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EAD_Fundamentos da Previdência Complementar_Rn

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Seja bem-vindo(a)!
O objetivo deste curso é transmitir os conceitos fundamentais 
sobre a previdência no Brasil, com ênfase na previdência 
complementar fechada.
Ao concluir sua leitura, acesse e responda o questionário. 
Para obtenção do certificado, você precisa acertar ao menos 70% 
das questões.
“
”
Em caso de dúvida, entre contato conosco:
Tel.: (11) 3043.8783/84/87
E-mail: uniabrapp@abrapp.org.br
1. Visão Geral da Previdência no Brasil
2. Regime de Previdência Complementar Aberta: 
Características Gerais e Funcionamento
Regime de Previdência Complementar Fechada
3. Características, Histórico e Perfil do Setor no Brasil
4. Aspectos Legais
5. Governança e Gestão
6. Planos de Benefícios
7. Financiamento do Custo Previdenciário e Equilíbrio 
dos Planos
8. Tributação dos Planos de Previdência
9. Gestão Financeira e de Investimentos
10. Instituidores
11. Dos Servidores Públicos
12. Importância dos Fundos de Pensão
ESTRUTURA 
DO CURSO
Segundo o Dicionário Michaelis:
pre.vi.dên.cia
sf (lat praevidentia) 1 Previsão conjetural do 
futuro. 2 Ato ou qualidade do que é previdente. 
3 Faculdade de ver antecipadamente; 
antevidência. P. divina: conhecimento certo 
que Deus tem do futuro. (...)”
Sr. Precavido
O CONCEITO 
PREVIDÊNCIA
•Proteção que o indivíduo adquire no 
presente...
•... na expectativa de garantir um futuro 
de qualidade
Acidente
•Busca minimizar o impacto de quando 
parar de trabalhar, seja por:
Problemas de saúde
Aposentadoria 
Condição natural da vida humana
1. Visão Geral da 
Previdência no Brasil
QUAIS TIPOS DE PREVIDÊNCIA EXISTEM NO BRASIL?
SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO
BASE: ARTIGO 194 DA CF/88
Regimes 
Próprios
Contribuintes: 6,3 milhões 
Assistidos: 3,7 milhões
Déficit: R$ 176 bilhões*
Regime Geral 
Previdência 
Social
Contribuintes: 58,1 milhões
Assistidos: 34,5 milhões
Déficit: R$ 182 bilhões
Regime de 
Previdência 
Complementar
Contribuintes: 15,8 milhões
Assistidos: 0,82 milhão
Patrimônio: R$ 1.594 bilhões
Fonte: Secretaria de Previdência – 2017 e *FIEMS – 2016 
Fonte: *Fenaprevi
**Abrapp
ENTIDADES ABERTAS*:
• acessível a todos
• finalidade lucrativa
• sociedade anônima
• contribuintes: 13,3 milhões (dez/17)
• assistidos: 81,5 mil (nov/16)
• patrimônio: R$ 756 bilhões (dez/17)
ENTIDADES FECHADAS**:
• identidade de grupo
• finalidade não lucrativa
• fundação / sociedade civil
• contribuintes: 2,5 milhões (dez/14)
• assistidos: 735 mil (dez/14)
• patrimônio: R$ 838 bilhões (dez/17)
REGIME DE PREVIDÊNCIA:
•Criado na Alemanha em 1880
•Parte integrante da Política estatal 
de Bismarck de Instituição de 
Programas Sociais
BRASIL:
•Primeira experiência ocorreu em 
1923 a partir da Lei Eloy Chaves
•Estabelecia fundo específico para 
cada Companhia Ferroviária
•Oferecia aos trabalhadores a 
possibilidade de ajuda mensal, em 
momentos de necessidade
REGIME DE PREVIDÊNCIA SOCIAL HOJE NO BRASIL
•Obrigatória para todo trabalhador 
com vínculo formal empregatício 
(caráter universal)
•Facultativa aos trabalhadores sem vínculo
empregatício (contribuinte individual, 
trabalhador avulso e segurado especial)
•Financiamento do sistema se dá por meio de 
contribuição dos atuais ativos (trabalhadores 
contribuintes) – repartição
DINÂMICA
•Difere de acordo com o salário do trabalhador, 
havendo um teto máximo
•Pela sua cobertura e sistema de financiamento, 
a previdência social constitui importante 
mecanismo de distribuição de renda e 
assistência social
BASE DE CONTRIBUIÇÃO
2018
REGIMES PRÓPRIOS HOJE NO BRASIL
Previdência pertinente aos servidores públicos
(funcionários vinculados aos órgãos da 
Administração Pública dos 3 níveis, por meio 
de concursos públicos), estabelecido nas 
normas constitucionais e legais de acordo 
com o tipo específico do vínculo 
empregatício.
OLHANDO PARA A EVOLUÇÃO POPULACIONAL NO BRASIL
Fonte: IBGE
Com o envelhecimento da 
população, há cada vez 
mais dificuldade de 
financiamento das 
aposentadorias sob a 
dinâmica do regime de 
repartição.
Assim, a previdência 
complementar é a opção 
disponibilizada com a 
finalidade de ampliar 
a cobertura insuficiente do 
regime geral de 
previdência social.
É uma decisão INDIVIDUAL ou 
CONJUNTA COM A EMPRESA 
PATROCINADORA e que 
complementa um benefício do 
cidadão
Possibilita a manutenção da 
qualidade de vida e bem-estar 
dele, e da família, no futuro
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Regime de Previdência 
Complementar
•Tem caráter complementar e 
facultativo (voluntário), organizado de 
forma autônoma em relação aos 
regimes de previdência social e 
próprios.
•É operado pelas Entidades 
Fechadas ou Abertas de 
previdência 
complementar.
•Baseado na constituição de 
reservas (poupança) que 
garantem o benefício contratado.
Regime de Previdência Complementar – Objetivo Principal
Recompor o nível de renda em casos de:
Aposentadoria Invalidez Morte (por meio de 
pensão aos dependentes)
Ao se aposentar pela previdência social, os indivíduos percebem 
uma queda no nível de renda...
FINALIDADE DA PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR
...os que possuíam nível de renda entre 20 e 100 
salários mínimos quando se aposentaram, 
tiveram perda variável entre 40% a 95 %.
O teto do benefício do INSS:
17,7 salários mínimos – 1979
5,9 salários mínimo - 2018
Fonte: www.previdencia.gov.br (acesso em 2017)
FINALIDADE DA PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR
1009080706050403020100
Faixas Salariais em Salário Mínimo
Com a previdência complementar, em 
média, o indivíduo recompõe seu 
nível de renda em 60% mantendo 
seu poder aquisitivo.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
%
S
a
lá
ri
o
Agora que você já viu os tipos de regimes de 
previdência e a importância da previdência 
complementar, vamos conhecer os dois tipos, 
começando pelo aberto...
2. Regime de Previdência 
Complementar Aberta: Características 
Gerais e Funcionamento 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
ABERTA – O QUE É?
A pessoa física contribui individualmente, para a 
instituição financeira (Entidade Aberta de 
Previdência Complementar – EAPC) que 
administra seu plano e investe essa contribuição 
acumulando um saldo para ser recebido 
mensalmente (renda continuada) ou em 
pagamento único, quando o indivíduo se 
aposentar.
É oferecida por bancos e seguradoras 
independentes, constituídos sob a forma de 
sociedade anônima,
a qualquer pessoa física (PF) ou 
jurídica (PJ), por meio de planos 
individuais ou empresariais
As EAPC arrecadam duas taxas:
É um produto comercializado, ou seja, os 
planos são padronizados (com pouca 
flexibilidade de alteração nos modelos) e há 
pouca interferência do contratante na 
gestão – processos padronizados.
• de administração: percentual sobre o 
patrimônio total acumulado
• de carregamento: aplicada sobre as 
contribuições que a pessoa faz ao plano
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
ABERTA – COMO SE ESTRUTURA
No passado, as EAPC podiam ter ou não 
finalidade lucrativa. Hoje, toda nova EAPC 
deve ter fim lucrativo*.
(*) As EAPC sem fins lucrativos, ainda em funcionamento, normalmente 
só comercializam produtos de previdência semelhantes à coberturas de 
seguros de vida.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA 
RESPONSABILIDADES GERAIS DAS EAPC
1. Formatação de produto (específico para pessoa 
física ou jurídica) e pedido de aprovação* à SUSEP –
Superintendência Nacional de Seguros Privados, 
acompanhado do Regulamento e Nota Técnica 
Atuarial do plano.
2. Preparação e assinatura de contratos no caso de 
implantaçãode plano coletivo.
3. Implantação do Plano: divulgação e 
comercialização.
4. Realização de Reavaliações Atuariais (em geral)
(*) O plano aprovado pode ser comercializado para várias empresas 
– o desenho do plano é especificado em contrato, sendo o 
regulamento parte integrante. 
Os recursos financeiros dos participantes, em geral, são depositados em 
Fundo de Investimento que pode receber contribuições de planos individuais 
e empresariais. 
A gestão dos investimentos pode ser 
realizada pela própria EAPC ou por 
terceiros. E, há também, a 
possibilidade de criação de Fundos 
de Investimentos Exclusivos.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
ADESÃO/CONTRATAÇÃO
Adesão à EAPC = coleção de contratos individuais
Um plano individual ou empresarial* pode ser contratado 
por meio de um corretor de seguros, em uma agência 
bancária ou diretamente nas EAPC.
A intermediação da compra dos planos individuais por 
corretor é opcional (a compra pode ser feita pela 
internet). Já, para os planos empresariais, há 
necessidade de especialista. 
*Desde 2001 (Lei Complementar 108, as EAPC não podem mais 
celebrar novos contratos para empresas públicas.
Cada participante, seja individual ou vinculado 
a um plano empresarial, deve preencher e 
assinar uma proposta de inscrição, a qual será 
submetida para avaliação da seguradora.
• Plano Tradicional;
• PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre;
• VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre;
• Benefícios de Risco, como pensão por 
morte, renda por invalidez, 
entre outros.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
TIPOS DE PLANOS
A EAPC é caracterizada 
em função do tipo de 
plano que oferece: 
Em geral são do tipo Contribuição Definida, onde o 
valor do benefício é calculado ao final do período de 
contribuição, sendo resultado dos seguintes fatores:
• Saldo acumulado na data escolhida para aposentadoria;
• Idade da aposentadoria;
• Tipo de renda escolhida;
•Condições técnicas asseguradas (tábua de mortalidade + 
garantia mínima de indexador + juros + possibilidade de 
distribuição de % da rentabilidade à título de excedente 
financeiro).
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
TIPOS DE PLANOS
Plano Tradicional
Durante o período de contribuição há garantia de 
Rentabilidade sobre as contribuições efetuadas, 
conforme condições técnicas asseguradas. 
E, a aplicação dos recursos financeiros deve ser 
determinada pela EAPC, utilizando um fundo de 
investimentos, como referência.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
PLANO TRADICIONAL – FLUXO DE CONTRIBUIÇÃO
Contribuição 
Mensal do 
Participante
Contribuição 
Mensal Líquida
Carregamento 
do Plano
O valor é investido pela 
EAPC (Carteira 
Administrada ou Fundo 
de Investimento)
Compra de títulos no 
mercado financeiro
Vende títulos no 
mercado financeiro 
quando há resgates 
ou rendas
São do tipo Contribuição Definida, onde o valor do 
benefício é calculado ao final do período de 
contribuição, sendo resultado dos seguintes fatores:
• Saldo acumulado na data escolhida para aposentadoria;
• Idade da aposentadoria;
• Tipo de renda escolhida;
• Condições técnicas asseguradas (tábua de 
mortalidade + garantia mínima de indexador + juros 
+ possibilidade de distribuição de % da rentabilidade 
à título de excedente financeiro).
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
TIPOS DE PLANOS
PGBL E VGBL
São os principais produtos 
comercializados pelas EAPC
Durante o período de contribuição NÃO há 
garantia de Rentabilidade sobre as contribuições 
efetuadas, conforme condições técnicas 
asseguradas. 
E, a aplicação dos recursos geralmente é feita pelo 
participante, que tem opções de Fundos de 
Investimentos.
PÚBLICO ALVO PGBL
• Declara Imposto de Renda (IR) na versão 
completa.
PÚBLICO ALVO VGBL
• Não declara IR;
• Declara IR em versão simplificada;
• Declara IR em versão completa e deseja 
investimento adicional.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
TIPOS DE PLANOS
PGBL E VGBL
Aspectos Mercadológicos
RESGATES
• Primeiro Resgate: entre 60 dias e 24 meses
• Demais Resgates: mínimo de 60 dias após o último 
resgate efetuado
TRANSFERÊNCIA ENTRE PGBL (OU VGBL)
• Entre 60 dias e 06 meses;
• Entre planos de mesma seguradora: carência 
pode ser excluída.
Nos planos empresariais, observadas às restrições 
legais, as condições são estabelecidas pelas 
Empresas.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
TIPOS DE PLANOS
PGBL E VGBL
Prazos de Carência
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
PGBL E VGBL – FLUXO DE CONTRIBUIÇÃO
Contribuição 
Mensal do 
Participante
Contribuição 
Mensal Líquida
Carregamento 
do Plano
O valor é investido pela 
EAPC em um Fundo de 
Investimento escolhido 
pelo Participante
O Fundo compra 
títulos no mercado 
financeiro
Venda de títulos para 
pagamento de
resgates
Os produtos PGBL e VGBL são muito semelhantes em sua 
constituição. Embora ambos visem acumulação de capital 
para a aposentadoria, o primeiro segue a legislação de 
previdência e o segundo, a de seguros de vida.
Assim, diferenças existem. Vejamos as nomenclaturas:
PGBL VGBL
- Instituidora - Estipulante-Instituidora
- Averbadora - Estipulante-Averbadora
- Contribuição - Prêmio
- Certificado - Apólice
- Participante - Segurado
- Renda - Indenização
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
TIPOS DE PLANOS
PGBL E VGBL
Principais Diferenças
A maior diferença refere-se ao tratamento tributário:
PGBL: participante pode deduzir suas contribuições do 
IR e, na ocasião de resgate ou recebimento de renda –
tribulação será sobre o valor integral.
VGBL: segurado NÃO pode deduzir os prêmios do IR e, 
na ocasião de resgate ou indenização – tributação
será sobre os rendimentos recebidos.
• Carregamento;
• Taxa de Saída (proibição de 
cobrança);
• Taxa de Gestão Financeira;
• Excedentes Financeiros não 
distribuídos;
• Superávit Técnico nos 
Benefícios de Risco.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
FONTES DE RECEITAS DAS EAPC
As principais receitas com o plano de previdência são:
• Carregamento: na entrada e na saída – limites máximos 
de 10% para planos CV*e de 30% para planos BD*.
• Taxa de Saída – sobre resgates/transferências; limite 
de 0,38% sobre os ativos. Proibida desde 2008.
• Taxa de Gestão Financeira - % saldo acumulado
Fase de recebimento 
da renda
Fase de Pagamento 
das Contribuições
• Taxa de Gestão Financeira;
• Excedentes Financeiros não 
Distribuídos;
• Superávit Técnico no 
Pagamento das Rendas 
Mensais
(*) CV = contribuição variável e BD = benefício definido. São tipos de 
planos, detalhadamente explicados no capítulo específico, a frente.
E, agora, detalharemos o Regime de Previdência 
Complementar Fechada em partes. 
Na primeira, abordaremos:
3. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: Características, 
Histórico e Perfil do Setor no Brasil
É oferecida e administrada pelas entidades 
fechadas de previdência complementar - EFPC
(ou fundos de pensão), instituições privadas 
sem fins lucrativos.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
FECHADA – O QUE É?
Acesso é condicionado ao vínculo 
empregatício ou associativo à 
empresa/entidade de classe que a 
constituiu.
Apesar da condição do vínculo 
empregatício, a previdência complementar 
fechada é facultativa.
Trabalhador (participante) e empresa ao 
qual está vinculado (patrocinadora) 
contribuem para o plano de benefício. 
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR 
FECHADA – O QUE É?
Participante não paga sozinho a taxa de 
administração(*) do plano – o valor é 
dividido com a patrocinadora, ou até 
mesmo assumido por esta.
Uma das PRINCIPAIS VANTAGENS em relação 
a previdência complementar aberta
(*) Exceção feita aos planos de Instituidores,onde o participante assume o 
pagamento da taxa de administração – ver detalhes na unidade 10.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
FECHADA – O QUE É?
Se a gestão dos recursos obtiver resultado acima do 
necessário para honrar a expectativa de 
compromissos futuros, realizados os procedimentos 
estabelecidos na regulamentação vigente, a 
entidade poderá revertê-lo favoravelmente aos 
participantes e patrocinador(es).
Participante tem relação de 
proprietário dos recursos do 
fundo de pensão junto com a 
empresa patrocinadora.
REGIME DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR FECHADA
Assim como o regime de previdência 
complementar aberta, teve seu início a partir 
da Lei 6.435, de julho de 1977.
Evolução em 3,5 décadas... 
• Final de 70 / Início 80: Desafio do Novo – a maior parte das EFPC 
foram estabelecidas por empresas estatais;
• Década 80: expressivo aumento no número de fundos de 
pensão, especialmente das empresas privadas (política de RH); 
• Década 90: tentativa de implantar modelo chileno de pensões e 
privatizar toda a previdência – Agenda menos Positiva;
• Anos 2000: Novos Patamares – Leis Complementares 108 e 
109/2001; profissionalização das EFPC; Nova Expansão via 
Instituidores – Previdência Complementar como instrumento de 
formação interna de poupança; Tratamento Tributário 
Incentivado; Regulamentação do Arcabouço Legal com 
adoção das melhores práticas internacionais.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
EXPRESSÃO NO BRASIL E NO MUNDO (% DO PIB)
Ativos dos Fundos de Pensão por Países e PIB – Produto Interno Bruto 
(em US$ bilhões)
25.127 
2.404 
2.274 
1.523 
1.355 
1.335 
904 
264 
174 
135 
118 
EUA (135%)
Canadá (159%)
Reino Unido (95%)
Austrália (124%)
Japão (29%)
Holanda (180%)
Suíça (142%)
Brasil (13%)
Chile (70%)
Finlândia (59%)
Irlanda (41%)
Fonte: OCDE, 2016 ABRAPP, 2017
Organização no Brasil
Os stakeholders 
dos Fundos de Pensão
Com quem as EFPC se relacionam?
Conselho 
deliberativo
Conselho 
fiscal
Mídia
Opinião 
pública
Funcionários/ 
dependentes
Fornecedores
Prestadores 
de serviços
Meio 
Ambiente
Stakeholders 
participadas
Empresas 
participadas
Associado/
Cooperado
Dependentes/ 
Beneficiários
INSTITUIDOR
(Sindicatos, 
Federações, 
Cooperativas e 
Órgãos de Classe)
E
F
P
C
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR FECHADA
• Ministério da Fazenda
• Banco Central
• Conselho Monetário Nacional
• Comissão de Valores Mobiliários
• Secretaria da Receita Federal
• Conselho de Controle de 
Atividades Financeiras
CNPC
Conselho Nacional de 
Previdência Complementar
PREVIC
Superintendência Nacional 
de Previdência Complementar
SRPC
Subsecretaria do Regime de 
Previdência Complementar 
CRPC
Câmara de Recursos da 
Previdência Complementar
SINDAPP
ABRAPP
ICSS
Agentes do Mercado de Valores 
Mobiliários, Imobiliário e Financeiro 
Dependentes/
Beneficiários
Participante 
ativo
PATROCINADORA
Participante assistido
Dependentes/ 
Beneficiários
ANAPAR
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
PAPEL DO ESTADO
Cabe ao Estado:
• Formular a política de previdência complementar, com o objetivo de 
compatibilizá-la com o desenvolvimento social e econômico do País;
• Determinar padrões mínimos de segurança para preservar a
liquidez, solvência e equilíbrio dos planos;
• Fiscalizar e aplicar penalidades;
• Assegurar a transparência dos planos em favor dos participantes 
e assistidos, e proteger seus interesses.
Tem Políticas Formuladas pela SRPC -
Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar 
do Ministério da Fazenda;
É Supervisionado pela Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar (PREVIC), autarquia autônoma administrativa e 
financeiramente, também ligada ao Ministério da Fazenda, que 
possui orçamento próprio (arrecadação TAFIC) e pessoal 
especializado (contratação por meio de concurso público).
Por essa razão, o Regime:
REGULAÇÃO E INSTÂNCIA RECURSAL DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC), órgão colegiado que 
atua como instância recursal aos autos de infração deliberados pela Previc.
É composta por representantes:
• Poder Público: 4 servidores federais;
• Iniciativa Privada: Entidades(ABRAPP); Patrocinadores/Instituidores e Participantes 
e Assistidos (ANAPAR)
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão colegiado 
vinculado ao Ministério da Fazenda, responsável pela regulação do regime.
É composto por representantes:
• Poder Público: PREVIC, Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar; 
Casa Civil, Fazenda; Planejamento, Orçamento e Gestão;
• Iniciativa Privada: Entidades(ABRAPP); Patrocinadores/Instituidores e Participantes e 
Assistidos (ANAPAR)
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
PAPEL DO ESTADO
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA 
NO BRASIL - PERFIL
• 306 Entidades Fechadas de Previdência Complementar
• 1.108 Planos de Benefícios Previdenciários
• 7,1 milhões de pessoas(dez/2014)
• 2,5 milhões de participantes
• 0,7 mil aposentados e pensionistas
• 3,9 milhões de dependentes
• 2.697 empresas patrocinadoras
• 413 entidades de classe instituidoras
• R$ 48,5 bilhões em Pagamentos de Benefícios Previdenciários
• R$ 838 bilhões de ativo total
Fonte: PREVIC - Estatística Trimestral dez/2017; ABRAPP – dez/2017
AS PRINCIPAIS ESTATÍSTICAS DA PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR FECHADA 
Acesse http://www.abrapp.org.br/SitePages/ConsolidadoEstatistico.aspx
E confira as informações em destaque no quadro, atualizadas: 
•Demonstrativo de benefícios
•Estatísticas de população
•Carteira consolidada por tipo de 
aplicação e plano
•Evolução dos ativos por tipo de 
investimento
•Ativos EFPC X PIB
•Rentabilidade estimada por tipo 
de plano e consolidada
4. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: 
Aspectos Legais
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
BASE LEGAL – CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A Proteção Social consta na Constituição 
Federal de 1988 (CF/88):
Título VIII DA ORDEM SOCIAL
Capítulo II DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção III DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
O Art. 202 da CF/88 prevê:
• Independência do regime geral;
• Adesão facultativa e natureza contratual;
• Constituição de Reservas (capitalização);
• Regulamentação por Lei Complementar;
• Transparência para o participante/assistido;
•Autonomia em relação ao contrato de trabalho.
A base normativa do Regime de Previdência Complementar Fechada é composta por Leis, Decretos, 
Resoluções e Recomendações (CNPC e CMN) e Instruções e Portarias da Previc.
A previdência complementar foi inserida no âmbito da “Ordem Social” a partir 
da Emenda Constitucional n° 20/1998, que alterou o Art. 202 da CF/88
DECRETO 
Nº 4.942, de 2003
• Regime disciplinar que regulamenta o processo administrativo para 
apuração de responsabilidade por infração e aplicação de penalidades.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
PRINCIPAIS MARCOS REGULATÓRIOS
Leis • Lei Complementar nº 108, de 29/05/01 (EFPC patrocinadas por empresas/órgãos públicos);
• Lei Complementar nº 109, de 29/05/01 (normas gerais aplicáveis às EFPC);
• Leis ns. 11.053, de 2004, e 11.196, de 2005 (regime tributário);
• Lei nº 12.154, de 2009 (criação da Previc);
CMN: Conselho Monetário Nacional
CGPC: Conselho de Gestão de Previdência Complementar (atual CNPC: Conselho Nacional de Previdência Complementar)
RESOLUÇÕES CGPC (atual CNPC)
GOVERNANÇA E GESTÃO
nº 13 – 01/10/04
Gestão e Controles Internos
nº 8 – 31/10/11
Normas contábeis
nº 17 – 30/03/15
Compartilhamento de riscos
nº 19 – 30/03/15 e nº 21 – 18/06/15Certificação
PROTEÇÃO AOS PARTIICPANTES 
nº 06 – 30/10/03
Portabilidade
nº 10 – 30/03/04
Seguro riscos atuariais – planos CD
nº 12 – 27/05/04
Transferência de empregados
nº 18 – 29/03/06 e nº 15 – 19/11/14
Parâmetros atuariais
REGRAS DE SOLVÊNCIA
nº 17 – 11/07/96
Dívida de Patrocinadoras
nº 16 – 22/11/05
Modalidade de Planos
nº 28 – 26/01/09
Plano de Contas
nº 11 – 13/05/13
Retirada de patrocínio
nº 26 – 01/10/08, nº 14 – 24/02/14, nº 16 –
19/11/14 e nº 22 – 25/11/15 
Superávit / Déficit
LICENCIAMENTO CONTRATOS
nº 27 – 29/09/08
EDUCAÇÃO 
PREVIDENCIÁRIA
• Recomendação 
CGPC nº 01 –
28/04/08
ENEF 
(www.vidaedinheiro.gov.br) 
• Instrução MPS/SPC 
nº 32 – 04/09/09
Procedimentos para 
liberação do envio 
de Relatório Anual 
impresso
RESOLUÇÕES E RECOMENDAÇÕES CGPC (atual CNPC)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
• nº 29 – 31/08/09
CADASTRO (CNPB)
• nº 14 – 06/10/04
TRANSPARÊNCIA
• nº 23 – 06/12/06
Procedimentos de Divulgação de 
Informações e Relatório Anual
SUPERVISÃO
• nº 02 – 27/04/09
Supervisão Baseada em Riscos
• Instrução SPC 26 – 01/09/08
Combate à lavagem de 
dinheiro
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
PRINCIPAIS MARCOS REGULATÓRIOS
INVESTIMENTOS
• Resolução CMN n° 4.661, de 25/05/18 dispõe das diretrizes de aplicação dos 
investimentos das EFPC
• Resolução CGPC n° 04, de 30/01/02 estabelece critérios para a precificação de ativos
CMN: Conselho Monetário Nacional
CGPC: Conselho de Gestão de Previdência Complementar (atual CNPC: Conselho Nacional de Previdência Complementar)
OS CONTRATOS 
PREVIDENCIÁRIOS DOS 
FUNDOS DE PENSÃO
Sendo o fundo de pensão uma 
instituição privada, todas as regras 
pertinentes a adesão, contribuição 
e recebimento de benefícios, 
devem constar nos contratos 
previdenciários dos planos 
de benefícios
São eles:
• Estatuto da entidade
• Convênio de adesão
• Regulamento do plano
OS CONTRATOS 
PREVIDENCIÁRIOS DOS 
FUNDOS DE PENSÃO
Estatuto da Entidade
Instrumento jurídico que dispõe 
sobre a criação e organização da 
pessoa jurídica responsável por 
gerir e administrar os planos de 
benefícios
OS CONTRATOS 
PREVIDENCIÁRIOS DOS 
FUNDOS DE PENSÃO
Convênio de Adesão
Termo firmado entre o 
patrocinador (ou instituidor) e a 
entidade, formalizando o 
compromisso de atuação 
daquele, na condição de 
patrocinador e mantenedor do 
plano, e da entidade, na 
condição de gestora; e imbuindo-
se mutuamente das obrigações 
decorrentes do plano de benefício
OS CONTRATOS 
PREVIDENCIÁRIOS DOS 
FUNDOS DE PENSÃO
Regulamento do Plano 
Contrato previdenciário que 
define e determina, aos 
participantes ativos e assistidos, as 
condições de adesão, espécies 
de benefício, critérios para auferir 
a complementação e de 
exigibilidades aos benefícios, além 
das regras de custeio
Chegamos a tópico de extrema importância e 
que constitui um dos grandes diferenciais em 
relação ao regime de previdência 
complementar aberta....
5. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: 
Governança e Gestão
O QUE É
GOVERNANÇA?
Conjunto de regras, 
procedimentos e ações 
interligadas, difundidas e 
praticadas em todos os 
níveis da administração, 
que asseguram que os 
gestores empreguem 
princípios baseados
em valor e controle
de riscos
GOVERNANÇA NA PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR FECHADA
Envolve o relacionamento entre participantes, 
conselhos, diretoria, auditores e consultores na:
Adoção de boas práticas
Identificação e monitoramento de riscos
Aperfeiçoamento de controles
Competência técnica: 
Os gestores têm o dever de se 
manter constantemente 
preparados e atualizados nas 
matérias sobre as quais irão atuar 
e decidir.
Prestação de contas: 
Dever de prestar contas 
e atestar a qualidade da 
informação.
PRINCÍPIOS DE GOVERNANÇA NAS ENTIDADES 
FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
PRINCÍPIOS DE GOVERVANÇA NAS 
ENTIDADES FECHADAS DE 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Cumprimento das leis: 
Dever de observar a Lei, o 
estatuto e os regulamentos
Ética: 
Dever de adotar padrões 
elevados de conduta e de 
integridade para todas as partes 
do contrato Previdenciário
•Conselho Deliberativo - Órgão máximo da EFPC
•Conselho Fiscal - Órgão de Controle Interno
•Diretoria Executiva - Órgão de Administração
(*) Também pode comportar assembléia de participantes e comitês
ESTRUTURA MÍNIMA* DE 
ADMINISTRAÇÃO NAS EFPC:
GESTÃO NAS ENTIDADES FECHADAS 
DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
GESTÃO COMPARTILHADA
Conselho 
Deliberativo
Conselho 
Fiscal
Diretoria 
Executiva
Órgão máximo da EFPC
Órgão de 
Controle Interno
Órgão de 
Administração
LC 109/2001
Não há limitação para o 
número máximo de integrantes, 
entretanto, pelo menos 1/3 das 
vagas nos conselhos 
deliberativo e fiscal é 
preenchida por representantes 
dos participantes.
LC 109/2001
Diretoria Executiva:
Não há limitação para o número máximo de integrantes.
GESTÃO NAS ENTIDADES FECHADAS 
DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ESTRUTURA DE ADMINISTRAÇÃO
LC 108/2001
Em entidades patrocinadas por 
empresas estatais, há paridade nos 
conselhos deliberativo e fiscal, sendo 
o voto de minerva do representante 
da patrocinadora no caso do 
conselho deliberativo e no conselho 
fiscal, o voto do representante do 
participante
CONSELHO DELIBERATIVO
Máximo de 6 membros – composição paritária
CONSELHO FISCAL
Máximo de 4 membros – composição paritária
DIRETORIA EXECUTIVA
Máximo de 6 membros
GESTÃO NAS ENTIDADES FECHADAS 
DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES 
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
Estão estabelecidas:
• Lei (LC 108/01 e 109/01, 
Resolução CMN 4.661/18)
• Estatuto
• Regulamentos
• Regimentos internos
GESTÃO NAS EFPC CONSELHO DELIBERATIVO
REQUISITOS MÍNIMOS
• Comprovação de experiência nas áreas financeira, 
administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria, 
aferida segundo critérios objetivos;
• Competência técnica e gerencial (art. 4° Res. CGPC 13/2004);
• Certificação (Res. CNPC 19/2015 e Res. CNPC 21/2015
Instrução PREVIC nº 6/2017 e nº 5/2017)
IMPEDIMENTOS
• Condenação criminal transitada em julgado;
• Penalidade administrativa por infração da legislação da 
seguridade social ou como servidor público.
ATRIBUIÇÕES
• Leis Complementares 108 e 109/01 - Responsável pela definição 
da política geral de administração da EFPC e seus planos.
O Conselho Deliberativo 
deve se pautar por postura 
ativa e acompanhar de 
perto as atividades da 
Diretoria. 
GESTÃO NAS EFPCs
CONSELHO FISCAL
REQUISITOS MÍNIMOS
• Os mesmos do Conselho Deliberativo.
IMPEDIMENTOS
• Os mesmos do Conselho Deliberativo
ATRIBUIÇÕES
• Verificar a aderência da gestão dos recursos garantidores às 
normas e à política de investimentos;
• Verificar a aderência das premissas e hipóteses atuariais;
• Acompanhar a execução orçamentária;
• Aferir a adequação dos controles internos e avaliação de risco. 
O Conselho Fiscal, cada vez 
mais, tem atuação 
substancial na gestão, na 
medida em que valida os 
controles internos da EFPC. 
GESTÃO NAS EFPCs
DIRETORIA EXECUTIVA
REQUISITOS MÍNIMOS
• Além da experiência exigida nas Leis Complementares para os 
Conselhos, os Diretores devem ter nível superior e também, a 
competência técnica e gerencial prevista no art. 4° Resolução 
CGPC n° 13.
IMPEDIMENTOS
• Mesmos dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
- Nas EFPCs de patrocínio público, os Diretores são nomeados e 
exonerados pelo Conselho Deliberativo. Nas de patrocínio 
privado, a matéria deve constar no Estatuto.
Dentre os Diretores deve ser 
indicado o Administrador 
Estatutário Tecnicamente 
Qualificado, que respondepelas aplicações dos 
recursos (os demais 
respondem solidariamente).
Indenizar na hipótese de ação ou omissão, por imperícia, negligência 
ou imprudência, que viole direito ou cause dano, ainda que 
exclusivamente moral (arts. 186 c/c 927, do código civil)
RESPONSABILIDADE DOS 
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
ENTIDADES FECHADAS DE 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Responsabilidade 
civil
Dano ou violação 
de direito
Agente da ação 
ou omissão
Nexo 
causal
Ato ilícito
Solidariedade dos coautores
REGIME DISCIPLINAR 
Lei Complementar n° 109/2001
ENTIDADES FECHADAS DE 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Responsabilidade 
dos Gestores
Responsabilidade 
Penal – art. 64
Responsabilidade 
Civil – art. 63
Responsabilidade 
administrativa – art. 65
Penalidades Administrativas
• Advertência;
• Suspensão por até 180 dias;
• Inabilitação por 2 a 10 anos para atuar em EFPC, instituição 
financeira, seguradora ou serviço público;
• Multa de R$ 29.148,25 a R$ 2.914.825,51 (Decreto nº 4.942, de 
30/12/2003 e Portaria Previc 1.169, de 18/12/2017).
FATORES CRÍTICOS DE 
SUCESSO DA 
ADMINISTRAÇÃO
• Desenvolvimento de uma cultura 
interna e adesão das pessoas
• Sensibilização dos gestores sobre a 
importância do gerenciamento efetivo 
de riscos e controles
• Eliminação de situações de conflitos de 
interesse / ausência de segregação de 
funções
FATORES CRÍTICOS DE 
SUCESSO DA 
ADMINISTRAÇÃO
• Melhoria no processo de comunicação, 
tanto interna como externa 
• Exercício da governança e qualidade 
pelos conselhos fiscal e deliberativo, e 
demais órgãos estatutários
FATORES CRÍTICOS DE 
SUCESSO DA 
ADMINISTRAÇÃO
A qualidade e a governança:
• Movimento permanente e contínuo 
(não é um modismo)
• Tem na resolução CGPC nº 13/04, o seu 
marco histórico, não se restringindo a ela
• Não se sustenta apenas nos manuais e 
normas - depende das pessoas
FATORES CRÍTICOS DE 
SUCESSO DA 
ADMINISTRAÇÃO
• Riscos são inerentes aos negócios e 
podem comprometer objetivos
• Controles internos têm a 
capacidade de reduzir riscos aos 
níveis desejados pela administração
• A qualificação e certificação da 
administração é fundamental
O próximo item abordará o produto das EFPCs
6. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: 
Planos de Benefícios
PAPEL DO ATUÁRIO
Com base no cenário futuro e incertezas, estabelece as 
premissas para o plano de benefícios 
INCERTEZAS
CENÁRIO
FUTURO
PLANO
PREVIDENCIÁRIO
• Experiência Estatística
• Política de Recursos Humanos
• Expectativas Econômicas e 
Financeiras
• Os fundos de pensão podem 
administrar um ou mais planos 
previdenciários, de tipos iguais ou 
distintos e ainda de um mesmo 
patrocinador/instituidor ou de vários
• Assim, quando o trabalhador 
(participante) adere ao fundo de 
pensão, o faz por meio de um plano 
previdenciário específico
Os planos de benefícios 
possuem independência 
patrimonial, contábil e 
financeira
Conjunto de regras definidoras 
de benefícios de caráter 
previdenciário, bem como das 
relações jurídicas 
estabelecidas entre:
• Participantes e 
patrocinadores
• Instituidores e entre eles 
• Entidade comum à 
totalidade das pessoas 
que a ele aderem
PLANO DE 
BENEFÍCIOS
DEFINIÇÃO
ONDE O PLANO DE BENEFÍCIO SE ESTABELECE?
Todo plano de previdência tem um 
regulamento, que é o contrato de 
natureza civil, onde constam os 
direitos e obrigações da entidade, 
patrocinadores, participantes e 
assistidos.
Cada regulamento define:
• Regras de contribuição
• Benefícios oferecidos
• Condições de acesso aos 
benefícios
FLUXO DE CONTRIBUIÇÃO DOS PLANOS
Define
Benefícios
Define
Contribuição
Patrocinadora Participante
Contribuição das 
Duas Partes
Despesas 
Administrativas
(Fundos de Pensão)
Receitas de 
Investimentos
Fundo 
Previdenciário
Benefícios
Onde o benefício complementar 
é estabelecido no momento da 
adesão do participante com 
base em valores pré-fixados ou 
em fórmulas de cálculo previstas 
em regulamento 
TIPOS DE PLANOS
Benefício 
definido - BD
Para propiciar o benefício 
acordado, o plano recolhe 
contribuições que podem variar 
no curso do tempo.
TIPOS DE PLANOS
Benefício 
definido - BD
Principais características:
• Mutualismo: avaliação dos 
riscos em função da 
coletividade
• Conta coletiva
• Incógnita quanto à 
contribuição necessária
• Benefícios independem das 
variações das reservas
• “Superávits” ou “déficits” do 
plano são de responsabilidade 
coletiva.
TIPOS DE PLANOS
Contribuição 
definida - CD
Valor do benefício 
complementar é estabelecido 
apenas no momento da sua 
concessão, com base no saldo 
acumulado resultante das 
contribuições vertidas ao plano 
e da rentabilidade 
das aplicações durante a fase 
contributiva.
TIPOS DE PLANOS
Contribuição 
definida - CD
O benefício não é definido e 
as contribuições não 
necessariamente precisam ser 
revistas. O valor do benefício, 
portanto, será proporcional 
ao saldo existente na data da 
concessão
Contribuição 
definida - CD
TIPOS DE PLANOS
•Conta individual
• Incógnita quanto ao valor do 
benefício
•Benefício é função das reservas
•Não há “superávits” nem “déficits”
Principais características:
TIPOS DE PLANOS
Apresenta características de benefício 
definido (BD) e de contribuição 
definida (CD). 
Existem várias modelagens de planos, e 
a mais comum é aquela em que os 
benefícios programados, na fase de 
acumulação ou na fase da atividade, 
tenham características de CD (contas 
individuais) e na fase de inatividade 
tenham características de BD (renda 
vitalícia).
Contribuição variável - CV
TIPOS DE PLANOS
Podem também oferecer para os casos 
de benefícios de riscos (não previsíveis 
como morte, invalidez, doença ou 
reclusão) um benefício definido.
Contribuição variável - CV
REGRAS DOS PLANOS
Todos os planos devem ter em 
seu regulamento as regras para 
concessão e elegibilidade dos:
• Benefícios 
programáveis
• Benefícios não 
programáveis (de 
risco)
REGRAS DOS PLANOS
Portabilidade:
Instituto pelo qual o participante, após a 
cessação de seu vínculo empregatício com o 
patrocinador, ou associativo com o instituidor, 
antes da aquisição do direito a benefício 
pleno e desde que cumpridos os requisitos 
regulamentares, desliga-se do plano de 
benefícios, transferindo os recursos financeiros 
correspondentes ao seu direito acumulado 
para outro plano operado por entidade 
fechada ou aberta de previdência 
complementar.
Devem contemplar 
os seguintes institutos:
REGRAS DOS PLANOS
Devem contemplar 
os seguintes institutos:
Benefício Proporcional Diferido (BPD):
Instituto pelo qual o participante, após a 
cessação de seu vínculo empregatício com o 
patrocinador, ou associativo com o instituidor, 
e tendo cumprido a carência, opta por receber 
o benefício, em valor proporcional ao tempo 
em que permaneceu contribuindo para o 
plano, na data prevista para início do 
recebimento, ou seja, a partir do momento em 
que se tornar elegível, conforme previsto 
originalmente no regulamento. O participante 
continua vinculado ao plano, sem que esse 
recepcione novas contribuições.
REGRAS DOS PLANOS
Devem contemplar 
os seguintes institutos:
Autopatrocínio: 
Instituto que faculta ao participante, 
em caso de perda parcial ou total da 
contribuição de seu patrocinador, 
manter a contribuição ao plano e 
assumir a contribuição do patrocinador 
em relação à parcela reduzida. Desse 
modo, o participante terá assegurado 
o recebimento futuro do benefício nos 
níveis anteriormente pactuados.
REGRAS DOS PLANOS
Devem contemplar 
os seguintesinstitutos:
Instituto que faculta ao participante 
receber, quando do seu desligamento 
do plano, o valor das reservas 
constituídas. No mínimo, o valor do 
resgate deverá corresponder à 
totalidade das contribuições vertidas 
pelo participante ao plano, 
descontadas as parcelas de custeio 
administrativo que, na forma do 
regulamento e do plano de custeio, 
sejam de sua responsabilidade 
Resgate: 
DE ADMINISTRAÇÃO 
DOS PLANOS
• Referem-se a todas as despesas que 
envolvam a gestão frente aos 
participantes e aos órgãos fiscalizadores
• Estão divididos entre a administração do 
plano e a gestão financeira (taxas que 
as instituições financeiras, contratadas 
diretamente pelas entidades fechadas 
de previdência complementar, cobram 
para investir os recursos dos plano)
CUSTO
DE ADMINISTRAÇÃO 
DOS PLANOS
CUSTO
Caberá ao conselho deliberativo, ou 
outra instância estatutária competente, 
fixar os critérios quantitativos e 
qualitativos das despesas administrativas, 
bem como as metas para os indicadores 
de gestão para avaliação objetiva das 
despesas administrativas, inclusive gastos 
com pessoal
Os critérios devem constar no 
regulamento do plano de gestão
administrativa da entidade
DE ADMINISTRAÇÃO 
DOS PLANOS
No caso das entidades e/ou planos, de 
patrocínio público e portanto disciplinadas, 
pela Lei complementar 108/2001, a 
deliberação do conselho deverá ser pautada 
sobre um dos seguintes limites anuais:
• De até 1% sobre os recursos garantidores
• De até 9% sobre as somas das 
contribuições e benefícios do plano
Resolução CGPC nº 29, 31/08/2009
CUSTO
7. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: 
Financiamento do Custo Previdenciário 
e Equilíbrio dos Planos
O financiamento é feito para:
• Benefícios por invalidez, morte, 
doença ou por reclusão (na forma de 
pagamento único);
• Renda Temporária para benefícios 
por doença ou reclusão.
• Não há formação de reservas;
• Impacto entre gerações;
• Sensível à fatores demográficos;
• Melhor exemplo: INSS.
FINANCIAMENTO DO CUSTO PREVIDENCIÁRIO
REGIME FINANCEIRO DE REPARTIÇÃO SIMPLES
ATIVOS
GERAÇÃO ATUAL
CONTRIBUIÇÕES SÃO PARA 
PAGAR AS PARCELAS DOS 
BENEFÍCIOS DAS GERAÇÕES 
PASSADAS
APOSENTADOS 
GERAÇÃO “PASSADA”
O financiamento é:
• Obrigatório para benefícios 
programados e continuados;
• Facultativo para os demais (na forma 
de renda ou pagamento único)
• Há formação de reservas;
• É sensível há longevidade;
• É sensível ao mercado.
FINANCIAMENTO DO CUSTO PREVIDENCIÁRIO
REGIME FINANCEIRO DE CAPITALIZAÇÃO
ATIVOS
GERAÇÃO ATUAL
AS CONTRIBUIÇÕES SÃO PARA 
CONSTITUIR RESERVAS DOS 
PRÓPRIOS CONTRIBUINTES
O financiamento é feito para:
Benefícios por invalidez, morte, doença 
ou por reclusão, na forma de renda.
Calcula-se o custo total dos benefícios que se 
iniciam num determinado período, no ano por 
exemplo, e divide-se. Então, esse total passa para a 
massa de trabalhadores ativos.
• Há formação de reservas somente 
para os inativos;
• Há um pacto entre gerações;
• Sensível à fatores demográficos.
FINANCIAMENTO DO CUSTO PREVIDENCIÁRIO
REGIME FINANCEIRO DE CAPITAL DE COBERTURA
ATIVOS
GERAÇÃO ATUAL
CONTRIBUIÇÕES SÃO PARA 
PAGAR AS RESERVAS 
NECESSÁRIAS
APOSENTADOS 
GERAÇÃO “PASSADA”
EQUILÍBRIO DOS PLANOS 
DE BENEFÍCIOS
FONTES DE DESEQUILÍBRIO
Mais Comuns
• Mudanças nas hipóteses econômicas e atuariais;
• Alteração no Regulamento do Plano.
Imprevistas
• Reajuste dos benefícios acima dos índices 
previstos no regulamento;
• Incorporação ao valor do benefício de 
componentes não previstos nos regulamentos 
dos planos (ex.: valor da cesta básica);
• Incorporação de expurgos inflacionários.PATRIMÔNIO
+
CONTRIBUIÇÕES
BENEFÍCIOS 
+ 
DESPESAS 
ADMINISTRATIVAS
PATRIMÔNIO + CONTRIBUIÇÕES = BENEFÍCIOS + DESPESAS ADMINISTRATIVAS
EQUILÍBRIO DOS PLANOS DE 
BENEFÍCIOS - EQUACIONAMENTO
Os eventuais desequilíbrios dos planos 
(situações de superávits ou déficits) 
devem ser equacionados, conforme a 
legislação vigente prever (as regras atuais 
constam na Resolução CGPC nº 26 –
29/09/08). 
Patrocinadora(s), Participante 
Ativo e Participante Assistido 
podem ser impactados com as 
soluções de equacionamento. 
INSTRUÇÃO PREVIC Nº 29/16
Regras para instituição e 
funcionamento de planos de 
benefícios setoriais.
INSTRUÇÃO PREVIC Nº 32/16
Estabelece procedimentos para a 
elaboração, aprovação e execução 
de planos de equacionamento de 
déficit.
ADICIONALMENTE:
8. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: 
Tributação dos Planos de Previdência
PLANOS BD
• Aplicação de “Tabela Progressiva Pura” para 
resgates e benefícios pagos
PLANOS CD ou CV
• “Regime Progressivo”
• Tabela progressiva para benefícios;
• Alíquota de 15% para resgates.
• “Regime Regressivo”
• Tabela regressiva para benefícios e resgates –
alíquotas variam de acordo com o prazo de 
acumulação.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA
DEDUÇÕES E ISENÇÕES
1) Faculdade de Dedução das Contribuições:
▪ Pessoa Física: limite de 12% dos rendimentos tributáveis anuais e 
necessidade de contribuição para o INSS ou RPPS para maiores 
de 16 anos;
▪ Patrocinadora: limite de 20% da remuneração dos empregados 
participantes do plano.
2) Isenções asseguradas por Lei:
▪ Exemplo: pecúlio, maiores de 65 anos, auxílio-doença, 
contribuições de 1989 a 1995, etc.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA
• É necessário que o participante opte pelo Regime 
de Tributação – Progressivo ou Regressivo.
• Válida para todos os benefícios e resgates por 
plano (e não por CPF).
• A opção é definitiva (irretratável):
O participante que não fizer/entregar o termo de opção 
será tributado pelo Regime Progressivo.
• Prazo para opção: último dia útil do mês 
subsequente ao do ingresso no plano.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA
RESGATES
• IR Fonte à alíquota de 15%, independente do valor a 
ser resgatado.
BENEFÍCIOS
• IR Fonte segundo às alíquotas da tabela progressiva.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA – Regime Progressivo
Base de cálculo Alíquota % Parcela a deduzir 
mensal em R$ do imposto em R$
Até 1.903,98 – –
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36
Fonte: Receita Federal, a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015, 
sem alterações vigentes.
CONCEITO DE RESGATE
• Saque da totalidade das contribuições vertidas ao 
plano pelo participante, descontadas as parcelas 
do custeio administrativo, na forma regulamentada 
(art. 14, III, Lei Complementar n° 109/2001).
• “Entende-se por resgate o instituto que faculta ao 
participante o recebimento do valor decorrente do 
seu desligamento do plano de benefícios”.
(art. 14, III, Lei Complementar n° 109/2001)
• Demais valores pagos serão considerados benefícios.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA – Regime Progressivo
RESGATES E BENEFÍCIOS
São tributados à alíquotas regressivas, conforme o 
prazo de acumulação dos recursos do plano.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA – Regime Regressivo
Prazo de Acumulação Alíquota %
Igual ou inferior a 2 anos 35%
Superior a 2 anos e igual ou inferior a 4 anos 30%
Superior a 4 anos e igual ou inferior a 6 anos 25%
Superior a 6 anos e igual ou inferior a 8 anos 20%
Superior a 8 anos e igual ou inferior a 10 anos 15%
Superior a 10 anos 10%9. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: 
Gestão Financeira e de Investimentos
Objetivo fundamental 
Obtenção da rentabilidade necessária para o pagamento dos benefícios 
contratados, conforme as características de cada plano de benefícios.
Para aplicação dos recursos, conforme estabelecido pela resolução CMN 
3.792/2009, os administradores devem seguir as seguintes diretrizes:
• Princípios de segurança, 
rentabilidade, solvência e 
transparência
• Atividades de boa fé, lealdade
e diligência
• Padrões éticos
• Cumprimento do dever fiduciário
GESTÃO FINANCEIRA 
NOS FUNDOS DE PENSÃO
Diretrizes para aplicação dos 
recursos pelos administradores:
GESTÃO FINANCEIRA 
NOS FUNDOS DE PENSÃO
Objetiva manutenção do equilíbrio entre ativo x passivo e deve observar:
• Modalidade do plano (BD, CD ou CV)
• Características das obrigações do plano
• Especificidades
GESTÃO FINANCEIRA NAS EFPC
Diretrizes para aplicação dos 
recursos pelos administradores:
Para cada segmento de aplicação pode ser definido um 
administrador estatutário tecnicamente qualificado (AETQ).
Exigida a certificação e habilitação do AETQ e demais envolvidos 
no processo decisório dos investimentos:
Cargo/Função Certificação Habilitação
AETQ
Necessária a obtenção previamente à 
posse
Para dirigentes empossados 
até 30/06/2016: necessária 
obtenção da habilitação até o 
final de 2016;
Para dirigentes empossados a 
partir de 01/07/2016: 
necessária a obtenção 
previamente à posse
Diretoria Executiva, exceto AETQ (titulares e 
suplentes)
Necessária a obtenção em até um ano a 
partir da posse para todos os membros
Conselho Deliberativo (titulares e suplentes)
Necessária a obtenção em até um ano a 
partir da posse para todos os membros, 
em EFPC regidas pela LC 108, e para a 
maioria dos membros, em EFPC não 
regidas pela LC 108
Conselho Fiscal (titulares e suplentes)
Membro dos comitês de assessoramento que 
atuem na avaliação e aprovação de investimentos
Necessária a obtenção em até um ano a 
partir da posse para todos os membros
Não é necessária
Demais empregados da EFPC diretamente 
responsáveis pela aplicação dos recursos 
garantidores dos planos.
Necessária a obtenção previamente à 
posse
Fonte: Mercer Gama – artigo 17 de maio de 2016 ‘Novidades na certificação, habilitação e qualificação de conselheiros e dirigentes’.
A partir da leitura da Instrução nº 28, conjuntamente à Resolução nº 19, alterada pela Resolução nº 21.
Renda fixa
Renda variável
Investimentos estruturados
Investimentos no exterior
Imobiliário
Operações com participantes
GESTÃO FINANCEIRA NOS FUNDOS DE PENSÃO
É permitido aos fundos de pensão aplicação dos recursos 
nos seguinte segmentos:
GESTÃO FINANCEIRA 
NOS FUNDOS DE PENSÃO
1009080706050403020100
A LEGISLAÇÃO PREVÊ AINDA, LIMITES DE ALOCAÇÃO POR:
• Segmento de aplicação
• Emissor
• Concentração por emissor
• Concentração por investimento
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
INVESTIMENTOS
POLÍTICA DE
Documento elaborado e aprovado 
no âmbito da entidade fechada de 
previdência complementar, 
observando a legislação e os 
compromissos atuariais do plano de 
benefícios, com o intuito de definir a 
estratégia de alocação dos recursos 
garantidores do plano no horizonte 
de, no mínimo, cinco anos, com 
previsões anuais.
INVESTIMENTOS
POLÍTICA DE
Define as regras de administração 
de um determinado fundo de
investimento e de sua forma 
de atuação.
INVESTIMENTOS
POLÍTICA DE
Deverá conter no mínimo:
Alocação dos 
recursos e os limites, 
por segmento de 
aplicação
Meta de rentabilidade para 
cada segmento de aplicação
Limites por 
modalidade de 
investimentos¹
Metodologia ou fontes de 
referência adotadas para o 
apreçamento dos ativos 
financeiros
Utilização de 
instrumentos de 
derivativos
Metodologia e critérios para 
avaliação dos riscos: de crédito / 
mercado / liquidez / operacional 
/ legal / sistêmico
Taxa mínima atuarial 
/ Índices de 
referência
Observância ou não de 
princípios de responsabilidade 
socioambiental
¹ Se mais restritivos que os estabelecidos na Resolução
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS E RENTABILIDADE
Acesse 
http://www.abrapp.org.br/SitePa
ges/ConsolidadoEstatistico.aspx
E confira a composição dos 
investimentos dos fundos de 
pensão, por segmento de 
aplicação e o quadro da 
evolução da rentabilidade do 
setor, entre outras informações! 
10. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: 
Instituidores
PREVIDÊNCIA 
ASSOCIATIVA
INSTITUIDORES
Como vimos, a constituição de planos de 
previdência complementar fechada se 
deu, por iniciativa das empresas que 
tinham o objetivo de usar os fundos de 
pensão como instrumento de sua política 
de Recursos Humanos. 
Em 2003, a inovação trazida pela 
Previdência Associativa se deu em razão 
do interesse das lideranças e dos próprios 
trabalhadores em buscar melhores 
benefícios previdenciários. 
A modalidade, não possui a figura da 
empresa patrocinadora.
PREVIDÊNCIA 
ASSOCIATIVA
INSTITUIDORES
QUEM PODE INSTITUIR UMA EFPC OU UM 
PLANO DE BENEFÍCIOS EM ENTIDADES JÁ 
EXISTENTES NESSA MODALIDADE?
• Sindicatos;
• Cooperativas;
• Associações;
• Órgãos de classe;
• Outras entidades de caráter classista, 
profissional e setorial.
FORTALECIMENTO DA ENTIDADE INSTIUIDORA
PREVIDÊNCIA 
ASSOCIATIVA
INSTITUIDORES
REQUISITOS ESPECÍFICOS 
(diferenciado das demais EFPCs)
• O Instituidor deve existir, formalmente, há no 
mínimo 3 anos;
• Para constituir uma EFPC, o instituidor deve 
congregar mínimo de 1.000 participantes;
• Para instituir plano de benefício em EFPC já 
existente, há exigência mínima de 50 
participantes;
• O plano de benefício oferecido deve ser, 
obrigatoriamente, do tipo Contribuição 
Definida (CD)*;
• A gestão dos recursos deve ser terceirizada.
(*) Ver Tipos de Planos – Unidade 6.
PREVIDÊNCIA 
ASSOCIATIVA
INSTITUIDORES
EXEMPLOS DE INSTITUIDORES
• Ordem dos Advogados do Brasil – OAB
(SP, MG, PR, SC, RS, RJ, GO e Nordeste)
• Fecomércio / SP
• Unicred / Sul
• Unimed / MG
• Conselho Regional de Odontologia - CRO / RJ
• Associação Comercial do Paraná
• Associação Nacional dos Funcionários do 
Banco do Brasil - ANABB
11. Regime de Previdência 
Complementar Fechada 
do Servidor Público
O QUE É?
Regime instituído pela União com a finalidade de possibilitar 
recebimento de um benefício adicional, tendo em vista que o 
valor da aposentadoria não poderá exceder o limite do teto 
do benefício pago pelo Regime Geral de Previdência Social.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
FECHADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
QUEM PODE PARTICIPAR?
• Os futuros servidores públicos titulares de cargo efetivo da 
União, suas autarquias e fundações – inclusive membros do 
Poder Judiciário, do Ministério Público da União e do 
Tribunal de Contas da União;
• Atuais servidores que optarem por aderir ao Regime.
PLANO DE BENEFÍCIOS
Conforme comando institucional (art. 40 § 15 da CF/88), o 
regime deve oferecer plano de contribuição definida, com 
contas individuais para os participantes.
O participante é quem decide o valor de sua contribuição, 
sendo que o valor do benefício dependerá do montante de 
recursos acumulado pelo servidor, incluídas as contribuições 
paritárias da União (até 8,5% da base de cálculo) e acrescido 
da rentabilidade dos investimentos.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
FECHADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
BENEFÍCIOS OFERECIDOS
Aposentadoria programada e, no mínimo, os benefícios de 
risco para o caso de invalidez e de falecimentodo 
participante, cuja elegibilidade deve ser definida no 
regulamento do plano.
ADMINISTRAÇÃO DO PLANO DE BENEFÍCIOS
Composição da Diretoria e Conselhos (LC 108/2001):
• Conselho Deliberativo – integrado por 6 membros, sendo 3 
escolhidos pela patrocinadora e 3 eleitos pelos participantes e 
assistidos. A presidência deve ser exercida pelo membro 
indicado pela patrocinadora.
• Conselho Fiscal – integrado por membros, sendo 2 escolhidos 
pela patrocinadora e 2 eleitos pelos participantes e assistidos. A 
presidência deve ser exercida pelo membro indicado pelos 
participantes e assistidos.
• Diretoria – integrada por 4 membros nomeados pelo conselho 
deliberativo e 2 eleitos, diretamente, pelos participantes e assistidos.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
FECHADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
VANTAGENS
Para a Sociedade:
• Incentivo à formação de poupança de longo prazo;
• Impacto fiscal e orçamentário nas contas da União.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
FECHADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Fonte da Unidade: Funpresp – Perguntas e Respostas,
Secretaria de Políticas de Previdência Complementar 
do Ministério da Previdência Social, 2012
ADMINISTRAÇÃO DO PLANO DE BENEFÍCIOS
Lei nº 12.618, de 30/04/2012 - criação de três EFPC: 
• Funpresp-Exe – Fundação de Previdência Complementar 
do Servidor Público Federal do Poder Executivo;
• Funpresp-Leg – Fundação de Previdência Complementar 
do Servidor Público Federal do Poder Legislativo;
• Funpresp-Jud - Fundação de Previdência Complementar 
do Servidor Público Federal do Poder Judiciário.
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
FECHADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Cada Funpresp:
• Estabelecida na forma de Fundação, de natureza pública, com 
personalidade jurídica de direito privado e sem fins lucrativos;
• Regida pelas Leis Complementares n° 108 e 109, de 2001, além da lei 
específica que instituiu o Regime;
• Tem autonomia administrativa, financeira e gerencial;
• Deve observar a legislação federal sobre licitação e 
contratos administrativos e contratar empregados por 
meio de concurso público e sob o regime da CLT;
• Deve observar os princípios da administração pública, em
especial, os da eficiência e da economicidade.
12. Regime de Previdência 
Complementar Fechada: 
Importância dos 
Fundos de Pensão
Para os participantes:
•Manutenção, na aposentadoria, 
de padrão de renda próximo ao 
do período em atividade
•Garantia de formação de uma 
poupança de longo prazo, com a 
participação da empresa
•Segurança, mesmo na ocorrência 
de eventos futuros adversos
•Possibilidade de obtenção de 
empréstimos e financiamentos 
com taxas mais atrativas
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR 
FECHADA
Qual a sua importância?
Para os empresas 
patrocinadoras:
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR 
FECHADA
Qual a sua importância?
•Importante ferramenta de RH
•Melhorar as relações 
empregado/empresa
•Atrair e manter mão-de-obra 
qualificada 
•Aumentar a fidelização 
do empregado
Para os empresas 
patrocinadoras:
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR 
FECHADA
Qual a sua importância?
•Complementar a renda da 
aposentadoria pública para 
empregados que recebem mais do 
que o teto da previdência social
•Tratar como despesas operacionais 
as contribuições para o Fundo de 
Pensão
•Transmitir sentimento de segurança
ao empregado e familiares 
(ocasião de invalidez e morte)
•Ter boa imagem junto a sociedade
Para a sociedade:
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR 
FECHADA
Qual a sua importância?
•Capitalização de empresas, através 
dos investimentos no mercado de ações
•Financiamentos de projetos de médio 
e longo prazos
•Formação de postos de trabalho
•Arrecadação direta e indireta de 
impostos
•Manutenção do poder de compra no 
mercado de consumo, ativando a 
economia
•Possibilitar melhor qualidade de vida
aos milhares de beneficiários e seus 
dependentes
INDICAÇÕES
BIBLIOGRÁFICAS
Acesse a Biblioteca Digital do Centro 
de Documentação e Informação 
Oswaldo Herbster de Gusmão e 
conheça ainda mais a matéria:
http://biblioteca.abrapp.org.br/index.html
CONCLUSÃO
Parabéns!
Você chegou ao final desse curso e já conhece um pouco mais 
sobre os Fundamentos da Previdência Complementar.
Agora, feche o curso e responda ao questionário para obter seu 
certificado de conclusão.

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