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ROTEIRONAEB1.3 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA: BÁSICA: ITEM 1,2 OUTRAS: Philippi,Sonia Tucunduva-Nutrição-Pirâmide dos Alimentos NÃO EXISTEM BONS E MAUS ALIMENTOS Moderação e equilíbrio é IGUAL corpo saudável. NUTRIÇÃO NA GESTAÇÃO -Maior vulnerabilidade nutricional. -Evolução da gestação •Adaptação •Finalidade de cobrir a demanda fetal de nutrientes. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 1a Etapa: BLASTOGÊNICA: etapa inicial, aumento do ácido desoxirribuonucléico ( DNA ). É a fase da predominância genética. 2ª Etapa: EMBRIONÁRIA: dura mais ou menos dois meses. Fase em que as deficiências alimentares produzem mal formações congênitas. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 3ª Etapa: FETAL: começa no 3º mês, predomina o crescimento e formação dos órgãos e músculos, intensa formação de tecido adiposo, gradativo aumento de peso fetal. O embrião de 2 meses pesa 6 gr, já com 9 meses pesa cerca de 3500 gr. A deficiência nutricional nesta etapa repercute no crescimento fetal, principalmente do encéfalo. AJUSTES FISIOLÓGICOS MATERNOS • METABOLISMO BASAL: está aumentado em 25%, especialmente no último trimestre da gravidez, quando o feto aumenta o seu desenvolvimento. • CALORIAS: 1º trimestre : 150 Cal a mais. 2º trimestre : um aumento mínimo de 300 calorias a mais por semana. Considera-se que as gestantes de baixo peso ganham em torno de 15 Kg; as de peso adequado, entre 10 a 12 Kg; e as de sobrepeso ou obesas, entre 6 a 7 Kg. • BALANÇO DE NITROGÊNIO: a gestante precisa de mais proteína para satisfazer as exigências e para acusar balanço positivo de nitrogênio. AJUSTES FISIOLÓGICOS MATERNOS • PROTEINA: alterações endócrinas e metabólicas determinam aumento do requisitos nutricionais. O armazenamento varia ao longo da gestação, acelerando em alguns momentos de maior crescimento fetal. A OMS sugere que a ingestão adicional segura de proteínas seja, em média, de 6 gr/dia durante todo o período gestacional. AJUSTES FISIOLÓGICOS MATERNOS •FONTES: Alimentos de origem animal: carnes em geral, leite e seus derivados, ovos. Alimentos de origem vegetal: leguminosas ( feijões, soja, amendoim, ervilha, lentilha ) Assim, as gestantes devem ingerir porções satisfatórias de alimentos de origem animal. Já as vegetarianas necessitam aumentar a ingestão de tofu, grãos integrais, nozes e sementes. AJUSTES FISIOLÓGICOS MATERNOS • HIDRATOS DE CARBONO: no mínimo 50% do VCT, especialmente em forma de polissacarídios, que são a primeira fonte de energia do embrião, em torno de 400 a 500 gr por dia. • LÍPIDES: não devem representar além de 30% das calorias diárias da gestante, dando bastante ênfase à gordura polinsaturada. • VITAMINAS E SAIS MINERAIS: em virtude do aumento da demanda energética do período gestacional, sua participação está mais intensa, uma vez que está envolvida no metabolismo energético EX: Vitamina B1, Vitamina B6, Vitamina B12, Ácido Fólico, Vitamina C, Vitamina A, Vitamina D,Vitamina E, Vitamina K. Ferro,Cálcio,Zinco,Iodo, Magnésio. ORIENTAÇÕES E CONDUTAS DE ENFERMAGEM EM INTERCORRÊNCIAS NUTRICIONAIS DA GESTANTE •Ganho insuficiente de peso. •Ganho excessivo de peso. •Hipertensão e enfermidades cardíacas. •Distúrbio Hipertensivo Específico da Gravidez:pressão arterial superior a 140/90mmHg, o edema e a proteinúria ( perda de proteína pela urina ). •Diabetes Mellitus. •Anemia ferropriva. RECOMENDAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO PARA GESTANTE Beber de 1,5 a 2 litros de água por dia; Consumir fibras ( através das frutas e legumes ); Fracionar as refeições ( de 6 a 8 vezes ao dia) ; Consumo de proteínas associadas à Vitamina C ( o ferro pode ser melhor absorvido se consumido com frutas ricas em vitamina C ), Uso moderado de adoçantes para as gestantes com Diabetes. RECOMENDAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO PARA GESTANTE OUTRAS RECOMENDAÇÕES PARA GESTANTE: Ingerir alimentos secos pela manhã, Não ingerir alimentos gordurosos, Não ingerir álcool e fumar Não deitar após as refeições, Utilizar roupas confortáveis, Fazer atividade física regular e não usar laxantes ( atender ao reflexo retal: criar hábitos – horário . A Saúde do Bebê Depende da Alimentação da Gestante A gravidez é um momento muito especial da vida que requer atenção especial. Todos os hábitos adotados pela futura mamãe refletem diretamente na vida do futuro bebê. Os hábitos alimentares estão entre os mais importantes, uma boa nutrição garante o crescimento e desenvolvimento do bebê e, ao mesmo tempo, propicia à mãe condições de saúde satisfatórias para o parto e amamentação. Sintomas característicos que podem ocorrer durante a gestação OBSTIPAÇÃO (intestino preso): Para evitar, deve-se consumir fibras (verduras, frutas e cereais integrais), aumentar a ingestão de líquidos, fazer as refeições em horários regulares e exercícios físicos. Não use laxantes sem prescrição médica, pois eles podem diminuir a absorção de vitaminas e minerais. NÁUSEAS E VÔMITOS: São sintomas comuns no início da gravidez e ocorrem devido a mudanças hormonais. Procure fazer refeições pequenas e freqüentes; evitar alimentos gordurosos, muito condimentados e de odor forte; evitar misturar alimentos quentes e frios na mesma refeição; não tomar líquidos durante as refeições e antes de se levantar procure comer um biscoito salgado, torradas ou cereais. Caso esses sintomas persistam, deve-se recorrer ao médico. Recomendações para uma gestante ( RDA ) A RDA (Recommende Dietary Allowences,1989), recomenda a adição de 300 calorias à dieta normal, com início do segundo trimestre da gestação, com algumas exceções : •mulheres que iniciam a gravidez com baixo peso ou adolescentes (com menos de cinco anos pós-menarca), acrescenta-se as 300 calorias desde o inicio da gravidez; •mulheres que iniciam a gravidez com sobrepeso ou obesidade, nenhum aumento calórico é recomendado. Recomendações para o ganho de peso total e no primeiro trimestre na gestação Situação pré-gestação Ganho no 1º trimestre Ganho total recomendado (Kg) Abaixo do peso: *IMC < 19,8 2,3 12,5 - 18 Eutrófica: IMC 19,8 a 26 1,6 11,5 - 16 Sobrepeso: IMC 26 a 29 0,9 7,0 -11,5 Obesa: IMC > 29 - 6,0 CONCLUSÃO: A assistência em equipe multiprofissional e interdisciplinar durante o pré-natal é essencial para identificar fatores de riscos, possibilitar interferências profiláticas e promover educação nutricional, garantindo dessa forma adequada gestação e saúde fetal. Alimentar-se bem no período de lactação, é tão importante para uma mulher lactente, como é para uma mulher grávida. Produzir leite materno requer gasto de energia e uma boa alimentação melhora a qualidade e quantidade do leite materno. O aleitamento materno é, sob o ponto de vista nutricional, imunológico e afetivo, o alimento mais adequado para a criança no primeiro ano de vida. O leite materno preenche todas as necessidades nutritivas da criança durante os primeiros 4 a 6 meses, satisfazendo suas necessidades e fortalecendo o vínculo mãe- filho. O estímulo da sucção do seio promove a secreção de prolactina, mantendo a produção de leite e também inibindo a ovulação. A mãe e o recém-nascido em boas condições devem iniciar o aleitamento natural sob regime de livre demanda, ou seja, sem horários prefixados. O sucesso da lactação na supressão ovulatória ocorre quando a criança suga frequentemente e a curtos intervalos, sem suplementação alimentar com fórmulas de leite de vaca e/ou alimentos semi-sólidos. Para o sucesso da amamentação, a mãe necessita de orientação e apoio, pois deve sentir-se confiante, promover uma "pega" ao seio e incentivar a sucção, que estimularámaior produção de leite. Nos primeiros dias após o parto, é observada uma pequena quantidade de líquido aquoso e amarelado (primeiro leite), o colostro. Este possui taxas menores de gordura e lactose e maiores de proteínas e sal, apresentando um efeito laxante. É muito importante que a mãe seja orientada sobre este fato, pois é freqüente acontecer o desmame nessa fase. A "descida" do leite propriamente dita ocorre num período de 2 a 5 dias. Nesta ocasião, deve-se permitir que a criança sugue sem horários rígidos, a todo momento que quiser. ALEITAMENTO MATERNO Minerais Leite do início Água Vitaminas Lactose Proteína Leite do fim Contra-indicações ao aleitamento Galactosemia, fenilcetonúria, hanseníase, HIV positivas, Usuárias de drogas ilícitas ou terapêuticas, inclusive do álcool. SUPLEMENTAÇÃO DURANTE A LACTAÇÃO Caso necessário, é permitido incluir suplementos multi-vitamínicos/minerais, que pode ajudar a garantir a produção de um leite de qualidade, considerando que as lactentes tem uma tendência de consumir teores inferiores aos recomendados de cálcio, zinco, magnésio, vitamina B6 e folatos entre outros. A Organização Mundial de saúde recomenda- se que o bebê seja exclusivamente alimentado com leite materno até 2 anos de idade, desde que esteja crescendo e se desenvolvendo dentro do padrão normal. O QUE COMER DURANTE A LACTAÇÃO No período de amamentação, as necessidades energéticas são maiores. Em geral, as lactentes necessitam consumir 500 calorias adicionais por dia. Apesar do seu corpo acumular reservas adicionais de gordura durante a gravidez, este não satisfaz todas as necessidades energéticas. Ter uma alimentação variada e com qualidade de nutrientes. O QUE DEVE SER EVITADO DURANTE A LACTAÇÃO: 1.CAFEINA: A ingestão de cafeína ( café, chás, chocolate, refrigerantes ) pela mãe faz com que o leite materno tenha quantidades dessa substância. A cafeína faz com que o bebê fique sem sono e irritado 2.BEBIDAS ALCOÓLICAS: podem comprometer a produção do leite materno. 3.ALIMENTOS RICOS EM ENXOFRE: durante a amamentação muitas mulheres reclamam do desconforto causado por gases ( feijões, brócolis, couve-flor, couve- manteiga, rabanete, repolho, espinafre ). DESMAME Conceitua-se desmame como a introdução de qualquer tipo de alimento na dieta de uma criança que, até então, encontrava-se em regime de aleitamento materno exclusivo. O período de desmame vai desde a introdução deste novo alimento até quando for suspenso completamente o aleitamento materno. Nesta fase, a contaminação dos alimentos por problemas de higiene e conservação, assim como ofertas inadequadas, podem levar à doença diarréica e desnutrição. A introdução de cada novo alimento deve ser feita em quantidades pequenas, aumentando gradativamente. Caso haja intolerância, a oferta deverá ser suspensa por alguns dias e tentada posteriormente. NUTRIÇÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA O crescimento é um processo continuo, porem não constante, que ocorre por toda a vida dos seres vivos CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES O ser humano cresce geralmente até os 20 anos. Nesse período, há dois momentos em que a criançacresce mais rápido, são os chamados estirões da infância e da adolescência. O Estirão da Infância ocorre do primeiro ao sexto ano de vida. Durante o restante da infância, o crescimento é relativamente lento e constante. O Estirão da Adolescência acontece em idades diferentes para cada sexo. Nos homens acontece dos 12 aos 20 anos, e nas mulheres, dos 10 aos 18 anos. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Crianças de 0 a 1 ano: ocorre o predomínio do peso em relação à altura (chamado de período de repleção). Crianças de 1 a 6 anos: ocorre o predomínio da altura em relação ao peso (chamado de período de estirão). Crianças de 6 a 10 anos: ocorre o predomínio do peso em relação à altura (repleção). Adolescentes de 10 a 20 anos: ocorre o predomínio da altura em relação ao peso (estirão). A orientação oficial da OMS e do Ministério da Saúde no Brasil é de que o aleitamento materno exclusivo deve ser o suficiente para atender as necessidades do lactente até os seis meses de vida. A partir dessa idade, é necessário que sejam introduzidos alimentos apropriados, seguros e nutricionalmente adequados, associados com o aleitamento materno que deve ser mantido até os dois anos ou mais. NUTRIÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA NUTRIÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA A progressão natural da criança, quando deixa de ser alimentada exclusivamente com leite materno, consiste em receber primeiro alguns alimentos complementares, posteriormente certos produtos ( especialmente preparados para crianças pequenas) e, por último, compartilhar as refeições com a família. Nesta fase de transição, um dos objetivos principais deve ser garantir o consumo energético adequado, de forma que a proteína possa ser utilizada na sua totalidade. ALIMENTOS CONTRA INDICADOS NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA: Deve-se evitar açúcar, café, enlatados ( contém nitratos ), frituras, refrigerantes,tomate e morangos ( maior incidência de agrotóxicos ), mariscos, clara de ovo, amendoim, chocolate e leite de vaca ( alergênicos ) . OUTROS CUIDADOS IMPORTANTES: A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com uma colher; começar com consistência pastosa e gradativamente aumentar a sua consistência. Oferecer a criança deferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada e colorida. Estimular o uso diário de frutas, verduras e legumes. Cuidar da higiene no preparo e no manuseio dos alimentos; garantir seu armazenamento e conservação adequados. Características das fases Na idade pré escolar, considerada de 2 a 6 anos, no Brasil (segundo as DRIs de 1 a 3 e 4 a 8), as crianças tornam-se aparentemente mais magras, onde há maior ganho de altura que de peso. Nesta fase a criança desenvolve os sentidos( cheiro, cor, aspecto, texturas dos alimentos) diversificando sabores, e com isso formando suas próprias preferências Alimentação saudável para o pré- escolar Nutrientes adequados para seu desenvolvimento e crescimento ou até mesmo precaver de algumas patologias futuras, que são ocasionadas na maioria das vezes por má alimentação nos primeiros anos de vida. Esta alimentação deve ser feita de acordo com seus padrões sociais, econômicos e culturais, assim como a região em que sua família vive, alem de sua competência digestiva, absortiva e metabólica da mesma. O importante é adequar os vários grupos de alimentos durante o dia e observar a rotina da criança. Deve-se realizar no mínimo de 4 a 5 refeições por dia. O desjejum é uma das importantes refeições e deve contribuir com 20% a 25% da ingestão diária total da energia escolar. Necessidades Nutricionais: Energia depende do peso e altura e estilo de vida. NUTRIENTES IDADE g/dia ou % PROTEINAS 1 a 3 anos 4 a 8 anos 13g/ dia ou 5 a 20% 19g/dia ou 10 a 30% CARBOIDRATOS 130g/dia ou 45% a 65% FIBRAS 20 a 25g/ dia LIPIDIOS 25 a 35% ÁGUA De 1,3 a 1,7 litros VITAMINAS C= 25mg dia A= 400 mcg MINEIRAIS Ca 800mg Fe 10mg Alimentação saudável para o escolar Esta fase se dá entre 7 a 10 anos e caracteriza-se pela maior atividade física e um crescente aumento de peso. Os cardápios escolares deverão estar em compatibilidade com a regra alimentar familiar, dando preferência à disponibilidade de alimentos da região e orientando as famílias a uma prática de alimentação saudável. Resumindo, a alimentação escolar deve enfocar basicamente dois aspectos: 1. Quantitativo, que se refere à disponibilidade de alimentos para atender aos alunos.2. Qualitativo, que se refere à qualidade dos alimentos que estarão disponíveis. Essa qualidade deve ser vista sob vários aspectos: nutricional, organoléptico, higiênico- sanitário, operacional e conceitual. Alimentação saudável para o escolar Orientações para a alimentação do pré- escolar e escolar: Estabelecer rotina para a alimentação por meio de horários definidos e regulares; - Evitar a ingestão de líquido durante a refeição; - As porções dos alimentos dos pratos deve de acordo com aceitação da criança; - Servir os alimentos em temperatura agradável; - Evitar o máximo uso da mamadeira; - Evitar comportamentos como oferecimentos de recompensas, chantagens e brincadeiras para a criança comer; Orientações para a alimentação do pré- escolar e escolar: - Evitar punições e castigos, pois ao ser forçado a comer pode-se gerar a aversão aos alimentos; - Oferecer alimentos com texturas e sabor apropriados para a idade da criança; - Evitar alimentos que apresentem risos de asfixia; - O ambiente na hora da refeição deve ser calmo e tranqüilo; - Atenção ao consume de fast-food que geralmente tendem a ser muito calóricos, ricos em gordura, açucares e sódio. - Controlar o ganho excessivo de peso através da adequação da ingestão de alimentos ao gasto energético e à prática de atividade física. - Variação nos alimentos incluindo todos os grupos dos alimentos ( fase escolar ), evitando refrigerantes, balas e outras guloseimas. NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA A adolescência é um período de transição entre a infância e a idade adulta, caracterizado por intensas transformações de natureza biológica, psicológica e social. É um período de crescimento e desenvolvimento físico intenso. A adolescência dura em média seis anos e começa diferentemente para cada sexo. No sexo feminino o seu início é mais cedo, entre 9 e 10 anos e no sexo masculino, somente aos 11 ou 12 anos. A preferência dos adolescentes por lanches rápidos, substitutos das grandes refeições e principalmente do jantar, geralmente favorece o desequilíbrio na dieta. A combinação dos alimentos nem sempre é variada, resultando em cardápios muito calóricos e pouco nutritivos. É importante ressaltar que a adolescência é uma faixa etária importante para a aprendizagem dos princípios da nutrição adequada e que poderão conduzir a vida atual e adulta de forma mais saudável. NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA NECESSIDADES NUTRICIONAIS Os objetivos da educação nutricional para adolescentes baseiam-se em explorar formas de se obter ingestão adequada de nutrientes mantendo um consumo saudável, e portanto controlado, de gordura, sódio, açúcar e energia. O valor calórico total deve ser distribuído da seguinte forma: 10 a 15% de proteínas, 30% de gorduras e 55 a 60% de carboidratos. O consumo máximo de colesterol deve ser mantido em 300mg diários, e o total ingerido de gorduras saturadas não deve ultrapassar de 10% do valor calórico da dieta. O zinco é reconhecido atualmente como essencial para o crescimento e maturação sexual do adolescente. A alimentação nos adolescentes deve sustentar o crescimento, promover a saúde e ser agradável. Em certas ocasiões, a alimentação pode ser vista como uma forma de aliviar tensões ou mesmo de contestação da autoridade, com quebra de padrões entre os quais os hábitos alimentares da família, e com a necessidade de reger seus próprios comportamentos, que levam o adolescente a mudanças por vezes danosas ALIMENTAÇÃO NA FASE ADULTA IDADE: 19 A 60 ANOS É a etapa onde se completa o crescimento físico. A nutrição na idade adulta enfatiza a importância da dieta de manutenção do bem-estar e prevenção de doença. A fase adulta é a fase da manutenção, sendo também muito importante ter uma alimentação adequada. ALIMENTAÇÃO NA FASE ADULTA Ao elaborarmos um plano alimentar para um adulto, precisamos levar em consideração fatores como: Características individuais ( idade, peso, altura, sexo, atividade física, gasto energético, histórico pessoal e familiar de doenças) Hábitos alimentares Disponibilidade de alimentos em seu meio de convivência Poder aquisitivo, religião, etc.. Número de refeições depende de cada indivíduo, mas o indicado é que sejam 6 refeições, sendo Desjejum, Colação, Almoço, Lanche,Jantar e Ceia. NUTRIÇÃO NO IDOSO Características da idade O envelhecimento é um processo continuo que começa da concepção e só termina com a morte. Segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), são considerados idosos os indivíduos com faixa etária acima de 60 anos. A alimentação na terceira idade não é diferente da alimentação do adulto, mas deve ser direcionada em função de alterações que ocorrem no organismo. Alguns fatores podem contribuir para uma alimentação inadequada no idoso: Deglutição: diminuição da salivação, dificultando a deglutição; doenças do esôfago e da garganta; podem levar à monotonia do cardápio e inapetência. Psicológicos: depressão, solidão, apatia, tristeza, podendo levar à inapetência. Sociais: baixo poder econômico; dependência de outra pessoa para o preparo da alimentação ou dando preferência para alimentos de fácil preparo, porém ricos em carboidrato e gordura, e pobres em fibras, vitaminas e minerais. Doenças: diabetes, hipertensão, hepatopatias, pulmonares, neurológicas, cardíacas, gastrointestinais (dificultando a digestão e absorção); uso prolongado de medicamentos. Alguns fatores podem contribuir para uma alimentação inadequada no idoso: Fisiológicos: diminuição secreção ácido clorídrico e enzimas digestivas, dificultando a digestão e absorção de proteínas e outros. Obstipação: < consumo de frutas e verduras e < atividade física < produção de hormônios: ex insulina – intolerância à glicose Alguns fatores podem contribuir para uma alimentação inadequada no idoso: Atividade física: geralmente diminuída, favorecendo ganho de peso e obstipação intestinal. Entretanto, estudos mostram que dentre os fatores que podem condicionar a qualidade de vida e a longevidade do ser humano, a nutrição é um dos principais, sendo que várias mudanças decorrentes do processo de envelhecimento podem ser atenuadas com uma alimentação adequada e balanceada nos aspectos dietético e nutritivo. Alguns fatores podem contribuir para uma alimentação inadequada no idoso: Necessidades nutricionais: As necessidades nutricionais das pessoas idosas são essencialmente individuais, em razão das diferenças na progressão do processo degenerativo e da intercorrência de enfermidades. Em pessoas idosas, as exigências nutricionais dependem do estado geral de saúde, dos níveis de atividade física, das alterações na capacidade de mastigação, digestão e absorção dos nutrientes e da eficiência do metabolismo, além de alterações no sistema endócrino e no estado emocional. RECOMENDAÇÕES GERAIS • Alimentação do idoso deve ser saborosa e de fácil digestão • Devem ter pouco volume e consistência de acordo com dentição • Condimentos não devem ser suprimidos • Evitar excesso de vegetais flatulentos • Considerar restrições de acordo com patologias existentes. A alimentação deve ser: ALIMENTAÇÃO SABOROSA FÁCIL DIGESTÃO POUCO VOLUMOSA CONSISTÊNCIA DE ACORDO C/ DENTIÇÃO Considerando os aspectos apresentados, há chance de se cuidar do idoso de forma a preservar ou melhorar seu estado nutricional e, consequentemente, sua qualidade de vida.
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