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Profa. Dra. Nívia Cecília Kruta Exercício resistido ◦ É uma forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa. ◦ A força externa pode ser aplicada manualmente ou mecanicamente. ◦ Exercício com resistência manual É um exercício ativo no qual a resistência é feita pelo terapeuta. ◦ Exercício com resistência mecânica É um exercício ativo no qual a resistência é feita por equipamentos ou aparelhos mecânicos. (Kisner; Colby, 2009) Aumento de força ◦ Quando se ultrapassa a capacidade metabólica do músculo; ◦ Hipertrofia muscular; ◦ Aumento no recrutamento das unidades motoras; ◦ Aumento da resposta cardiovascular. Fraqueza muscular ◦ Desuso ◦ Imobilização (Kisner; Colby, 2009) Melhorar a função ◦ Aumentar a força Força: É a quantidade de tensão que um músculo pode produzir; A contração muscular precisa ser resistida; O treino de força é definido como o ato de levantar, abaixar ou controlar cargas pesadas utilizando um músculo ou grupo muscular, por um número relativamente pequeno de repetições; ◦ Aumentar a resistência muscular a fadiga Resistência à fadiga é a habilidade de desenvolver exercícios repetitivos de baixa intensidade por um período prolongado de tempo; A resistência muscular à fadiga é melhorada repetindo-se diversas vezes exercícios contra resistência leve. (Kisner; Colby, 2009) Melhorar a função ◦ Aumento da potência É definida como trabalho por unidade de tempo (força x distância/tempo) ou (força x velocidade); A velocidade e a força influenciam a potência do músculo; Quanto maior a intensidade do exercício e quanto mais curto o período de tempo gasto para gerar a força, maior a potência muscular; Os programas de exercícios resistidos podem ser elaborados para recrutar seletivamente diferentes tipos de fibra nos músculos através de controle de intensidade, duração e velocidade do exercício. (Kisner; Colby, 2009) Precauções cardiovasculares ◦ Manobra de Valsalva É um esforço expiratório contra a glote fechada, precisa ser evitada durante os exercícios resistidos. ◦ Descrição da sequência Inspiração profunda fechamento da glote Contração dos músculos abdominais Aumento nas pressões intratorácicas e abdominal, levando a uma diminuição no retorno venoso para o coração; A pressão arterial sobe para 200 mmHg ou mais. (Kisner; Colby, 2009) Precauções cardiovasculares ◦ Manobra de Valsalva Prevenção da manobra de Valsalva durante os exercícios Advirta o paciente para não prender a respiração; Mantenha o paciente expirando enquanto executa o movimento; Peça ao paciente para contar, falar ou respirar ritmicamente durante o exercício. (Kisner; Colby, 2009) Precauções cardiovasculares ◦ Fadiga É um fenômeno complexo que afeta o desempenho funcional e precisa ser considerada em um programa de exercício terapêutico. Fadiga muscular local É a diminuição da resposta de um músculo a um estímulo repetido A fadiga muscular pode ocorrer durante contrações musculares tanto dinâmicas como estáticas; A diminuição da resposta do músculo é devido a uma combinação de fatores que incluem: Distúrbios nos mecanismos contráteis do próprio músculo; Influências inibitórias do SNC; Diminuição na condução de impulsos na junção mioneural. (Kisner; Colby, 2009) Precauções cardiovasculares ◦ Fadiga Fadiga muscular geral É a diminuição da resposta de uma pessoa durante uma atividade física prolongada. É causada por: Diminuição nos níveis de glicose no sangue; Diminuição do glicogênio no músculo e fígado; Depleção de potássio. (Kisner; Colby, 2009) Recuperação do exercício ◦ O corpo precisa de tempo para a recuperação após o exercício Mudanças que ocorrem no músculo durante a recuperação ◦ As reservas de energia são reabastecidas; ◦ O ácido lático é removido do músculo e do sangue após uma hora; ◦ O glicogênio é reposto por vários dias; (Kisner; Colby, 2009) Exaustão ◦ É um fenômeno que causa deterioração passageira ou permanente da força ◦ Programas de exercícios que aplicam resistência pesada devem ser progredidos com cuidado; ◦ Há perda de fibras musculares; Movimentos substitutivos ◦ Se for aplicada uma resistência excessiva em um músculo em contração durante o exercício, podem ocorrer movimentos substitutivos. (Kisner; Colby, 2009) Osteoporose ◦ É uma condição caracterizada pela redução da massa óssea mineralizada; ◦ O osso fica susceptível à fratura: principalmente em vértebras, quadris, punhos e costelas; ◦ Fatores que aumentam o risco de osteoporose: Imobilização prolongada; Repouso no leito; Lesão medular; Estado nutricional; Estilo de vida sedentário; (Kisner; Colby, 2009) Dor muscular associada ao exercício ◦ A dor muscular imediata desenvolve-se durante ou logo após o exercício árduo executado até o ponto de fadiga; ◦ Isto ocorre devido à perda de fluxo sanguíneo e oxigênio adequados e acúmulo temporário de metabólitos; (Kisner; Colby, 2009) Inflamação ◦ Podem ser feitos exercícios isométricos leves Dor ◦ deve ser feita uma avaliação para identificar a causa da dor (Kisner; Colby, 2009) Exercícios estáticos ◦ Isométricos Exercícios dinâmicos ◦ Concêntricos ◦ Excêntricos ◦ Isocinéticos (Kisner; Colby, 2009) Especificidade de treinamento ◦ Os exercícios incorporados em um programa de treinamento devem imitar a função desejada; ◦ A base da especificidade relaciona-se com alterações morfológicas dentro do músculo assim como ao aprendizado motor e adaptação neural ao estímulo de treinamento. Transferência de treinamento ◦ Do membro exercitado para o membro contralateral ◦ O exercício excêntrico melhora o concêntrico ◦ Treinos de força também melhora a resistência à fadiga (Kisner; Colby, 2009) Exercício isotônico ◦ É uma forma dinâmica de exercício executado contra resistência; ◦ Resistência manual ou mecânica Exercício isocinético ◦ É uma forma de exercício dinâmico onde a velocidade de encurtamento ou alongamento do músculo é controlada por um dispositivo limitador que controla a velocidade de uma parte do corpo. (Kisner; Colby, 2009) É uma forma de exercício resistido ativo na qual a força de resistência é aplicada pelo terapeuta contra uma contração muscular dinâmica ou estática. (Kisner; Colby, 2009) Flexão do ombro Extensão do ombro Hiperextensão do ombro (Kisner; Colby, 2009) Abdução e adução do ombro (Kisner; Colby, 2009) Rotação interna e externa do ombro (Kisner; Colby, 2009) Abdução e adução horizontal Elevação e depressão da escápula (Kisner; Colby, 2009) Flexão e extensão do cotovelo (Kisner; Colby, 2009) Pronação e supinação do antebraço (Kisner; Colby, 2009) Desvio radial e ulnar do punho Flexão e extensão do punho (Kisner; Colby, 2009) Movimentos dos dedos e polegar (Kisner; Colby, 2009) Flexão do quadril com flexão do joelho (Kisner; Colby, 2009) Extensão do quadril (Kisner; Colby, 2009) Hiperextensão do quadril (Kisner; Colby, 2009) Abdução e adução do quadril (Kisner; Colby, 2009) Rotação interna e externa do quadril (Kisner; Colby, 2009) Flexão do joelho (Kisner; Colby, 2009) Extensãodo joelho (Kisner; Colby, 2009) Dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo (Kisner; Colby, 2009) Inversão e eversão do pé Flexão e extensão dos artelhos (Kisner; Colby, 2009) Regimes isotônicos ◦ Técnica de Delorme (Exercício com resistência progressiva) Procedimentos ◦ Determinar a 10RM ◦ O paciente então executa 10 repetições com ½ de 10RM (RM –Repetição máxima:é a maior quantidade de peso que um músculo pode mover através da ADM um número específico de vezes) 10 repetições com ¾ de 10 RM 10 repetições com 10 RM ◦ O paciente faz os 3 turnos em sessão de exercícios com um período breve de repouso entre eles ◦ A quantidade de peso é aumentada a cada semana à medida que a força aumenta. (Kisner; Colby, 2009) Regimes isotônicos ◦ Técnica de Oxford É o reverso da técnica de Delorme. Foi elaborado para diminuir a resistência à medida que a fadiga muscular se desenvolve. ◦ Procedimento Determine a 10 RM O paciente então realiza 10 repetições com 10 RM completas 10 repetições com ¾ da 10 RM 10 repetições com ½ da 10 RM Devem ser feitos exercícios ativos antes dos exercícios resistidos. (Kisner; Colby, 2009) Exercício resistido progressivo ajustado diariamente- Técnica ERPAD ◦ Foi desenvolvido por Knight para determinar mais objetivamente quando aumentar a resistência e como aumentá-la em um programa de exercícios. ◦ Procedimento Determine um peso de trabalho inicial (6 RM) O paciente faz: Etapa nº1: 10 repetições com ½ do peso de trabalho Etapa nº 2: 6 repetições de ¾ do peso de trabalho Etapa nº 3: quantos repetições forem possíveis no peso de trabalho total. Etapa nº 4: quantas repetições forem possíveis do peso de trabalho ajustado. ◦ O peso de trabalho ajustado é baseado no número de repetições do peso de trabalho total realizado na etapa nº 3. ◦ O número de repetições feitas na etapa nº4 é usado para determinar o peso de trabalho para o dia seguinte. (Kisner; Colby, 2009) Diretrizes para ajuste do peso de trabalho Número de repetições feitas durante a etapa nº3 Ajuste de peso de trabalho para A etapa nº 4 O dia seguinte 0-2 Diminuir 2,5-5 Kg e repetir a etapa Diminuir 2,5-5Kg 3-4 Diminuir 0-2,5Kg O mesmo peso 5-6 Manter o mesmo peso Aumentar 2,5-5Kg 7-10 Aumentar 2,5-5Kg Aumentar 2,5-7Kg 11 Aumentar 5-7,5 Kg Aumentar 5-10Kg (Kisner; Colby, 2009)
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