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Aula cap 11 e 12

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Aula cap 11 e 12
MUITOS HOMENS JUNTOS fazem milagres, a história já sabia. Qual a # com o Kismo?
"O actuar de uma superior quantidade de operários, ao mesmo tempo, no mesmo espaço (ou, se se quiser, no mesmo campo de trabalho), para a produção do mesmo tipo de mercadorias, sob o comando do mesmo capitalista, forma histórica e conceitualmente o ponto de partida da produção capitalista."
1) Primeiras fases Kismo → manuf. quase = indústria corporativa artesanal
(SEM ALTERAÇÕES NO MODO DE TRABALHO)
Ganhos se dão em cima da força de tr média (#s desaparecem, se compensam). 
Mesmo sem alterar o modo de tr, o emprego simultâneo de uma superior quantidade de operários opera uma revolução nas condições objectivas do processo de trabalho, pois:
→ cresce a escala dos meios de produção usados em comum (muita coisa usada por muito gente em lugares muito grandes!)
→ mas dada a combinação super eficiente do tr o valor muito > da massa destes muitos meios de produção se multiplica em muitos mais bens sendo que o efeito é o mesmo do que se os meios de produção da mercadoria fossem produzidos mais baratos. 
→ Isso porque os trabalhadores não estão apenas juntos num mesmo espaço mas trabalham uns com os outros.
→ Uma parte dos meios de trabalho adquire este carácter social, antes de o próprio processo de trabalho o adquirir. ?????? ENTENDEM????
A economia dos meios de produção:
1) barateia mercadorias e barateia assim o valor da força de trabalho. 
2) modifica a relação da mais-valia com o capital total adiantado, i. é, com a soma de valor das suas partes componentes constantes e variáveis. 
A economia das condições de trabalho se opõem aos operários, lhes aparecendo como uma operação particular que não lhe diz respeito e está portanto separada dos métodos que elevam a sua produtividade pessoal.
À forma do trabalho de muitos, que trabalham uns ao lado dos outros e uns com os outros, planificadamente, no mesmo processo de produção ou em processos de produção diversos, mas conexos, chama-se cooperação
Marx diz que o ânimo de tr cresce quando muitos trabalham juntos porque o homem é um animal político/social. O que acham????
O que nos faz cooperar ??????? (no pré, no kismo e no pós????)
E é preciso estar junto no mesmo espaço???? 
Marx diz ser função do kista a direção e a exploração, no que consistem, qual a diferença ???? 
O que Marx quer dizer com: O capitalista não é capitalista por ser director industrial, mas torna-se comandante industrial por ser capitalista???
Por que para Marx essa potência da colaboração do trabalho coletivo colocada em ação pelo K ainda não é o máximo de racionalizaÇão???
Smith, Lizt, muitos falam de "força produtiva". Para Marx o que tem força produtiva, ou de onde esta vem, de quem ela é? ??
Os trabalhadores podem viver sem o kista???
A conexão das suas [dos trabalhadores] funções e a sua unidade enquanto corpo produtivo total estão situadas fora deles, no capital que os reúne e mantém juntos. A conexão dos seus trabalhos opõe-se, pois, a eles idealmente como plano, praticamente como autoridade do capitalista, como poder de uma vontade alheia que submete o agir deles à sua finalidade.
«Associações de operários podiam gerir lojas, fábricas, e quase todas as formas de indústria com êxito, e melhoraram imensamente a condição dos homens; mas então não deixaram ficar um lugar livre para os patrões.» Quelle horreur! (Spectator de 26 de Maio de 1866)
Cap 12
Artesanato - trab. são polivalentes / inst feitos por trab especializados / trabalha-se para o cliente / há aprendizes que passam a mestres
2) Manufatura -
- trab. super especializados (combinação destes é a manuf.) 
- ainda virtuoses e ofícios 
- ferramentas especializadas 
- operário total combinado 
- manufactura heterogénea - composição meramente mecânica de produtos parcelares autónomos (ex, relógio onde partes passam por diversas mãos só se reunindo ao final nas mãos de um) 
- manufactura orgânica - sequência de manipulações e processos conexos (ou seja, já a grande indústria) 
- ainda assim…, máquinas são poucas e feitas de modo quase artesanal 
- o “operário total” é que é um "maquinismo" 
- qualificações, salários e formação diferenciadas resultam hierarquia 
- efeitos sobre a divisão geral/social/espacial do tr
Se, por um lado, o operário individual é apropriado e vitaliciamente anexado a uma função unilateral, também as diversas execuções de trabalho são adaptadas àquela hierarquia das habilidades naturais e adquiridas. Cada processo de produção condiciona, no entanto, certos manejamentos simples, de que todo o homem é capaz do mesmo modo que anda ou está de pé. Também estes são agora desprendidos da sua conexão fluída com os momentos mais substanciais da atividade e ossificados em funções exclusivas. (Não à toa na grande indústria essa "ossificação" virará madeira e ferro, pois será completa numa máquina)
Ao final...
A manufactura gera, pois, em cada ofício que atinge, uma classe de chamados operários não especializados que a empresa artesanal estritamente excluía. Se ela desenvolve em virtuosidade a especialidade completamente unilateralizada à custa de toda a faculdade de trabalho, começa já também a tornar numa especialidade a falta de qualquer desenvolvimento. Para junto da gradação hierárquica entra a separação simples dos operários em especializados e não especializados. Para estes últimos, suprimem-se totalmente os custos de aprendizagem, para os primeiros, descem, em comparação com o artesão, em consequência de função simplificada. Em ambos os casos, desce o valor da força de trabalho(26*). Há uma excepção na medida em que a desagregação do processo de trabalho gera novas funções abrangentes que na empresa artesanal não aconteciam de modo algum ou não no mesmo volume. A relativa desvalorização da força de trabalho que brota da supressão ou da diminuição dos custos de aprendizagem implica imediatamente valorização mais elevada do capital, pois tudo o que encurta o tempo necessário para a reprodução da força de trabalho prolonga os domínios do sobretrabalho.
E o que muda na divisão social do tr?
Enquanto a divisão do trabalho, no todo de uma sociedade, quer mediada quer imediada pela troca de mercadorias, pertence às mais diversas formações econômicas da sociedade, a divisão manufatureira do trabalho é uma criação totalmente específica do modo de produção capitalista.
Maior importância das cidades / Urbanização do campo / Divisão mundial do trabalho
A divisão territorial do trabalho, que desterra ramos de produção particulares para distritos particulares de um país, adquire novo impulso pelo funcionamento à maneira da manufactura, que explora todas as particularidades. O alargamento do mercado mundial e o sistema colonial fornecem ao período manufactureiro — a cujo círculo de condições universais de existência pertencem — rico material para a divisão do trabalho no interior da sociedade. 
No Kismo convivem e se condicionam a anarquia da divisão social do tr e o despotismo da divisão manufatureira do tr. Nas sociedades anteriores tem-se uma organização do trabalho social planificada e autoritária, com exclusão (ou em escala anã) da divisão do trabalho no interior da oficina.
Última seção, dá-lhe Smith e a "estupidez do homem parcelar"
"O homem cuja vida inteira é gasta a realizar algumas operações simples... não tem ocasião de exercitar o seu entendimento... Ele torna-se geralmente tão estúpido e ignorante quanto é possível uma criatura humana tornar-se.»
«A uniformidade da sua vida estacionária corrompe naturalmente a coragem da sua mente... Corrompe até a atividade do seu corpo (...) A sua destreza no seu ofício particular parece ser adquirida à custa das suas virtudes intelectuais, sociais e marciais. Mas, em toda a sociedade desenvolvida e civilizada, é este o estado em que necessariamente tem de cair o pobre que trabalha (the labouring poor)ou seja, a grande massa do povo.»
E olha que o Smith ainda aconselha o ensino popular (por conta do Estado e em doses homeopáticas) contrao Garnier que acha que isso ia contra as leis da divisão do trabalho e «seria proscrito todo o nosso sistema social». Diz esse: 
«Como todas as outras divisões do trabalho, a que existe entre o trabalho mecânico e o trabalho intelectual acentua-se duma maneira mais forte e mais cortante à medida que a sociedade avança para um estado mais opulento. Esta divisão, como todas as outras, é um efeito dos progressos passados e uma causa dos progressos vindouros... Deverá pois o governo trabalhar para contrariar esta divisão do trabalho e retardá-la na sua marcha natural? Deverá ele empregar uma porção da receita pública para tentar confundir e misturar duas classes de trabalho que tendem por si mesmas a dividir-se?»
Grande indústria - trab. subjugados /

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