Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Movimentos oscilatórios Vibrações Mecânicas Podemos dizer, de forma simples e clara, que ocorre um movimento oscilatório quando o corpo executa movimentos de ida e volta em uma mesma posição. Alguns exemplos de movimentos oscilatórios: Definição - Quando tocamos uma corda de violão; - Os movimentos do pêndulo de um relógio Oscilações X(t)= A cos (ω.t) 1 X(t0)= A Oscilações Oscilações Oscilações Oscilações Oscilações Oscilações 10 OSCILAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o ? ? ? ou ou 11 OSCILAÇÕES Deslocamento entre as funções X(t); V(t) e a(t). D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Oscilações No instante t=0, uma partícula que descreve um MHS está na posição 3 4 𝐴, então determine sua fase inicial representando o ponto dado projetado no ciclo trigonométrico e o seu respectivo ângulo: Vamos praticar? Arc Cos (0,75) = 0,72 rad Uma partícula em movimento harmônico simples, com amplitude 0,5m, tem velocidade angular igual π 8 a e fase inicial π 2 , qual sua posição, velocidade e aceleração após 2 segundos do início do movimento? Vamos praticar? Uma partícula em movimento harmônico simples, com amplitude 0,5m, tem velocidade angular igual π 8 a e fase inicial π 2 , qual sua posição, velocidade e aceleração após 2 segundos do início do movimento? Resolução 16 RESUMO DA AULA PASSADA D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Motivação; Principais fontes de vibração; Possíveis efeitos; Controle de vibrações. 17 CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Classificação de vibrações • Vibração livre ou forçada; • Vibração não amortecida e amortecida; • Vibração linear e não linear; • Vibração determinística e não determinística. 18 CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES Graus de liberdade de um sistema D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Sistemas com um grau de liberdade Sistemas com dois graus de liberdade Sistemas com três graus de liberdade 19 CONCEITOS BÁSICOS DE VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Sistemas discretos e contínuos 20 MOLAS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Lei de Hooke F = K . x 21 ELEMENTOS DE MASSA OU INÉRCIA D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Equivalência para um sistema massa mola 22 ASSOCIAÇÃO DE ELEMENTOS DE MASSA D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o 23 MOLAS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Lei de Hooke Associação de molas em paralelo Associação de molas em série 24 ANÁLISE DE VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Procedimento de análise de vibrações Etapa 1: Modelagem Física: Etapa 2: Modelagem Matemática: Etapa 3: Resolução das Equações: Etapa 4: Interpretação dos resultados: 25 ANÁLISE DE VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Procedimento de análise de vibrações 26 ELEMENTOS DE MASSA OU INÉRCIA D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Equivalência para um sistema massa mola 27 ANÁLISE DE VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Procedimento de análise de vibrações 28 ANÁLISE DE VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Procedimento de análise de vibrações 29 ANÁLISE DE VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Procedimento de análise de vibrações Dimensionamento de mola 30 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Se y é uma função de x, e n é um inteiro positivo, então uma relação de igualdade (que não se reduz a uma identidade) que envolva x, y, y', y'', ...,y(n) é chamada uma equação diferencial de ordem n. Equação diferencial é uma equação que apresenta derivadas ou diferenciais de uma função desconhecida (a incógnita da equação). 31 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o • Equação Diferencial Ordinária (EDO): Envolve derivadas de uma função de uma só variável independente. • Equação Diferencial Parcial (EDP): Envolve derivadas parciais de uma função de mais de uma variável independente Classificação 32 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o • Ordem: é a derivada de mais alta ordem da função incógnita que figura na equação, como por exemplo: (y")³+3y'+6y=tan(x). • Grau: é o valor do expoente para a derivada mais alta da equação, como por exemplo: Ay(3)+By(2)+Cy(1)=0. 33 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o y"+3y'+6y=sen(x) (y")³+3y'+6y=tan(x) y"+3yy'=exp(x) y'=f(x,y) M(x,y)dx+N(x,y)dy=0 Exemplos: tem ordem 2 e grau 1 tem ordem 2 e grau 3 tem ordem 2 e grau 1 tem ordem 1 e grau 1 tem ordem 1 e grau 1 34 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o A solução de uma equação diferencial é uma função que não contém derivadas nem diferenciais e que satisfaz a equação dada. Em outras palavras é a função que, substituída na equação dada, a transforma em uma identidade. Solução de uma Equação Diferencial Ordinária 35 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Solução geral - apresenta n constantes independentes entre si (n = ordem da EDO). Essas constantes, de acordo com a conveniência, podem ser escritas C, 2C, C2, lnC. Solução particular - Obtida da geral, mediante condições dadas (chamadas condições iniciais ou condições de contorno). Solução de uma Equação Diferencial Ordinária 36 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Ex: Equação diferencial : dy/dx = 3x2 - 4x + 1 dy = (3x2 - 4x + 1) dx ʃdy = 3 ʃx2dx - 4 ʃxdx + ʃdx + C y = x3 - 2x2 + x + C (solução geral) Solução de uma Equação Diferencial Ordinária 37 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Uma solução particular pode ser obtida através da solução geral, por exemplo, da condição y(-1) = 3 (condição inicial) y = x3 - 2x2 + x + C (solução geral) 3 = -1 - 2 - 1 + C, onde C = 7 y = x3 - 2x2 + x + 7 (solução particular) Solução de uma Equação Diferencial Ordinária 38 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Dica: Em qualquer dos dois casos, a prova pode ser feita derivando a solução e, com isso, voltando à equação dada. y = x3 - 2x2 + x + C (solução geral) y = x3 - 2x2 + x + 7 (solução particular) Confirmação: 3x2 - 4x + 1 Solução de uma Equação Diferencial Ordinária39 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o FORMA : y'' + a1y' + a0y = 0 (a0, a1 constantes) Equações lineares homogêneas, 2ª ordem 40 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Equações lineares homogêneas, 2ª ordem 41 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Equações lineares homogêneas, 2ª ordem Ex: y'' - 2y' - 15y = 0 Equação característica: λ2- λ 2 - 15 = 0 cujas raízes são: λ 1 = 5, λ 2= -3 Solução geral para números reais e distintos: y = C1𝑒λ1𝑥 + C2 𝑒λ2𝑥 Solução Geral: y = C1𝑒5𝑥 + C2𝑒−3𝑥 42 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Caracterização do Movimento Vibratório Equação do Movimento Ec + Ep = Constante 𝑑(𝐸𝑐+𝐸𝑝) 𝑑𝑦 = 0 43 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Caracterização do Movimento Vibratório Massa Coeficiente de Amortecimento Coeficiente de Rigidez f(x) na direção do mov. X = X(t) é o deslocamento da massa m na direção do movimento; 𝑋 = 𝑋 (t) é a velocidade da massa m na direção do movimento; 𝑋 = 𝑋 (t) é a aceleração da massa m na direção do movimento. 44 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Caracterização do Movimento Vibratório 45 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Caracterização do Movimento Vibratório mλ2 + K = 0 0 0 λ2 = - 𝐾 𝑚 λ = − 𝐾 𝑚 λ = iω, onde i= −1 ω = 𝐾 𝑚 46 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Determinação dos coeficientes constantes X(t) = C1 sem(ωt) + C2 cos(ωt); 47 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Determinação dos coeficientes constantes 48 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Determinação dos coeficientes constantes X(t) = C1 sem(ωt) + C2 cos(ωt); 49 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Determinação dos coeficientes constantes Tem-se que: 50 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Determinação dos coeficientes constantes 51 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Vamos Praticar! 52 VIBRAÇÕES D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o 53 AMORTECIMENTO D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Em casos práticos, uma parcela da energia de vibração é convertida ou dissipada na forma de calor ou som. Devido a redução da energia, a resposta do sistema, diminui com o amortecimento tendendo a zero. 54 D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o TIPOS DE AMORTECIMENTO EM SISTEMAS MECÂNICOS Amortecimento de Coulomb: É o amortecimento de atrito seco. Surge quando a perda de energia é gerada pelo contato seco entre dois corpos. Amortecimento por Histerese: É o amortecimento causado pelo atrito entre os planos internos de uma estrutura, que escorregam à medida que o material se deforma. Amortecimento Viscoso: Ocorre quando sistemas mecânicos vibram em meio fluido como ar, água, gás ou óleo, onde a resistência oferecida faz com que a energia seja dissipada. 55 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o A Lei de Coulomb para o atrito seco estabelece que quando dois corpos estão em contato, a força requerida para produzir deslizamento é proporcional à força normal atuante no plano do contato. 56 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o A força de atrito seco é uma força reativa, ou seja, surge em sentido contrário ao movimento de um objeto. 57 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o A força de atrito deve-se à existência de rugosidades na superfície de contato entre objetos contrária ao movimento. 58 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o O amortecimento de Coulomb é, algumas vezes, chamado de amortecimento constante, uma vez que a força de amortecimento é independente do deslocamento e da velocidade, dependendo somente da força normal atuante entre as superfícies em deslizamento. 59 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o A força de atrito F é dada por: F = μN Onde: N é a força normal μ é o coeficiente de atrito. 60 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o A figura abaixo mostra um sistema de um grau de liberdade com amortecimento de Coulomb 1 2 61 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Primeira fase do movimento: Quando a velocidade tiver sentido positivo (segundo o referencial adotado), a força de atrito será negativa e a Segunda Lei de Newton aplicada resultará em: 62 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o É uma equação diferencial; linear; de segunda ordem; coeficientes constantes; não homogênea. A solução geral desta equação compõe-se de duas partes, uma chamada homogênea, e a outra chamada particular, que inclui o termo do lado direito da equação no resultado 63 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Solução: 64 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Segunda fase do movimento: Quando a velocidade troca de sinal, a força de atrito também muda de sinal resultando na equação 65 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o Tem-se a solução análoga a anterior, apenas com o sinal da solução particular invertido 66 VIBRAÇÃO LIVRE COM AMORTECIMENTO DE COULOMB D is ci p lin a: V ib ra çõ es P ro f.: E p it ác io B ro n ze ad o N et o 1) Dado a equação do movimento abaixo, encontre as constantes A3 e A4 no instante t=0 partindo do repouso.
Compartilhar