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Cronograma de Fisiologia Humana

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Fisiologia Humana
Prof. Dr. Max Schaun
Cronograma/Conteúdo Programático 
 2019/2
30.07 - Conteúdo: Introdução à disciplina (apresentação do plano de ensino e formas de avaliação). Homeostasia.
06.08 - Conteúdo: Citologia. Fisiologia celular: tipos de células, membrana celular, organelas celulares.
13.08 - Conteúdo: Fisiologia da membrana: comportamento dos líquidos corporais, transporte passivo, transporte ativo.
Cronograma/Conteúdo Programático 
 2019/2
20.08 - Conteúdo: Bioenergética. Fontes de energia para a célula.
27.08 - Conteúdo: Sistema nervoso: funções, divisão em SNC e SNP, potencial de membrana, potencial de ação.
31.08 – SEMIPRESENCIAL 1
03.09 - Conteúdo: Sistema neuromuscular: tecido muscular, unidade motora, junção neuromuscular, transmissão do impulso nervoso para as fibras musculares, processo de contração muscular..
10.09 – Avaliação parcial 1 (1,5 pontos)
Cronograma/Conteúdo Programático 
 2019/2
14.09 – SEMIPRESENCIAL 2
17.09 - Conteúdo: Feedback AP1. Sistema neuromuscular: tecido muscular, unidade motora, junção neuromuscular, transmissão do impulso nervoso para as fibras musculares, processo de contração muscular (aula 2). 
24.09 - Conteúdo: Sistema endócrino: funções, glândulas endócrinas humanas, hormônios (local de secreção, tecido-alvo, ação).
01.10 – Conteúdo: Sistema cardiovascular: funções, músculo cardíaco, tipos de circulação, variáveis hemodinâmicas, sistema de condução cardíaca, controle da frequência cardíaca, controle da pressão arterial.
05.10 – SEMIPRESENCIAL 3
Cronograma/Conteúdo Programático 
 2018/2
08.10 - Conteúdo: Sistema cardiovascular: funções, músculo cardíaco, tipos de circulação, variáveis hemodinâmicas, sistema de condução cardíaca, controle da frequência cardíaca, controle da pressão arterial (aula 2).
22.10 - AVALIAÇÃO PARCIAL 2 (2,5 pontos)
29.10 - Conteúdo: Feedback AP2. Sistema respiratório: funções, estrutura, mecânica da ventilação pulmonar, volume pulmonar, capacidade pulmonar, controle da frequência respiratória e trocas gasosas.
05.11 - Conteúdo: Sistema respiratório: funções, estrutura, mecânica da ventilação pulmonar, volume pulmonar, capacidade pulmonar, controle da frequência respiratória e trocas gasosas (aula 2).
Cronograma/Conteúdo Programático 
 2018/2
12.11 - Conteúdo: Sistema digestório: funções, estrutura, digestão, absorção, excreção. 
19.11 - Conteúdo: Sistema renal: funções, estruturas, filtração glomerular, reabsorção tubular, regulação renal. Revisão do conteúdo para AS.
23.11 - SEMIPRESENCIAL 4
26.11 – Avaliação semestral (6,0 pontos). 
03.12 – Feedback AS
10.12 – Avaliação Final (10,0 pontos)
Bibliografia sugerida
“Na fisiologia humana tentamos explicar as características e os mecanismos específicos do corpo humano que fazem dele um ser vivo...”
O que é fisiologia?
Fisiologia = Conhecimento da Natureza
Estudo das funções do organismo vivo
Anatomia
Histologia
Genética
Bioquímica
Biologia celular
Fisiologia
SISTEMA TEGUMENTAR
 - Pele
 - Proteção corporal ao meio externo
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
 - Musculos esquelético e ossos
 - Sustentação e movimento do corpo
SISTEMA IMUNOLÓGICO
 - Timo, Baço, linfonodos
 - Defesa contra a invasão de corpos estranhos
REPRODUTIVO
 - Ovários e testículos
 - Produção de gametas
SISTEMA DE TROCA COM O MEIO
RESPIRATÓRIO
DIGESTÓRIO
URINÁRIO
 - Pulmões e vias aéreas
 - Troca de gases
 - Estômago, intestinos, fígado, pâncreas
 - absorver nutrientes e elinar resíduos
 - Rins e bexiga
 - manutenção de água e solutos no meio interno e eliminação de resíduos
SISTEMA CIRCULATÓRIO
 - Coração, vasos, sangue
 - Transporte de substâncias às células do corpo
SISTEMA ENDÓCRINO
 - Hipófise, tireóide, adrenal
 - Regulação da função corporal
SISTEMA NERVOSO
 - Encéfalo, medula espinhal
 - Regulação da função corporal
FUNÇÕES INTEGRADAS
HOMEOSTASE ou HOMEOSTASIA
Questão
Existe uma diversidade muito grande entre os seres vivos. 
O que existe em comum entre os seres vivos?
A CÉLULA
Célula
XVII inglês Robert Hooke observou pela 1ª vez células vegetais no microscópio
1830 2 alemães Mathias Schleiden e Theodor Schwann afirma que corpo é formado de células.
Patologista alemão Rudof Veichow diz que células se originam de outras células – contrariando a teoria da geração espontânea
Teoria Celular XIX
1ª Unidade básica estrutural e funcional de todos os organismos vivos.
2ª Atividade do organismo depende de sua atividade individual e coletiva.
3ª Principio complementaridade: atividade bioquímica determinada pelo nº relativo de suas estruturas subcelulares específicas.
4ª continuidade da vida tem uma base celular
Conceitos Importantes
Meio Intracelular: Conteúdo que está envolto pela membrana de uma células. Possui o líquido intracelular, ou citoplasma. 
Meio extracelular: Cerca de 60% do corpo humano adulto é composto por líquidos, principalmente, uma solução aquosa de íons e outras substâncias. Embora a maior parte desse líquido esteja dentro das células e seja chamado de líquido intracelular, cerca de um terço se encontram nos espaços fora das células, sendo chamado de líquido extracelular.
Conceitos Importantes
Soluto: 1 sólido contido num líquido (substância minoritária numa solução).
Solvente: substância que permite a dispersão de outra substância em seu meio (H20 = solvente universal)
E o que isso tem a ver com a educação física?
Divisão de Miofibrilas
CARACTERISTICAS IMPORTANTES DAS CÉLULAS ANIMAIS
A concentração de solutos é diferente no citosol e no meio extracelular
Diferença de potencial elétrico transmembrana
No estado de repouso a composição iônica intracelular e a diferença de potencial elétrico transmembrana se mantêm invariáveis no tempo
MEIO INTRA E EXTRACELULAR
~65% do corpo humano = líquidos.
Parte deste líquido está no interior das células – líquido intracelular. 
O líquido extracelular está em constante movimento.
O líquido extracelular contém íons e nutrientes necessários para a vida celular.
A MEMBRANA CELULAR
PERMEABILIDADE DE MEMBRANAS
Classificação
Impermeáveis: não permite a passagem nem de solvente nem de soluto.
Semipermeáveis: permite a passagem de solvente.
De permeabilidade seletiva: passagem de solventes e solutos, mas os últimos com diferentes graus de efetividade.
Sem seletividade: soluto e solvente atravessam com a mesma facilidade
Difusão: tendência das moléculas de se distribuírem uniformemente ao meio.
↑ concentração → ↓concentração.
A favor do gradiente de concentração.
Difusão simples: substâncias apolares e lipossolúveis difundem-se diretamente através da bicamada lipídica: O2 e CO2.
TRANSPORTE TRANSMEMBRANA
TRANSPORTE TRANSMEMBRANA
Difusão facilitada: necessita de proteínas carreadoras específicas. Ex. glicose, íons.
Osmose: difusão de um solvente (H2O) através da membrana.
TRASNPORTE ATIVO PRIMÁRIO
O transporte ativo é um processo que transporta as moléculas CONTRA os seus gradientes de concentração – isto é, de áreas de concentração mais baixa para áreas de concentração mais alta.
Em vez de criar um estado de equilíbrio, quando a concentração da molécula é igual em todo o sistema, o transporte ativo cria um estado de desequilíbrio, tornando a diferença de concentração mais pronunciada.
TRASNPORTE ATIVO PRIMÁRIO - ETAPAS
1º: hidrólise de ATP (energia).
2º: mudança da conformação protéica
3º: transporte do soluto através da Membrana Plasmática.
Ex: bomba Na+-K+, através da enzima Na+-K+ ATPase “bombeia” 3 moléculas de Na+ para fora da célula e entra 2 moléculas de K+, às custas de ATP.
Bomba de Ca+, H+...
BIOENERGÉTICA
Energia...
Aproximadamente, 60% a 70% da energia dos nutrientes é liberada na forma de calor. O restante é usado para atividade muscular e celular…
Energia...
Alimentos são fontes de energia.
Os alimentos são degradados através da ação mecânica e química....
....e armazenados nas células sob a forma de unidades funcionais.Quando necessário, os substratos energéticos são hidrolisados e fornecem energia (ATP).
ATPase
ATP sintase
ADP + Pi
48
CONTRAÇÃO MUSCULAR
SECREÇÃO HORMONAL
ATIVIDADE CEREBRAL
ATIVAÇÃO IMUNOLÓGICA
ROTAS DE SINALIZAÇÃO CELULAR
REPARAÇÃO DE TECIDOS
VIAS ENERGÉTICAS
GLICÓLISE
METABOLISMO DOS CHO
Sistema GLICOLÍTICO = envolve a GLICÓLISE.
A glicose ou o glicogênio são degradados em ácido pirúvico pela ação de enzimas glicolíticas.
Na presença de O2, o ac. pirúvico é convertido em acetil CoA (SISTEMA OXIDATIVO).
Com o aumento da velocidade do consumo energético, o ác. pirúvico é convertido em lactato (SISTEMA GLICOLÍTICO LÁTICO).
G-6-P
GLICOSE
HEXOQUINASE
F-6-P
 ATP
ADP+ Pi
FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO
 ATP
ADP+ Pi
FOSFOFRUTOQUINASE (PFK)
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
ALDOLASE
1ª FASE
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
1,3 DIFOSFOGLICERATO
1,3 DIFOSFOGLICERATO
3-FOSFOGLICERATO
3-FOSFOGLICERATO
2-FOSFOGLICERATO
2-FOSFOGLICERATO
FOSFOENOLPIRUVATO
FOSFOENOLPIRUVATO
PIRUVATO
PIRUVATO
LACTATO
LACTATO
 ADP + Pi
ATP
 ADP + Pi
ATP
 ADP + Pi
ATP
 ADP + Pi
ATP
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO DESIDROGENASE
FOSFOGLICERATO QUINASE
PIRUVATO QUINASE
LACTATO DESIDROGENASE
 NAD
NADH
 NAD
NADH
2ª FASE
 NADH
NAD
 NADH
NAD
Bioenergética II: Sistema aeróbio de produção de energia. 
Prof. Dr. Max Schaun
maximiliano.schaun@ulbra.br
Por que precisamos de oxigênio para viver?
CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO 
(CICLO DE KREBS)
CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS
CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS (FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA)
Ocorre na membrana mitocondrial
Sistema de 4 Complexos de membrana
Transporte de elétrons pelo NADH e FADH2
Consumo de O2 
Bomba de H+
Produção de ATP
Revisão da Rotas
O que acontece no CITOSOL (Citoplasma celular) para a produção de energia??
RESPIRAÇÃO CELULAR
GLICÓLISE
MITOCÔNDRIA
+ 2 NADH
Sistema Nervoso: SNC e SNP
Prof. Dr. Max Schaun
O sistema nervoso pode ser dividido em duas partes. O sistema nervoso central (SNC) consiste no encéfalo e na medula espinhal. O sistema nervoso periférico (SNP) é composto por neurônios sensoriais (aferentes) e neurônios eferentes.
Divisão do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Periférico
Sistema Motor Somático
Músculos Esqueléticos
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Simpático 
(SNS)
Sistema Nervoso Parassimpático (SNP)
SNA
Sistema Nervoso Vegetativo ou Sistema Nervoso Visceral - parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão.
Controle Involuntário
Funções
Regulação:
Pressão Arterial
Freqüência Cardíaca
Equilíbrio Hídrico
Temperatura Corporal
Homeostase
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso Parassimpático
Tranqüilidade
Estresse
Rotina
Digestão e Repouso
Luta/Fuga
Figura 328
Simpático
Parassimpático
Dilata a pupila
Contrai a pupila
Focalização do cristalino
Lacrimal
Salivar
Gastrointestinais
 Glândulas sudoríparas
Olhos
Glândulas
Trato Gastrointestinal
 Motilidade Gastrointestinal
 Secreções
Coração
Simpático
Parassimpático
 Freqüência Cardíaca
 Freqüência Cardíaca
Vasos
Vasoconstrição
Pressão Arterial
Aumenta
Diminuição
Vasoconstrição
(pouco efeito)
Luta ou Fuga
 Pressão Arterial
 fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética
 fluxo sanguíneo para o trato gastrintestinal e rins
 metabolismo celular gerando mais energia
 glicemia (aumenta a glicólise no fígado e nos músculos)
 Força muscular
 Atividade mental
 Coagulação sanguínea
75
Sistema Motor 
Somático
Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Periférico
Sistema Motor Somático
Músculos Esqueléticos
Sistema Nervoso Autônomo
SNS
SNP
Tecido Muscular
Músculo esquelético: 
Unido aos ossos do esqueleto
Controle do movimento
Voluntário 
Músculo cardíaco:
Coração
Bombeamento do sangue
Involuntário
Músculo liso:
Órgãos internos
Promover a movimentação de material no corpo
Involuntário
Estímulo → receptor sensorial → centro integrador → sinal de saída → efetor → resposta
Bomba de Sódio/Potássio
Potencial de Ação
Qual o objetivo do potencial de ação?
Transmitir o impulso nervoso...
Axônio
Potencial 
de ação
Potencial 
de ação
Potencial 
de ação
Axônio
Repolarização
Despolarização
Potencial de Repouso
Junção neuromuscular/teoria da contração
Sistema Músculo Esquelético
Prof. Dr. Max Schaun
	“Muitos elementos do quebra-cabeça ainda não foram esclarecidos, porém há muitas evidências apoiando o modelo do filamento deslizante para explicar a contração muscular. Proposto há mais de 60 anos para explicar os movimentos moleculares responsáveis pela contração muscular, o modelo ainda se harmoniza magistralmente com os detalhes em constante expansão acerca da ultraestrutura e da função dos músculos estriados esqueléticos.”
Características do músculo esquelético
Contração voluntária.
Aspecto estriado.
Ativação via impulso por motoneurônio.
Dependente do estabelecimento de pontes cruzadas entre filamentos espessos e finos.
Estrutura
Ca+
A Contração Muscular
Teoria da Contração Muscular
OS PROPRIOCEPTORES NEUROMUSCULARES
PROPRIOCEPTORES
Músculos e tendões contêm receptores sensoriais altamente especializados sensíveis ao estiramento, à tensão e à pressão. Esses órgãos terminais, conhecidos como proprioceptores, retransmitem quase instantaneamente a informação acerca da dinâmica muscular e do movimento dos membros para as porções conscientes e inconscientes do SNC. 
A propriocepção torna possível o monitoramento contínuo da progressão de qualquer sequência de movimentos e serve para modificar o comportamento motor subsequente.
FUSOS MUSCULARES
Os fusos musculares proporcionam informação mecanossensorial acerca das modificações no comprimento e na tensão das fibras musculares. 
Respondem principalmente a qualquer distensão (estiramento) de um músculo. 
Através de uma resposta reflexa, eles iniciam uma contração muscular mais vigorosa destinada a contrabalançar essa distensão (estiramento).
ESTRUTURA E MECANISMOS DE AÇÃO
O fuso é coberto por uma bainha de tecido conjuntivo e contém dois tipos especializados de fibras musculares denominadas fibras intrafusais.
As extremidades das fibras intrafusais contêm filamentos de actina e de miosina e exibem capacidade de encurtamento.
Duas fibras aferentes sensoriais e uma fibra eferente motora controlam os fusos. 
ESTRUTURA E MECANISMOS DE AÇÃO
Fibra nervosa anuloespiralada, que responde diretamente à distensão do fuso; sua frequência de ativação ou ritmo de descarga aumenta proporcionalmente ao estiramento. 
Fibras do tipo terminações em ramo de flores, menos sensíveis.
A ativação dos sensores anuloespiralados e ramo de flores retransmite os impulsos através da raiz dorsal para a medula espinhal a fim de acarretar a ativação reflexa dos motoneurônios que se dirigem ao músculo distendido. 
Isso induz o músculo a se contrair com mais força e a se encurtar, cujo resultado final reduz o estímulo de distensão proveniente dos fusos.
REFLEXO DO ESTIRAMENTO
O fuso muscular proporciona uma importante função reguladora para o movimento e a manutenção da postura. Os músculos posturais recebem continuamente influxo neural. Esses músculos exigem atividade inconsciente contínua para se ajustarem à tração da gravidade na postura ortostática. 
Sem esse monitoramento e mecanismo de feedback, o corpo literalmente desmoronaria em virtude da ausência de tensão posturais. 
ORGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI
Diferentemente dos fusos musculares, cuja localização é paralela às fibras musculares extrafusais, os órgãos tendíneos de Golgi (GTO), conectam-se com até 25 fibras extrafusais próximo da junção do tendão com o músculo. 
Esses receptores sensoriais detectam diferenças muito mais na tensão gerada pelo músculo ativo que no comprimento do músculo. 
Os órgãostendíneos de Golgi respondem como um monitor de feedback para emitir impulsos sob uma de duas condições:
A tensão gerada no músculo ao encurtar-se.
A tensão quando o músculo é distendido passivamente.
FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA
Sistema Cardiovascular
Sist. Circulatório
Coração + rede tubular.
Coração = bomba mecânica.
Rede de tubos de vários tipos e calibres, que comunicam todas as partes do corpo. 
TRANSPORTE!!!
VIAS DO FLUXO SANGUÍNEO PELO CORAÇÃO E SISTEMA VASCULAR
CIRCULAÇÃO CORONARIANA
Sist. Circulatório
Coração + rede tubular.
Coração = bomba mecânica.
Rede de tubos de vários tipos e calibres, que comunicam todas as partes do corpo. 
TRANSPORTE !!!
Fisiologia = estudo das funções do organismo vivo incluindo suas partes componentes e interação entre elas (processos físico-químico).
Anatomia = foco nas estruturas.
Fisiologia = foco nos sistemas e o “movimento” das engrenagens como um todo.
Não existe estudo de fisiologia sem anatomia.
129
Fisiologia = estudo das funções do organismo vivo incluindo suas partes componentes e interação entre elas (processos físico-químico).
Anatomia = foco nas estruturas.
Fisiologia = foco nos sistemas e o “movimento” das engrenagens como um todo.
Não existe estudo de fisiologia sem anatomia.
130
ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO
CONTROLE INTRÍNSECO (autorritmicidade)
Controle elétrico.
Auto-excitação.
Nodo sinoatrial.
Nodo atrioventricular.
Fascículo atrioventricular (Feixe His).
Ramos subendocárdicos (Fibras Purkinje).
Controle Extrínseco Coração
FC padrão: 75 bpm
Controle: Nó sinoatrial
Sistema Simpático ↑ FC e a força contração
Controle: noradrenalina
Sistema parassimpático ↓ FC e a força contração
Controle: acetilcolina
Fibra cardíaca pode ser auto-excitável 1-2% (´nodos sinoatrial e atrioventricular).
Coração contrai como 1 única unidade.
Contração do tecido muscular cardíaco é igual a do músculo esquelético:
Potencial de ação
Liberação de Ca+2 
Ligação com troponina
Mudança conformacional da tropomiosina
Interação actina-miosina
CONTRAÇÃO MÚSCULO CARDÍACO
BASE IÔNICA DA ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO
Frequência cardíaca (FC)
Volume sistólico (VS)
Volume diastólico final
Contratilidade
Resistência imposta na ejeção do sangue
Volume diastólico (VD)
Relaxamento das fibras cardíacas
Retorno venoso
Débito cardíaco (DC) = FC x VS
Fração de ejeção (FE) = VS / VD (% de sangue ejetado)
VOLUME CARDÍACO
MECANISMO DE FRANK STARLING
Regulação intrínseca
Regulação extrínseca
SNAS: taquicardia
SNAP: bradicardia
Freqüência cardíaca máxima
Real
Estimada
DC = FC x VS
FREQÜÊNCIA CARDÍACA
Quantidade de oxigênio extraído do sangue.
Calculado como a diferença entre o O2 no sangue arterial e sangue venoso.
A extração de O2 aumenta proporcionalmente com a intensidade do exercício físico.
Equação de Fick:
VO2 = DC x Difa-v O2
Diferença Artério-Venosa de O2
Sistema Respiratório Prof. Dr. Max Schaun
Fornecer O2 aos tecidos e eliminar CO2.
Regulação conforme demanda celular.
Manutenção do equilíbrio ácido-base.
Possui 4 estágios:
Ventilação pulmonar
Respiração externa
Troca e transporte de gases
Respiração interna
Função Sistema Respiratório
Repouso
Repouso
Inspiração
Expiração
Tórax se expande 
Costelas e esterno descem, diafragma relaxa e é puxado para cima e o tecido pulmonar recua 
Repouso: Pressão pulmonar = pressão atmosférica
Contração, expansão pulmonar: Pressão pulmonar < pressão atmosférica
Inspiração: ar preenche os pulmões para equilibrar a pressão
Após inspiração, tórax expandido: Pressão pulmonar = pressão atmosférica
Tórax retorna a dimensão de repouso: Pressão pulmonar > pressão atmosférica
Expiração: ar sai do pulmão para equilibrar a pressão 
Costelas
Esterno
Diafragma
Composição do ar atmosférico:
Nitrogênio (N2): 79,04%
Oxigênio (O2): 20,93%
Dióxido de Carbono (CO2): 0,03%
Pressão atmosférica ao nível do mar: 760 mmHg
Pressão dos gases na composição do ar atmosférico:
Nitrogênio (PN2): 600,7 mmHg
Oxigênio (PO2): 159,1 mmHg
Dióxido Carbono (PCO2): 0,2 mmHg
Trocas Gasosas
A diferença das pressões dos gases constitui a base para a troca gasosa. 
Trocas Gasosas
Transporte do O2:
O oxigênio é transportado pelo sangue através da hemoglobina dos eritrócitos. O corpo humano possui cerca de 4 a 6 bilhões de eritrócitos.
Diluído no plasma sangüíneo.
Proporção de transporte: 98% eritrócitos e 2% no plasma.
Cada molécula de hemoglobina pode carrear 4 moléculas de O2.
A ligação do O2 à hemoglobina depende da PO2 do sangue e da “afinidade” entre O2 e Hb.
Transporte de Gases
Curva de Saturção da Hemoglobina
Transporte do O2:
Uma Hb com alto grau de saturação significa que a quantidade de oxigênio ligada a ela está em nível máximo.
A medida que a PO2 sanguínea diminui, a saturação também diminui, enfraquecendo a ligação entre O2 e Hb causando a dissociação do oxigênio.
Fatores que influenciam a saturação (temperatura e pH).
O deslocamento da curva de saturação frente a esses fatores chama-se efeito de Bohr.
Transporte de Gases
Transporte do O2:
O pH dos pulmões é geralmente alto por isso a Hb apresenta grande afinidade saturando de oxigênio.
Em nível tecidual o pH é mais baixo, causando a dissociação do oxigênio.
Com o exercício físico, a capacidade de descarregar O2 vai aumentando a medida que o pH muscular diminui.
Transporte de Gases
Sistema Endócrino e Exercício
Prof. Dr. Max Schaun
Funções Sistema Endócrino
Integração e controle das funções corporais, mantendo o equilíbrio interno (homeostasia).
Regulação do crescimento, desenvolvimento e reprodução.
Aprimoramento da capacidade do corpo em lidar com o estresse físico e psicológico.
Atua:
Reprodução, crescimento, defesas do corpo, regulação do metabolismo, manutenção da vida, apetite, anabolismo e catabolismo.
Organização
Constituição básica:
 Glândulas endócrinas.
 Hormônios.
 Órgão alvo.
Hormônios
Substância química que é secretada para os líquidos corporais por uma célula ou um grupo de células que exerce efeito de controle fisiológico sobre outras células do organismo.
Glândulas
Hormônios
Célula-alvo
Ação
secretam
atuam
desempenhando
uma
Tipos de Hormônios
Peptídeos: são hidrossolúveis e necessitam do mecanismo de segundo mensageiro na membrana plasmática.
Peptídeos variando de 3 até 200 aminoácidos.
Sintetizados no retículo endoplasmático (como qualquer proteína).
Certos casos podem necessitar de enzimas para clivar os hormônios.
Armazenados em vesículas pelo complexo de Golgi, aguardando a secreção.
Tipos de Hormônios
Esteroides: são lipossolúveis e a ativação é direta no núcleo.
São sintetizados a partir do colesterol encontrado na membrana plasmática das células secretoras.
São armazenados temporariamente em vesículas secretoras.
Após a síntese, pelas glândulas específicas, os hormônios esteroides são secretados para o líquido intersticial.
Regulação por Retroalimentação
Retroalimentação negativa
Retroalimentação positiva
LH é secretado em decorrência do estímulo do estrogênio sobre a hipófise anterior. LH estimula os ovários a secretarem estrogênio.....que por sua vez estimula o LH. Até que ocorra uma retroalimentação negativa deste hormônio.
Função Hormonal
Função endócrina: o hormônio é liberado por glândulas ou células especializadas na corrente sanguínea.
Função neuroendócrina: ocorre quando o hormônio é secretado por um neurônio.
Função autócrina: o hormônio não é liberado na corrente sanguínea, mas sim sobre a própria célula.
Função parácrina: o hormônio é liberado e se difunde para o liquido extracelular, porém sem ir para corrente sanguínea.
Hipotálamo
Glândula Hipotálamo
O hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino.
A hipófise e o hipotálamo são estruturas intimamente relacionadas.
Praticamente toda a secreção hipofisária é controlada pelo hipotálamo, que recebe informações oriundas da periferia(que vão desde a dor até pensamentos depressivos) e inibirá ou estimulará a secreção dos hormônios hipofisários, por meio de sinais hormonais ou neurais. 
Glândula Hipófise (Pituitária)
Adeno-hipófise
Neuro-hipófise
Hormônio do Crescimento (GH)
Antidiurético (ADH)
Tireotrofina(TSH)
Ocitocina
Adrenocorticotrofina(ACTH)
Hormônio Folículo Estimulante (FSH)
Hormônio Luteinizante (LH)
Prolactina(PRL)
Endorfinas
Secreção de hormônios
Hormônio do Crescimento (Gh)
GH
No músculo estimula a captação de Aa e glicose, aumentando a glicogênese e síntese proteica. 
Além disso, atinge os discos hipofisiários levando ao crescimento ósseo.
Gh com ação dupla: catabólica de ação direta (semelhante ao glucagon) e anabólica através do fator de crescimento semelhante a insulina (IGF-1). 
Parece ser a único com ação anabólica durante o exercício físico.
Estimulador da Tireóide (TSH)
e Tireóide (T3 e T4)
T3 e T4
TMB e regulação da temperatura. 
Catabolismo da glicose, mobilização AGL, síntese de proteínas e de colesterol no fígado.
Desenvolvimento sistema nervoso nos bebês e funcionamento normal nos adultos.
Funcionamento normal do coração e músculos.
Promove crescimento e maturação do esqueleto.
Promove capacidade reprodutiva normal.
Adreno-Corticotrófico (ACTH)
Supra-renais (catecolaminas e Cortisol)
ACTH
Hormônio adreno-corticotrófico: ACTH.
Estímulo: CRH.
Indiretos: febre, hipoglicemia e estresse.
Inibição: retroalimentação negativa exercida por glicocorticóides. 
Efeito: Córtex supra-renal promove a secreção de glicocorticóides, como o cortisol. 
Glândula Supra-renais
Adrenalina (epinefrina)
Cortisol
Noraadrenalina(noraepinefrina)
Corticosterona
Aldosterona
Desidroepiandrosterona
Medula (catecolaminas)
Córtex (adrenocorticais)
 Cortisol
Cortisol (95%)
Ação semelhante ao glucagon: manutenção consistente nos níveis de glicose entre as refeições.
Metabolização de aminoácidos para glicose (gliconeogênese).
São mais agressivos no fornecimento de Aa para gliconeogênese.
Musculatura tem receptores para estes tipos de glicocorticoides e inibe a captação de glicose e Aa, reduzindo a síntese proteica.
 Catecolaminas
Adrenalina e Noradrenalina 
Efeitos: Adrenalina é o mais potente ativador das atividades metabólicas, da broncodilatação, do aumento do fluxo sanguíneo para os músculos e coração.
Efeito hiperglicimiante: assegura abundante oferta de glicose ao SNC.
Ambas são lipolíticas e hiperglicimiantes.
Inibem a insulina e estimulam o glucagon.
Anti-Diurético (ADH)
ADH
Hormônio Antidiurético (ADH): vasopressina.
Estímulo: impulso hipotalâmicos em resposta ao ↑ osmolalidade do sangue, ↓ do volume e da pressão sanguínea.
Inibição: hidratação e álcool.
Efeito: estimula as células tubulares do rim a reabsorver água. 
Pâncreas – Insulina e Glucagon
Insulina
Glucagon
Hormônio polipeptídeo produzido nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas. 
Efeito hiperglicimiante.
O glucagon atua no fígado através do AMP-cíclico favorecendo a glicogenólise.
Tem discreta influência lipolítica.
Gônadas
Glândula Gônadas
Testículos e Ovários.
Produzem os hormônios das características físicas específicas para o sexo e iniciam e mantém a função reprodutiva.
Masculino: testosterona.
Feminino: estrogênio e progesterona.
Testosterona
Estimula o desenvolvimento das características sexuais masculinas;
Afeta a distribuição dos pêlos corporais, a calvície, a voz, a pele, aumenta a velocidade de secreção de algumas glândulas sebáceas, a formação de proteínas com o desenvolvimento muscular, o crescimento ósseo com a retenção de cálcio, o metabolismo basal...
Sistema Vascular

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