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exercícios de técnicas de entrevista e de observação

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TEO - Técnicas de Entrevista e Observação
Exercícios aplicados à disciplina para revisão e estudo:
1. Quanto a técnica de entrevista descreva abaixo as áreas da psicologia na qual ela pode ser aplicada e por quê?
R: Área clinica porque, nesse caso existe fatores internos e externos.
2. Explique de que forma a entrevista de anamnese se diferencia da entrevista devolutiva?
 R: A anamnese trabalha com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está capacitado para fornecer dados sobre ela.
 A entrevista devolutiva trabalha com a hipótese de que cada ser humano tem organizado a sua história de vida, em um esquema de seu presente.
3. A entrevista psicológica, se diferencia em termos de sua estruturação, conforme proposto por Bleger (2003) podem ser de três tipos. Cite e descreva quais são estas.
R: Avaliação Psicológica, Entrevista psicológica, Processo dinâmico.
4. Quais as etapas do processo psicodiagnóstico, conforme estudado em Cunha (2000).
 R: O processo psicodiagnóstico é um processo cientifico e, parte de perguntas especificas, cujas respostas prováveis se estruturam na forma de hipóteses que serão confirmadas ou não através dos passos seguintes do processo. E geralmente o ponto de partida é o encaminhamento, de um caso frequentemente sugere um objetivo para o exame psicodiagnóstico. 
5. Considere as técnicas de entrevistas psicológicas estudadas em aula e justifique a frase ao lado, com suas próprias palavras: “um erro diagnóstico impõe ao paciente um esforço inútil no sentido de que ele nos expõe seu mundo interno, falando de seus sofrimentos e angustias e, ao final, diante do erro, poderá não mais confiar em um processo psicoterápico que, se iniciado, não alcançará seu objetivo, que é o da cura”. (extraído de: Freud (1913) em: O Início do Tratamento).
R: Essa situação ilustra a imensa responsabilidade que temos ao realizar um processo psicodiagnóstico em uma pessoa. Para atender essa demanda, é imprescindível que estejamos preparados para tal. Durante todo o procedimento é fundamental a extrema sensibilidade do terapeuta, principalmente quando tratamos de crianças. É importante ter cuidado com o esclarecimento do processo para o sujeito. Esses cuidados fazem com que o paciente tenha confiança no psicólogo, deixando transparecer os motivos de seu sofrimento psíquico. 
6. A entrevista clínica é considerada uma das principais competências do psicólogo, destaque as questões internas e externas que podem ocorrer conforme visto em Benjamim (2011).
 R: Externa corresponde a condições ambientais que podem interferir no transcorrer da entrevista e que, por isto, devem ser controladas.
 Interno dizem respeito as características do psicólogo que pode interferir na entrevista clinica 
7. Sobre o procedimento e estrutura da entrevista clínica, como o psicólogo deve proceder no início e no final desta entrevista?
R: O procedimento inicial e o principal objetivo é auxiliar o cliente e passar para ele que ele está no centro, e ele deve ser o foco de nossa atenção. E o psicólogo não deve valorizar excessivamente a sua própria presença, permitindo que o cliente fale e ocupe seu espaço na terapia.
Leia o caso abaixo e responda as questões:
Carlos (nome fictício) é um menino de 8 anos, cursando a quarta série do ensino fundamental de uma escola pública, terceiro filho, mora com sua mãe e seus irmãos de 18 anos e 12 anos na periferia de São Paulo. Seu pai abandonou a família sem aviso e desapareceu, quando ele ainda era um bebê de 3 meses. A situação financeira da família é complicada e seus recursos econômicos muito precários. Por vezes, durante o atendimento psicoterápico, faltou dinheiro para comprar alimentos, quando isso ocorria sua mãe levava Carlos para a casa da avó materna e desta forma ele faria ao menos uma refeição. Carlos é um garoto alegre e bem humorado, não apresenta dificuldades na escola, considerado simpático e comunicativo pelos familiares e colegas. Já no primeiro encontro com a psicóloga Ana, ele mostrou-se afetivo e pode estabelecer um bom vínculo com ela. Marta, sua mãe procurou o consultório da psicóloga Ana alegando que: "não sabia mais o que fazer com ele", segundo suas palavras. Na escola as professoras reclamavam do seu comportamento em sala de aula, apesar de Carlos apresentar um bom rendimento acadêmico. 
8. De acordo com o que você aprendeu em TEO esclareça como a psicóloga Ana deve proceder com Carlos (8 anos) e sua mãe Marta, antes de começar qualquer tipo de intervenção terapêutica?
R: Primeiramente Ana deve acolher a queixa, realizar a anamnese, uma sessão lúdica com intuito de compreender melhor o garoto. 
9. Dentre os tipos de entrevista conhecidos por você, que tipo delas seria indicado para o caso?
R: A entrevista indicada para este caso seria a semiaberta.
10. A entrevista fechada seria indicada para o caso acima?
R: A entrevista fechada não é indicada para este caso, pois é de grande importância que a mãe do garoto possa trazer informações que ache relevante.
 
11. Elabore um roteiro de entrevista semiaberta para Ana realizar entrevista sobre o caso de Carlos. 
a. Quem poderia ser chamado para entrevista?
 R: A mãe e como segunda opção a professora pela queixa vir da escola.
b. Quais as questões, que deveriam ser feitas por Ana, para coleta de dados sobre Carlos?
 R: Como foi a gestação de Carlos? Se foi planejada? como Carlos é em casa, e no relacionamento com a família? Como ele lida com a ausência do Pai?
 
Leia o caso abaixo e responda as questões: 
Ana psicóloga relata que, durante uma sessão, Carlos lhe fazendo a pergunta, “você tem filhos?”, enquanto modela com as mãos, duas metades de massinhas branca imitando um pão e encaixa outra marrom entre as duas, como se fizesse um hamburguer. Ana lhe informa que não. Ele pergunta a seguir se ela sabia fazer panqueca, e quando respondi que não, ele fala: "Quando você tiver filhos vai ter que saber fazer hamburguer, assim como minha mãe faz para mim". Ana pergunta se a mãe faz hamburguer para ele e ele diz que quando não tem pão, pois não têm dinheiro para comprar, a mãe lhe faz panqueca. 
Esse relato de Carlos fez Ana sentir-se abalada, seus olhos encheram de lágrimas e ela chorou tentando esconder de Carlos o rosto molhado passou a sentir uma raiva inexplicável da mãe do menino e a ter dificuldade em atender à Carlos, com isso quando era dia da sessão ela frequentemente sentia-se indisposta com dores de cabeça e atrasava-se para o atendimento. 
Ao longo dos atendimentos, Ana se perguntava se seria terapêutico trazer para Carlos um lanche. Ele lhe disse que antes de vir para a sessão muitas vezes, não tomava café da manhã. Quando isso ocorria Carlos tomava apenas um café, na sala de espera do consultório, em que havia uma garrafa térmica com café, da qual ele se servia e depois de tomar guardava o resto para dar à sua mãe. 
12. De acordo com o caso acima faça uma análise da entrevista, em relação ao processo de transferência e contratransferência manifestados por Ana e Carlos.
Ao longo do tempo, Carlos foi se sentindo mais seguro e isso desencadeou um processo de (_Transferência_), em que ele parecia querer encontrar na sessão alguém que cuidasse dele, como a mãe em casa. As brincadeiras passaram a ser sobre cuidados de um para o outro, em que o principal aspecto era o de fazer e dar alimentos. Carlos desenhou Ana, não mais como um cachorro bravo como na entrevista inicial, mas como uma pessoa capaz de dar cuidados e de ajudá-lo. 
13. Preencha o espaço acima com a palavra, que indica corretamente o processo que está ocorrendo com Carlos.
14. No filme Terapia do amor (2005) Assista ao trailer disponível no link acessado em 17/03/2020: https://www.youtube.com/watch?v=2_QUns4JLFM e discuta as questões envolvidas no processo de Transferência e Contratransferência, que podem ser destacadas do filme (trailer).
15. Sobre a entrevista inicial, leia o artigo, de Pasqua (2011) abaixo relacionado e como sugestão: assista ao seriado: “Em Terapia”. 
Leitura obrigatória:CUNHA, J. A. A história do examinando. In: CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico - V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap. 6 (p. 57-66). 
BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. 13ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
OCAMPO, M. L. S. & ARZENO, M. E. G. A entrevista inicial. In: OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009, cap. 2 (p.21-43). 
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap. 11 (p.105-138). 
PASQUA, L. D.; A técnica das entrevistas iniciais partindo do seriado “Em terapia”. Diaphora | Revista da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul 12(1) | 2011 | 99-106. 
disponível em: http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/52 (acessado em 17/03/2020).

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