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AAP - Recomendações LP e MAT - 2º ano do Ensino Fundamental

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
 
 
 
 
Caderno do Professor 
 
Segundo ano 
 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
 
 Língua Portuguesa e Matemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2º Bimestre de 2018 
20ª edição 
 
 
2 
 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
 
INTRODUÇÃO 
A Avaliação da Aprendizagem em Processo se caracteriza como ação 
desenvolvida de modo colaborativo entre a Coordenadoria de Informação, 
Monitoramento e Avaliação Educacional e a Coordenadoria de Gestão da Educação 
Básica. 
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental já está instituída a aplicação dos 
mapas de sondagem, que é um instrumento de gestão da aprendizagem dos alunos 
relacionados à aquisição do sistema de escrita alfabética e traz informações 
importantes para os professores no planejamento das atividades. 
A Avaliação da Aprendizagem em Processo, fundamentada no Currículo do 
Estado de São Paulo, tem como objetivo fornecer um diagnóstico mais eficaz dos 
saberes de alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental relacionados à aquisição 
das competências leitora e escritora e dos conhecimentos matemáticos, 
complementando assim, os dados apresentados nos mapas de sondagem. 
Esta avaliação tem como ponto de partida a matriz da Avaliação de 
Aprendizagem em Processo – AAP e dialoga com as habilidades contidas no SARESP, 
Saeb, Prova e Provinha Brasil, assim como as expectativas de aprendizagem de 
Língua Portuguesa e Matemática, os materiais do Programa Ler e Escrever e 
Educação Matemática nos Anos Iniciais – EMAI. 
Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de cadernos de 
provas para os alunos, também foram elaborados documentos específicos de 
orientação para os professores – Comentários e Recomendações Pedagógicas – 
contendo instruções para a aplicação da prova, orientações para avaliação, exemplar 
da prova do professor, orientações para correção e recomendações pedagógicas. 
Espera-se que estes documentos, agregados aos registros que o professor já 
possui, sejam instrumentos que auxiliem no planejamento e replanejamento das 
ações pedagógicas, mobilizem procedimentos, atitudes e conceitos necessários para 
as atividades de sala de aula, sobretudo, aquelas relacionadas aos processos de 
recuperação das aprendizagens. 
 
COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO, 
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
EDUCACIONAL - CIMA 
COORDENADORIA DE GESTÃO DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA - CGEB 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. Para começo de conversa............................................................................................................. 4 
2. Instruções para a aplicação da prova ......................................................................................... 7 
3. Orientações das avaliações .......................................................................................................... 9 
4. Exemplares das “Provas do Professor” ..................................................................................... 10 
5. Orientações para correção da prova ........................................................................................ 25 
6. Recomendações pedagógicas para o ciclo de alfabetização ............................................... 34 
6.1 Língua Portuguesa .................................................................................................................... 34 
6.1.1 Orientações para situações didáticas que envolvam a alfabetização ........................ 38 
6.1.2 Como organizar o trabalho com as atividades de alfabetização? .............................. 40 
6.2 Matemática ................................................................................................................................ 41 
7. Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
PARA O 2º ANO - LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 
 
1. PARA COMEÇO DE CONVERSA... 
 
A Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP para o 2º ano, em sua 20ª 
edição conta com: 
 7 itens em Língua Portuguesa. 
 8 itens em Matemática. 
Os itens da prova de Língua Portuguesa têm como objetivo avaliar habilidades 
concernentes ao sistema de escrita, à leitura e à produção de texto. 
Nesses campos, espera-se que os alunos tenham capacidade de: 
 
 MP01: Escrever seu próprio nome (nome e sobrenome). 
 MP02: Escrever uma lista de ingredientes para uma salada, a partir do 
ditado do professor. 
 MP03: Escrever trecho de uma cantiga de roda conhecida, cujo 
conteúdo temático tenha sido previamente memorizado, 
segmentando o texto em palavras. 
 MP04: Escrever uma cantiga de roda conhecida (sistema de escrita). 
 MP05: Localizar algumas palavras ditadas pelo professor em uma 
cantiga de roda conhecida. 
 MP06: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da 
presença dos acontecimentos narrados. 
 MP07: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da 
coerência textual. 
 MP08: Localizar informação explícita em texto informativo sobre 
urubus. 
 MP09: Localizar informação implícita em um texto informativo sobre 
urubus. 
 MP10: Compreender o modo de fazer de uma receita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Os itens da prova de Matemática têm como objetivo avaliar as expectativas 
concernentes aos 4 blocos de conteúdos, a saber: Números Naturais e Sistema de 
Numeração Decimal, Operações com Números Naturais; Espaço e Forma, Grandezas 
e Medidas e Tratamento da Informação. 
MP10 Produzir escritas numéricas, em ditado de números. 
MP11 Comparar e/ou ordenar números naturais. 
MP12 
Resolver situação-problema do campo aditivo envolvendo o significado de 
composição. 
MP14 Realizar cálculos que envolvem adição ou subtração. 
MP15 
Comparar objetos do espaço físico e objetos geométricos– corpos redondos e 
poliedros com uso de alguma nomenclatura. 
MP17 
Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples ou de dupla 
entrada. 
MP18 Identificar algumas medidas de massa. 
 
Para elaboração da prova foram considerados as matrizes de referência da 
Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP, os conteúdos e habilidades 
pautados no Currículo do Estado de São Paulo para Língua Portuguesa e Matemática 
(documentos “Expectativas de aprendizagem” e “Orientações Didáticas Fundamentais 
sobre as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa”, “Orientações 
Curriculares do Estado de São Paulo – Anos Iniciais do Ensino Fundamental” que 
contém as expectativas de aprendizagem para a disciplina de Matemática1) além das 
matrizes de Referência das Avaliações SARESP, Provinha Brasil, Avaliação Nacional da 
Alfabetização (ANA), Prova Brasil – Saeb. 
A fim de subsidiar os professores, esse documento é composto por: 
 Instruções para a aplicação das provas; 
 Orientações das avaliações; 
 Exemplares das “Provas do Professor”; 
 
1 Ambos documentos disponíveis para download em http://lereescrever.fde.sp.gov.br e nas Bibliotecas 
da CGEB e CIMA na Intranet – Espaço do Servidor. 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/
6 
 
 Orientações para correção das provas e 
 Recomendações pedagógicas. 
 
Por meio das Recomendações Pedagógicas os professores poderão analisar os 
resultados, tendo como norteador: 
a) as matrizes de referência elaboradas para a AAP; 
b) indicações de outros materiais impressos ou disponíveis online; 
c) orientações referentes à análise da organização do plano de recuperação e das 
atividades planejadas para o ciclo de alfabetização e 
d) referências bibliográficas. 
 
 
7 
 
2. INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DA PROVA 
 
Antes da Prova 
O professor deve: 
 Organizar a sala de forma que os alunos possam realizar a avaliação 
individualmente. 
 
Preparação para a aplicaçãoda prova 
O professor deverá seguir os seguintes procedimentos: 
 Informar aos alunos que a prova é de Língua Portuguesa ou Matemática, e que 
eles devem responder a ela com muito cuidado, não deixando questões em 
branco, procurando mostrar o que realmente sabem sobre o conteúdo 
avaliado. Esta ação é importante para que os alunos percebam que essa prova 
é um instrumento de avaliação que lhes trará benefícios, pois o professor 
poderá organizar atividades que os ajude a sanar suas possíveis dificuldades. 
 Criar um clima agradável e tranquilo. 
 Estimular os alunos para que respondam com cuidado e atenção a todas as 
questões. 
 
Aplicação da prova 
O professor deverá: 
 Distribuir os cadernos de prova. 
 Seguir as orientações para a aplicação e exemplar do professor, discriminadas 
neste documento, para cada uma das atividades. Explicar às crianças o que se 
espera que realizem, sem que isso signifique resolver por elas as questões 
propostas. 
 Informar o tempo que será destinado para a realização da prova. 
 
Atenção: aos alunos com necessidades educacionais especiais deverá ser garantido 
o suporte pedagógico necessário para a realização das provas. 
 
Durante a prova 
O professor deverá: 
 Ficar atento a todos os fatos que ocorrerem. 
8 
 
 Circular pela sala de aula, dando orientações aos alunos que necessitem de 
encaminhamentos para a resolução dos exercícios propostos, lembrando que 
a avaliação tem como objetivo diagnosticar seus saberes. 
 Prestar atenção ao ritmo da realização da prova, para que a classe vá fazendo 
a prova mais ou menos ao mesmo tempo. 
 Certificar-se de que todos os alunos responderam a todas as questões da 
prova. 
 
Final da prova 
O professor deverá: 
 Preencher os campos da folha de rosto (primeira página da prova). 
 Recolher todos os cadernos de prova para posterior correção. 
 
9 
 
3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES 
 
A seguir, são explicitados os itens que constarão nas AAP do 2º bimestre, 
divididos em quadros, por disciplina: 
 
Língua Portuguesa 
A primeira questão objetiva avaliar o conhecimento do aluno de seu 
próprio nome e sobrenome. A questão 2, ditado de uma lista de palavras, 
pretende avaliar o nível de conhecimento dos alunos sobre o sistema de 
escrita, ou seja, como cada um compreendeu até este momento o seu 
funcionamento e suas regras de geração. 
A escrita de um trecho de cantiga está colocada na questão 3, 
avaliando o conhecimento do aluno sobre o sistema de escrita e também a 
segmentação. 
Nas questões 4, 6 e 7 é avaliado o eixo leitura: a questão 4 contempla 
a habilidade de localizar palavras em uma cantiga, a 6 pretende verificar se, a 
partir da leitura autônoma de um texto informativo, os alunos conseguem 
localizar informações explícitas e implícitas no texto; na questão 7, pretende 
avaliar, a partir da leitura autônoma do aluno, a habilidade de compreender o 
modo de fazer de uma receita. 
A produção de texto em uma reescrita de final de um conto conhecido 
– localizada na questão 5 - tem intuito de levantar os conhecimentos dos 
alunos relacionados à coerência textual e a garantia da presença dos 
episódios narrados. 
 
 
 
Matemática 
 
No primeiro item, o desafio está em produzir escritas numéricas a partir 
do ditado de números pelo Professor. No item 2, os alunos deverão comparar 
e/ou ordenar números naturais e no item 3, os alunos deverão resolver 
situação problema do campo aditivo envolvendo o significado de 
composição. No item 4 e 5 os alunos deverão realizar cálculos envolvendo 
adição. No item 6 comparar objetos do espaço físico e objetos geométricos. 
leitura e interpretação de dados em tabela no item 7 e para finalizar no item 8 
identificar medidas de massa. 
 
 
 
 
 
10 
 
4. EXEMPLARES DAS “PROVAS DO PROFESSOR” 
 
 
EXEMPLAR DA PROVA DO PROFESSOR 
Língua Portuguesa 
2° ano do Ensino Fundamental Turma _________ 
2º Bimestre de 2018 Data ___ / ____ / ___ 
Escola _____________________________________ 
Aluno _____________________________________ 
 
 
Questão 1 
Escrita do próprio nome 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: oriente os alunos a escreverem o seu próprio nome e 
sobrenome, no lugar indicado, da melhor forma que puderem (mostrar o lugar 
indicado). Para os alunos com vários sobrenomes, orientar que podem escrever 
apenas um. 
 
NOME:________________________________________________________________________________ 
 
Questão 2 
Escrita de uma lista de palavras (ditado do professor) 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a comanda e a contextualização da atividade. 
 
LETÍCIA E SUA MÃE RESOLVERAM FAZER UMA SALADA. JUNTAS ESCREVERAM A 
LISTA PARA COMPRAR OS INGREDIENTES QUE FALTAVAM. 
ESCREVA NAS LINHA ABAIXO ESSA LISTA QUE SERÁ DITADA PARA VOCÊ: 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: em seguida, dite uma palavra de cada vez, dando tempo 
para o aluno escrever, na seguinte ordem: 
ESCAROLA 
CENOURA 
PEPINO 
COUVE 
ALHO 
11 
 
Observações: 
 orientar os alunos a escreverem uma palavra em cada linha. 
 ditar as palavras sem escandi-las, ou seja, sem dar destaques às sílabas ao 
pronunciá-las. 
 não dar dicas, em hipótese alguma, de como se escrevem as palavras. 
 deixar que escrevam cada palavra levando em conta o tempo necessário à 
maioria da classe. 
 ditar novamente a palavra para os alunos que não conseguirem escrevê-la no 
tempo determinado. Passar para a escrita da próxima palavra da lista. 
 
Atenção: Ditar novamente as palavras para os alunos que se atrasarem. 
 
 
Questão 3 
Escrita de um trecho de cantiga 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: recite e cante o trecho da cantiga com os alunos. 
Verifique se todos sabem de cor. Se souberem, peça que cada um escreva a cantiga. 
Se houver alunos que não conheçam este trecho ou não consigam decorá-lo 
rapidamente, dite, solicitando a escrita da melhor forma. 
 
ESCREVA O TRECHO DA CANTIGA QUE ACABARAM DE CANTAR 
CACHORRINHO ESTÁ LATINDO 
LÁ NO FUNDO DO QUINTAL. 
CALA A BOCA, CACHORRINHO! 
DEIXA O MEU BENZINHO ENTRAR. 
 
 
 
 
 
Questão 4 
Leitura de um trecho de cantiga 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: coloque o trecho da cantiga na lousa, recite com os 
alunos, depois leia várias vezes, apontando cada linha de maneira contínua e 
dizendo (também de forma contínua, isto é, sem parar ou apontar cada palavra) o 
que está escrito em cada uma delas. 
 
CIRCULE AS PALAVRAS QUE SEU PROFESSOR IRÁ DITAR 
 
12 
 
PAI FRANCISCO ENTROU NA RODA, 
TOCANDO O SEU VIOLÃO 
DÃO RÃO RÃO DÃO DÃO 
VEM DE LÁ SEU DELEGADO, 
E PAI FRANCISCO 
FOI PRA PRISÃO. 
COMO ELE VEM TODO REQUEBRADO, 
PARECE UM BONECO 
DESENGONÇADO. 
 
 
 
Em seguida, peça para os alunos: 
1. marcarem as palavras: FRANCISCO, DELEGADO, ENTROU, FOI 
2. marcarem as palavras: DE, UM 
Atenção: Fale uma palavra de cada vez, para que os alunos marquem na parlenda. 
 
Questão 5 
Reescrita de um trecho de um conto 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a história inteira de “João e Maria” para os alunos, 
depois leia novamente, pare no lugar marcado e peça para escreverem o restante da 
história. 
 
FALA DO PROFESSOR: “Primeiro, vou ler a história inteira e vocês devem ouvir com 
atenção. Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Vocês continuam escrevendo a 
história a partir do ponto em que parei”. 
 
Observação: os alunos podem se orientar pelo que ouviram da história lida e pelo 
que conhecem dela. 
 
Atenção: Os alunos que não conseguem escrever o texto sozinhos não devem 
realizar essa atividade. 
 
A versão do conto utilizado nesta avaliação está presente no LIVRO DE TEXTOS DO ALUNO, 
pp. 61-64, do Programa Ler e Escrever. 
 
 
13 
 
JOÃO E MARIA 
IRMÃOS GRIMM 
 
Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, 
feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e 
seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a 
menina, Maria.A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas 
haviam piorado ainda mais: não havia pão para todos. 
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de 
necessidade. E as crianças serão as primeiras… 
— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã 
daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os 
abandonaremos. 
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, 
esperta e insistente, conseguiu convencê-lo. 
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou 
a chorar. 
— João, e agora? Sozinhos na mata, estaremos perdidos e morreremos. 
— Não chore — tranquilizou-a o irmão. — Tenho uma ideia. Esperou que o 
pai e a madrasta dormissem, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas 
brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a 
cama. No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças. 
— Vamos cortar lenha na mata. Este pão é para vocês. 
Partiram os quatro. O lenhador e a mulher na frente e as crianças atrás. A cada 
dez passos, João deixava cair no chão uma pedrinha branca, sem que ninguém 
percebesse. Quando chegaram bem no meio da mata, a madrasta disse: 
— João e Maria, descansem enquanto nós vamos rachar lenha para a lareira. 
Mais tarde passaremos para pegar vocês. 
Após longa espera, os dois irmãos comeram o pão e, cansados e fracos como 
estavam, adormeceram. Quando acordaram, era noite alta e, do pai e da madrasta, 
nem sinal. 
— Estamos perdidos! Nunca mais encontraremos o caminho de casa! — 
soluçou Maria. 
— Esperemos que apareça a lua no céu e acharemos o caminho de casa — 
consolou-a o irmão. 
Quando a lua apareceu, as pedrinhas que João tinha deixado cair pelo atalho 
começaram a brilhar; seguindo-as, os irmãos conseguiram voltar até a cabana. 
Ao vê-los, o pai e a madrasta ficaram espantados. Em seu íntimo, o lenhador 
estava até contente; mas a mulher, assim que foram deitar, disse que precisavam 
tentar novamente, com o mesmo plano. João, que tudo escutara, quis sair à procura 
de outras pedrinhas, mas não pode, pois a madrasta trancara a porta. 
Mariazinha estava desesperada: 
— Como poderemos nos salvar desta vez? 
— Daremos um jeito, você vai ver — respondeu o irmão. 
Na madrugada do dia seguinte, a madrasta acordou as crianças e foram 
novamente para a mata. Enquanto caminhavam, Joãozinho esfarelou todo o seu pão 
e o da irmã, fazendo uma trilha. Dessa vez se afastaram ainda mais de casa e, 
chegando a uma clareira, o pai e a madrasta deixaram as crianças com a desculpa de 
cortar lenha, abandonando-as. 
14 
 
João e Maria adormeceram por fome e cansaço e, quando acordaram, estava 
muito escuro. Maria desatou a chorar. 
Mas, desta vez, não conseguiram encontrar o caminho: os pássaros da mata 
tinham comido todas as migalhas. Andaram por muito tempo durante a noite e, após 
um breve descanso, caminharam o dia seguinte inteirinho, sem conseguir sair 
daquela mata imensa. 
Estavam com tanta fome que comeram frutinhas azedas e retomaram o 
caminho. Quando o sol se pôs, deitaram-se sob uma árvore e adormeceram. O piar 
de um passarinho branco que voava sobre suas cabeças, como querendo convidá-
los, acordou-os. 
Seguiram o passarinho e, de repente, viram-se diante de uma casinha muito 
mimosa. Aproximaram-se, curiosos, e admiraram-se ao ver que o telhado era feito de 
chocolate, as paredes de bolo e as janelas de jujuba. 
— Viva! — gritou João. 
E correu para morder uma parte do telhado, enquanto Mariazinha enchia a 
boca de bolo, rindo. Ouviu-se então uma vozinha aguda, gritando no interior da 
casinha: 
— Quem está o teto mordiscando e as paredes roendo? 
Nada assustadas, as crianças responderam: 
— É o saci-pererê que está zombando de você! 
E continuaram deliciando-se à vontade. 
Mas, subitamente, abriu-se a porta da casinha e saiu uma velha muito feia, 
mancando, apoiada em uma muleta. João e Maria assustaram-se, mas a velha lhes 
deu um largo sorriso, com a boca desdentada. 
— Não tenham medo, crianças. Vejo que têm fome, a ponto de quase 
destruírem a casa. Entrem! Vou preparar uma jantinha. 
O jantar foi delicioso, e gostosas também as caminhas macias aprontadas pela 
velha para João e Maria, que adormeceram felizes. 
Não sabiam, os coitadinhos, que a velha era uma bruxa que comia crianças e, 
para atraí-las, tinha construído a casinha de doces. Agora ela esfregava as mãos, 
satisfeita. 
— Estão em meu poder, não podem me escapar. Porém, estão um pouco 
magros. É preciso fazer alguma coisa. 
Na manhã seguinte, enquanto ainda estavam dormindo, a bruxa agarrou João 
e o prendeu em um porão escuro; depois, com uma sacudida, acordou Maria. 
— De pé, preguiçosa! Vá tirar água do poço, acenda o fogo e apronte uma 
boa refeição para seu irmão. Ele está fechado no porão e tem de engordar bastante. 
Quando chegar no ponto, vou comê-lo. 
Mariazinha chorou e desesperou-se, mas foi obrigada a obedecer. Cada dia 
cozinhava para o irmão os melhores quitutes. E também, a cada manhã, a bruxa ia ao 
porão e, por ter vista fraca e não enxergar a um palmo do nariz, mandava: 
— João, dê-me seu dedo, quero sentir se já engordou! 
Mas o esperto João, em vez de mostrar seu dedo, estendia-lhe um ossinho de 
frango. A bruxa ficava zangada porque, apesar do que comia, o moleque estava cada 
vez mais magro! Um dia perdeu a paciência. 
— Maria, amanhã acenda o fogo logo cedo e coloque água para ferver. Magro 
ou gordo, pretendo comer seu irmão. Venho esperando há muito tempo! 
A menina chorou, suplicou, implorou, em vão. 
Na manhã seguinte, Mariazinha tratou logo de colocar no fogo o caldeirão 
cheio de água, enquanto a bruxa estava ocupada em acender o forno, dizendo que ia 
15 
 
preparar o pão — mas, na verdade, queria assar a pobre Mariazinha. E do João, faria 
um cozido. 
Quando o forno estava bem quente, a bruxa disse a Maria: 
— Entre ali e veja se está na temperatura certa para assar o pão. 
PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA. 
 
Mas Maria, que já compreendera, não caiu na armadilha. 
— Como se entra no forno? — perguntou ingenuamente. 
— Você é mesmo uma boba! Olhe para mim! E enfiou a cabeça dentro do 
forno. 
Mariazinha, então, mais que depressa deu-lhe um empurrão, enfiando-a no 
forno, e fechou a portinhola com a corrente. E a bruxa malvada queimou até o último 
osso. 
Maria correu ao porão e libertou o irmão. Abraçaram-se, chorando lágrimas de 
alegria; depois, nada mais tendo a temer, exploraram a casa da bruxa. E quantas 
coisas acharam! Cofres e mais cofres, cheios de pedras preciosas e de pérolas. 
— Reluzem mais que as minhas pedrinhas — disse João. — Vou levar algumas 
para casa. 
E encheu os bolsos de pérolas. Com seu aventalzinho, Maria fez uma trouxinha 
com diamantes, rubis e esmeraldas. Deixaram a casa da feiticeira e avançaram pela 
mata, mas não sabiam para que lado deveriam ir. Andaram bastante, até chegar 
perto de um rio. 
— Como vamos atravessar o rio? — disse Maria, pensativa. — Não vejo ponte 
em nenhum lado. 
— Também não há barcos — acrescentou João. — Mas, lá adiante, estou 
vendo um marreco. Quem sabe nos ajudará? 
Gritou na direção, mas o marreco estava longe e pareceu não escutá-lo. 
Então João começou a entoar: 
— Senhor marreco, bom nadador, somos filhos do lenhador, nos leve para a 
outra margem, temos que seguir viagem. 
O marreco aproximou-se docilmente. João subiu em suas costas e acenou 
para a irmã fazer o mesmo. 
— Não, disse Maria. — Um de cada vez, para não cansar demais o bichinho. 
E assim fizeram. Um de cada vez, atravessaram o rio na garupa do marreco e, 
após agradecerem carinhosamente, continuaram seu caminho. 
Depois de algum tempo, perceberam que conheciam aquele lugar. Certa vez 
tinham apanhado lenha naquela clareira, de outra vez tinham ido colher mel 
naquelas árvores. 
Finalmente, avistaram a cabana de um lenhador. Começaram a correr naquela 
direção, escancararam a porta e caíramnos braços do pai que, assustado, não sabia 
se ria ou chorava. 
Quanto remorso sentira desde que abandonara os filhos na mata! Quantos 
sonhos horríveis tinham perturbado suas noites! Cada porção de pão que comia 
ficava atravessada na garganta. 
Por grande sorte, a madrasta ruim, que o obrigara a se livrar dos filhos, já tinha 
morrido. 
João esvaziou os bolsos, retirando as pérolas que havia guardado; Maria 
desamarrou o aventalzinho e deixou cair ao chão uma chuva de pedras preciosas. 
Agora já não deveriam mais temer nem miséria, nem carestia. E assim, desde 
aquele dia, o lenhador e seus filhos viveram na fartura, sem mais nenhuma 
16 
 
preocupação. 
 
REESCRITA DE UM TRECHO DE UM CONTO 
 
 
AGORA CONTINUE A ESCREVER A HISTÓRIA 
"JOÃO E MARIA" A PARTIR DESTE PONTO: 
 
(...) 
NA MANHÃ SEGUINTE, MARIAZINHA TRATOU LOGO DE COLOCAR NO FOGO 
O CALDEIRÃO CHEIO DE ÁGUA, ENQUANTO A BRUXA ESTAVA OCUPADA EM 
ACENDER O FORNO, DIZENDO QUE IA PREPARAR O PÃO — MAS, NA VERDADE, 
QUERIA ASSAR A POBRE MARIAZINHA. E DO JOÃO, FARIA UM COZIDO. 
QUANDO O FORNO ESTAVA BEM QUENTE, A BRUXA DISSE A MARIA: 
— ENTRE ALI E VEJA SE ESTÁ NA TEMPERATURA CERTA PARA ASSAR O PÃO. 
(...) 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
 
 
Questão 6 - Leitura de texto informativo 
Instruções para o professor: peça para os alunos lerem o texto informativo sozinhos e 
responderem à pergunta. 
Cabe ao aplicador: 
 orientar os alunos a lerem, silenciosamente, primeiro o texto. 
 solicitar que leiam, silenciosamente, a questão sobre o texto e escreva a 
resposta. 
 informar que talvez seja necessário voltarem ao texto para poderem responder 
à questão. 
 
 
17 
 
 
LEITURA DE UM TEXTO INFORMATIVO 
UMA AJUDA DOS URUBUS 
 
 PARA MUITOS DE NÓS, OS URUBUS SINALIZAM MAU AGOURO OU – DIZ A TRADIÇÃO! 
– QUE VAI CHOVER NO DIA SEGUINTE. MAS CIENTISTAS DA UNIVERSIDADE NACIONAL 
MAIOR DE SAN MARCOS, NO PERU, VEEM NESSES ANIMAIS POSSÍVEIS ALIADOS NA 
FISCALIZAÇÃO DO DESPEJO CLANDESTINO DE LIXO. POR ISSO, TÊM UTILIZADO OS URUBUS 
PARA LOCALIZAR LIXÕES NA CIDADE DE LIMA, CAPITAL DO PAÍS. 
 O PROJETO ESTÁ BASEADO NUMA CARACTERÍSTICA DO COMPORTAMENTO DESSAS 
AVES: PARA BUSCAR ALIMENTO NAS GRANDES CIDADES, ELAS COSTUMAM SE APROXIMAR 
DE REGIÕES ONDE HÁ MUITO LIXO ACUMULADO. ESSA FOI UMA FORMA DE OS URUBUS SE 
ADAPTAREM AO AMBIENTE URBANO, CONTA O BIÓLOGO WEBER NOVAES. “NA NATUREZA, 
OS URUBUS SE ALIMENTAM DE MATÉRIA ORGÂNICA EM DECOMPOSIÇÃO, E O LIXO QUE O 
SER HUMANO PRODUZ ACABA SE TORNANDO ALGO PRÓXIMO DISSO EM SEU NOVO 
HABITAT”, JUSTIFICA. 
 OUTRO FATOR IMPORTANTE PARA A ESCOLHA DESSES ANIMAIS FOI A GRANDE 
DISTÂNCIA PERCORRIDA EM SEUS VOOS DIÁRIOS. “SEM BATER ASAS, POR SE APROVEITAR 
DAS CORRENTES DE AR, O URUBU PODE VOAR ATÉ 200 QUILÔMETROS POR DIA E NEM 
GASTA MUITA ENERGIA”, AFIRMA WEBER. SÃO OS AJUDANTES DE QUE OS CIENTISTAS 
ESTAVAM PRECISANDO! 
ADAPTADO DE CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. DISPONÍVEL EM <http://chc.org.br/uma-ajuda-dos-urubus/>. ACESSO EM 02 DE 
MAIO 2018. 
6.1 COMO OS URUBUS SE ALIMENTAM NA NATUREZA? 
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________ 
6.2 POR QUE OS CIENTISTAS APOSTAM NOS URUBUS PARA LOCALIZAR OS LIXÕES 
CLANDESTINOS?_________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________ 
http://chc.org.br/uma-ajuda-dos-urubus/
18 
 
 
 
Questão 7 – LEITURA DE RECEITA 
Cabe ao aplicador: Solicitar aos alunos que leiam por si mesmos e marquem com um 
X a resposta correta. 
Atenção: Os alunos que disserem que não conseguem ler o texto sozinhos não 
devem realizar essa atividade. 
BOLO DE CANECA 
 
INGREDIENTES: 
1 OVO 
3 COLHERES (SOPA) DE ÓLEO 
4 COLHERES (SOPA) DE LEITE 
3 COLHERES (SOPA) DE AÇÚCAR 
3 COLHERES (SOPA) DE CHOCOLATE EM PÓ OU ACHOCOLATADO 
4 COLHERES (SOPA) DE FARINHA DE TRIGO 
½ COLHER (CHÁ) DE FERMENTO EM PÓ 
 
MODO DE FAZER: 
 
JUNTE O OVO E O ÓLEO EM UMA CANECA. 
ADICIONE O LEITE EM SEGUIDA, O AÇÚCAR E O CHOCOLATE EM PÓ. MEXA BEM ATÉ 
INCORPORAR TODOS OS INGREDIENTES. 
ADICIONE AOS POUCOS A FARINHA DE TRIGO, SEMPRE MEXENDO. 
ACRESCENTE POR ÚLTIMO O FERMENTO EM PÓ E MISTURE. 
LEVE AO MICRO-ONDAS POR 3 MINUTOS. 
RETIRE DO MICRO-ONDAS E SE DESEJAR SIRVA COM CALDA DE CHOCOLATE. 
O QUE DEVEMOS FAZER COM A FARINHA DE TRIGO: 
A) ADICIONAR AOS POUCOS 
B) BATER BEM 
C) LEVAR AO FORNO 
19 
 
D) BATER EM NEVE 
 
 
 
EXEMPLAR DA PROVA DO PROFESSOR 
Matemática 
2º ano do Ensino Fundamental Turma __________ 
2º Bimestre de 2018 Data _____ / _____ / ______ 
Escola ______________________________________________________ 
Aluno (a) ___________________________________________________ 
Questão 1 
Produzir escritas numéricas, em ditado de números. 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): leia, pausadamente, o enunciado, sem entonações. 
Em seguida, dite os números, um de cada vez, orientando os alunos para escreverem 
cada número em cada quadrinho e dando um tempo para que o façam. Os números a 
serem ditados são: 
11, 35, 40, 55, 97 e 2018. 
 
 
ESCREVA NOS QUADRINHOS ABAIXO, DA ESQUERDA PARA A DIREITA, OS NÚMEROS 
QUE A PROFESSORA VAI DITAR. 
 
 
 
Observações: 
 retirar da classe o quadro numérico. 
 não orientar, explicar ou dar dicas, em hipótese alguma, de como se escrevem 
os números. 
 deixar que escrevam cada número levando em conta o tempo necessário à 
maioria da classe. 
 ditar novamente o número para os alunos que não conseguirem registrar no 
tempo determinado. Passar para a escrita do próximo número. 
Atenção: Ditar novamente os números para os alunos que se atrasarem. 
 
20 
 
 
Questão 2 
Comparar e/ou ordenar números naturais 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Leia, pausadamente, o enunciado, sem entonações. 
Explique que, dentre os números dados, o maior deles deve ser escrito no primeiro 
quadrinho da esquerda e assim por diante. 
 
CADA CARTELA ABAIXO TEM UM NÚMERO. 
 
 
 
 
 
ORGANIZE OS NÚMEROS, DO MAIOR PARA O MENOR, E ESCREVA-OS NOS 
QUADRINHOS ABAIXO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 3 
Resolver situação-problema do campo aditivo envolvendo o significado de 
composição 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Leia, pausadamente, o enunciado completo, sem 
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para que 
resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas respostas 
nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem fazer 
desenhos, esquemas, contas ou calcular mentalmente. Pedir aos alunos que não 
 
102 
 
 
240 50 177 88 
 
180 
 
21 
 
apaguem os seus registros. 
 
 
OBSERVE A COLEÇÃO DE PRENDEDORES DE MARINA: 
 
 
 
22 
 
Questão 4 
Realizar cálculos que envolvem adição ou subtração 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Diga aos alunos que calculem o resultado da conta 
"do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. Informe que, 
para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou calcular 
mentalmente. 
 
 
AJUDE JOÃO A ENCONTRAR O RESULTADO DE 23+5. 
 
ESCREVA O RESULTADO NO QUADRINHO ABAIXO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 5 
Realizar cálculos que envolvem adição ou subtração 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Diga aos alunos que calculem o resultado da conta 
"do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. Informe que, 
para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou calcular 
mentalmente. 
 
ANA PRECISAENCONTRAR O RESULTADO DE 36+9. AJUDE-A. UTILIZE O ESPAÇO 
ABAIXO PARA REALIZAR O CÁLCULO. 
 
 
 
 
Questão 6 
 
Comparar objetos do espaço físico e objetos geométricos – corpos redondos e 
poliedros com uso de alguma nomenclatura 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a 
atividade. Orientar os alunos para assinalarem com um "X" dentro do quadrinho 
correspondente. 
 
GABRIEL TEM ALGUNS BRINQUEDOS EM SEU QUARTO QUE ESTÃO 
REPRESENTADOS ABAIXO. 
23 
 
 
 
 
 
 
FAÇA UM X NO BRINQUEDO QUE TEM A FORMA DE UMA ESFERA. 
 
 
 
 
Questão 7 
Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples ou de dupla 
entrada 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): leia pausadamente, o trecho do enunciado anterior à 
tabela. Leia os nomes dos meses e das roupas presentes na tabela. Dê apenas essa 
informação, deixando a leitura dos números e a interpretação da tabela para os alunos. 
Depois disso, leia a pergunta e solicite que eles escrevam a resposta no local indicado. 
 
DONA SILVIA TRABALHA EM UMA LOJA DE ROUPAS, ELA REGISTROU EM UMA TABELA 
AS VENDAS DOS ÚLTIMOS 3 MESES. 
OBSERVE SUAS ANOTAÇÕES: 
 
 
REGISTRO DE 3 MESES DE VENDAS 
PEÇA ABRIL MAIO JUNHO 
CAMISETA 55 30 45 
BERMUDA 24 43 37 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FONTE: DADOS FICTÍCIOS 
 
RESPONDA NA LINHA ABAIXO: 
A) QUANTAS BERMUDAS FORAM VENDIDAS NO MÊS DE MAIO? 
___________________________________________________________________________________ 
B) EM QUAL MÊS FORAM VENDIDOS MAIS VESTIDOS? 
____________________________________________________________________________________ 
VESTIDO 36 45 60 
 
Questão 8 
Identificar algumas medidas de massa 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a 
atividade. Orientar os alunos para assinalarem com um "X" dentro do quadrinho 
correspondente. 
 
OBSERVE AS FIGURAS E FAÇA UM X NO PRODUTO QUE É VENDIDO POR 
QUILOGRAMA: 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
5. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DA PROVA 
 
Com o objetivo de traçar um diagnóstico preciso da aprendizagem dos alunos 
e alinhar o resultado dessa avaliação com as provas externas da SECRETARIA DE ESTADO 
DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, e as de âmbito nacional, esse manual foi elaborado 
utilizando os critérios estabelecidos para a correção do SARESP. 
Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item 
que o aluno respondeu nas provas do 2º ano de Língua Portuguesa e Matemática. 
Essas categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F, G, H e I. 
Pensando na proposta do PROGRAMA LER E ESCREVER da Secretaria de Estado da 
Educação do Estado de São Paulo, leia atentamente cada item verificando a resposta 
do aluno. Classifique a resposta do aluno com a letra correspondente. 
Ao final da análise e correção das provas, insira os dados coletados de cada 
aluno, no Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações (SARA), 
hospedado na Secretaria Escolar Digital (SED). 
 
Língua Portuguesa 
 
QUESTÃO 1 - MP01: Escrever seu próprio nome (nome e sobrenome). 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreveu o nome e pelo menos um sobrenome (mesmo que não pareça ser 
um sobrenome, por exemplo: José Maria). 
B) Escreveu somente o nome. 
C) Escreveu de forma não reconhecível. 
D) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 2 - MP02: Escrever uma lista de ingredientes para uma salada, a partir 
do ditado do professor. 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional em 
pelo menos quatro (04) das palavras da lista. 
B) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional em 
pelo menos três (03) das palavras da lista. 
26 
 
C) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional em 
pelo menos duas (02) das palavras da lista. 
D) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia não convencional. 
Atenção: incluir nessa categoria a escrita com correspondência sonora alfabética e 
grafia correta de apenas uma (01) das palavras da lista. 
E) Escreveu com correspondência silábico-alfabética. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábico-alfabética que marca a transição do 
aluno da hipótese silábica para a escrita alfabética. 
F) Escreveu silabicamente com correspondência sonora. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica com valor sonoro convencional. 
G) Escreveu silabicamente sem correspondência sonora. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica sem valor sonoro convencional. 
H) Escreveu sem correspondência sistemática entre partes do falado e partes do 
escrito. 
Atenção: Este critério envolve as escritas pré-silábicas. 
I) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 3 
 
Esta questão pretende avaliar os seguintes aspectos: 
 segmentação do texto em palavras 
 sistema de escrita 
 
A questão 3 se desdobra em dois itens, 3.1 e 3.2 
 
QUESTÃO 3.1 - MP03: Escrever trecho de uma cantiga de roda conhecida, cujo 
conteúdo temático tenha sido previamente memorizado, segmentando o texto em 
palavras. 
 
Categorias de resposta: 
A) Segmentou convencionalmente o texto em palavras. 
Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a segmentação de duas (02) palavras 
esteja incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica. 
B) Presença sistemática de hipossegmentação e/ou hipersegmentação. 
Atenção: sistemática, neste caso, quer dizer conduta repetitiva, observada em mais de 
uma ocasião em três (03) ou mais palavras/expressões diferentes: hipossegmentação 
– o aluno escreve junto o que é para escrever separado (ex.: “erumaveis”; “derepente”; 
27 
 
nacasa...); e hipersegmentação – o aluno separa o que se escreve junto (ex.: “de 
vagar”; “des cola do”; “gela deira”...). 
C) Não segmentou o texto em palavras – o aluno escreveu as palavras 
continuamente, sem qualquer separação entre elas. 
D) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 3.2 - MP04: Escrever uma cantiga de roda conhecida (sistema de 
escrita). 
Categorias de resposta: 
A) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional. 
Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a grafia de uma (01) palavra esteja 
incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica e pontuação. 
B) Escreveu com correspondência sonora alfabética com grafia não convencional. 
Atenção: incluir nessa categoria a escrita com correspondência sonora alfabética e 
grafia correta de apenas duas (02) palavras. 
C) Escreveu com correspondência silábico-alfabética. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábico-alfabética que marca a transição do 
aluno da hipótese silábica para a escrita alfabética. 
D) Escreveu silabicamente com correspondência sonora. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica com valor sonoro convencional. 
E) Escreveu silabicamente sem correspondência sonora. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica sem valor sonoro convencional. 
F) Escreveu sem correspondência sistemática entre partes do falado e partes do 
escrito. 
Atenção: Este critério envolve as escritas pré-silábicas. 
G) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 4 - MP05: Localizar algumas palavras ditadas pelo professor em uma cantiga 
de roda conhecida 
 
Categorias de resposta: 
A) Marcou pelo menos cinco (05) das palavras ditadas. 
B) Marcou pelo menos quatro (04) das palavras ditadas. 
C) Marcou pelo menos três (03) das palavras ditadas. 
D) Marcou palavras aleatoriamente. 
E) Não marcou nenhuma palavra. 
28 
 
 
QUESTÃO 5 
 
Essa questão pretende avaliar se, ao reescrever o final de um conto, os alunos 
apropriaram-se das características desse gênero em relação ao encadeamento dos 
episódios narrados e se mantém a coerência. 
Para garantir a coerência na reescrita do final de conto, é fundamentalao 
aluno a compreensão das ideias e informações do início do texto, lidas pelo 
professor. Para que se possa garantir a unidade, o sentido global do texto, é preciso 
observar a perspectiva adotada pelo narrador, a progressão temática, as personagens 
e os ambientes/lugares com suas respectivas caracterizações e o registro de 
linguagem. 
Esta questão se desdobra em dois itens, 5.1 e 5.2. 
 
QUESTÃO 5.1 - MP06: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de 
vista da presença dos acontecimentos narrados. 
 
Categorias de resposta: 
A) Reescreveu garantindo a presença de pelo menos quatro (04) dos 
acontecimentos narrados. 
B) Reescreveu garantindo a presença de três (03) dos acontecimentos narrados. 
C) Reescreveu garantindo a presença de dois (02) dos acontecimentos narrados. 
D) Presença de escrita, mas não o solicitado. 
Atenção: Incluir nesta categoria se o texto garantiu apenas um (1) dos acontecimentos 
narrados; se for ilegível; se for cópia integral do texto; se contar outra história; se escrever 
em outro gênero. 
E) Ausência de escrita. 
 
Para efeito de quantificação, dividimos o trecho a ser reescrito em blocos de 
acontecimentos, ainda que, obviamente, a produção dos alunos não se resuma aos 
itens listados e sim ao desenrolar dos acontecimentos narrados. 
1. Maria não caiu na armadilha da bruxa. 
2. Maria empurrou a bruxa no forno. 
3. João foi libertado por Maria. 
4. Acharam pedras preciosas e pérolas. 
29 
 
5. O lenhador e os filhos viveram na fartura. 
 
QUESTÃO 5.2 - MP07: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de 
vista da coerência textual. 
 
Categorias de resposta: 
A) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao 
que veio antes no texto e entre si, sem provocar problemas de compreensão. 
B) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao 
que veio antes no texto e entre si, ainda que com uma ou duas falhas que não 
chegam a comprometer o sentido global do texto produzido. 
Atenção: considerar como falha a ausência, a ampliação e/ou troca de informações 
secundárias que não prejudicam a manutenção do sentido do texto. 
C) Articulou parcialmente as ideias e as informações do texto – entre si e em 
relação ao que veio antes – com quebras da coerência resultando em alguns 
problemas de compreensão. 
Atenção: considerar como quebra a ausência de informações, de personagens e/ou 
de episódios essenciais para a manutenção do sentido da história reescrita; ou a 
repetição de episódio do texto fonte, representando um retrocesso na linha 
temporal/sequência narrativa. Incluir nessa categoria a reescrita em que não há 
articulação com o texto fonte, mesmo que articule entre si os episódios que escreveu, 
e/ou quando não terminou a história. 
D) Não conseguiu articular as ideias e as informações do texto com coerência, 
resultando em problemas de compreensão, dando a impressão de que não 
entendeu a história. 
E) Presença de escrita, mas não a solicitada. 
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível, ou que conta outra história, ou que é 
cópia do texto fonte, ou se pertence a outro gênero. 
F) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 6 - MP08: Localizar informação explícita em texto informativo. 
 
Esta questão pretende verificar se, a partir, da leitura autônoma (isto é, sozinho, 
sem ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações 
explícitas no texto. 
30 
 
 
Item 6.1 - Leitura de texto informativo: localização de informação explícita no 
texto. 
 
Categorias de respostas: 
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia. 
Atenção: Considerar nesta categoria: “se alimentam de matéria orgânica em 
decomposição” ou “matéria orgânica em decomposição” . 
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia. 
Atenção: Incluir nesta categoria a resposta ilegível. 
C) Ausência de resposta. 
 
Item 6.2 - Leitura de texto informativo: inferência de informação implícita no 
texto 
Categorias de respostas: 
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia. 
Atenção: A completude ou não da resposta e a presença de grafia não convencional não 
afetam o resultado. 
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia. 
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível ou o que fale de outro assunto. 
C) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 7 – LEITURA DE UMA RECEITA 
Considerar para correção da prova as seguintes alternativas: 
O QUE DEVEMOS FAZER COM FARINHA DE TRIGO: 
A) ADICIONAR AOS POUCOS. 
B) BATER BEM . 
C) LEVAR AO FORNO. 
D) BATER EM NEVE. 
RESPOSTA CORRETA: ADICIONAR AOS POUCOS - LETRA A. 
 
Matemática 
31 
 
 
QUESTÃO 1 - Produzir escritas numéricas, em ditado de números. 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreve corretamente os 6 números. 
B) Escreve corretamente 5 ou 4 números. 
C) Escreve corretamente 3 números. 
D) Escreve corretamente 1 ou 2 números. 
E) Não escreve corretamente nenhum dos números. 
F) Não é possível identificar os números escritos. 
G) Ausência de respostas. 
 
QUESTÃO 2 - Comparar e/ou ordenar números naturais. 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta, pois coloca os números na ordem solicitada: 240, 
180, 177, 102, 88, 50. 
B) Utiliza a forma crescente: 50, 88, 102, 177, 180, 240. 
C) Não ordena corretamente todos os números 
D) Outras respostas que não assinaladas em A, B ou C. 
E) Não é possível identificar quais foram os números escritos. 
F) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 3 - Resolver situação-problema do campo aditivo envolvendo o 
significado de composição. 
 
Esta questão se desdobra em dois itens de correção: 
Item A) 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: 24. 
B) Responde incorretamente: 23 ou 25, indicando um número para "mais" ou para 
"menos". 
C) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos 
itens A ou B. 
D) Não é possível identificar o número escrito. 
32 
 
E) Ausência de resposta. 
Item B) 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: 6. 
B) Responde incorretamente: 22, indicando que realizou adição. 
C) Escreve outro número que não os indicados em A ou B. 
D) Não é possível identificar o número escrito. 
E) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 4 - Realizar cálculos que envolvem adição ou subtração. 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: 28. 
B) Responde incorretamente: 27 ou 29, indicando um número para "mais" ou para 
"menos". 
C) Escreve outro número que não os descritos em A ou B. 
D) Não é possível identificar o número que foi escrito. 
E) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 5 - Realizar cálculos que envolvem adição ou subtração. 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: 45. 
B) Escreve 35, indicando que não considera o recurso. 
C) Escreve 126, indicando que não considera a ordem da dezena e da centena. 
D) Responde incorretamente: 44 ou 46, indicando um número para "mais" ou para 
"menos". 
E) Escreve outro número que não os descritos em A ou B. 
F) Não é possível identificar o número que foi escrito. 
G) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 6 - Comparar objetos do espaço físico e objetos geométricos – corpos 
redondos e poliedros com uso de alguma nomenclatura. 
33 
 
 
Categorias de resposta: 
A) Indica a alternativa correta: a BOLA. 
B) Assinala duas respostas, sendo uma delas a BOLA. 
C) Outras respostas que não são assinaladas em A ou B. 
D) Ausência de resposta. 
 
 
 
QUESTÃO 7 - Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples ou 
de dupla entrada. 
 
Esta questão se desdobra em dois itens de correção: 
Item A) 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: 43 ou “quarenta e três”. 
B) Responde incorretamente, indicando outros dados da tabela. 
C) Escreve outro dado que não os da tabela. 
D) Não é possível identificar o número que foi escrito. 
E) Ausência de resposta.Item B) 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: JUNHO. 
B) Responde incorretamente: indicando outro mês da tabela. 
C) Responde incorretamente indicando outra informação da tabela que não as 
citadas em A ou B. 
D) Não é possível identificar o que foi escrito. 
E) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 8 - Identificar algumas medidas de massa. 
 
Categorias de resposta: 
A) Indica a alternativa correta: Arroz. 
B) Assinala duas respostas, sendo uma delas o arroz. 
34 
 
C) Outras respostas que não são assinaladas em A ou B. 
D) Ausência de resposta. 
 
 
 
 
 
 
6. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO 
 
6.1 LÍNGUA PORTUGUESA 
Tendo em vista que as AAP têm como objetivo acompanhar o processo de 
aprendizagem relacionado aos conteúdos de seu respectivo ano de escolaridade, sua 
correção e análise, por parte do professor, são fundamentais, pois auxiliarão no 
planejamento de ações pedagógicas durante o ano letivo. 
Cabe aqui, voltar à concepção de alfabetização que compreende as propostas do 
Programa Ler e Escrever: 
CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO 
 
As crianças constroem conhecimentos sólidos a respeito da leitura e da escrita antes 
mesmo de frequentarem alguma instituição de ensino, pois tais práticas estão inseridas no 
convívio social. Entende-se que as crianças constroem hipóteses com base nas informações 
que o meio lhes oferece. Cabe à escola organizar um espaço no qual seja propício ao uso 
das práticas sociais da leitura e da escrita (fazendo uso de seus conhecimentos já 
adquiridos, testando-os), de modo que as crianças possam interagir intensamente com a 
utilização de textos dos mais variados gêneros, identificar e refletir sobre seus diferentes 
usos sociais, ler e produzir textos e, assim, construir as capacidades que lhes permitam 
participar das situações sociais pautadas pela cultura escrita. 
Quando se decide que desde muito pequenas as crianças podem iniciar o processo 
de compreensão da leitura e da escrita, decidimos, na verdade, que já estão se 
alfabetizando. A escola se firma então, em um “compromisso alfabetizador2” ao se colocar 
como uma instituição que oferece aos alunos múltiplas possibilidades de construção do 
conhecimento a respeito da leitura, da escrita e da fala por meio de situações reais de uso. 
 
2 Termo originalmente utilizado por Claudia Molinari. 
35 
 
O objetivo maior – possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores e 
escritores competentes – compromete-nos com a construção de uma escola inclusiva, que 
promova a aprendizagem de todos os alunos. 
Ao eleger o que e como ensinar, é fundamental levar em consideração esses fatos, 
não mais para justificar fracassos, mas para criar as condições necessárias para garantir a 
conquista e a consolidação da aprendizagem da leitura e da escrita de todos os nossos 
alunos. 
Assim, parte-se do pressuposto de que a alfabetização é a aprendizagem do sistema 
de escrita e da linguagem escrita em seus diversos usos sociais, e que permite aos alunos a 
sua inserção nas culturas do escrito. É imprescindível que a aprendizagem das duas 
dimensões aqui citadas devem ocorrer simultaneamente. 
Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a linguagem escrita 
devem ser ensinados e sistematizados na escola. Não basta colocar os alunos diante dos 
textos para que conheçam o sistema de escrita alfabético e seu funcionamento ou para que 
aprendam a linguagem escrita. É preciso planejar uma diversidade de situações em que 
possam, em diferentes momentos, centrar seus esforços ora na aprendizagem do sistema, 
ora na aprendizagem da linguagem que se usa para escrever. 
Assim como afirma Ferreiro (2001), a ALFABETIZAÇÃO é um processo longo, precoce, 
complexo e indivisível. É LONGO, pois, com práticas de produção e interpretação cada vez 
mais ajustadas aos propósitos sociais e gêneros textuais (e não a simples associação de 
letras e sílabas), as habilidades de leitura e escrita dependem de recursos cognitivos e 
criativos que emergem da experiência com a língua em longo prazo, na forma de uma 
permanente descoberta. Se coloca também como um PROCESSO PRECOCE porque a 
compreensão da escrita inicia-se desde a mais tenra idade, pois as crianças, desde muito 
cedo, vão progressivamente se apropriando deste objeto cultural como um todo (a 
lectoescritura). Além disso, torna-se um PROCESSO COMPLEXO, porque a aprendizagem da 
escrita depende de operações cognitivas individuais que se constroem por diferentes 
caminhos, por meio de indagações / problematizações / inquietações / questionamentos 
vividos pelo sujeito. Diante disso, reafirmamos que o processo de alfabetização se coloca 
como indivisível, unindo o momento de aprender com o fazer uso da aprendizagem. 
As propostas pedagógicas devem reconhecer as crianças como seres íntegros, que 
aprendem a ser e conviver consigo, com os demais e com o ambiente de maneira articulada 
e gradual. Devem-se organizar atividades intencionais que possibilitem a interação entre as 
diversas áreas de conhecimento e os diferentes aspectos da vida cidadã em momentos de 
ações ora estruturadas, ora espontâneas e livres, contribuindo assim com o provimento de 
conteúdos básicos para constituição de novos conhecimentos e valores. 
36 
 
 
Para a análise dos resultados e possíveis tomadas de decisão, sugere-se que 
sejam utilizadas as seguintes questões norteadoras ou outras que julgarem 
necessárias: 
 Quais conhecimentos os alunos precisam mobilizar para resolver as questões, 
em relação ao enunciado e à complexidade da tarefa proposta? 
 Quais dificuldades os alunos podem ter na resolução destas questões? 
 
 
EXEMPLO - QUESTÃO 2 
MP02: Escrever uma lista de ingredientes para uma salada, a partir do ditado do 
professor. 
 
DITADO DE UMA LISTA DE PALAVRAS 
LETÍCIA E SUA MÃE RESOLVERAM FAZER UMA SALADA. JUNTAS 
ESCREVERAM A LISTA PARA COMPRAR OS INGREDIENTES QUE 
FALTAVAM. 
ESCREVA NAS LINHAS ABAIXO ESSA LISTA QUE SERÁ DITADA PARA 
VOCÊ: 
 
ESCAROLA 
CENOURA 
PEPINO 
COUVE 
ALHO 
 
 
QUESTÕES NORTEADORAS: 
 Qual o grau de dificuldade que os alunos tiveram ao escrever essas palavras? 
 O que as escritas produzidas demonstram no que se refere ao conhecimento 
dos alunos? 
 O que os alunos já conhecem sobre o sistema de escrita? 
 O que estes alunos precisam aprender? 
 Quais condições didáticas precisam ser garantidas para que estes alunos 
avancem em suas hipóteses? 
37 
 
Quais os melhores agrupamentos podem ser propostos para que os alunos avancem 
em seus conhecimentos? 
Nessa análise, é importante a utilização dos seguintes documentos: 
 a prova aplicada aos alunos; 
 as instruções para a aplicação das provas dos alunos; 
 o roteiro de correção da prova; 
 as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa para os 1º e 2º anos 
do Ensino Fundamental; 
 a avaliação diagnóstica realizada no mês de fevereiro e abril. 
 os materiais didáticos de Língua Portuguesa do Programa Ler e Escrever. 
 
Após a análise dos resultados é fundamental a retomada das expectativas de 
aprendizagem de Língua Portuguesa para o 2º ano, dos diferentes níveis de 
desempenho que compõem esta prova, que representam conjuntos específicos de 
habilidades e competências. Este momento é importante para que re(visitem) o 
ponto que esperamos alcançar no que diz respeito ao ensino da leitura, da escrita e 
da aquisição do sistema alfabético de escrita para os alunos desse ano. Para isso, 
recomendamos a leitura do documento de EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM3, das 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS FUNDAMENTAIS SOBRE AS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA 
PORTUGUESA4, e dos RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DO SARESP. 
Os materiais do Programa Ler e Escrever do 2º ano, contemplam situações 
didáticas que auxiliam o atendimento às expectativas de aprendizagem previstas, 
abordandoquestões relacionadas à aquisição do sistema de escrita, a leitura e a 
produção de textos, portanto, seu estudo é fundamental. 
Além desse estudo, algumas ações pedagógicas são fundamentais, como o 
trabalho com diversos agrupamentos de alunos. Esse trabalho deve fazer parte da 
rotina de todas as salas de aula, pois promove aos alunos a oportunidade de 
aprendem com colegas. 
Os agrupamentos serão produtivos se considerarem o objetivo da situação 
didática e a clareza da intencionalidade, pois assim, o professor poderá promover 
intervenções que auxiliem a circulação de informação nos grupos, que podem ser 
 
3 Este documento encontra-se disponível no site: lereescrever.fde.sp.gov.br 
4 Este documento encontra-se disponível no site: lereescrever.fde.sp.gov.br 
38 
 
formados por toda sala, por quartetos ou em duplas. A clareza da intencionalidade 
foi ressaltada, pois em algumas situações de leitura e escrita o trabalho individual 
também deverá ser propiciado. 
A organização da escola pode ser diferenciada com o objetivo de atender aos 
alunos com maiores dificuldades, porém faz-se necessário promover boas situações 
de aprendizagem para os alunos que atenderam ou estão além das expectativas de 
aprendizagem previstas para o ano de escolaridade. 
Após a análise dos resultados é fundamental a retomada das expectativas de 
aprendizagem de Língua Portuguesa para cada ano, dos diferentes níveis de 
desempenho que compõem as provas de Língua Portuguesa, que representam 
conjuntos específicos de habilidades e competências para o planejamento de ações 
pedagógicas que atendam às necessidades dos alunos. 
 Este momento é importante para que re(visitem) o ponto que esperamos 
alcançar no que diz respeito ao ensino da leitura, da escrita e da aquisição do sistema 
alfabético de escrita para os alunos do ciclo de alfabetização. Para isso, 
recomendamos a leitura do documento de EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM, das 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS FUNDAMENTAIS SOBRE AS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA 
PORTUGUESA5, e dos RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DO SARESP. Além disso, é interessante que 
se analisem os relatórios disponíveis no Sistema de Acompanhamento dos 
Resultados das Avaliações (SARA), alocado na Secretaria Escolar Digital (SED)6 e 
também na Plataforma Foco Aprendizagem. 
A seguir são apresentadas algumas orientações relacionadas às situações 
didáticas para o trabalho com leitura e escrita no ciclo de alfabetização. 
 
6.1.1 ORIENTAÇÕES PARA SITUAÇÕES DIDÁTICAS QUE ENVOLVAM A ALFABETIZAÇÃO 
 
Para os alunos em processo de alfabetização e que, ainda, não 
compreenderam as regras de funcionamento do sistema alfabético de escrita, 
recomendamos que sejam realizadas ATIVIDADES PERMANENTES DE ALFABETIZAÇÃO - 
situações didáticas que visam à análise e reflexão sobre a Língua. São elas: leitura de 
 
5 Ambos documentos disponíveis para download no site do Programa Ler e Escrever < 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br > e na Intranet – Espaço do Servidor (Biblioteca da CGEB) < 
http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/ >. 
6 Endereço de acesso à Secretaria Escolar Digital (SED) e à Plataforma Foco Aprendizagem: 
https://sed.educacao.sp.gov.br/ 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/
http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/
https://sed.educacao.sp.gov.br/
39 
 
listas e textos que se sabe de memória; atividades de leitura ou escrita de nomes 
(próprios e dos colegas); leitura e ordenação de textos (músicas, parlendas, poesias e 
outros textos poéticos); leitura de palavras de uma lista; escrita pelo aluno (textos 
que se sabe de memória: adivinhas, parlendas, etc.)7. 
Faz-se necessário que essas atividades sejam propostas diariamente às 
crianças, tendo como princípio metodológico a resolução de problemas. Ainda, de 
acordo com Weisz (2001), uma proposta se constitui como uma boa situação de 
aprendizagem ao garantir que8: 
 as crianças precisem pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o 
conteúdo em torno do qual o professor organizou a tarefa; 
 as crianças tenham problemas a resolver e decisões a tomar em função do que 
se propõem a produzir; 
 o conteúdo trabalhado mantenha suas características de objeto sociocultural 
real sem transformar-se em objeto escolar vazio de significado social; 
 a organização da tarefa pelo professor garanta a máxima circulação de 
informação possível. 
As atividades permanentes de alfabetização9 precisam ser articuladas a outras 
propostas de trabalho e situações cotidianas vivenciadas pelas crianças. Como por 
exemplo: 
 SITUAÇÕES DE LEITURA para refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita 
alfabético, como por exemplo: ordenação de textos que se sabe de cor; 
adivinhas acompanhadas de lista de palavras com as respostas; encontrar 
palavras definidas pelo professor em listas, textos poéticos e narrativos; listas 
compostas por palavras de um mesmo campo semântico (frutas, brincadeiras, 
títulos de histórias, etc.) nas quais as crianças precisem encontrar a palavra 
solicitada pelo professor; pareamento entre trechos de histórias e seu título. 
 SITUAÇÕES DE LEITURA E ESCRITA que envolvam palavras estáveis – como nomes 
próprios, por exemplo. 
 
7 Conferir o Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 1º ano. 
8 Tal como formulou Telma Weisz e como se divulgou amplamente no Programa de Formação de 
Professores Alfabetizadores (SEE/MEC, 2001). 
9 Adaptado do texto “Sobre as atividades permanentes de alfabetização”, organizado por Rosaura 
Soligo e Rosangela Veliago com contribuições de Rosa Maria Antunes de Barros. 
 
40 
 
 SITUAÇÕES DE ESCRITA para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético, 
tais como: 
- Escrita de textos que sabe de memória. 
- Reescrita de textos ou partes deles (individualmente ou em dupla). 
- Escrita de uma adivinha a partir das respostas. 
- Escrita de listas de palavras de um mesmo campo semântico (nomes 
das crianças, brincadeiras, brinquedos, animais, frutas, material escolar, 
partes do corpo, compras a serem feitas, etc.), de preferência a partir de 
outras propostas realizadas ou de acontecimentos do cotidiano. 
- Escrita em duplas de bilhetes, recados, avisos. 
- Preenchimento de cruzadinha sem a relação de palavras (quando as 
crianças já apresentam escritas silábico-alfabéticas). 
- Escrita de títulos de histórias a partir de trechos lidos pelo professor. 
 
6.1.2 COMO ORGANIZAR O TRABALHO COM AS ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO? 
 
No processo de alfabetização, sugere-se que o professor agrupe os alunos 
considerando os seguintes critérios: 
 CRIANÇAS COM ESCRITAS NÃO ALFABÉTICAS: 
◦ As crianças com escritas silábicas, com conhecimento sobre o valor sonoro 
convencional das letras, podem ser agrupadas com crianças que produzem 
escritas silábicas sem valor sonoro convencional ou com crianças ainda com 
escritas pré-silábicas. 
◦ O professor precisa considerar que as crianças com escritas pré-silábicas não 
podem ser agrupadas entre si para realizarem, por exemplo, atividades de 
leitura: para elas, é importante a interação com quem já sabe que a escrita 
representa a fala, o que elas ainda não descobriram. 
Na organização das atividades, é fundamental que o professor reflita sobre 
como atender a todos os alunos, aqueles que apresentam escritas alfabéticas e os 
que não apresentam. Para isso, é necessário pensar em como adequar as atividades 
às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por exemplo, a atividade de leitura da 
lista de personagens dos contos é interessante para todos os alunos? Não, pois isso 
não representa um desafio real para os alunos com escrita alfabética. Mas, pode ser 
41 
 
útil aos que têm escritas não alfabéticas, nesse caso, será preciso organizar a 
atividade com desafios possíveisde modo que os alunos possam refletir sobre o 
sistema, buscar as regularidades e avançar em suas aprendizagens. Isso é possível 
garantindo parceiros com escrita silábica para os alunos com escrita pré-silábica. Os 
alunos que escrevem alfabeticamente podem escrever o nome dos personagens no 
quadro, sem consultar a lista. Assim, para eles a atividade seria de escrita, para os 
demais, será de leitura. 
Cabe aqui destacar que os agrupamentos só serão produtivos se considerarem 
o objetivo da situação didática e a clareza da intencionalidade, pois assim, o 
professor poderá promover intervenções que auxiliem a circulação de informação 
nos grupos, que podem ser formados por toda sala, por quartetos ou em duplas. A 
clareza da intencionalidade foi ressaltada, pois em algumas situações de leitura e 
escrita o trabalho individual também deverá ser propiciado. 
A organização da escola como um todo, também pode ser diferenciada, com 
o objetivo de atender aos alunos com maiores dificuldades, porém faz-se necessário 
promover boas situações de aprendizagem para os alunos que atenderam ou estão 
além das expectativas de aprendizagem previstas para o ano de escolaridade. 
 
6.2 MATEMÁTICA 
 
Para uma análise criteriosa do desempenho dos alunos, é essencial a utilização da 
prova aplicada aos alunos e também os subsídios oferecidos aos professores nas 
páginas anteriores deste documento. 
O estudo conjunto desses documentos permitirá possíveis tomadas de decisão, 
sugerimos que as reflexões sempre tenham como ponto de partida algumas 
questões norteadoras, de acordo com o nível de desempenho em análise. Como 
exemplo, seguem algumas possibilidades de análise de uma questão de Matemática, 
que busca aferir o conhecimento do Sistema de Numeração Decimal, por meio do 
ditado pelo professor de números naturais. 
42 
 
 
 
Questões norteadoras: 
 Qual(is) dificuldade(s) os alunos tiveram para escrever os números pedidos 
(11, 35, 40, 55, 97 e 2018)? 
 O que essas escritas demonstram sobre o conhecimento dos alunos? 
 O que estes alunos ainda precisam aprender? 
 Quais procedimentos e propostas de atividades precisam ser garantidas para 
que estes alunos avancem no conhecimento do Sistema de Numeração 
Decimal? 
 
Análise das atividades planejadas e organização do plano de recuperação 
contínua: 
 
 Descrever as dificuldades apresentadas pelos alunos na realização das 
atividades; 
 Verificar a adequação de atividades para os alunos que apresentam 
dificuldades na escrita numérica, na observação das regularidades do quadro 
numérico, leitura dos números naturais, refletindo se são ou não voltadas para 
a análise e reflexão sobre o ensino da Matemática, se atendem as expectativas 
de aprendizagem e se as condições didáticas necessárias para o ensino da 
Matemática estão garantidas; 
 Revisitar os materiais didático-pedagógicos do Projeto EMAI selecionando ou 
adequando atividades que possibilitem ao aluno o resgate e/ou ampliação 
dos conhecimentos matemáticos; 
 Organizar a sala de aula (ex. formação de agrupamentos produtivos) e a escola 
para atender os alunos com dificuldades de aprendizagem; 
EXEMPLO - QUESTÃO 1 - DITADO DE NÚMEROS 
Produzir escritas numéricas, em ditado de números. 
 
ESCREVA NOS QUADRINHOS ABAIXO, DA ESQUERDA P ARA A DIREITA, 
OS NÚMEROS QUE A PROFESSORA VAI DITAR. 
 
 
 
43 
 
 Analisar as estratégias pessoais utilizadas pelos alunos, identificando a origem 
do erro. 
 Garantir momentos de estudo em ATPC (Aula de Trabalho Coletivo 
Pedagógico) que garantam a reflexão das situações didáticas apresentadas 
nos materiais do Projeto EMAI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. (Secretaria de Educação Fundamental). Parâmetros Curriculares Nacionais: 
Língua Portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília, 1997. 
 
BRASIL (Secretaria de Ensino Fundamental). Práticas de escrita: orientações 
didáticas” In: Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, vol. 3. Brasília: 
MEC/SEF, 1998. 
 
SÃO PAULO (Estado) Secretaria de educação. Expectativas de aprendizagem de 
Língua Portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental – 1º ao 5º ano. 
2013. Elaboração: Kátia Lomba Bräkling. Colaboração: Grupo Referência de Língua 
Portuguesa, Formadoras do Programa Ler e Escrever e Equipe CEFAI. Supervisão 
Pedagógica: Telma Weisz. Disponível em: 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016). 
 
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento 
e orientações didáticas – 2o ano / Secretaria da Educação, Fundação para o 
Desenvolvimento da Educação; coordenação, elaboração e revisão dos materiais, 
Sonia de Gouveia Jorge... [e outros]; concepção e elaboração, Claudia Rosenberg 
Aratangy... [e outros]. - 4. ed. rev. e atual. - São Paulo: FDE, 2014. (acesso em 
12.Fev.2016). 
 
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Matriz de avaliação processual: anos 
iniciais, Língua Portuguesa e Matemática; encarte do professor / Secretaria da 
Educação; coordenação, Ghisleine Trigo Silveira, Regina Aparecida Resek Santiago; 
elaboração, equipe curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais. 
São Paulo: SE, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
 
 
Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional 
Coordenadora: Cyntia Lemes da Silva Gonçalves da Fonseca 
 
Departamento de Avaliação Educacional 
Diretora: Patricia de Barros Monteiro 
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira 
 
Centro de Planejamento e Análise de Avaliações 
Diretor: Juvenal de Gouveia 
 
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Soraia Calderoni Statonato 
 
Centro de Aplicação de Avaliações 
Diretora: Isabelle Regina de Amorim Mesquita 
 
Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, 
Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela 
 
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 
Coordenadora: Celia Maria Monti Viam Rocha 
 
Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica 
Diretora: Herbert Gomes da Silva 
 
Centro do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais - CEFAI 
Diretora: Sonia de Gouveia Jorge 
 
Equipe Curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais 
Autoria, Leitura crítica e validação do material 
Andréa Freitas, Edimilson Ribeiro, Edineide Chinaglia, Regina Ayres e Sonia Jorge 
 
Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino 
Autoria e Leitura crítica do material 
Nelci Martins – DE Centro Oeste 
Arlete Aparecida Oliveira de Almeida - DE Sul 1 
Maria José Gonçalves da Silva Irmã – Leste 1 
Vasti Maria Evangelista – Leste 1 
 
Representantes do CAPE 
 Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais 
 Tânia Regina Martins Resende

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