análise de todas as informações obtidas pertinentes a determinado assunto. FIM OBRIGADO! Duvidas? alunosdoheron@yahoogrupos.com.br