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ARTIGO PRÁTICA INTERDISCIPLINAR (2)

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AS DIFICULDADES DA INSERÇÃO DAS TECNOLOGIAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Iracema F. de Oliveira[footnoteRef:1] [1: Iracema, aluna do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. Segunda Licenciatura em Letras. Turma (FSL. 0332). Disciplina Prática Interdisciplinar I - 29/06/2019.] 
Henoc de Jesus da Silva Gomes[footnoteRef:2] [2: Henoc, aluno do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. Segunda Licenciatura em Letras. Turma (FSL. 0332). Disciplina Prática Interdisciplinar I - 29/06/2019.] 
Maria Clara Soares[footnoteRef:3] [3: Maria Clara Soares, aluna do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. Segunda Licenciatura em Pedagogia. Turma (FSL. 0332). Disciplina Prática Interdisciplinar I - 29/06/2019.] 
Valéria Alves de Souza[footnoteRef:4] [4: Valéria Alves de Souza, aluna do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. Segunda Licenciatura em Pedagogia. Turma (FSL. 0332). Disciplina Prática Interdisciplinar I - 29/06/2019.] 
Maurício Cabral[footnoteRef:5] [5: Mauricio Martins Cabral, Professor Tutor do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. Segunda Licenciatura em Pedagogia. Turma (FSL. 0332). Disciplina Prática Interdisciplinar I - 29/06/2019.
] 
RESUMO 
A introdução das TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) na educação pode ser uma importante ferramenta para a melhoria do processo educacional, contudo o que se verifica é que muitos professores não utilizam essas ferramentas em sua prática em sala de aula. No entanto, é preciso vencer tal desafio, e o professor é o responsável por tamanha mudança, modificando seu próprio comportamento e permitindo a utilização dos potenciais educativos das TIC´s O presente trabalho é uma análise discursiva de caráter reflexiva sobre as dificuldades encontradas no uso das TIC’s na educação básica e também indica como deve ser o perfil do professor na atual conjuntura para fazer frente aos avanços tecnológicos e arcar com a responsabilidade de acompanhar essas evoluções para poder tornar o espaço de ensino-aprendizado mais atraente
Palavras-chave: Tecnologias e Educação. Dificuldades. Trabalho Docente.
 
1 INTRODUÇÃO 
As novas tecnologias estão em todo e qualquer lugar, seja em fábricas, em empresas dos mais diversos segmentos, na rua, na casa das pessoas, na mão de cada indivíduo. A setor da Educação não fica de fora, as tecnologias podem influenciar no processo de ensino-aprendizagem, tanto trazendo benefícios quanto malefícios.
Quando pensamos em tecnologia a favor da educação, devemos vê-la como um conjunto de ferramentas que proporciona ao professor várias vantagens, como a praticidade para adquirir as informações necessárias à construção do conhecimento ao longo da sua vida.
Para Stinghen (2016, p.11) Os recursos tecnológicos são as ferramentas que contribuem ao desenvolvimento social, econômico, cultural e intelectual. A utilização das TIC pelos professores, como recurso no processo de educação, deve servir de inovação pedagógica, mas para que isso ocorra, é fundamental que o professor tenha conhecimento sobre as possibilidades do recurso tecnológico, para utilizá-lo como instrumento de aprendizagem.
Sabemos que essas ferramentas vêm a facilitar a forma do trabalho dentro e fora das escolas. No entanto, ao introduzir as TIC’s (Tecnologias da Informação e comunicação) na escola nos deparamos com o despreparo e a falta de conhecimento dos professores ao trabalhar com os artefatos tecnológicos atuais, gerando dificuldades em inserir as tecnologias em sua docência.
Neste contexto, o uso das TIC’s na educação ainda se apresentam como um grande desafio para muitos professores no desenvolvimento das suas práticas pedagógicas. Existem inúmeros questionamentos e reflexões sobre quais as reais potencialidades das tecnologias para o processo de ensino-aprendizagem e como as TIC’s podem influenciar nas ações em sala de aula.
A partir de uma análise discursiva de caráter reflexiva, este artigo tem como intuito apresentar dificuldades enfrentadas por professores na inserção das TIC’s em seu trabalho docente, e também indica como deve ser o perfil do professor na atual conjuntura para fazer frente à estes avanços tecnológicos.
	
2 O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
 Em toda a educação básica existe uma preocupação em tornar a estadia em sala de aula mais convidativa, que as aulas sejam mais atrativas e que aliadas ao conteúdo pedagógico possam permitir o aprendizado efetivo.
Os estudantes aprendem rápido e estão cada vez mais atentos ao mundo que os cerca, bem como a evolução e mudanças que ocorrem em nossa sociedade. Entretanto se cansam rápido das práticas repetitivas e arcaicas em que são submetidos em algumas salas de aula.
Os alunos buscam novidades. E o uso das tecnologias em sala de aula pode despertar o interesse dos discentes. Essa mudança na forma de aprender obriga o professor a estar sempre atento, buscando diversificadas formas para ensinar. 
O uso do recurso das tecnologias vem cada vez mais ganhando o espaço na escola, lugar privilegiado de interação social, no qual deve interligar e integrar aos demais espaços de conhecimento hoje existentes e incorporar os recursos tecnológicos e a comunicação, permitindo fazer as pontes entre conhecimentos se tornando um novo elemento de cooperação e transformação. A forma de produzir, armazenar e disseminar a informação está mudando; o enorme volume de fontes de pesquisas são abertos aos alunos pela Internet, bibliotecas digitais em substituição às publicações impressas e os cursos à distância, por videoconferências ou pela Internet.
Os professores precisam estar preparados para interagir com uma geração mais atualizada e informada, porque os modernos meios de comunicação, liderados pela internet, permitem o acesso instantâneo à informação e os alunos tem mais facilidade para buscar conhecimento por meio das tecnologias que estão à sua disposição.
Faria (2004) afirma que “os procedimentos didáticos, nesta nova realidade, devem privilegiar a construção coletiva dos conhecimentos, mediados pela tecnologia, na qual o professor é um partícipe pró-ativo que intermedia e orienta esta construção”. Ou seja, o professor é peça principal no processo de tornar a tecnologia uma ferramenta ativa no processo de ensino aprendizagem, facilitando a aquisição dos conhecimentos por parte dos estudantes e auxiliando os meios de interação professor/aluno.
“Às escolas cabe a introdução das novas tecnologias de comunicação e conduzir o processo de mudança da atuação do professor, que é o principal ator destas mudanças, capacitar o aluno a buscar corretamente a informação em fontes de diversos tipos. É necessário também, conscientizar toda a sociedade escolar, especialmente os alunos, da importância da tecnologia para o desenvolvimento social e cultural”. (MERCADO 1998, p.2).
O papel do professor está em orientar e mediar as situações envolvendo as tecnologias em sala de aula, a fim de que ocorra a aprendizagem através da interação dos alunos e suas ideias e do compartilhamento das mesmas, resultando em uma aprendizagem colaborativa e desenvolvendo uma apropriação que vai do social ao individual, como preconiza Vygotsky. O professor, pesquisando junto com os educandos, problematiza e desafia-os, pelo uso da tecnologia, à qual os jovens modernos estão mais habituados, surgindo mais facilmente a interatividade.
Durante tal interatividade, os alunos precisam de orientações e acompanhamento dos professores, para aprender a pesquisar, transformar as informações adquiridas, tanto as científicas, quanto as que vivem no dia a dia, aliando os recursos tecnológicos que possuem e assim refletir e compreender os acontecimentos do meio que os cercam.
Em contra partida, os professores precisam enfrentar o desafio de incorporar as novas tecnologias como conteúdo de ensino e aprendizagem, preparando o aluno para além de pesquisar, pensar, resolver os problemas e as mudanças que acontecem ao seu redor.
Para que o uso das tecnologias aliadas à aprendizagem seja eficaz épreciso utilizar os recursos disponíveis e variados de forma a integrar a prática do professor com sua vivência e experiência sobre o assunto tratado, ou seja, o professor tem que possuir preparação teórica sobre diversos assuntos, inclusive aqueles não afetos à sua área de atuação, pois assim estará apto a transmitir de forma categórica, eficiente e técnica aquilo a que se propõe fazer. (Souza e Souza, 2010, p.12)
Os docentes devem ficar atentos em relação às tecnologias trazidas pelos alunos em sala de aula, afinal a grande maioria dos estudantes possuem um telefone celular smartphone. E este equipamento carrega inúmeras funções que podem ser utilizadas como ferramentas pedagógicas. Desta maneira, o professor precisar repensar a tecnologia como sua aliada, usando este recurso a favor da sua disciplina.
A educação em suas relações com a Tecnologia pressupõe uma rediscussão de seus fundamentos em termos de desenvolvimento curricular e formação de professores, assim como a exploração de novas formas de incrementar o processo ensino-aprendizagem. (CARVALHO, KRUGER, BASTOS, 2000, p. 15).
Analisando o pressuposto acima, deve também se pensar na necessidade de formação dos professores para que os mesmos possam utilizar a tecnologia em seu benefício e de seus alunos na sala de aula, mesmo quando se pensam nas TIC’s (Tecnologia de Informação e Comunicação), até em aparelhos mais acessíveis atualmente, como os celulares e smartphone. Ou seja, os professores precisam se preparar para estar à frente da realidade tecnológica da sua e escola e de seus alunos.
Segundo Ramos (2012, p 8.) “As tecnologias usadas pelos professores durante as aulas podem ajudar a estabelecer um elo entre conhecimentos acadêmicos, com os adquiridos e vivenciados pelos alunos, ocorrendo assim transições de experiência e ideias entre professor e aluno.”
As tecnologias também podem auxiliar os alunos que possuem alguma dificuldade de aprendizagem, integrando o uso destas ferramentas aos conteúdos, apoiando os professores no desenvolvimento e planejamento das aulas.
Mais do que atrair os estudantes, a tecnologia também pode garantir a acessibilidade ao ensino colaborando para que as barreiras sejam superadas pelas pessoas que tem necessidades especiais. Desta forma, a tecnologia bem aplicada passa a ser uma facilitadora ao acesso à informação e à educação.
Percebe-se que o uso das tecnologias no trabalho docente, além de trazer inúmeros benefícios para o processo de ensino-aprendizagem, exigem concepções e metodologias de ensino diferentes das tradicionais, para atender as necessidades educacionais contemporâneas. Portanto, é necessário que os professores desenvolvam um constante diálogo sobre a relevância das tecnologias no trabalho docente e sobre a melhor maneira de usá-las, para que não sejam vistas e trabalhadas como um recurso meramente técnico.
3 AS DIFICULDADES DE SE INSERIR O USO DAS TECNOLOGIAS NA DOCÊNCIA EM SALA DE AULA.
As tecnologias se apresentam como ferramentas que permitem registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. O seu uso nas práticas pedagógicas pode proporcionar a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. Libertando-nos de tempos e espaços rígidos previsíveis, determinados. 
Um feito da atualidade se caracteriza pela presença das tecnologias em diversos contextos, fazendo surgir ambientes de ensino e aprendizagem cercados pelas tecnologias, possibilitando o acesso às informações em tempo real. Diante deste cenário pode-se dizer que um desafio imposto aos professores ao utilizarem as tecnologias é de compreendê-las de forma cada vez mais abrangente tornando-as parte de seu trabalho docente.
Neste contexto a tecnologia pode ser um advento do século em sala de aula, ou até mesmo um impasse, um incomodo no processo de ensino aprendizagem dos alunos decretando que a forma como se realiza o trabalho docente torna-se elemento fundamental no desafio de inserir a tecnologia no cotidiano escolar. 
Contudo, observa-se um professor mobilizado por falsos paradigma quanto às tecnologias e sua utilização na prática. Nota-se um professor que ainda tem dificuldade em usar as tecnologias na prática cotidiana e, sobretudo, em se apropriar delas para uso didático pedagógico.
Ao pensar a tecnologias como recurso didático pedagógico nas práticas pedagógicas em sala de aula, Quartiero (1999) destaca que é importante levar em conta três aspectos que determinam suas potencialidades e sua efetividade no espaço escolar: primeiro, verificar a validade da incorporação da tecnologia na aula; segundo, refletir, com os professores, os objetivos, os métodos e os conteúdos de tais experiências e os métodos de avaliação de sua eficiência; terceiro, proporcionar aos professores a capacitação técnica elementar, sem querer formar especialistas.
Para Peixoto, Brandão e Santos (2007), é preciso ter em mente que a tecnologia ao servir a determinada prática pedagógica, os sujeitos envolvidos experimentem a tecnologia de modo a incorporá-la. Isso significa que tanto professores e alunos precisam se apropriar das TICs de forma que sua utilização e a construção do conhecimento se efetuem como co-criação e não simplesmente como transmissão. Visto isto, o professor precisar atuar como base de um novo paradigma, não como mero transmissor de informação, mas na criação de situações de aprendizagem que levem o aluno a realizar atividades e construir seu próprio conhecimento.
A autora Rosa (2013), desenvolveu um estudo com objetivo de apontar as principais dificuldades dos professores em relação ao uso das tecnologias em sala de aula. O estudo apontou que 100% dos docentes se queixavam da falta de domínio no uso das tecnologias, registrando esta como a maior dificuldade enfrentada no desenvolvimento do trabalho docente.
Moran (2006) afirma que:
(..) em geral os professores têm dificuldades no domínio das tecnologias e, tentam fazer o máximo que podem, diante deste hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Muitos tentam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não sentem preparados para experimentar com segurança.
Entretanto, é importante ressaltar que é preciso mais do que um domínio instrumental dos recursos tecnológicos. É necessário conhecer quais potencialidade proporcionadas por cada tipo de tecnologia e de que modos estas tecnologias podem auxiliar no trabalho docente, transformando a atividade em sala de aula, criando novos objetivos, novos processos de trabalhos e novas interações entre os alunos.
Segundo Almeida (2001, p. 43), o professor ao incorporar as TICs aos métodos ativos de aprendizagem, “além de desenvolver a habilidade de uso das mesmas, estabelece uma ligação entre esse domínio, a prática pedagógica, as teorias educacionais refletindo sobre sua própria prática buscando transformá-la”.
Muitas instituições introduzem computadores, conectam com a Internet e esperam que só isso melhore o processo educativo. Porém para além disto, é necessário integrar os recursos tecnológicos e midiáticos de forma significativa no processo ensino e aprendizagem; e proporcionar aos alunos condições para que se expressem por meio das múltiplas linguagens, compreendendo as funcionalidades das tecnologias, produzindo conhecimento e desenvolvimento pessoal e social.
Outra dificuldade apontada por Rosa (2003) é o receio dos professores de não corresponderem às expectativas dos alunos ao utilizar as tecnologias em suas práticas pedagógicas.
Segundo Miranda (2007) de fato o uso das tecnologias exige um esforço de reflexão e de modificação de concepções e práticas de ensino, que a maioria dos professores não está disponível para fazer. E não será tarefa fácil, pois é preciso esforço, persistência e empenho.
O professor tem a ciência que seu papel de educador precisa ultrapassar a mera transmissão do conhecimento, que é preciso despertar nos alunos a participação e a criticidade (VEIGA, 1991).
Ao analisar as dificuldades que professores brasileiros enfrentam,podemos citar a necessidade de saber lidar pedagogicamente com alunos e situações extremas: muitos já possuem conhecimentos avançados e acesso às últimas tendências tecnológicas e outros se encontram em plena exclusão a cerca das tecnologias. Algumas instituições são altamente equipadas enquanto outras sofrem para se ter o mínimo necessário para o exercício da formação docente. No entanto o maior desafio ainda se encontra na formação docente para enfrentar estes e tantos outros problemas do cotidiano escolar.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O uso das ferramentas tecnológicas sedimenta o estudo que fica armazenado e se torna consistente e durável, e serve para transformar, a informação em conhecimento útil à sociedade. Manter-se se informado sobre os fatos e acontecimentos do mundo social é uma questão de sobrevivência, pois aprender sempre é algo inevitável para se conseguir um bom emprego e sucesso profissional.
Com as novas tecnologias, novas formas de aprender, novas competências são exigidas, novas formas de se realizar o trabalho pedagógico são necessárias. E o mais importante é necessário formar continuamente o novo professor para atuar neste ambiente telemático, em que a tecnologia serve como mediadora do processo ensino-aprendizagem.
É possível utilizar os recursos tecnológicos trazidos pelos alunos na sala de aula em favor de disciplina que lecionam, através de pesquisas, incentivando a crítica e a criatividade dos estudantes. Entretanto, o professor precisa vencer o receio de usar as TIC’s em seu trabalho docente. O próprio professor é o responsável por tal ruptura paradigmática a partir da mudança do seu comportamento. Somente mediante estas mudanças, as dificuldades apresentadas neste trabalho e tantas outras poderão ser superadas, permitindo a utilização dos potenciais educativos das TIC’s.
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, M. E. B. de. Educação, projetos, tecnologia e conhecimento. São Paulo: PROEM, 2001. 63p.
FARIA, Elaine T. O professor e as novas tecnologias. In: ENRICONE, Délcia (Org.). Ser Professor. 4 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004 (p. 57-72).
CARVALHO, Marilia G.; Bastos, João A. de S. L., Kruger, Eduardo L. de A./ Apropriação do conhecimento tecnológico. CEEFET-PR, 2000. Cap. Primeiro
MIRANDA, G. L. Limites e possibilidades das TIC na educação. 2007. Disponível em: http://sisifo.fpce.ul.pt/pdfs/sisifo03PT03.pdf. Acesso em 23 jun. 2019.
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audivisuais e telemáticas. In: MORAN, J. M.l; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 12. ed. Campinas, SP: Papirus. 2006. p.11-66.
 PEIXOTO, M. de A. P.; BRANDÃO, M. A. G. B.; SANTOS, G. dos. Metacognição e Tecnologia Educacional Simbólica. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v.29, n. 1, p. 67-80, jan. 2007.
QUARTIERO, E. M. As tecnologias da Informação e Comunicação e a Educação. Revista Brasileira de Informática na Educação, n.4, 1999. Disponível em: http://ceiesbc.educacao.ws/pub/index.php/rbie/article/view/2294/2056> Acesso em 19 jun. 2019.
RAMOS, Márcio R. V. O uso de tecnologias em sala de aula. Revista Eletrônica: LENPES-PIBID de Ciências Sociais – UEL. Edição Nº. 2, Vol. 1, jul-dez. 2012. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid/pages/arquivos/2%20Edicao/MARCIO%20RAMOS%20%20ORIENT%20PROF%20ANGELA.pdf Acesso em 19 jun. 2019
ROSA, Rosemar. Trabalho docente: dificuldades apontadas pelos professores no uso das tecnologias. Revista Encontro de Pesquisa em Educação. Uberaba, v. 1, n.1, p. 214-227, 2013. Disponível em: http://www.revistas.uniube.br/index.php/anais/article/view/710 Acesso em 19 jun 2019
STINGHEN, Regiane Santos. Tecnologias na educação: dificuldades encontradas para utilizá-la no ambiente escolar. Universidade Federal De Santa Catarina. Florianópolis, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/169794/TCC_Stinghen.pdf?s. Acesso em 24 jun. 2019.

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