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Nutrição na Gestação

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ROTEIRONAEB1.3 
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA: 
BÁSICA: ITEM 1,2 
OUTRAS: 
Philippi,Sonia Tucunduva-Nutrição-Pirâmide dos Alimentos 
 
NÃO EXISTEM BONS E MAUS 
ALIMENTOS 
Moderação e 
equilíbrio é IGUAL 
corpo saudável. 
NUTRIÇÃO NA GESTAÇÃO 
-Maior vulnerabilidade nutricional. 
-Evolução da gestação 
 
•Adaptação 
 
•Finalidade de cobrir a demanda 
fetal de 
nutrientes. 
 
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO 
 
 
1a Etapa: BLASTOGÊNICA: etapa inicial, aumento do ácido 
desoxirribuonucléico ( DNA ). É a fase da predominância genética. 
 
2ª Etapa: EMBRIONÁRIA: dura mais ou menos dois meses. Fase em que as 
deficiências alimentares produzem mal formações congênitas. 
 
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO 
 
3ª Etapa: FETAL: começa no 3º mês, predomina o 
crescimento e formação dos órgãos e músculos, intensa 
formação de tecido adiposo, gradativo aumento de peso fetal. 
O embrião de 2 meses pesa 6 gr, já com 9 meses pesa cerca 
de 3500 gr. 
A deficiência nutricional nesta etapa repercute no 
crescimento fetal, principalmente do encéfalo. 
AJUSTES FISIOLÓGICOS MATERNOS 
• METABOLISMO BASAL: está aumentado em 25%, especialmente no último 
trimestre da gravidez, quando o feto aumenta o seu desenvolvimento. 
 
• CALORIAS: 
 1º trimestre : 150 Cal a mais. 
 2º trimestre : um aumento mínimo de 300 calorias a mais por semana. 
 Considera-se que as gestantes de baixo peso ganham em torno de 15 Kg; as de 
peso adequado, entre 10 a 12 Kg; e as de sobrepeso ou obesas, entre 6 a 7 Kg. 
 
• BALANÇO DE NITROGÊNIO: a gestante precisa de mais proteína para 
satisfazer as exigências e para acusar balanço positivo de nitrogênio. 
 
 
 
AJUSTES FISIOLÓGICOS MATERNOS 
 
 
• PROTEINA: alterações endócrinas e metabólicas determinam aumento do 
requisitos nutricionais. 
 O armazenamento varia ao longo da gestação, acelerando em alguns 
momentos de maior crescimento fetal. 
 A OMS sugere que a ingestão adicional segura de proteínas seja, em 
média, de 6 gr/dia durante todo o período gestacional. 
 
 
AJUSTES FISIOLÓGICOS MATERNOS 
•FONTES: 
Alimentos de origem animal: carnes em geral, leite e seus derivados, ovos. 
 Alimentos de origem vegetal: leguminosas ( feijões, soja, amendoim, ervilha, 
lentilha ) 
 
 Assim, as gestantes devem ingerir porções satisfatórias de alimentos 
de origem animal. 
 
 Já as vegetarianas necessitam aumentar a ingestão de tofu, grãos 
integrais, nozes e sementes. 
 
AJUSTES FISIOLÓGICOS MATERNOS 
 • HIDRATOS DE CARBONO: no mínimo 50% do VCT, especialmente em forma de 
polissacarídios, que são a primeira fonte de energia do embrião, em torno de 400 a 
500 gr por dia. 
 
• LÍPIDES: não devem representar além de 30% das calorias diárias da gestante, 
dando bastante ênfase à gordura polinsaturada. 
 
• VITAMINAS E SAIS MINERAIS: em virtude do aumento da demanda energética do 
período gestacional, sua participação está mais intensa, uma vez que está envolvida 
no metabolismo energético 
 EX: Vitamina B1, Vitamina B6, Vitamina B12, Ácido Fólico, Vitamina C, Vitamina A, 
Vitamina D,Vitamina E, Vitamina K. 
 Ferro,Cálcio,Zinco,Iodo, Magnésio. 
 
ORIENTAÇÕES E CONDUTAS DE ENFERMAGEM EM 
INTERCORRÊNCIAS NUTRICIONAIS DA GESTANTE 
 
•Ganho insuficiente de peso. 
•Ganho excessivo de peso. 
•Hipertensão e enfermidades cardíacas. 
•Distúrbio Hipertensivo Específico da Gravidez:pressão 
arterial superior a 140/90mmHg, o edema e a proteinúria ( perda de proteína pela urina 
). 
•Diabetes Mellitus. 
•Anemia ferropriva. 
RECOMENDAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO PARA 
GESTANTE 
 
 Beber de 1,5 a 2 litros de água por dia; 
 Consumir fibras ( através das frutas e legumes ); 
 Fracionar as refeições ( de 6 a 8 vezes ao dia) ; 
 Consumo de proteínas associadas à Vitamina C ( o ferro pode ser melhor 
 absorvido se consumido com frutas ricas em vitamina C ), 
 Uso moderado de adoçantes para as gestantes com 
Diabetes. 
 
 
RECOMENDAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO PARA 
GESTANTE 
 OUTRAS RECOMENDAÇÕES PARA GESTANTE: 
 Ingerir alimentos secos pela manhã, 
 Não ingerir alimentos gordurosos, 
Não ingerir álcool e fumar 
 Não deitar após as refeições, 
 Utilizar roupas confortáveis, 
 Fazer atividade física regular e não usar laxantes ( atender ao 
reflexo retal: criar hábitos – horário . 
 
A Saúde do Bebê Depende da 
Alimentação da Gestante 
 A gravidez é um momento muito especial da vida que requer atenção 
especial. Todos os hábitos adotados pela futura mamãe refletem 
diretamente na vida do futuro bebê. Os hábitos alimentares estão entre 
os mais importantes, uma boa nutrição garante o crescimento e 
desenvolvimento do bebê e, ao mesmo tempo, propicia à 
mãe condições de saúde satisfatórias para o parto e 
 amamentação. 
 
 
Sintomas característicos que podem 
ocorrer durante a gestação 
OBSTIPAÇÃO (intestino preso): Para evitar, deve-se consumir fibras (verduras, frutas e 
cereais integrais), aumentar a ingestão de líquidos, fazer as refeições em horários 
regulares e exercícios físicos. Não use laxantes sem prescrição médica, pois eles 
podem diminuir a absorção de vitaminas e minerais. 
 
NÁUSEAS E VÔMITOS: São sintomas comuns no início da gravidez e ocorrem devido 
a mudanças hormonais. Procure fazer refeições pequenas e freqüentes; evitar 
alimentos gordurosos, muito condimentados e de odor forte; evitar misturar alimentos 
quentes e frios na mesma refeição; não tomar líquidos durante as refeições e antes de 
se levantar procure comer um biscoito salgado, torradas ou cereais. Caso esses 
sintomas persistam, deve-se recorrer ao médico. 
 
Recomendações para uma gestante 
( RDA ) 
A RDA (Recommende Dietary Allowences,1989), recomenda a adição de 300 
calorias à dieta normal, com início do segundo trimestre da gestação, com 
algumas exceções : 
 
•mulheres que iniciam a gravidez com baixo peso ou adolescentes (com 
menos de cinco anos pós-menarca), acrescenta-se as 300 calorias desde o 
inicio da gravidez; 
 
•mulheres que iniciam a gravidez com sobrepeso ou obesidade, nenhum 
aumento calórico é recomendado. 
 
Recomendações para o ganho de peso total e no 
primeiro trimestre na gestação 
 Situação pré-gestação Ganho no 1º 
trimestre 
Ganho total 
recomendado (Kg) 
Abaixo do peso: *IMC < 19,8 2,3 12,5 - 18 
Eutrófica: IMC 19,8 a 26 1,6 11,5 - 16 
Sobrepeso: IMC 26 a 29 0,9 7,0 -11,5 
Obesa: IMC > 29 - 6,0 
CONCLUSÃO: 
A assistência em equipe multiprofissional e 
interdisciplinar durante o pré-natal é essencial para 
identificar fatores de riscos, possibilitar 
interferências profiláticas e promover educação 
nutricional, garantindo dessa forma adequada 
gestação e saúde fetal. 
 
 
Alimentar-se bem no período de lactação, é tão importante para uma mulher lactente, 
como é para uma mulher grávida. 
 
Produzir leite materno requer gasto de energia e uma boa alimentação melhora a 
qualidade e quantidade do leite materno. 
 
O aleitamento materno é, sob o ponto de vista nutricional, imunológico e afetivo, o 
alimento mais adequado para a criança no primeiro ano de vida. 
 
O leite materno preenche todas as necessidades nutritivas da criança durante os 
primeiros 4 a 6 meses, satisfazendo suas necessidades e fortalecendo o vínculo mãe-
filho. 
 
 
O estímulo da sucção do seio promove a secreção de prolactina, mantendo a 
produção de leite e também inibindo a ovulação. 
 
A mãe e o recém-nascido em boas condições devem iniciar o aleitamento natural 
sob regime de livre demanda, ou seja, sem horários prefixados. 
 
O sucesso da lactação na supressão ovulatória ocorre quando a criança suga 
frequentemente e a curtos intervalos, sem suplementação alimentar com fórmulas 
de leite de vaca e/ou alimentos semi-sólidos. 
 Para o sucesso da amamentação, a mãe necessita de orientação e apoio, pois 
deve sentir-se confiante, promover uma "pega" ao seio e incentivar a sucção, que 
estimularámaior produção de leite. 
Nos primeiros dias após o parto, é observada uma pequena quantidade de 
líquido aquoso e amarelado (primeiro leite), o colostro. 
 Este possui taxas menores de gordura e lactose e maiores de proteínas e sal, 
apresentando um efeito laxante. 
É muito importante que a mãe seja orientada sobre este fato, pois é freqüente 
acontecer o desmame nessa fase. 
A "descida" do leite propriamente dita ocorre num período de 2 a 5 dias. Nesta 
ocasião, deve-se permitir que a criança sugue sem horários rígidos, a todo 
momento que quiser. 
ALEITAMENTO MATERNO 
Minerais 
Leite do início 
Água 
Vitaminas 
Lactose 
 Proteína 
Leite do fim 
Contra-indicações ao aleitamento 
 
 
Galactosemia, 
fenilcetonúria, 
hanseníase, 
HIV positivas, 
 Usuárias de drogas 
ilícitas ou terapêuticas, inclusive do álcool. 
 
SUPLEMENTAÇÃO DURANTE A 
LACTAÇÃO 
 
Caso necessário, é permitido incluir suplementos multi-vitamínicos/minerais, que pode 
ajudar a garantir a produção de um leite de qualidade, considerando que as lactentes 
tem uma tendência de consumir teores inferiores aos recomendados de cálcio, zinco, 
magnésio, vitamina B6 e folatos entre outros. 
 
A Organização Mundial de saúde recomenda- 
se que o bebê seja exclusivamente 
alimentado com leite materno até 
2 anos de idade, desde que esteja crescendo 
 e se desenvolvendo dentro do padrão 
normal. 
 
O QUE COMER DURANTE A LACTAÇÃO 
 
No período de amamentação, as necessidades energéticas são maiores. 
 
 Em geral, as lactentes necessitam consumir 500 calorias adicionais por dia. 
 
Apesar do seu corpo acumular reservas adicionais de gordura durante a 
gravidez, este não satisfaz todas as necessidades energéticas. 
 
Ter uma alimentação variada e com qualidade de nutrientes. 
 
O QUE DEVE SER EVITADO DURANTE A LACTAÇÃO: 
 
 
1.CAFEINA: A ingestão de cafeína ( café, chás, chocolate, refrigerantes ) pela mãe 
faz com que o leite materno tenha quantidades dessa substância. A cafeína faz com 
que o bebê fique sem sono e irritado 
 
2.BEBIDAS ALCOÓLICAS: podem comprometer a produção do leite materno. 
 
3.ALIMENTOS RICOS EM ENXOFRE: durante a amamentação muitas mulheres 
reclamam do desconforto causado por gases ( feijões, brócolis, couve-flor, couve-
manteiga, rabanete, repolho, espinafre ). 
 
 
DESMAME 
 Conceitua-se desmame como a introdução de qualquer tipo de alimento na dieta de uma criança que, até então, encontrava-se em regime de aleitamento materno 
exclusivo. O período de desmame vai desde a introdução deste novo alimento até 
quando for suspenso completamente o aleitamento materno. 
 
Nesta fase, a contaminação dos alimentos por problemas de higiene e 
conservação, assim como ofertas inadequadas, podem levar à doença diarréica e 
desnutrição. A introdução de cada novo alimento deve ser feita em quantidades 
pequenas, aumentando gradativamente. 
 
Caso haja intolerância, a oferta deverá ser suspensa por alguns dias e tentada 
posteriormente. 
NUTRIÇÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 
 
O crescimento é um processo continuo, porem não 
constante, que ocorre por toda a vida dos seres vivos 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EM CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
O ser humano cresce geralmente até os 20 anos. Nesse período, há dois 
momentos em que a criançacresce mais rápido, são os chamados estirões 
da infância e da adolescência. 
 
O Estirão da Infância ocorre do primeiro ao sexto ano de vida. 
Durante o restante da infância, o crescimento é relativamente lento e 
constante. 
 
O Estirão da Adolescência acontece em idades diferentes para cada 
sexo. Nos homens acontece dos 12 aos 20 anos, e nas mulheres, dos 10 
aos 18 anos. 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EM CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
Crianças de 0 a 1 ano: ocorre o predomínio do peso em relação à altura 
(chamado de período de repleção). 
 
Crianças de 1 a 6 anos: ocorre o predomínio da altura em relação ao peso 
(chamado de período de estirão). 
 
Crianças de 6 a 10 anos: ocorre o predomínio do peso em relação à altura 
(repleção). 
 
Adolescentes de 10 a 20 anos: ocorre o predomínio da altura em relação ao 
peso (estirão). 
A orientação oficial da OMS e do Ministério da Saúde no Brasil é de que o 
aleitamento materno exclusivo deve ser o suficiente para atender as 
necessidades do lactente até os seis meses de vida. 
 
 A partir dessa idade, é necessário que sejam introduzidos alimentos 
apropriados, seguros e nutricionalmente adequados, associados com o 
aleitamento materno que deve ser mantido até os dois anos ou mais. 
NUTRIÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA 
NUTRIÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA 
A progressão natural da criança, quando deixa de ser alimentada 
exclusivamente com leite materno, consiste em receber primeiro 
alguns alimentos complementares, posteriormente certos produtos ( 
especialmente preparados para crianças pequenas) e, por último, 
compartilhar as refeições com a família. 
 
Nesta fase de transição, um dos objetivos principais deve ser garantir 
o consumo energético adequado, de forma que a proteína possa ser 
utilizada na sua totalidade. 
ALIMENTOS CONTRA INDICADOS NOS 
PRIMEIROS ANOS DE VIDA: 
Deve-se evitar açúcar, café, enlatados ( contém nitratos ), frituras, 
refrigerantes,tomate e morangos ( maior incidência de agrotóxicos ), mariscos, 
clara de ovo, amendoim, chocolate e leite de vaca ( alergênicos ) . 
 
OUTROS CUIDADOS IMPORTANTES: 
A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com 
uma colher; começar com consistência pastosa e gradativamente aumentar a sua 
consistência. 
Oferecer a criança deferentes alimentos ao dia. 
 Uma alimentação variada e colorida. 
Estimular o uso diário de frutas, verduras e legumes. 
Cuidar da higiene no preparo e no manuseio dos alimentos; garantir seu 
armazenamento e conservação adequados. 
Características das fases 
 
Na idade pré escolar, considerada de 2 a 6 anos, no Brasil 
(segundo as DRIs de 1 a 3 e 4 a 8), as crianças tornam-se 
aparentemente mais magras, onde há maior ganho de altura 
que de peso. 
 
Nesta fase a criança desenvolve os sentidos( cheiro, cor, 
aspecto, texturas dos alimentos) diversificando sabores, e 
com isso formando suas próprias 
preferências 
Alimentação saudável para o pré- escolar 
 Nutrientes adequados para seu desenvolvimento e crescimento ou até 
mesmo precaver de algumas patologias futuras, que são ocasionadas na 
maioria das vezes por má alimentação nos primeiros anos de vida. 
 
Esta alimentação deve ser feita de acordo com seus padrões sociais, 
econômicos e culturais, assim como a região em que sua família vive, alem 
de sua competência digestiva, absortiva e metabólica da mesma. 
 
O importante é adequar os vários grupos de alimentos durante o dia e 
observar a rotina da criança. 
Deve-se realizar no mínimo de 4 a 5 refeições por dia. 
O desjejum é uma das importantes refeições e deve contribuir com 20% a 
25% da ingestão diária total da energia escolar. 
Necessidades Nutricionais: 
Energia depende do peso e altura e estilo de vida. 
 
NUTRIENTES IDADE g/dia ou % 
PROTEINAS 1 a 3 anos 
4 a 8 anos 
13g/ dia ou 5 a 20% 
19g/dia ou 10 a 30% 
CARBOIDRATOS 130g/dia ou 45% a 65% 
FIBRAS 20 a 25g/ dia 
LIPIDIOS 25 a 35% 
ÁGUA De 1,3 a 1,7 litros 
VITAMINAS 
C= 25mg dia 
A= 400 mcg 
 
MINEIRAIS 
Ca 800mg 
Fe 10mg 
 
 
Alimentação saudável para o escolar 
 
Esta fase se dá entre 7 a 10 anos e caracteriza-se 
pela maior atividade física e um crescente aumento 
de peso. 
Os cardápios escolares deverão estar em 
compatibilidade com a regra alimentar familiar, 
dando preferência à disponibilidade de alimentos da 
região e orientando as famílias a uma prática de 
alimentação saudável. 
Resumindo, a alimentação escolar deve enfocar 
basicamente dois aspectos: 
 
1. Quantitativo, que se refere à disponibilidade de 
alimentos para atender aos alunos.2. Qualitativo, que se refere à qualidade dos alimentos que 
estarão disponíveis. Essa qualidade deve ser vista sob 
vários aspectos: nutricional, organoléptico, higiênico-
sanitário, operacional e conceitual. 
Alimentação saudável para o escolar 
 
Orientações para a alimentação do pré- escolar e 
escolar: 
 
Estabelecer rotina para a alimentação por meio de horários 
definidos e regulares; 
- Evitar a ingestão de líquido durante a refeição; 
- As porções dos alimentos dos pratos deve de acordo com 
aceitação da criança; 
- Servir os alimentos em temperatura agradável; 
- Evitar o máximo uso da mamadeira; 
- Evitar comportamentos como oferecimentos de 
recompensas, chantagens e brincadeiras para a criança 
comer; 
Orientações para a alimentação do pré- escolar e escolar: 
- Evitar punições e castigos, pois ao ser forçado a comer pode-se gerar 
a aversão aos alimentos; 
- Oferecer alimentos com texturas e sabor apropriados para a idade da 
criança; 
- Evitar alimentos que apresentem risos de asfixia; 
- O ambiente na hora da refeição deve ser calmo e tranqüilo; 
- Atenção ao consume de fast-food que geralmente tendem a ser muito 
calóricos, ricos em gordura, açucares e sódio. 
- Controlar o ganho excessivo de peso através da adequação da 
ingestão de alimentos ao gasto energético e à prática de atividade 
física. 
- Variação nos alimentos incluindo todos os grupos dos alimentos ( fase 
escolar ), evitando refrigerantes, balas e outras guloseimas. 
 
 
NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA 
A adolescência é um período de transição entre a infância e 
a idade adulta, caracterizado por intensas transformações 
de natureza biológica, psicológica e social. É um período de 
crescimento e desenvolvimento físico intenso. 
 
A adolescência dura em média seis anos e começa 
diferentemente para cada sexo. No sexo feminino o seu 
início é mais cedo, entre 9 e 10 anos e no sexo 
masculino, somente aos 11 ou 12 anos. 
A preferência dos adolescentes por lanches rápidos, substitutos das 
grandes refeições e principalmente do jantar, geralmente favorece o 
desequilíbrio na dieta. 
 
A combinação dos alimentos nem sempre é variada, resultando em 
cardápios muito calóricos e pouco nutritivos. 
 
É importante ressaltar que a adolescência é uma faixa etária importante 
para a aprendizagem dos princípios da nutrição adequada e que poderão 
conduzir a vida atual e adulta de forma mais saudável. 
NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA 
NECESSIDADES NUTRICIONAIS 
Os objetivos da educação nutricional para adolescentes baseiam-se em 
explorar formas de se obter ingestão adequada de nutrientes mantendo 
um consumo saudável, e portanto controlado, de gordura, sódio, açúcar e 
energia. 
 
O valor calórico total deve ser distribuído da seguinte forma: 10 a 15% de 
proteínas, 30% de gorduras e 55 a 60% de carboidratos. 
 
O consumo máximo de colesterol deve ser mantido em 300mg diários, e o 
total ingerido de gorduras saturadas não deve ultrapassar de 10% do 
valor calórico da dieta. 
 
O zinco é reconhecido atualmente como essencial para o crescimento e 
maturação sexual do adolescente. 
A alimentação nos adolescentes deve sustentar o 
crescimento, promover a saúde e ser agradável. 
 
Em certas ocasiões, a alimentação pode ser vista como uma 
forma de aliviar tensões ou mesmo de contestação da 
autoridade, com quebra de padrões entre os quais os hábitos 
alimentares da família, e com a necessidade de reger seus 
próprios comportamentos, que levam o adolescente a 
mudanças por vezes danosas 
ALIMENTAÇÃO NA FASE ADULTA 
IDADE: 19 A 60 ANOS 
 
É a etapa onde se completa o crescimento físico. 
A nutrição na idade adulta enfatiza a importância da dieta de 
manutenção do bem-estar e prevenção de doença. 
A fase adulta é a fase da manutenção, sendo também muito 
importante ter uma alimentação adequada. 
ALIMENTAÇÃO NA FASE ADULTA 
Ao elaborarmos um plano alimentar para um adulto, 
precisamos levar em consideração fatores como: 
 
Características individuais ( idade, peso, altura, sexo, 
atividade física, gasto energético, histórico pessoal e familiar 
de doenças) 
Hábitos alimentares 
Disponibilidade de alimentos em seu meio de convivência 
Poder aquisitivo, religião, etc.. 
Número de refeições depende de cada indivíduo, mas o 
indicado é que sejam 6 refeições, sendo Desjejum, Colação, 
Almoço, Lanche,Jantar e Ceia. 
NUTRIÇÃO NO IDOSO 
Características da idade 
 
O envelhecimento é um processo continuo que começa da concepção e 
só termina com a morte. 
Segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), são 
considerados idosos os indivíduos com faixa etária acima de 60 anos. 
A alimentação na terceira idade não é diferente da alimentação do adulto, 
mas deve ser direcionada em função de alterações que ocorrem no 
organismo. 
 
Alguns fatores podem contribuir para uma 
alimentação inadequada no idoso: 
Deglutição: diminuição da salivação, dificultando a deglutição; 
doenças do esôfago e da garganta; podem levar à monotonia 
do cardápio e inapetência. 
 
Psicológicos: depressão, solidão, apatia, tristeza, podendo 
levar à inapetência. 
Sociais: baixo poder econômico; dependência de outra 
pessoa para o preparo da alimentação ou dando preferência 
para alimentos de fácil preparo, porém ricos em carboidrato e 
gordura, e pobres em fibras, vitaminas e minerais. 
Doenças: diabetes, hipertensão, hepatopatias, pulmonares, 
neurológicas, cardíacas, gastrointestinais (dificultando a 
digestão e absorção); uso prolongado de medicamentos. 
Alguns fatores podem contribuir para uma 
alimentação inadequada no idoso: 
Fisiológicos: diminuição secreção ácido clorídrico e enzimas 
digestivas, dificultando a digestão e absorção de proteínas e 
outros. 
Obstipação: < consumo de frutas e verduras e < atividade 
física 
< produção de hormônios: ex insulina – intolerância à glicose 
Alguns fatores podem contribuir para uma alimentação 
inadequada no idoso: 
Atividade física: geralmente diminuída, favorecendo ganho de peso e 
obstipação intestinal. 
 
Entretanto, estudos mostram que dentre os fatores que podem 
condicionar a qualidade de vida e a longevidade do ser humano, a 
nutrição é um dos principais, sendo que várias mudanças decorrentes 
do processo de envelhecimento podem ser atenuadas com uma 
alimentação adequada e balanceada nos aspectos dietético e nutritivo. 
Alguns fatores podem contribuir para uma 
alimentação inadequada no idoso: 
Necessidades nutricionais: 
As necessidades nutricionais das pessoas idosas são 
essencialmente individuais, em razão das diferenças na 
progressão do processo degenerativo e da intercorrência de 
enfermidades. 
Em pessoas idosas, as exigências nutricionais dependem 
do estado geral de saúde, dos níveis de atividade física, 
das alterações na capacidade de mastigação, digestão e 
absorção dos nutrientes e da eficiência do metabolismo, 
além de alterações no sistema endócrino e no estado 
emocional. 
RECOMENDAÇÕES GERAIS 
• Alimentação do idoso deve ser saborosa e de fácil 
digestão 
• Devem ter pouco volume e consistência de acordo com 
dentição 
• Condimentos não devem ser suprimidos 
• Evitar excesso de vegetais flatulentos 
• Considerar restrições de acordo com patologias 
existentes. 
A alimentação deve ser: 
ALIMENTAÇÃO 
SABOROSA 
FÁCIL 
DIGESTÃO 
POUCO 
VOLUMOSA 
CONSISTÊNCIA 
DE 
ACORDO C/ 
DENTIÇÃO 
Considerando os aspectos apresentados, 
há chance de se cuidar do idoso de 
forma a preservar ou melhorar seu 
estado nutricional e, consequentemente, 
sua qualidade de vida.

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