Buscar

ANATOMIA TOPOGRÁFICA CABEÇA E PESCOÇO - TEÓRICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANATOMIA TOPOGRÁFICA – CABEÇA E PESCOÇO
	CABEÇA: Qual a importância de saber a localização das estruturas da cabeça na medicina veterinária?
Na região da face há o nervo facial craniano que é um nervo sensorial e motor, como ele se localiza muito superficialmente na cabeça, é passível de ser lesionado em traumas ou abcessos. O m. masseter é muito importante uma vez que após o abate do animal, ao passar pela inspeção, o veterinário precisa fazer uma incisão nele a procura de cisticercos. A incisura vasorum facialum é localizada no ramo da mandíbula. Em grandes animais, principalmente em equinos é por onde passa a artéria facial (importante estrutura vascular para verificar os batimentos), palpação de linfonodos e bloqueios nervosos na face (tanto em pequenos como grandes animais).
Na região intermandibular temos o m pterigoideos onde na inspeção da carcaça deverá ser feita uma incisão a procura de cisticercos. E também é feito bloqueio nervosos (o nervo mandibular antes de entrar no ramo da mandíbula ele vai para a região intermandibular e ali é feito um bloqueio local para que se mexa em dentes molares e pré-molares de mandíbula).
Na região retrofaríngea temos importância para a administração de medicamentos, para intubações (saber qual via irá o tubo), sondas esofágicas (colocar sondas esofágicas que entra lateralmente pelo pescoço na região retrofaríngea), colocação de sondas nasogástricas (usa pelo meato nasal ventral, passa pelas coanas, caíram na nasofaringe e depois chega na laringofaringe. Assim, estimula-se o reflexo de deglutição para que a sonda vá para o esôfago e não pela traqueia).
EQUINOS: Possuem a crista facial que serve como ponto de referência anatômico para realizar uma trepanação (abertura) do seio maxilar (animais acometidos por sinusite, acumulo de pus proveniente de uma infecção do dente molar). 
O forame infraorbitário é onde saem a artéria, nervo (inervam os lábios e dentes incisivos) e veia infraorbital. Para fazer bloqueio desse nervo usa-se como ponto de referência anatômica a parte mais rostral da crista facial e no meio entre a junção do osso nasal com o maxilar.
O forame mentoniano é um local de emergência de inervação dos nervos mentoniano (sensitivo e motor) que inervam os lábios superiores e os dentes incisivos e caninos.
A art. E veia transversa da face. A art serve para ponto de coleta de sangue arterial para análise dos gases sanguíneos.
Triangulo de Viborg: é uma região anatômica que serve de ponto de referência para acesso da bolsa gutural (expansão da tuba auditiva). É formada pelo ramo da mandíbula, pela veia linguofacial e tendão do m. esternomandibular. Pode estar acometida por solução purulenta (empiema da bolsa gutural, que é reflexo de uma patologia chamada de adenite equina/garrotilho). O atlas é o limite dorsal a bolsa gutural.
O nervo laríngeo recorrente passa pelo pescoço e inerva as cartilagens da laringe. Esse nervo pode ser lesionado por trauma, essa é a patologia chamada de hemiplegia laríngea e as cartilagens (principalmente a aritenóidea) e a musculatura ficam paralisadas. Quando o animal respira, como ele está paralisado, o ar que passa por ali causa uma vibração e causa um ronco (cavalo roncador). Dependendo do grau da hemiplegia pode causar um desconforto do animal e assim pode ser feito a retirada a cartilagem ou a musculatura para facilitar a respiração. É necessário ter acesso ao ventrículo lateral da laringe, feito pela parte ventral da cabeça.
Como é feito esse acesso ventral? Através do ligamento cricotireoide, após o acesso, é visto o ventrículo lateral da laringe onde é feita a reconstituição cirúrgica.
· Os linfonodos mandibulares em carnívoros ficam localizados ventralmente a glândula mandibular e na espécie equina ficam ventralmente entre os ramos da mandíbula.
BOVINOS: Os ramos córneos do nervo zigomático devem ser bloqueados em uma cirurgia de descornea. O que se deve ter cuidado na hora da cirurgia é o sangramento. Os ramos corneais da art. E veia temporal superficial irrigam a região. O linfonodo parotídeo deve ser palpado em grandes animais (em pequenos animais só é palpável quando infartado). 
OVINOS: O linfonodo parotídeo é o principal linfonodo acometido em uma patologia chamada de linfadenite caseosa ou mal do caroço. É uma doença infectocontagiosa muito importante (causada por uma bactéria). É provável que tenha secreção purulenta.
CAPRINOS: O linfonodo retrofaríngeo lateral é mais atingido pela linfadenite caseosa mais que o linfonodo parotídeo. A art. Corneal é ramo da artéria temporal superficial que é a irrigação principal do corno na espécie.
SUINOS: A irrigação está principalmente na orelha. A veia cervicoauricular passa lateralmente a orelha e é o principal acesso venoso para a coleta de sangue. Isso pq a estrutura muscular do pescoço é muito desenvolvida, assim é mais fácil pegar dessa veia do que da jugular.
CARNÍVOROS: O forame infraorbitário é local onde emergem os nervos infraorbitários e o forame mentoniano é local de emergência dos nervos mentoniano. Também é feito bloquei local. Em uma incisão de dente caninos (são dentes extremamente desenvolvidos e tem uma manipulação intensa e o animal sentira muita dor após a cirurgia) é feito um bloqueio para facilitar o trans e o pós-operatório.
O ducto mandibular e o ducto sublingual maior das glândulas mandibular e sublingual monostomática se abrem nas carúnculas sublinguais. Pode acontecer lesão em algum desses ductos e isso causa um acumulo de saliva em uma região que não deveria existir saliva. O acúmulo de saliva na região de pescoço é chamado de sialocele ou mucocele cervical e o acumulo ventral da língua pode ser chamado de rânula, assim, é feito uma cirurgia para retirada das glândulas e como as glândulas estão envolvidas na mesma cápsula, é impossível fazer a retirada de uma ou outra glândula. É necessário fazer a incisão nas duas glândulas.
ORELHA DE CACHORRO: Quando o animal tem uma otite e que ela cause prurido, há um rompimento da vascularização da pina. Quando há o extravasamento do sangue, a pele lateral e medial descola da cartilagem, patologia denominada de otohematoma (o tratamento é cirúrgico para realizar a drenagem no sangue e deve-se fazer o tratamento também da otite). A art e veia auricular rostral e a artéria e veia auricular caudal irrigam a pina. É a partir desses vasos acontecem as demais irrigações (v. auricular profunda, intermédia e lateral). 
O lábio leporino também pode atingir os animais e geralmente está associado com a fissura palatina e isso necessita ser fechada se não há o fechamento do palato duro com o palato mole, pois faz comunicação com a cavidade nasal. No fechamento cirúrgico de palato deve-se ter cuidado com a irrigação (art palatina maior que emerge no forame palatino maior).
PESCOÇO: O acesso que é realizado em carnívoros e equinos é o acesso a cisterna cerebelo medular para coleta de liquor passado no espaço subaracnóideo. Quais os pontos de referência? O atlas e a protuberância occipital externa do osso occipital. O animal deve estar anestesiado e imóvel. Conduzo a cabeça dele separando o atlas do osso occipital empurrando o focinho em direção ao pescoço. Coloco o dedão da asa do atlas, o dedo indicador na protuberância occipital externa e o dedão da asa do atlas. O ponto de comunicação de comunicação das duas linhas é onde coloca-se a agulha.
O acesso a veia jugular vem do ramo da mandíbula e vai em direção ao osso externo. O local do garrote é na cartilagem do manúbrio. Essa veia corre na fossa entre o m esternomastoide e o m. cleidocervical. Quando mais cumprido o pescoço, mais fácil e chegar à essa veia.
A veia tireóidea caudal é a que se deve ter cuidado ao fazer um acesso em acesso ventral em traqueia. Quando se faz um acesso ventral, há pouco sangramento na incisão, mas deve-se ter cuidado com essa veia. Musculatura: m. esternocefálico é rebatido, m. esternotireoideo e m. esternohioideo.
EQUINOS: Também pode ser feita a coleta de liquor e tem os mesmos pontos de referência que os carnívoros. A veia jugularé muito fácil de acessar nessa espécie em função da fossa ser bem pronunciada que é formada pelo m. esternomandibular e m. cleidomastoideo. Em grandes animais, quando se fala na anatomia do pescoço é basicamente para ter acesso a veia jugular.
SUINOS: Posso acessar a não exatamente a veia jugular (na junção entre a veia cefálica do membro torácico que desemboca na jugular pois é um ponto mais fácil). Esse é o ponto de acesso para a retirada do sangue nessa espécie. Quando se fala em injeção intramuscular na espécie suína, a musculatura do pescoço é bastante utilizada (principalmente o m. esplênio da cabeça, porção occipital e mastoidea).

Outros materiais