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INICIAÇÃO 
 em SEGUROS
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Negócios e Seguros
E73i Escola de Negócios e Seguros. Diretoria de Ensino Técnico.
 Iniciação em seguros / Supervisão e coordenação metodológica da 
 Diretoria de Ensino Técnico; assessoria técnica de Gerência de 
 Planejamento e Escola Virtual. -- Rio de Janeiro: ENS, 2019.
 34 p. ; 28 cm
 
1. Seguro – Teoria. I. Gerência de Planejamento e Escola Virtual. 
 II. Título. 
 
 0019-2389 CDU 368.2:629.33(072)
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele, 
sob quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO METODOLÓGICA
DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO
ASSESSORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ESCOLA VIRTUAL
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS – GERÊNCIA DE 
PLANEJAMENTO E ESCOLA VIRTUAL
PICTORAMA DESIGN
RIO DE JANEIRO
2019
1ª EDIÇÃO
A 
Escola de Negócios e Seguros promove, desde 1971, diver-
sas iniciativas no âmbito educacional, que contribuem para 
um mercado de seguros, previdência complementar, capi-
talização e resseguro cada vez mais qualificado. Principal 
provedora de serviços voltados à educação continuada para profissionais 
que atuam nessa área, a Escola de Negócios e Seguros oferece a você 
a oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências com uma 
equipe formada por especialistas que possuem sólida trajetória acadê-
mica. A qualidade do nosso ensino, aliada à sua dedicação, é o caminho 
para o sucesso nesse mercado, no qual as mudanças são constantes e a 
competitividade é cada vez maior.
Seja bem-vindo à Escola de Negócios e Seguros.
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 1. O SEGURO NO TEMPO 6
A EVOLUÇÃO DO SEGURO NO TEMPO 8
SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS – SNSP 10
 2. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO SEGURO 13
FINALIDADE DO SEGURO 14
DEFINIÇÕES DE SEGURO 14
ELEMENTOS BÁSICOS E ESSENCIAIS DO SEGURO 15
Risco 15
Segurado 17
Segurador ou Seguradora 17
Prêmio 18
Indenização 18
CARACTERÍSTICAS DO SEGURO 18
 3. O CONTRATO DE SEGURO 20
DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 21
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE SEGURO 22
INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 23
Proposta 23
Apólice 23
Outros Instrumentos Contratuais 24
SUMÁRIO
INTERATIVO
5
UNIDADE 
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 4. OPERAÇÃO DE SEGURO 25
RISCOS COBERTOS 26
RISCOS NÃO COBERTOS OU EXCLUÍDOS 27
IMPORTÂNCIA SEGURADA (IS) OU LIMITE MÁXIMO DE GARANTIA (LMG) 28
PRÊMIO 29
PRAZO DE VIGÊNCIA DO SEGURO 29
SINISTRO 30
SALVADOS 30
INDENIZAÇÃO 30
FRANQUIA 31
CARÊNCIA 31
RESSARCIMENTO E SUB-ROGAÇÃO 32
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 33
6
UNIDADE 1
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 ■ Compreender a 
importância do seguro 
ao longo da história da 
humanidade.
 ■ Entender o organograma 
do Sistema Nacional de 
Seguros Privados.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Segmentar as instituições 
integrantes do Sistema 
Nacional de Seguros 
Privados.
 ■ Conhecer a função de 
cada órgão pertencente 
ao Sistema Nacional de 
Seguros Privados.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
A EVOLUÇÃO DO 
SEGURO NO TEMPO
SISTEMA NACIONAL DE 
 SEGUROS PRIVADOS – SNSP
O SEGURO
no TEMPO
01
7
UNIDADE 1
INICIAÇÃO EM SEGUROS
A luta por melhores condições de vida envolve, entre outros aspectos, a 
constituição de um patrimônio e de uma renda familiar, os quais são acu-
mulados em anos de trabalho e que podem ser perdidos, de uma hora 
para outra, em virtude da exposição a riscos imprevisíveis e inevitáveis.
A necessidade de proteção contra o perigo, a incerteza quanto ao futuro 
e a possibilidade de perdas dos bens e da receita da família e do indivíduo 
acompanham o Homem em sua evolução.
Outras curiosidades
Cerca de 2.500 anos antes de Cristo, os cameleiros da Babilônia, preocupados com as 
constantes perdas nas caravanas, instituíram uma forma mutualística de amparar o com-
panheiro prejudicado, mediante um acordo, através do qual as perdas ocorridas durante a 
expedição seriam rateadas entre todos.
Os navegadores fenícios e hebreus também rateavam os prejuízos ocorridos durante as 
suas viagens, principalmente nos mares Egeu e Mediterrâneo.
No século XII d.C., surgiu uma modalidade de seguro chamada de Contrato de Dinheiro 
a Risco Marítimo, em que um financiador emprestava ao navegador o dinheiro no valor 
da embarcação. Se a embarcação se perdesse, o navegador não devolvia o dinheiro em-
prestado, mas, se a embarcação chegasse intacta ao seu destino, o dinheiro emprestado 
era devolvido ao financiador, acrescido de juros.
No mesmo século XII, o Papa Gregório IX proibiu a realização de Contratos de Dinheiro 
a Risco Marítimo e, consequentemente, surgiu uma forma similar de seguro denominada 
Feliz Destino, no qual um banqueiro comprava a embarcação, com a previsão de recom-
pra pelo vendedor. Se a embarcação chegasse sem sofrer qualquer sinistro, a Cláusula 
de Recompra era acionada, e o banqueiro revendia a embarcação ao proprietário original 
por um valor maior. Se a embarcação e/ou a carga se perdesse, o dinheiro adiantado pelo 
banqueiro corresponderia à indenização pelo sinistro.
Em 1347, surgiu em Gênova, Itália, o primeiro contrato de Seguro Marítimo, com a emissão 
de apólice de seguro.
8
UNIDADE 1
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 A EVOLUÇÃO DO SEGURO 
 NO TEMPO 
No século XVII, na França, foi criada uma associação de seguro denomi-
nada Tontinas, cujos membros contribuíam durante um período determinado 
e, após esse prazo, distribuíam os recursos apurados entre os sobreviventes.
No Brasil, o seguro surgiu em 1808, em consequência da vinda da família 
real e da abertura dos portos às nações amigas, sendo a primeira segura-
dora brasileira a Companhia de Seguros Boa-Fé, fundada em 24/12/1808, 
regulada e dirigida pela Casa de Seguros de Lisboa. Neste período, a ativi-
dade seguradora era regulada pelas leis portuguesas.
A Previdência Privada (atual Previdência Complementar) surgiu em 1835, 
com a criação do Mongeral – Montepio Geral de Economia dos Servidores 
do Estado.
Em 1850, foi promulgado o Código Comercial Brasileiro; então, o segu-
ro marítimo foi pela primeira vez estudado e regulado em todos os seus 
aspectos, sendo estabelecidos os direitos e deveres das partes contratan-
tes. Este código foi de fundamental importância para o desenvolvimento do 
seguro no Brasil, incentivando o aparecimento de inúmeras segura doras, 
que passaram a operar não só com o seguro marítimo, expressamente 
previsto na legislação, mas também com o seguro terrestre. Porém, esse 
Código foi parcialmente revogado pelo Código Civil – Lei 10.406, de 
10 de janeiro de 2002.
“Tranquilidade” foi a primeira companhia de Seguros de Vida autorizada 
a funcionar no Brasil, em 1855, com sede no Rio de Janeiro, e a primeira a 
comercializar Seguro de Vida.
Foi o Decreto 4.270, de 1901, que regulou as operações de seguros no Brasil 
e criou as Inspetorias de Seguros, subordinadas ao Ministério da Fazenda.
Saiba mais
Outros fatos importantes para o mercado segurador
Em 1916, ocorreu o maior avanço de ordem jurídica no campo do contrato de seguro com a promulgação do 
Código Civil Brasileiro (substituído pelo atual Código Civil Brasileiro de 2002). Nele, foram fixados os princí-
pios essenciais do contrato de seguros e disciplinados os direitos e obrigações das partes, de modo a evitar 
e dirimir conflitos entre os interessados. Foram esses princípios fundamentais que garantiram o desenvol-
vimento da instituição do seguro.
Em 1929, surgiu a capitalização, com a criação da SulAmérica Capitalização S.A.
No ano de 1932, foi fundado o 1º Sindicato dos Corretores de Seguros e, em 1933, foi fundado o 1º Sindicato 
das Seguradoras, ambos no Rio de Janeiro.
9
UNIDADE 1
INICIAÇÃO EM SEGUROS
O IRB – Instituto de Resseguros do Brasil–, hoje IRB-Brasil Resseguros S/A, foi fundado em 1939. Desde 
então, as entidades seguradoras passaram a ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem 
sua capacidade de retenção própria, que, através da retrocessão, passou a compartilhar o risco com as 
sociedades seguradoras em operação no Brasil.
Em 1951, foi criada a FENASEG – Federação Nacional de Empresas de Seguros Privados e de Ca-
pitalização –, entidade de representação sindical do mercado segurador.
Em 1966, foi publicado o Decreto-Lei 73, que reformulou a política de seguros no Brasil e criou o SNSP 
– Sistema Nacional de Seguros Privados –, constituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados 
(CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); socieda-
des autorizadas a operar em seguros privados; e corretores habilitados. Esse decreto-lei foi considera-
do uma referência em termos de legislação, devido ao seu alcance e abrangência.
Em 1968, foi fundada a FENACOR – Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados, de Capitaliza-
ção, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros.
O mercado de seguros, ciente das necessidades de formação técnica e aprimoramento das ciências do 
seguro, criou em 1971 a FUNENSEG – Fundação Escola de Negócios e Seguros –, responsável pelo ensi-
no e divulgação do seguro no Brasil. Atualmente, a FUNENSEG chama-se Escola de Negócios e Seguros 
e é mante nedora da ESNS – Escola Superior Nacional de Seguros –, única instituição de ensino superior 
a oferecer curso de graduação em Administração com Ênfase em Seguros e Previdência.
No ano de 1998, foi criado o Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdên-
cia Complementar Aberta e de Capitalização – CRSNSP – como um órgão colegiado, integrante da estrutura 
básica do Ministério da Fazenda e que tem por finalidade o julgamento, em última instância administrativa, dos 
recursos de decisões dos órgãos fiscalizados do SNSP.
Em 2007, em virtude da necessidade de um novo modelo de representação institucional, a FENASEG 
dividiu-se em quatro federações.
Em agosto de 2008, foi criada a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência 
Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – CNseg –, em assembleia, pelas federações associati-
vas. A CNseg é a entidade máxima de representação institucional do mercado segurador, entendido como 
o conjunto dos setores de seguros, Previdência Complementar Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização, 
tendo como missão: 
 ■ congregar as principais lideranças; 
 ■ coordenar as ações políticas; 
 ■ representar o mercado junto às instituições nacionais e internacionais;
 ■ elaborar o planejamento estratégico do segmento; e
 ■ desenvolver atividades comuns aos interesses das federações.
Cabem às federações a execução das funções e o desenvolvimento de ações no interesse específico das 
áreas representadas, ou seja:
 ■ a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais) atua na área de Seguros Gerais;
 ■ a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) atua na área de Previdência 
 Complementar Aberta;
 ■ a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) atua na área de Saúde Complementar privada; e
 ■ a FENACAP (Federação Nacional de Capitalização) atua na área de capitalização.
10
UNIDADE 1
INICIAÇÃO EM SEGUROS
A FENASEG ainda continua sendo a entidade de representação sindical do mercado segurador. A ela estão filia-
dos os oito Sindicatos Regionais: Bahia (Sergipe/Tocantins), Minas Gerais, Pernambuco (Norte/Nordeste), Paraná, 
Rio de Janeiro/Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Em junho de 2012, a SUSEP iniciou a normatização e a regulamentação do Microsseguro, cuja operação tem 
um mercado principal estimado para atingir 128 milhões de brasileiros.
 SISTEMA NACIONAL DE 
 SEGUROS PRIVADOS – SNSP 
O SNSP foi instituído pelo Governo Federal, por meio do Decreto-Lei 
73/1966 (art. 8º):
“Art. 8º Fica instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados, 
regulado pelo presente Decreto-lei e constituído:
a) do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP;
b) da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP;
c) dos resseguradores; (Redação dada pela Lei Complementar 
126, de 2007)
d) das Sociedades autorizadas a operar em seguros privados;
e) dos corretores habilitados.”
A promulgação da Lei Complementar 126, de 15/01/07, processou a aber-
tura do resseguro, e, portanto, o IRB-Brasil Resseguros S/A deixou de ser 
o ressegurador único e, atualmente, existem vários outros resseguradores 
atuando no mercado.
11
UNIDADE 1
INICIAÇÃO EM SEGUROS
ESTRUTURA DO SNSP – SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS
Sociedades 
Autorizadas 
a Operarem 
em Seguros
Privados 
Empresas 
de Resseguro
Corretores 
de Seguros
Entidades 
Abertas de 
Previdência 
Complementar
CNSP
CONSELHO NACIONAL 
DE SEGUROS PRIVADOS
SUSEP
SUPERINTENDÊNCIA 
DE SEGUROS PRIVADOS
MINISTÉRIO 
DA ECONOMIA
Importante
CNSP – órgão governamental encarregado pela fixação das diretrizes e normas da po-
lítica de seguros privados no Brasil. O CNSP será presidido pelo ministro da Economia 
e, na sua ausência, pela superintendente da SUSEP.
SUSEP – órgão responsável pela regulação, supervisão, controle, fiscalização e incen-
tivo das atividades do mercado de seguros, Previdência Complementar Aberta, Capita-
lização e Resseguro (resseguradores, seguradoras, corretores de seguros, corretores 
de resseguro). É uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia. A esse órgão, são 
encaminhadas as denúncias dos segurados contra as seguradoras, corretores de segu-
ro e outros órgãos do mercado de seguros.
Resseguradores – empresas legalmente constituídas com a finalidade de operar o 
resseguro, entendido como a transferência de riscos de uma seguradora para um 
ressegurador. Conforme disposições do artigo 4º da Lei Complementar 126/2007, as 
operações de resseguro e de retrocessão podem ser realizadas com os seguintes tipos 
de resseguradores:
 ■ ressegurador local – ressegurador sediado no país constituído sob a forma de socie-
dade anônima, tendo por objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e 
retrocessão;
12
UNIDADE 1
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 ■ ressegurador admitido – ressegurador sediado no exterior, com escritório de 
representação no país, que, atendendo às exigências previstas na citada Lei Comple-
mentar e nas normas aplicáveis à atividade de resseguro e retrocessão, tenha sido 
cadastrado como tal no órgão fiscalizador de seguros para realizar operações de 
resseguro e retrocessão; e
 ■ ressegurador eventual – empresa resseguradora estrangeira sediada no exterior 
sem escritório de representação no país que, atendendo às exigências previstas na 
citada Lei Complementar e nas normas aplicáveis à atividade de resseguro e retro-
cessão, tenha sido cadastrada como tal no órgão fiscalizador de seguros para realizar 
operações de resseguro e retrocessão.
Corretores de seguros – pessoas físicas ou jurídicas, intermediários legalmente autorizados 
a angariar e promover contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas ou jurídi-
cas de direito privado.
Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros Privados (Seguradoras) – empresas 
legalmente constituídas sob a forma de sociedade anônima, que assumem e gerem os riscos 
de acordo com critérios técnicos e administrativos regulamentados pela SUSEP.
Comentário
O Sistema de Saúde Privado e Suplementar é da competência do Ministério da Saúde 
através do CONSU – Conselho Nacional de Saúde Suplementar e da ANS – Agência 
Nacional de Saúde Suplementar. 
O órgão que integra as empresas de capitalização é o Sistema Nacional de Capitaliza-
ção (SNC).
13
UNIDADE 2
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 ■ Definir seguro e 
compreender a sua 
finalidade.
 ■ Identificar os elementos 
básicos e essenciais do 
seguro.
 ■ Conceituar cada elemento 
básico e essencial do 
seguro.Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Conhecer as 
características inerentes 
ao seguro.
 ■ Dividir e classificar 
o seguro quanto à 
responsabilidade pela 
sua operação, quanto aos 
ramos e quanto à natureza.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
FINALIDADE DO SEGURO
DEFINIÇÕES DE SEGURO
ELEMENTOS BÁSICOS 
E ESSENCIAIS DO SEGURO
CARACTERÍSTICAS DO SEGURO
PRINCÍPIOS 
BÁSICOS
do SEGURO
02
14
UNIDADE 2
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 FINALIDADE DO SEGURO 
O seguro foi criado em função da necessidade de proteção contra o peri-
go, da incerteza do futuro e da imprevisibilidade dos aconteci mentos. 
Progressivamente, foi aperfeiçoado, constituindo-se atualmente em um 
mecanismo de atuação, também, no campo macroeconômico, uma vez 
que promove a acumulação de recursos, por meio da formação das 
reservas inerentes à atividade, além de contribuir para formar poupança 
interna e para gerar investimentos no país.
A finalidade do seguro está, portanto, vinculada à proteção dos indivíduos, 
da família e da própria sociedade, podendo, assim, ser dita de natureza 
particular, mas que atinge, consequentemente, objetivo de ordem social, 
ao preservar condições de sustento individual ou familiar.
Exemplo: quando um indivíduo morre, pode ser que sua família fique eco-
nômica e financeiramente desamparada, o que vem a ser um problema de 
ordem social. O mesmo acontece em caso de invalidez, com a perda da 
capacidade laborativa do responsável pelo sustento da família.
 DEFINIÇÕES DE SEGURO 
Entre as diversas definições de seguro, destacamos as seguintes, por cita-
rem em seu conteúdo os elementos básicos do seguro:
“Contrato, pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança 
de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou prejuízo eventual.” 
(Aurélio Buarque de Holanda Ferreira)
15
UNIDADE 2
INICIAÇÃO EM SEGUROS
“Operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena 
remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para outrem, 
no caso da efetivação de um evento determinado, uma prestação 
de uma terceira pessoa que, assumindo um conjunto de eventos 
determinados, os compensa de acordo com as leis da estatística e 
o princípio do mutualismo.” (Hermard)
As técnicas básicas utilizadas na operação de seguros e identificadas 
na definição de seguro de Hermard são as leis estatísticas e o princípio 
do mutualismo.
 ELEMENTOS BÁSICOS 
 E ESSENCIAIS DO SEGURO 
Na estrutura da operação do seguro, são identificados cinco elementos 
básicos e essenciais previstos no contrato de seguro: o risco, o segurado, 
o segurador, o prêmio e a indenização.
 — Risco
Evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes 
contratantes e contra o qual é feito o seguro. O risco é a expectativa de 
sinistro. Sem risco, não faz sentido pensarmos em contratar um seguro.
Sob o ponto de vista legal, o risco constitui o objeto do seguro, pois o 
segurado transfere à seguradora, através do seguro, o risco, e não o bem.
Nas operações de seguro, risco é a possibilidade de ocorrência de um 
evento aleatório que cause dano de ordem material, pessoal ou mesmo de 
responsabilidades. Esse risco é assumido pela seguradora, que se obriga a 
indenizar a importância segurada na ocorrência do risco coberto, mediante 
o pagamento do prêmio do seguro realizado.
As condições indispensáveis que definem o risco como sendo segurável 
são:
Ser possível
Segurar risco impossível seria o mesmo que admitir um contrato 
sem objeto.
Exemplo: para contratar um Seguro de Automóveis, é necessá-
rio que a pessoa tenha algum interesse segurável; no caso deste 
seguro, um veículo. Se a pessoa não possui um veículo próprio ou 
sob sua responsabilidade, não existe bem a ser segurado e, logo, 
também não há risco segurável;
16
UNIDADE 2
INICIAÇÃO EM SEGUROS
Ser futuro
Considera a possibilidade de um risco ocorrer. Então, eventos já 
ocorridos (sinistros) até o momento da realização do contrato não 
podem ser admitidos como riscos e, portanto, não são seguráveis.
Exemplo: não se pode contratar um Seguro de Vida para garantir 
a morte de alguém já falecido, como também não se pode con-
tratar o Seguro de Automóveis para garantir o roubo ou furto se o 
veículo já estiver desaparecido por roubo ou furto e assim suces-
sivamente; e
Ser incerto
A natureza incerta ou aleatória do risco não pode ser dissociada 
do contrato do seguro. Logo, só se pode fazer seguro para garantir 
riscos incertos, que podem ou não ocorrer, ou, no caso de risco 
certo, que tenha data incerta para a ocorrência. 
Exemplo: uma pessoa que se atira de um avião, em pleno ar e em 
grande altitude, sem paraquedas, sabe as consequências que seu 
ato pode acarretar.
Além das condições indispensáveis para que o risco seja segurável, há 
outras condições, encontradas na maioria dos ramos de seguro, para os 
riscos seguráveis, como:
Independer da vontade das partes contratantes
O risco deve ocorrer de forma acidental, e não intencional.
Exemplo: se uma pessoa contrata um seguro de um imóvel para 
garantir os riscos de incêndio, queda de raio e explosão, e tem a 
intenção de incendiá-lo, está descaracterizando a incerteza quan-
to à ocorrência dos danos pelo fogo;
Resultar de sua ocorrência um prejuízo
É necessário que o contratante tenha algum interesse segurável 
para que ele ou seu(s) beneficiário(s) venha(m) a receber indeniza-
ção, ou seja, a ocorrência do risco deve comportar uma perda ou 
prejuízo financeiro.
Exemplo: a ocorrência de um vendaval atingindo um imóvel e 
danificando-o estará gerando prejuízo financeiro; e
Ser mensurável
Se o risco não puder ser medido, a seguradora não poderá estabe-
lecer um custo adequado para a sua aceitação.
Exemplo: o risco de acidentes na construção civil é perfeitamente 
mensurável, pois existem dados estatísticos disponíveis que nos 
permitem entender e mensurar taxa para este tipo de evento.
17
UNIDADE 2
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 — Segurado
É a pessoa física ou jurídica que possui um interesse legítimo relativo a 
pessoa ou bem e que transfere à seguradora, mediante o pagamento do 
prêmio, o risco de um determinado evento atingir o bem ou a pessoa de 
seu interesse. Segurado é a pessoa em nome de quem se faz o seguro.
Em situações específicas, conforme o tipo de seguro contratado, podem 
existir adicionalmente as figuras do estipulante e do beneficiário, assim 
qualificados:
Estipulante
É a pessoa física (natural) ou jurídica que contrata apólice coletiva 
de seguros, ficando investida dos poderes de representação dos 
segurados perante a sociedade seguradora nos termos da regula-
mentação em vigor – art. 801 do Código Civil Brasileiro; e
Beneficiário
É a pessoa física (natural) ou jurídica designada pelo segurado 
para receber as indenizações devidas pelo segurador ou, ainda, as 
pessoas legalmente reconhecidas como habilitadas para este fim.
Na maioria dos ramos de seguro, o segurado é o próprio estipulante e 
beneficiário do seguro.
No Seguro de Vida, o segurado somente pode ser pessoa física.
 — Segurador ou Seguradora
É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados 
e paga indenização ao segurado, ou ao(s) seu(s) beneficiário(s), no caso de 
ocorrência de sinistro coberto pela apólice. São empresas legalmente 
constituídas para assumir e gerir coletividades de riscos, obedecidos 
os critérios técnicos e administrativos específicos.
No Brasil, são legalmente constituídas sob a forma de sociedades anôni-
mas, devidamente autorizadas pelo Ministério da Economia, nos termos da 
legislação específica. Somente empresas ou sociedades organizadas por 
ações podem ser seguradoras.
As principais obrigações da seguradora são gerenciar corretamente 
os riscos que lhe são confiados e pagar o prejuízo resultante de risco 
coberto assumido na ocorrência de sinistro, ou seja, indenizar o benefi-
ciário de acordo com as condições estabelecidas no contrato.
18
UNIDADE 2
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 — PrêmioÉ a quantia paga pelo segurado (ou estipulante, quando houver) à segura-
dora, prevista no contrato de seguro, em troca da transferência do risco a 
que ele está exposto. É o mesmo que o custo ou o preço do seguro.
O prêmio é um dos elementos essenciais do contrato de seguro, e 
a falta de seu pagamento nas condições legais e contratualmente esta-
belecidas implica a dispensa da obrigação de indenizar por parte da 
seguradora, na forma do artigo 763 do Código Civil.
Indenização
É o pagamento devido pela seguradora ao segurado ou ao(s) benefi-
ciário(s) do seguro, no caso de risco coberto na ocorrência do sinistro.
É considerada como um dos elementos do seguro, por ser a contra-
prestação da seguradora ao segurado caso ocorra um sinistro coberto.
Assim, sendo, se por um lado o segurado tem por obrigação pagar um prêmio 
à seguradora quando contrata um seguro, por outro lado a seguradora tem 
por obrigação efetuar o pagamento de uma indenização ao segurado quando 
ocorre um risco coberto pelo contrato de seguro (sinistro).
 CARACTERÍSTICAS DO SEGURO 
As características básicas do seguro são: previdência, incerteza e 
mutualismo.
Previdência
O seguro oferece proteção às pessoas com relação a perdas e 
danos que venham a sofrer no futuro, atingindo a elas próprias ou às 
suas propriedades ou bens. Assim, verificamos que uma pessoa que 
se preocupa em resguardar a si ou a seus bens, contra os prováveis 
riscos a que estão expostos no seu dia a dia, adotando medidas de 
prevenção e/ou contratando seguro, está sendo previdente;
Incerteza
Na contratação do seguro, sempre há o elemento de incerteza, seja 
quanto à ocorrência (se vai acontecer), seja quanto à época (quando 
vai acontecer). Nos Seguros de Vida, a incerteza refere-se somente 
à época; e
Importante
A falta de pagamento do 
prêmio ou parcelas, nas 
condições estabelecidas, 
implica o cancelamento 
automático do contrato, 
independentemente de 
qualquer interpelação judicial 
ou extrajudicial.
19
UNIDADE 2
INICIAÇÃO EM SEGUROS
Mutualismo
É uma característica que se apresenta de diversas formas em nosso 
cotidiano, como, por exemplo, quando um grupo de estudantes se 
cotiza para realizar uma festa de formatura ao término de seu cur-
so ou quando os condôminos incluem em suas cotas condominiais 
mensais um valor destinado à formação de um fundo de reserva para 
fazer face às despesas eventuais não orçadas de seu condomínio.
Na atividade de seguros, entende-se por mutualismo a reunião de um gru-
po de pessoas, com interesses seguráveis comuns, que concorrem para a 
formação de uma massa econômica, com a finalidade de suprir, em deter-
minado momento, necessidades eventuais de algumas daquelas pessoas 
do grupo ou de parte do grupo.
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UNIDADE 3
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 ■ Compreender as 
disposições contratuais do 
seguro.
 ■ Relacionar e definir as 
características do contrato 
de seguro.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Conhecer a divisão dos 
ramos de seguro.
 ■ Identificar e entender cada 
instrumento contratual do 
seguro.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS
CARACTERÍSTICAS DO 
CONTRATO DE SEGURO
INSTRUMENTOS CONTRATUAIS
O CONTRATO
de SEGURO
03
21
UNIDADE 3
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 
O artigo 757 do Código Civil estabelece que contrato de seguro é um 
acordo em que o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, 
a garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou ao bem, 
contra riscos predeterminados.
A operação de seguro se efetiva, portanto, através do contrato de 
seguro, representado pela exibição da apólice ou do bilhete de seguro 
e, na falta deles, por documento que comprove o pagamento do prêmio.
O contrato é norteado por cláusulas expressas através de Condições 
Gerais, Condições Especiais e Condições Particulares, definidas pelos 
órgãos competentes do mercado segurador.
As Condições Gerais são compostas pelo conjunto de cláusulas contra-
tuais comuns a todas as modalidades e/ou coberturas de um mesmo ramo 
de seguro, que estabelecem as obrigações e direitos do segurado e do 
segurador. Elas dizem respeito a todos os contratos de um mesmo ramo 
de seguro, ou seja, são as cláusulas da apólice que têm aplicação geral aos 
riscos da mesma natureza.
Exemplo: todos os seguros do Ramo Vida terão as Condições Gerais do 
Ramo Vida.
As Condições Gerais deverão apresentar a definição dos termos técnicos 
utilizados no contrato de seguro.
As Condições Especiais constituem o conjunto das disposições específi-
cas relativas a cada modalidade e/ou cobertura de um ramo de seguro, que, 
eventualmente, alteram as Condições Gerais. São disposições inseridas na 
apólice que ampliam ou restringem parte das disposições constantes das 
Condições Gerais.
22
UNIDADE 3
INICIAÇÃO EM SEGUROS
Exemplo: no Ramo Riscos Diversos, é sempre necessária a existência de 
Condições Especiais para definir as modalidades de cobertura.
As Condições Particulares constituem o conjunto de cláusulas que alte-
ram as Condições Gerais ou Especiais de um plano ou ramo de seguro, 
modificando ou cancelando disposições já existentes ou, ainda, introdu-
zindo novas disposições e, eventualmente, ampliando ou restringindo a 
cobertura. 
Exemplo: a inclusão da cobertura para ressaca na modalidade de Seguro 
de Alagamento, do Ramo Riscos Diversos.
 CARACTERÍSTICAS DO 
 CONTRATO DE SEGURO 
O contrato de seguro tem as seguintes características:
Nominado
Os contratos previstos em lei estão sob a classificação nominados, 
e contrato de seguro tem previsão nos artigos 757 a 802 do Código 
Civil Brasileiro;
Adesão
Porque implica ônus tanto para o segurado que paga o prêmio 
quanto para o segurador que, em caso de sinistro, paga as despe-
sas que a ele estão relacionadas;
Bilateral
É assim definido, pois o segurado e o segurador detêm obrigações 
recíprocas;
Oneroso
Será sempre oneroso, ocorrendo ou não o sinistro, pois o segurado 
paga um prêmio, e o segurador sempre pagará uma indenização, 
havendo a ocorrência de um risco coberto;
Aleatório
Porque se encontra fundamentado na possibilidade de ocorrência 
ou não do risco;
Formal ou solene
São contratos que exigem formato previsto em lei; e
23
UNIDADE 3
INICIAÇÃO EM SEGUROS
Da máxima boa-fé 
Pois obriga as partes a atuarem com a máxima honestidade na 
interpretação dos termos do contrato e na determinação do signi-
ficado dos compromissos assumidos.
 INSTRUMENTOS CONTRATUAIS 
Para a efetivação do seguro, é indispensável a formulação de um contrato.
Os instrumentos essenciais do contrato de seguros são a proposta e a 
apólice.
 — Proposta
É o documento instruído pelo proponente do seguro, ou seu representante 
legal, e é utilizado pela seguradora para estudo e definição das condições 
do contrato de seguro. Trata-se de um formulário impresso, contendo um 
questionário detalhado a ser preenchido pelo segurado ou seu represen-
tante de direitos.
Por meio da análise dos elementos da proposta, a seguradora mensura o 
risco e avalia se poderá assumi-lo ou não. Sua finalidade é, portanto, satis-
fazer uma necessidade técnica.
A proposta é o instrumento formal da manifestação de vontade de quem 
quer efetivar um contrato de seguro.
É importante frisar que a análise e a aceitação do risco, feitas pela segura-
dora, tomam por base os dados da proposta; por isso, são de fundamental 
importância os dados ali contidos, considerando os princípios da boa-fé e a 
veracidade das declarações que caracterizam o contrato de seguro.
A proposta é indispensável, conforme determinado no art. 759 do Código 
Civil Brasileiro, e os seus critérios de aceitação encontram-se regulamen-
tados por legislações da SUSEP.
 — Apólice
É o documento emitido pela seguradora e se traduz no contrato de seguro 
propriamente dito.
24
UNIDADE 3
INICIAÇÃO EM SEGUROS
O art. 758 do Código Civil Brasileiro cita a apólice como segue: “O contrato de 
seguroprova-se com a exibição da apólice ou do bilhete de seguro, e, na falta 
deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio”.
No que se refere às apólices, além das tradicionais utilizadas pelos diver-
sos ramos de seguro, existem outros tipos que servem para atender a 
situações específicas.
 — Outros Instrumentos Contratuais 
Para complementar o contrato de seguro podem, ainda, ser adotados 
outros instrumentos contratuais, como a averbação, o bilhete de seguro, 
o endosso ou aditivo e o certificado de seguro.
Averbação
Documento emitido pelo segurado para informar à seguradora 
sobre bens e verbas a garantir, genericamente previstos nas apóli-
ces abertas. É utilizada apenas em determinados tipos de seguros.
Exemplo: em Seguros de Transportes, através de apólice de aver-
bação ou aberta, na qual o segurado comunica à seguradora a 
realização dos seus embarques.
Bilhete de seguro
Documento jurídico emitido pela seguradora, que dispensa a 
obrigatoriedade da proposta e substitui a apólice. É utilizado para 
agilizar a contratação de determinada modalidade de seguro.
Exemplos: DPEM – Bilhete de Seguro de Danos Pessoais Causa-
dos por Embarcações ou por suas Cargas e DPVAT – Bilhete de 
Seguro para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores 
de Vias Terrestres.
Endosso ou aditivo
Documento emitido pela seguradora, com a concordância expres-
sa e escrita do segurado ou de seu representante legal, pelo qual 
se altera um contrato de seguro.
Exemplo: aumento de uma importância segurada, alteração de um 
dado pessoal do segurado, alteração de beneficiário.
Certificado de seguro
Documento emitido pela seguradora e enviado aos segurados, 
contendo a certificação da contratação do seguro.
Exemplo: nos Seguros de Vida são emitidos certificados 
individuais.
25
UNIDADE 4
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 ■ Distinguir os riscos 
cobertos dos riscos não 
cobertos ou excluídos.
 ■ Identificar os riscos 
excluídos, entendendo os 
motivos que implicam a 
exclusão.
 ■ Definir importância 
segurada (IS) ou limite 
máximo de garantia (LMG).
 ■ Identificar os tipos 
de prêmio de seguro 
e entender a sua 
composição matemática.
 ■ Reconhecer cada fator 
que integra as variáveis 
na formação do prêmio de 
seguro.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
 ■ Entender e identificar 
as diferenças das 
classificações quanto 
ao prazo de vigência do 
seguro.
 ■ Entender e identificar 
as fases integrantes ao 
processo de liquidação 
de sinistro, englobando 
aí a sub-rogação e o 
ressarcimento.
 ■ Compreender o que é 
franquia e distinguir as 
modalidades de franquia.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
RISCOS COBERTOS
RISCOS NÃO COBERTOS 
OU EXCLUÍDOS
IMPORTÂNCIA SEGURADA (IS) 
OU LIMITE MÁXIMO 
DE GARANTIA (LMG)
PRÊMIO
PRAZO DE VIGÊNCIA 
DO SEGURO
SINISTRO
SALVADOS
INDENIZAÇÃO
FRANQUIA
CARÊNCIA
RESSARCIMENTO 
E SUB-ROGAÇÃO
OPERAÇÃO
de SEGURO
04
26
UNIDADE 4
INICIAÇÃO EM SEGUROS
A operação do seguro envolve a necessidade de diversos conceitos, 
utilizados pelas seguradoras, bem como a adoção de critérios técnico-ad-
ministrativos para atender a legislação.
A seguir, estudaremos alguns desses conceitos, como a definição de ris-
cos cobertos, riscos excluídos, valor matemático do risco.
 RISCOS COBERTOS 
São os riscos que a seguradora cobrirá em caso de sinistro, observadas as 
cláusulas e condições contratadas.
Exemplos:
 ■ no Seguro de Vida, a morte do segurado por causa natural esta-
ria coberta, levando a seguradora a proceder ao pagamento do 
capital segurado ao(s) beneficiário(s), respeitadas as cláusulas do 
contrato de seguro firmado; e
 ■ na cobertura de Incêndio, no Ramo Seguro Compreensivo Resi-
dencial, estariam cobertos também os danos causados pela queda 
de raio na área do edifício segurado, gerando o pagamento de 
indenização ao segurado.
27
UNIDADE 4
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 RISCOS NÃO COBERTOS 
 OU EXCLUÍDOS 
São riscos não cobertos pelo contrato de seguro, podendo ser excluídos:
Por força de lei
De acordo com o art. 762 do Código Civil, são riscos excluídos 
aqueles decorrentes de atos ilícitos dolosos ou por culpa grave 
equiparável ao dolo praticados pelo segurado, beneficiário ou 
pelo representante legal, de um ou de outro.
Nos casos de seguros contratados por pessoas jurídicas, a exclu-
são aplica-se a atos ilícitos, dolosos ou culpa grave praticados 
pelos sócios controladores, seus dirigentes e administradores 
legais, beneficiários e seus respectivos representantes legais.
Exemplo: Seguro de Transporte de carga roubada;
Por força do contrato
São riscos excluídos em função do ramo de seguro e para os quais 
a seguradora não tem interesse em conceder a cobertura securitá-
ria na eventualidade de sua ocorrência.
Exemplo: no Seguro de Automóvel (Casco), estão excluídos os 
danos causados ao veículo segurado cuja causa tenha sido tumulto;
Riscos fundamentais ou catastróficos
Devem ser tratados pelo Estado, pois podem dar margem a perdas 
desmensuradas, tanto de vidas quanto de bens materiais.
Exemplo: risco de explosão nuclear que poderá ocasionar mortes 
e perdas de caráter catastróficos; e
Riscos que constituem carteiras específicas
Cada risco possui um ramo de seguro específico; portanto, riscos 
diferentes podem (e devem) ser objeto de apólices distintas.
Exemplo: no Seguro de Vida, não estará coberto o roubo de um 
veículo. Para ter o risco de roubo do veículo coberto, o segurado 
deverá contratar um seguro do Ramo Automóvel (Casco).
28
UNIDADE 4
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 IMPORTÂNCIA SEGURADA (IS) 
 OU LIMITE MÁXIMO 
 DE GARANTIA (LMG)
A Importância Segurada (IS) é o valor monetário atribuído pelo con-
tratante ao contrato de seguro, representando o limite máximo de 
responsabilidade da seguradora, para a cobertura contratada, a ser 
pago ou reembolsado por essa seguradora no caso da ocorrência de 
sinistro coberto pela apólice vigente na data do evento.
O Limite Máximo de Garantia (LMG) é o valor fixado pela seguradora e 
representa o valor máximo a ser pago, com base na apólice, resultante 
de determinado evento ou série de eventos ocorridos na vigência da 
apólice, abrangendo uma ou mais coberturas contratadas.
Especialmente nos Seguros de Vida, a importância segurada recebe o 
nome de capital segurado.
Nos Seguros de Danos, a importância segurada é atribuída pelo segura-
do, mas não deve ser superior ao valor do bem.
No Seguro de Pessoas, como não se pode estimar o valor em risco, não 
há limite para determinação do capital segurado. Por isso, para evitar uma 
exposição demasiada ao risco, as seguradoras estabelecem um limite 
máximo de aceitação de capital segurado por vida.
Nos Seguros de Automóveis (Casco), a SUSEP prevê duas formas de con-
tratação de apólices, a saber:
 ■ valor determinado – é a modalidade que garante ao segurado, 
no caso de indenização integral, o pagamento do valor monetário 
definido na apólice, no ato da contratação do seguro, não estando 
sujeito a qualquer variação do valor de mercado do veículo; e
 ■ valor de mercado referenciado – é a modalidade que garante ao 
segurado, no caso de indenização integral (em moeda corrente 
nacional), o pagamento de quantia variável, determinada de acor-
do com a tabela de referência previamente fixada na proposta do 
seguro, conjugada com fator de ajuste em percentual a ser aplica-
do sobre o valor de cotação do veículo, na data da liquidação do 
sinistro. A tabela de referência e o valor de ajuste deverão constar 
da apólice do seguro, além de uma cláusula admitindo uma tabela 
alternativa, caso haja a interrupção ou extinção da publicação ado-
tada na época da contratação do seguro.
As seguradoras podem oferecer a contratação na modalidade Valor Deter-
minado, na modalidade Valor de Mercado Referenciado, ou em ambas. O 
segurado deverá contratar o seguro na modalidade que desejar, dentre as 
oferecidas pela seguradora.
Atenção
Dependendo do ramo de 
seguro e observadasas 
disposições do Código 
Civil Brasileiro, a expressão 
“importância segurada” 
recebe outras denominações, 
sendo as mais comuns: 
“capital segurado”, “soma 
segurada”, “limite máximo de 
indenização”, “limite máximo 
de responsabilidade”, “limite 
máximo de garantia”.
Fique sabendo
O Código Civil determina que 
o valor da indenização não 
pode ultrapassar o valor do 
bem segurado no momento do 
sinistro.
29
UNIDADE 4
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 PRÊMIO 
Um dos elementos básicos ou essenciais do seguro é o pagamento efe-
tuado ao segurador, ou seja, é o custo do seguro.
O prêmio deve ser especificado no contrato de seguro, garantindo que 
o segurador assuma a responsabilidade de determinado risco. Com o 
pagamento do prêmio, o segurado adquire o direito à indenização 
previamente combinada, desde que o sinistro corresponda a um risco 
coberto pelo contrato de seguro.
O prêmio pago refere-se a todo o período de vigência do seguro. Entretan-
to, as seguradoras denominam prêmio ganho (por elas) somente a parcela 
de prêmio relativa ao período de tempo do risco já passado.
A falta de pagamento do prêmio nas condições estabelecidas implica, 
por parte da seguradora, a dispensa da obrigação de indenizar o segurado 
e o cancelamento automático do contrato.
Os parâmetros gerais utilizados para calcular o prêmio são: prazo do 
seguro, importância segurada ou limite máximo indenização e expo-
sição ao risco:
 ■ prazo do seguro – período de vigência do seguro;
 ■ importância segurada – limite máximo de garantia da seguradora; e
 ■ exposição ao risco – é consequência direta da probabilidade 
de ocorrência do sinistro (VM – Valor Matemático do Risco) e da 
severidade dos prejuízos, caso esse sinistro venha a ocorrer (CM – 
Custo Médio dos Sinistros).
 PRAZO DE VIGÊNCIA DO SEGURO 
De um modo geral, o prazo de vigência de um contrato de seguro é de 1 
ano.
Entretanto, nada impede que sejam contratados seguros com prazos inferi-
ores ou superiores a 1 ano, dependendo das normas específicas de cada 
ramo e do apetite da seguradora por aquele risco. O prêmio do seguro é 
calculado, também, em função desse prazo.
30
UNIDADE 4
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 SINISTRO 
É a ocorrência do risco previsto no contrato de seguro e que, legalmente, 
quando coberto, obriga a seguradora a indenizar.
O sinistro é indenizável quando a cobertura para o risco pertinente está 
prevista no contrato de seguro.
Processo de sinistro é o conjunto de documentos necessários para o 
exame da cobertura e a liquidação do sinistro. É o meio pelo qual se exa-
minam a cobertura, os procedimentos, o cálculo da indenização e a 
documentação.
Nos sinistros causados aos bens, geralmente o processo de sinistro abran-
ge três etapas de operações interdependentes:
 ■ apuração de danos – consiste basicamente no levantamento da 
causa, natureza e extensão dos danos;
 ■ regulação de sinistros – análise do relatório ou certificado de vis-
toria; e
 ■ liquidação de sinistros – conclusões da regulação, encerramento do 
processo com pagamento ou não de indenização, venda de salva-
dos, se houver, e tentativa ou não de ressarcimento, quando cabível.
 SALVADOS 
Dá-se o nome de salvados a tudo que restar dos bens sinistrados e que 
tenha valor econômico para qualquer das partes contratantes. Consi-
deram-se salvados tanto os bens que tenham ficado em perfeito estado 
quanto os parcialmente destruídos ou danificados, quando ocorre sinistro.
 INDENIZAÇÃO 
É o pagamento decorrente de um sinistro, que a seguradora faz ao segura-
do ou aos seus beneficiários, observando as condições estabelecidas no 
contrato de seguro.
A indenização é a contraprestação da seguradora, face ao pagamento do 
prêmio pelo segurado.
31
UNIDADE 4
INICIAÇÃO EM SEGUROS
A característica indenitária (reparação de prejuízo) não existe nos 
Seguros de Pessoas.
Exemplo: quando ocorre a morte do segurado, o pagamento efetuado 
pela seguradora ao beneficiário é igual ao capital segurado fixado na apó-
lice. Este, porém, não corresponde, necessariamente, ao prejuízo sofrido 
pelo beneficiário interessado economicamente na vida do segurado.
 FRANQUIA 
É o valor, previsto na apólice, com o qual o segurado participará em caso 
de sinistro.
Normalmente, a franquia serve para eliminar os pequenos sinistros, 
geradores de custos administrativos para a seguradora e que elevam os 
resultados estatísticos envolvidos nos cálculos dos prêmios. Em algumas 
modalidades, é prevista, através de cláusula específica, uma redução de 
prêmio do seguro em caso de aplicação de franquias diferenciadas.
As franquias são fixadas a partir das perdas normais esperadas, geral-
mente de valor reduzido e que podem ser suportadas pelo segurado.
A franquia pode ser dedutível (forma mais conhecida de franquia, ado-
tada nos Grupos Patrimonial, Automóveis, Transportes) ou simples (forma 
rara de franquia e pouco utilizada pelas seguradoras).
A franquia dedutível é aquela cujo valor é deduzido de todos os prejuízos. 
A franquia simples é aquela que deixa de ser deduzida quando o prejuízo 
ultrapassa o seu valor. É pouco utilizada e, tecnicamente, tem aplicação 
adequada nas modalidades de seguro em que haja grande incidência de 
prejuízos inexpressivos em relação aos valores segurados.
Na prática, quando não se especifica o tipo de franquia, trata-se de 
franquia dedutível.
 CARÊNCIA 
É o período de tempo que decorre entre o início de vigência de um contrato 
e o efetivo início de cobertura prevista no mesmo contrato, ou seja, é o 
prazo estabelecido no contrato durante o qual a seguradora não responde 
pela ocorrência do sinistro.
32
UNIDADE 4
INICIAÇÃO EM SEGUROS
Exemplo: em um Seguro de Vida, pode ser incluída, pela seguradora, uma 
carência de três meses para a cobertura de morte natural.
 RESSARCIMENTO E SUB-ROGAÇÃO 
Ressarcimento é o reembolso a que a seguradora tem direito, no caso 
de uma indenização paga ao segurado, em consequência de um evento 
danoso provocado por terceiros. Sempre que o risco previsto no contrato 
de seguro ocorrer por força de um ato ilícito praticado por um terceiro, a 
seguradora, uma vez efetuado o pagamento da indenização, sub-roga-se 
nos direitos do segurado perante o terceiro causador de dano.
A seguradora, na qualidade de sub-rogada nos direitos do segurado, pode 
se ressarcir até o valor da indenização paga. A maior ou menor probabilidade 
de ocorrência de sinistros provocados por um terceiro responsável e a eficácia 
da proposição de ação de regresso movida pelo segurador são variáveis 
que devem ser levadas em conta na mensuração da taxa de seguro.
O processo de ressarcimento é, portanto, o exercício pela seguradora do 
direito adquirido com a sub-rogação.
Como a transferência de direitos se opera por disposição de lei ou por 
convenção, a sub-rogação pode ser legal, convencional ou contratual, 
sendo o direito da sub-rogação da seguradora previsto no art. 786 do 
Código Civil Brasileiro.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INICIAÇÃO EM SEGUROS
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BARROS, Hamilcar S. C. de. Teoria geral do seguro. Rio de Janeiro: 
MIC/IRB, [s.d.].
FUNENSEG. Conceitos básicos de seguros. Assessoria técnica de 
Bruno Kelly e Nelson Flores Duarte. 11. ed. Rio de Janeiro: Funenseg, 
2014. 88 p.
FUNENSEG. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria geral do seguro. 
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2014. 196 p.
FUNENSEG. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria geral do seguro I. 
Assessoria técnica de Bruno Kelly. 13. ed. Rio de Janeiro: Funenseg, 
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FUNENSEG. Diretoria de Ensino Técnico. Teoria geral do seguro II. 
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2014. 154 p.
RIBEIRO, Paulo Gomes. História do seguro: um resumo. Rio de Janeiro: 
Funenseg, 1994.
SOUZA, Antonio Lober Ferreira et al. Dicionário de seguros: voca-
bulário conceituado de seguros. Rio de Janeiro: IRB-Brasil Re S/A/Funenseg, 2000.
TEIXEIRA, Antonio Carlos. Contrato de seguro, danos, risco e meio 
ambiente. Rio de Janeiro: Funenseg, 2004 (T264 C).
Sites
www.economia.gov.br
www.susep.gov.br
https://ri.irbre.com
http://www.economia.gov.br
http://www.susep.gov.br
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