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01 - Preposição

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Prévia do material em texto

17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/16154939/imprimir 1/43
Preposição ( https://www.tecconcursos.com.br/s/Q15mdX )
Português
Questão 1: VUNESP - IAl (Pref São Roque)/Pref São Roque/2020
Assunto: Preposição
Briga de casal
 
Ana teve uma discussão com o marido e se trancou no quarto, chateadíssima. Encostou-se na cama, fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar, porque
o que sentia naquela hora era vontade de avançar nele. Mas o cansaço falou mais alto que a raiva. Um trabalho estressante, filhos dando preocupações, pais idosos para
cuidar. A exaustão cobrou seu preço e Ana adormeceu.
 
Quando acordou, ela lembrou-se que tinha discutido com o marido, lembrou-se da raiva que sentiu quando se fechou no quarto, mas... qual era mesmo o motivo da
briga? Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. Por nada deste mundo conseguia se lembrar. O esgotamento que vem enfrentando parece ter
comprometido profundamente a memória dela. Ela se esquece de tudo e, naquele momento, o
motivo da briga havia sumido completamente de sua cabeça.
 
Ana saiu do quarto devagar, foi até a cozinha, preparou um chá e voltou para o quarto. Daí a pouco, Douglas, o marido, entrou, já era hora de dormir, e perguntou: “Tá
mais calma?”. Ela sacudiu a cabeça, dizendo: “Você não é fácil...” e voltou a ler um livro em silêncio até adormecer. Na manhã seguinte, cada um saiu correndo para o
trabalho, à noite eles se encontraram como se na véspera nada houvesse acontecido e até hoje Ana não tem a menor ideia do que a fez brigar com o marido.
 
A maioria das brigas de casais é provocada por razões absolutamente tolas, risíveis, motivos que merecem ser esquecidos. Se as pessoas fizessem as contas de quanto
tempo já perderam nessas discussões desnecessárias, o resultado seria assustador. É muito desperdício de vida. São tardes jogadas pela janela, sábados que não voltam
mais, noites que poderiam ser dedicadas a um bom filme, manhãs de verão que poderiam ter se desdobrado em dias de absoluta leveza, em vez de produzir amargura,
ressentimento, mau humor e fazer as pessoas consumirem mais um comprimido para dor de cabeça ou dor de estômago.
 
(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)
 
No trecho - ... fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar... – a palavra destacada estabelece sentido de
 a) assunto.
 b) causa.
 c) lugar.
 d) tempo.
 e) finalidade.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1100698
Questão 2: VUNESP - SEsc (Pref S Roque)/Pref São Roque/2020
Assunto: Preposição
A inveja
 
Todo mundo conhece os sete pecados capitais e, por séculos, muita gente viveu sob o pêndulo da censura e da condenação moral por eventual cometimento de
um desses pecados. Hoje em dia, quase ninguém mais dá tanta importância a eles, que mais parecem uma herança esquecida no passado medieval. Mas, ainda assim,
um dos sete pecados encontra-se presente em quase todos nós; em uns mais, em outros menos: a inveja.
 
Melanie Klein, uma das figuras centrais da história da psicanálise, realizou estudos sobre esse assunto e concluiu que a inveja é um sentimento negativo que o ser
humano começa a desenvolver desde os primeiros tempos da infância e que, como regra geral, acompanha a pessoa por toda a vida. Ninguém gosta de admitir, mas
todos nós, em algum momento, sentimos inveja de alguém, por uma razão ou outra. Segundo os especialistas, isso é natural.
 
O problema são aquelas pessoas que, de tão invejosas, acabam por ficar cegas para as suas próprias potencialidades. São pessoas que dedicam a sua existência a
admirar e desejar intensamente tudo o que pertence aos outros. Como não conseguem tomar para si as coisas ou qualidades dos outros, passam a desejar a destruição
daquilo que tanto admiram. Daí a negatividade da inveja.
 
Entre os inúmeros ditados que falam sobre a inveja, há um bem interessante: “Não grite a sua felicidade, pois a inveja tem sono leve”.
 
(João Francisco Neto. Diário da Região, 19.10.2019. Adaptado)
 
Nas expressões destacadas no primeiro parágrafo – por séculos / por eventual cometimento de algum desses pecados – a preposição “por” imprime aos
respectivos contextos as noções de
 a) duração e causa.
 b) tempo decorrido e agente.
 c) lugar indeterminado e meio.
 d) finalidade e de conformidade.
 e) modo e dependência.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1100813
Questão 3: VUNESP - Cabo (PM SP)/PM SP/Graduação/2020
Assunto: Preposição
Leia o texto para responder às questão.
Quem vai viajar e passar dias fora de casa, deve ficar atento ao que vai postar nas redes sociais: elas podem virar uma arma para os assaltantes de plantão. O alerta é
da Polícia Militar e do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp).
“Se a pessoa posta que está saindo de férias ou pelo menos deixa subentendido, dá um prato cheio para o bandido, que saberá que a casa está vazia. Mesmo que se
publique apenas para os amigos, a informação vai passando, circulando. A pessoa acaba preparando uma armadilha para si mesma”, afirma o capitão Cleodato Moisés,
porta-voz da PM.
O vice-presidente da Sesvesp, João Palhuca, concorda: “O bandido sempre vai procurar o caminho mais fácil e as redes sociais estão funcionando como uma ferramenta
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/16154939/imprimir 2/43
facilitadora. Não dá mais para se preocupar apenas com um vizinho mal-intencionado”.
Segundo Palhuca, “as pessoas entram nas redes sociais com um espírito de compartilhamento, mas não se dão conta de que também há ladrões lá, querendo levantar
informações. O ideal é jamais fornecer dados como o número de posses e propriedades. A recomendação é nunca mostrar ostentação”, diz.
O uso adequado da internet, no entanto, é apenas um dos cuidados que precisam ser tomados por quem planeja “abandonar” o lar para aproveitar as férias ou a
merecida pausa no trabalho.
(http://www.g1.globo/sao-paulo. – Acesso em: 08.12.2019. Adaptado)
Considere os termos destacados nos trechos do texto.
Quem vai viajar e passar dias fora de casa, deve ficar atento ao que vai postar nas redes sociais...
... cuidados que precisam ser tomados por quem planeja “abandonar” o lar para aproveitar as férias...
Esses termos estabelecem entre as ideias, correta e respectivamente, as relações de
 a) restrição e causa.
 b) restrição e direção.
 c) lugar e proporção.
 d) lugar e finalidade.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1123213
Questão 4: VUNESP - Of Adm (SEDUC SP)/SEDUC SP/2019
Assunto: Preposição
A legião on-line
Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal
experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora
programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa
os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador
já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais
vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecermais ainda os pobres”.
E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos
leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo
obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção
diagnosticada por Levrero.
Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)
 
Na frase “… sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.”, o termo em destaque forma uma expressão indicativa de
 a) finalidade.
 b) oposição.
 c) modo.
 d) origem.
 e) causa.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/799665
Questão 5: VUNESP - Ag ML (CM Serrana)/CM Serrana/2019
Assunto: Preposição
Enchendo e esvaziando balões
Daniela trabalha numa empresa em que a gentileza não é preocupação central. E por isso o estresse provocado pelo trabalho em si não é nada comparado ao desgaste
causado pelo convívio com chefes e colegas mal-educados. Por exemplo, Daniela tem um colega, Pedro, que nem se importa se ela está falando ao telefone, resolvendo
algum problema. Ele chega, não pede licença e começa a falar, simplesmente ignora o fato de a colega estar ocupada. O que ele quer é resolver o problema dele.
Apesar de ser um assunto sério, Daniela faz as pessoas rirem quando descreve o que chama de “técnica para amortecer o impacto da convivência diária com pessoas
grosseiras”. Quando volta do trabalho, Daniela, antes de comer, fica dez minutos no quarto enchendo balões e depois esvaziando. Ela pega alguns balões e vai enchendo
um por um, pensando em tudo o que a desgastou naquele dia: o colega que foi grosseiro, o chefe que lhe deu uma patada e outras situações desagradáveis. Ela visualiza
os momentos negativos enquanto vai enchendo cada balão com força. Depois solta de uma vez; quando o balão esvazia, parece que sai um peso de dentro dela. É como
se estivesse pondo para fora todas as coisas ruins.
O exercício terapêutico só tem um problema: não pode ser feito perto da filha de três anos, que, nas poucas vezes que testemunhou o ritual da mãe, achou que era festa
de aniversário e, depois de cantar o parabéns, queria bolo e presentes. A sensação que Daniela tem é de que estamos achando cada vez mais natural agir com falta de
educação. Ela não duvida nada de que exista alguém enchendo balões por aí por causa de alguma falta de educação que ela cometeu e nem notou. Por isso é sempre
bom estar atento aos próprios gestos e comportamentos.
(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado)
 
No trecho − ... Daniela faz as pessoas rirem quando descreve o que chama de “técnica para amortecer o impacto da convivência diária com pessoas grosseiras”. – a
palavra destacada estabelece relação de sentido de
 a) lugar.
 b) modo.
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/16154939/imprimir 3/43
 c) finalidade.
 d) posse.
 e) tempo
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/806787
Questão 6: VUNESP - Tec Leg (CM Serrana)/CM Serrana/2019
Assunto: Preposição
Nero e a lira
O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas terríveis e do patrimônio desaparecido para sempre que alguns
perceberam que nunca tinham ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa Biblioteca Nacional e do seu acervo
inestimável em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto tempo. Perde o público, perde a cultura e empobrecemos
em um campo já abalado da memória. Até quando? O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre?
O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi
carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por
completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas, como também a tapeçaria de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: somos o país que usa cultura
como material de combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, de
resultados eficazes e criminosos.
Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia esculpida com trabalho,
talento e muito sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A qualidade material da sala, o esforço de
todos e a educação de um público fiel. Por ela passa a fina flor da música brasileira e internacional.
A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, projetos sobreviveram em estado precário, e todos aguardam poderes sensíveis ao papel insubstituível da cultura na
definição da cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo partidário em comparação ao estado precário de orquestras e museus, sou percorrido por
uma dor muito forte.
O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer ou ficar no passado até que acordemos? Quantos artistas deixarão de comunicar seu talento com uma sociedade que
necessita desesperadamente de criação e sensibilidade para pensar mais alto e melhor? Alguém aqui acha coincidência que a economia mais forte da Europa, a
Alemanha, também seja uma terra de forte investimento privado e público na música e nas artes? O que mais precisa desaparecer para sempre, para que governos e
eleitores descubram o valor do nosso patrimônio material e imaterial?
Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar dos políticos que elegemos há pouco e valorizar com alunos e filhos
os muitos heróis de uma resistência cultural.
(Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11. 2018. Adaptado)
 
Observe as frases seguintes:
• O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas.
• Manter o padrão da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre.
A preposição “em” nessas frases assume, respectivamente, valor de
 a) modo e tempo.
 b) situação e lugar.
 c) modo e lugar.
 d) tempo e modo.
 e) modo e situação.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/807537
Questão 7: VUNESP - Con (CM Sertãozinho)/CM Sertãozinho/2019
Assunto: Preposição
Agravamento da poluição por plástico
nos oceanos ao lavar roupa
Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a contaminação dos oceanos,
apontam estudos.
A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que
concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas
aquáticas.
Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil
fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester. Cientistas descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos de
rios em todo o Reino Unido.
Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequência, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria umgrande
impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também
ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam.
Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em
vez de irem direto para os oceanos, as fibras podem ser colocadas no lixo.
Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricantes poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções.
(Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/
por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-plasticonos- oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado)
 
A palavra destacada no segmento “... fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos...” exprime ideia de
 a) modo.
 b) causa.
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/16154939/imprimir 4/43
 c) tempo.
 d) finalidade.
 e) intensidade.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/831584
Questão 8: VUNESP - Con (CM Sertãozinho)/CM Sertãozinho/2019
Assunto: Preposição
Agravamento da poluição por plástico
nos oceanos ao lavar roupa
Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa doméstica contribuiria para a contaminação dos oceanos,
apontam estudos.
A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que
concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas
aquáticas.
Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil
fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester. Cientistas descobriram que essas fibras estão cobrindo leitos de
rios em todo o Reino Unido.
Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequência, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria um grande
impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também
ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam.
Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em
vez de irem direto para os oceanos, as fibras podem ser colocadas no lixo.
Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricantes poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções.
(Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/
por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-plasticonos- oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado)
 
O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha
para reter os fios.” expressa
 a) modo.
 b) meio.
 c) finalidade.
 d) tempo.
 e) lugar.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/831586
Questão 9: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Preposição
“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os
fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas condições de vida em clima e
terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente
portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”. (Luís Jardim, Arquitetura
brasileira. Cultura, SP: 1952)
 
As preposições, em língua portuguesa, ora são empregadas por uma exigência gramatical de um termo anterior, ora por necessidades semânticas, não sendo de emprego
obrigatório.
No texto, o único exemplo de emprego obrigatório, exigido gramaticalmente, é:
 a) “boa tradição da arquitetura portuguesa”;
 b) “De Portugal, desde o descobrimento do Brasil”;
 c) “fundamentos típicos da arquitetura colonial”;
 d) “transplantação integral de gosto”;
 e) “uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa”.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/860330
Questão 10: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Preposição
“Perseguido pelo branco, o negro no Brasil escondeu as suas crenças nos terreiros das macumbas e dos candomblés. O folclore foi a válvula pela qual ele se comunicou
com a civilização branca, impregnando-a de maneira definitiva. As suas primitivas festas cíclicas – de religião e magia, de amor, de guerra, de caça e de pesca... –
entremostraram-se assim disfarçadas e irreconhecíveis.
O negro aproveitou as instituições aqui encontradas e por elas canalizou o seu inconsciente ancestral:
nos autos europeus e ameríndios do ciclo das janeiras, nas festas populares, na música e na dança, no carnaval...”
(Luís da Câmara Cascudo. Antologia do folclore brasileiro - Volume I. São Paulo, Martins, 1956)
 
Os termos sublinhados no texto são conectores; o sentido INADEQUADO de um desses conectores é:
 a) pelo / agente de ação;
 b) nos / lugar;
 c) com / companhia;
 d) e / adição;
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/16154939/imprimir 5/43
 e) por / meio.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/860339
Questão 11: VUNESP - PAEPE (UNICAMP)/UNICAMP/Bibliotecário/2019
Assunto: Preposição
Página infeliz
 
O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise
profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.
 
Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede
afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.
 
Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só
crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.
 
O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.
 
Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.
 
O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de
pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez,
desde o início da recessão econômica que abala o país.
 
Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A
editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E éjustamente nesse período que eles não têm sido pagos.
 
“O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora
que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.
 
“Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”
 
Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no
apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países
europeus, como França e Alemanha.
 
Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em
2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma
vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.
 
(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)
 
 
Quanto à preposição em nas frases:
 
O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas.
 
Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise.
 
é correto afirmar que
 a) nas duas ocorrências a preposição indica modo.
 b) na primeira indica causa, na segunda, modo.
 c) na primeira indica modo, na segunda, tempo.
 d) nas duas ocorrências indica tempo.
 e) na primeira indica modo, na segunda, causa.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/861026
Questão 12: VUNESP - PAEPE (UNICAMP)/UNICAMP/Profissional para Assuntos Administrativos/Administração/2019
Assunto: Preposição
Hostil mundo novo
 
Você já passou por isso. Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos, mouses travados, “reiniciações” lentas e outras
deliciosas avarias. Ligo para o técnico e ele me instrui a ligar e desligar este ou aquele botão da torre, “usar o aplicativo” ou ficar de quatro, meter-me debaixo da mesa e
desplugar tudo da parede, esperar cinco minutos e plugar de novo. Naturalmente, não dá certo.
 
Nem pode dar. Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo, e me concentrei apenas no que me interessava: português,
história e línguas. Desde então, passei a vida profissional a bordo de um único veículo – a palavra. Com ela, tenho me virado em jornais, revistas, editoras de livros,
rádios, TVs, auditórios, salas de aula e outros cenários onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
 
De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada, a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
 
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado
na televisão. Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele inferno de teclas,
plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
 
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se
atualizar. Acontece que, nós, os macróbios, não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até os cem anos.
Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.
 
(Ruy Castro. Folha de S. Paulo. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/ 2018/10/
hostil-mundo-novo.shtml. Publicado em 28.10.2018)
 
 
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares.” forma uma expressão com
sentido de
 a) finalidade.
 b) origem.
 c) modo.
 d) meio.
 e) causa.
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Questão 13: FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Preposição
A oposição de termos construída com as preposições com/sem gera um possível paradoxo em:
 a) Com dinheiro ou sem dinheiro, vou passar o carnaval em Salvador;
 b) Com amigos ou sem amigos, vou divertir-me nas férias;
 c) Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de felicidade;
 d) Com motivo ou sem motivo, vou comprar roupas novas;
 e) Com vontade ou sem vontade, vou viajar com a família.
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Questão 14: FCC - Ap (SABESP)/SABESP/Assistente Administrativo/2019
Assunto: Preposição
Estudantes vão às ruas em protesto global contra mudança climática
 
Milhares de estudantes saíram às ruas nesta sexta-feira (15) para protestar por medidas efetivas no combate às mudanças climáticas.
 
O movimento “Fridays For Future” (Sextas-feiras pelo futuro) ganhou força com Greta Thunberg, que uma vez por semana falta às aulas, em Estocolmo, para se sentar
em uma praça em frente ao Parlamento da Suécia e pedir medidas concretas contra o aquecimento global. Nesta sexta, não foi diferente. Greta protestou diante do
Parlamento na capital do país, cercada por 30 manifestantes. Ao todo, nesta sexta, estão previstos 2 mil eventos em 123 países − no Brasil, 20 cidades têm protestos
agendados.
 
“Não sou a origem do movimento. Já existia. Precisava apenas de uma faísca para acender. Vivemos uma crise existencial ignorada durante décadas. Se não agirmos
agora, será muito tarde”, disse Thunberg.
 
Desde o ano passado, Greta já discursou em eventos internacionais como a COP24, a Conferência do Clima da ONU, em dezembro, e no Fórum Econômico Mundial, em
Davos, na Suíça, em janeiro. Nesta quinta (14), ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por três políticos noruegueses por sua atuação na agenda ambiental.
 
(Adaptado de: OLIVEIRA, Elida. Portal G1, 15.03.2019. Disponível em: https://g1.globo.com)
 
 
... ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por três políticos noruegueses por sua atuação na agenda ambiental. (4º parágrafo)
 
Considerando o contexto, o vocábulo por introduz em suas duas ocorrências, respectivamente, ideias de
 a) instrumento e finalidade.
 b) agente e causa.
 c) modo e consequência.
 d) autoria e conclusão.
 e) companhia e assunto.
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Questão 15: VUNESP - PEBI (Pref Olímpia)/Pref Olímpia/2019
Assunto: Preposição
Leia o texto para responder a questão abaixo.
 
Satya Nadella completou cinco anos à frente da Microsoft. Sob o comando do indiano, a empresa voltou a ser a mais valiosa do mundo, posto que havia ocupado pela
última vez em 2002.
 
A Microsoft ficou, nos últimos anos, atrás de concorrentes diretos, como Apple, Google e Facebook, no mercado de dispositivos móveis, um dos grandes meios usados
para coleta maciça de dados pessoais.
 
Apple e Google produzem aparelhos e sistemas operacionais que passam o dia todo com os usuários, produzindo dados; o Facebook possui um grande rol de aplicativos
dentro dos dispositivos (a própria rede social, Instagram e WhatsApp são alguns), também coletando informações. Esse conteúdo pode ser usado para ajudar a
desenvolver tecnologias de inteligência artificial, que usa mecanismos ou programas de computador para tentar imitar a inteligência humana. O reconhecimento facial é
uma de suas aplicações, que também incluem, entre outras, carros que se dirigem sozinhos, algoritmos de recomendações de filmes e sistemas que podem detectar
doençasautomaticamente.
 
Para Nadella, em um mundo em franca revolução digital, em particular com a expansão de tecnologias de inteligência artificial, é necessário transparência, segurança e
compromisso com privacidade para garantir a confiança do público – algo que não pode ser desrespeitado e precisa ser conquistado dia após dia.
 
(Raphael Hernandes. “Presidente da Microsoft alerta para consequências
da tecnologia”. www1.folha.uol.com.br, 12.02.2019. Adaptado)
 
Assinale a alternativa em que se apresenta corretamente, nos parênteses, a noção que o vocábulo destacado expressa no contexto em que se encontra.
 a) Sob o comando do indiano, a empresa voltou a ser a mais valiosa do mundo… (lugar)
 b) … um dos grandes meios usados para coleta maciça de dados pessoais. (finalidade)
 c) … sistemas operacionais que passam o dia todo com os usuários … (comparação)
 d) … mecanismos ou programas de computador para tentar imitar a inteligência humana. (origem)
 e) … incluem, entre outras, carros que se dirigem sozinhos… (reciprocidade)
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17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Questão 16: FGV - Prof (Salvador)/Pref Salvador/Português/2019
Assunto: Preposição
As preposições são elementos importantes no texto. A frase em que a preposição de mostra valor exclusivamente funcional, sem valor semântico, é:
 a) “No Brasil, a diferença entre viver de ar e viver de arte é a sílaba te”.
 b) “Um olhar diferente muda um conceito de cabeça para baixo”.
 c) “Só posso escrever o que sou. E se os personagens se comportam de modos diferentes, é porque não sou um só”.
 d) “Se você precisar de dinheiro de repente, vá dormir que a necessidade passa”.
 e) “Quando a gente acorda de bom humor, é sinal de que está em Paris”.
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Questão 17: VUNESP - Prof (Campinas)/Pref Campinas/Educação Básica I/Educação Infantil/2019
Assunto: Preposição
Leia o texto para responder a questão.
 
Houve um tempo em que o jornalismo investigativo vivia de entrevistas confidenciais que pessoas bem informadas sobre algum assunto de interesse davam a repórteres
em que confiavam, em troca de não terem sua identidade revelada.
 
Eram tempos em que uma caneta, um bloquinho e uma agenda de telefones privilegiada constituíam todo o básico de investigação de qualquer jornalista. Um profissional
sério desprezava até os gravadores de fita cassete, que, em geral, intimidavam os entrevistados. A palavra gravada precisava ser cuidadosamente medida e calculada.
Em off, a conversa corria mais solta. Assim nasciam os grandes furos.
 
Por óbvio, naquele tempo já havia pequenos aparelhos desenvolvidos pelas agências de espionagem internacionais que permitiam instalar dispositivos de gravação e
filmagem disfarçados de abajures, canetas, óculos e até botões de roupa. Nada disso, porém, era de fácil acesso às pessoas comuns – o que só mudaria com o advento
dos smartphones, a partir do final da década de 1990.
 
A cumplicidade entre internet e dispositivos móveis de captação de som, imagem e informação, com a possibilidade de retransmissão instantânea do material captado,
alterou de vez a relação entre o homem moderno e seu ambiente social. Começava, nesse momento, a grande derrocada da privacidade como a conhecemos um dia.
 
A primeira rede social via internet nos moldes atuais, a Classmates, surgiu em 1995, nos Estados Unidos e Canadá. Era voltada para a troca de informações entre
estudantes universitários. Desde então, as redes se multiplicaram e acabaram por se transformar nos principais polos de disseminação de informação do planeta. A maior
rede disponível hoje, o Facebook, foi criada em 2004 por estudantes de Harvard e reúne mais de 2,2 bilhões de usuários, entre pessoas reais, perfis falsos e robôs.
 
Por meio das redes, a indústria e o comércio sabem o que mais consumimos, presidentes são eleitos e derrubados, e os pecados que gostaríamos de ver escondidos são
tornados públicos.
 
O onipresente olho nos acompanha a cada passo que damos, reconhecendo-nos quando circulamos, pretensamente anônimos, em meio às multidões dos blocos
carnavalescos.
 
(Luiza Pastor. Redes sociais destruíram ideia de privacidade, diz pesquisadora. www1.folha.uol.com.br, 28.06.2019. Adaptado)
 
 
Considere a seguinte passagem do texto:
 
“A primeira rede social via internet nos moldes atuais, a Classmates, surgiu em 1995, nos Estados Unidos e Canadá. Era voltada para a troca de informações entre
estudantes universitários. Desde então, as redes se multiplicaram e acabaram por se transformar nos principais polos de disseminação de informação do planeta.” (5º
parágrafo)
 
Nesse trecho, o vocábulo que expressa sentido de meio é:
 a) entre
 b) para
 c) por
 d) via
 e) do
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Questão 18: VUNESP - Vig (Pref F Morato)/Pref F.co Morato/2019
Assunto: Preposição
Uma geração sem carro
Aprender a dirigir já não desperta a mesma paixão entre os jovens. A queda nas emissões de carteiras de motorista mostra que eles têm encontrado opções capazes de
oferecer a mesma sensação de independência antes associada aos veículos.
O custo envolvido no processo de tirar uma habilitação no Brasil é um dos fatores que afastam os jovens dos carros. O valor varia de acordo com o Estado, mas pode
chegar a R$ 2 mil reais. Ter um carro também é caro: modelos populares saídos das lojas estão na faixa dos R$ 40 mil, além dos custos de manutenção, combustível e
estacionamentos. Mas não só o dinheiro tem sido o fator determinante para que muitos jovens não queiram dirigir. Esse desinteresse passa pela quantidade de opções
disponíveis a todos e que oferecem a mesma sensação de liberdade sem os encargos de manter um carro na garagem.
A decisão de não aprender a dirigir ainda desperta curiosidade dos mais velhos, que morriam de alegria ao conseguir ter um carro, acostumados que foram a ver um
veículo próprio como símbolo da independência. Essa mudança de mentalidade ainda demorará algum tempo para ser percebida em todos os setores da indústria
automobilística, que, preocupada, começa a pensar em estratégias para reconquistar o público jovem.
(André Sollitto. Uma geração sem carro. Revista Isto é. 26.9.2018. Adaptado)
No trecho retirado do texto “...oferecem a mesma sensação de liberdade sem os encargos de manter um carro na garagem.”, o termo destacado estabelece sentido de
 a) assunto.
 b) causa.
 c) finalidade.
 d) lugar.
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 e) ausência.
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Questão 19: CEBRASPE (CESPE) - Prof (São Cristóvão)/Pref São Cristóvão/Português/Educação Básica/2019
Assunto: Preposição
Catar feijão
Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.
João Cabral de Melo Neto. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
Considerando as propriedades linguísticas e os sentidos do poema precedente, julgue o item.
 
O vocábulo “entre”, em suas duas ocorrências, classifica-se como preposição.
 Certo
 Errado
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Questão 20: VUNESP - Dir (CM 2 Córregos)/CM 2 Córregos/Contábil Legislativo/2018
Assunto: Preposição
Destruindo Riqueza
A economia cresce encontrando soluções, em geral tecnológicas, para reduzir ineficiências e, nesse processo, libera mão de obra.
Um exemplo esclarecedor é o do emprego agrícola nos EUA. Até 1800, a produção de alimentos exigia o trabalho de 95% da população do país. Em 1900, a geração de
comida para uma população já bem maior mobilizava 40% da força de trabalho e, hoje, essa proporção mal chega a 3%. Quem abandonou a roça foi para cidades,
integrando a força de trabalho da indústria e dos serviços.
Esse processo pode ser cruel para com indivíduos que ficam sem emprego e não conseguem se reciclar, mas é dele que a sociedade extrai sua prosperidade. É o velho
fazer mais com menos.
A internet, com sua incrível capacidade de conectar pessoas, abriu novos veios de ineficiências a eliminar. Se você tem um carro e não é chofer de praça nem caixeiro
viajante, ele passa a maior parte do dia parado, o que é uma ineficiência. Se você tem um imóvel vago ou mesmo um dormitório que ninguém usa, está sendo
improdutivo. O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas são subutilizados. Os aplicativos de compartilhamento, ao ligar de forma instantânea
demandantes a ofertantes, permitem à sociedade fazer muito mais com aquilo que já foi produzido (carros, prédios, tempo disponível etc.), que é outro jeito de dizer que
ela fica mais rica.
É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os acertos voluntários entre as partes. A burocratização da oferta de
serviços de aplicativos torna-os indistinguíveis. Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 31.10.2017. Adaptado)
 
Assinale a alternativa cujo termo para, em destaque, expressa ideia de finalidade.
 a) A economia cresce encontrando soluções, em geral tecnológicas, para reduzir ineficiências...
 b) Quem abandonou a roça foi para cidades, integrando a força de trabalho da indústria e dos serviços.
 c) Esse processo pode ser cruel para com indivíduos que ficam sem emprego...
 d) O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas são subutilizados.
 e) Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.
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Questão 21: FGV - AnaLM (CM Salvador)/CM Salvador/Taquigrafia/2018
Assunto: Preposição
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Prioridade à cultura
Chico D’Ângelo, O Globo, 22/11/2017 (adaptado)
 
A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso. Mesmo num contexto em que o governo trabalhe pela extinção de uma série de
políticas e pilares que sustentam a cultura brasileira, os atos em defesa desta são vistos com desdém. É muito comum que, em situações diversas, generalize-se a opinião
de que políticas públicas para a cultura não devem ser prioritárias. Combater essa generalização equivocada é urgente.
 
O Brasil precisa ampliar as discussões sobre a cultura, em vez de abandoná-las. A desidratação frequente que a gestão pública do setor vem sofrendo inibe a
consolidação de mecanismos de mapeamento contínuo da economia da cultura, capazes de garantir o acesso da população aos bens culturais. 
 
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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No texto há um conjunto de preposições que são exigidas pela presença de algum termo anterior; a preposição abaixo destacada que resulta de uma exigência semântica
e não regencial é:
 a) “O Brasil precisa ampliar as discussões sobre a cultura”;
 b) “...inibe a consolidação de mecanismos de mapeamento”;
 c) “...garantir o acesso da população aos bens culturais”;
 d) “A resistência ao desmonte da cultura”;
 e) “...trabalhe pela extinção de uma série de políticas”. 
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Questão 22: VUNESP - Prof (SME Barretos)/Pref Barretos/I/2018
Assunto: Preposição
Leia o texto para responder à questão.
 
Black Friday? Levantamento feito pela Folha* mostrou que boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços,
com o objetivo de iludir o consumidor.
 
Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo
menos uma parte deles queira.
 
No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser
“ludibriadas” voluntariamente e que, em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.
 
A JCPenney é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”. Ao fim e ao
cabo, os preços efetivamente praticados estavam em linha com os da concorrência, mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação, ainda que
ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.
 
Em 2012, o então novo diretor executivo da empresa Ron Johnson, numa tentativa de modernização, resolveu acabar com a ginástica de remarcações e descontos e
adotar uma política de preços “justa e transparente”.
 
Os clientes odiaram. Em um ano, a companhia perdera US$ 985 milhões e Johnson ficou sem emprego. Logo em seguida, a JCPenney remarcou os preços de vários de
seus itens em até 60% para voltar a praticar os descontos irresistíveis. Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras e
escolheram ser manipulados”.
 
Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser
desmascaradas com um clique de computador.
* Jornal Folha de São Paulo
 
(‘Caveat emptor’. Hélio Schwartsman. http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/helioschwartsman/2017/11/1937658-caveat-emptor.shtml 24.11.2017. Adaptado)
 
O termo destacado na frase – ... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua... – forma uma expressão com sentido
de
 a) modo.
 b) causa.
 c) origem.
 d) oposição.
 e) finalidade.
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Questão 23: CEBRASPE (CESPE) - OI (ABIN)/ABIN/Área 1/2018
Assunto: Preposição
Texto 
 
No começo dos anos 40, os submarinos alemães estavam dizimando os cargueiros dos aliados no Atlântico Norte. O jogo virou apenas em 1943, quando Alan Turing
desenvolveu a Bomba, um aparelho capaz de desvendar os segredos da máquina de criptografia nazista chamada de Enigma. A complexidade da Enigma — uma máquina
eletromagnética que substituía letras por palavras aleatórias escolhidas de acordo com uma série de rotores — estava no fato de que seus elementos internos eram
configurados em bilhões de combinações diferentes, sendo impossível decodificar o texto sem saber as configurações originais. Após espiões poloneses terem roubado
uma cópia da máquina, Turing e o campeão de xadrez Gordon Welchman construíram uma réplica da Enigma na base militar de Bletchey Park. A máquina replicava os
rotores do sistema alemão e tentava reproduzir diferentes combinações de posições dos rotores para testar possíveis soluções. Após quatro anos de trabalho, Turing
conseguiu quebrar a Enigma, ao perceber que as mensagens alemãs criptografadas continham palavras previsíveis, como nomes e títulos dos militares. Turing usava
esses termos como ponto de partida, procurando outras mensagens em que a mesma letra aparecia no mesmo espaço em seu equivalente criptografado. 
 
Gabriel Garcia. 5 descobertas de Alan Turing que mudaram o rumo da história.In: Exame, 2/fev./2015. Internet: <https://exame.abril.com.br> (com adaptações).
 
Considerando os aspectos linguísticos do texto, julgue o item subsequente.
 
No trecho “para testar possíveis soluções”, o emprego da preposição “para”, além de contribuir para a coesão sequencial do texto, introduz, no período, uma ideia de
finalidade.
 Certo
 Errado
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Questão 24: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Preposição
TEXTO -
 
Ressentimento e Covardia
Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que se ressente ainda da falta de uma legislação específica que coíba não somente os usos
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já especificados em lei, como a da
imprensa, que pune injúrias, difamações e calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros recursos de apropriação indébita.
No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou mais tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades. Como digo repetidas
vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-história.
Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz respeito aos cronistas, articulistas e escritores em geral, os mais comuns são os textos
atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado se publicar sem
autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em caso de falsear a verdade
propositadamente, é obrigado pela justiça a desmentir e dar espaço ao contraditório.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da liberdade de expressão, que é mais expressão de ressentidos e covardes do que de
liberdade, da verdadeira liberdade.
 
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado)
 
O segmento do texto em que o emprego da preposição EM indica valor semântico diferente dos demais é:
 a) “Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas”;
 b) “A maioria dos abusos, se praticados em outros meios”;
 c) “... seriam crimes já especificados em lei”;
 d) “...a comunicação virtual está em sua pré-história”;
 e) “...ainda que em citação longa e sem aspas”.
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Questão 25: VUNESP - Ag Prev (PAULIPREV)/PAULIPREV/2018
Assunto: Preposição
Leia o texto para responder à questão.
 
Sentado no coletivo, observo a roupa que cada um está usando e fico imaginando como escolheu aquele modelito pra sair de casa.
 
Tem de tudo. Gente bem vestida, gente de qualquer jeito, bom gosto, mau gosto, roupa limpa, roupa suja.
 
Toda vez que penso nisso, lembro-me do poeta Paulo Leminski, com quem trabalhei no final dos anos 1980. Leminski era o que chamamos de “figuraça”. Fazíamos o
Jornal de Vanguarda juntos na TV Bandeirantes.
 
Lema, como o chamávamos, ia trabalhar de qualquer jeito. Uma calça Lee surrada, sem cinto, caindo, camiseta branca encardida e muitas vezes aparecia na redação de
chinelo franciscano.
 
Um dia, foi surpreendido no corredor da Band pelo comentarista de economia Celso Ming.
 
– Paulo Leminski, você percebeu que está usando uma meia de cada cor?
 
Lema levantou ligeiramente sua calça Lee e constatou que Ming – que ele chamava de Dinastia Ming – estava certo. Não pensou duas vezes e respondeu na lata.
 
– Dinastia Ming, eu estou me lixando! Acordo, me visto no escuro e só vejo como estou quando chego na rua.
 
(Alberto Villas. Vou assim mesmo!. 07.12.2017. www.cartacapital.com.br. Adaptado)
 
Assinale a alternativa em que a preposição de, em destaque, está empregada em conformidade com a norma-padrão.
 a) Paulo Leminski, de que era poeta, trabalhou no Jornal Vanguarda, na TV Bandeirantes.
 b) Ming fez com que Leminski reparasse de que suas meias tinham cores diferentes.
 c) Leminski, de quem o autor foi colega na TV Bandeirantes, ia trabalhar com chinelo franciscano.
 d) Após notar de que cada meia tinha uma cor diferente, Leminski confessou vestir-se no escuro.
 e) Celso Ming, de quem Paulo Leminski trabalhou na TV Bandeirantes, escreve sobre economia.
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Questão 26: VUNESP - Aux SG (PAULIPREV)/PAULIPREV/2018
Assunto: Preposição
Leia o texto para responder à questão.
 
De patas para o ar
 
Rafiki é um angolano, filho de uma economista e de um funcionário de multinacional. Veio para o Brasil estudar medicina e foi surpreendido pela carga de preconceito
que encontrou aqui. Já enfrentou o constrangimento de perceber que pessoas fecham os vidros dos carros nos sinais quando o veem, ou mulheres se agarram a suas
bolsas ao cruzarem com ele na calçada.
 
O universitário Rafiki mora em um bairro de classe média alta e uma noite, quando estava para entrar em seu prédio, viu um casal passar por ele, entrar e bater a porta.
O angolano entrou em seguida e encontrou o casal esperando o elevador. Como a mulher o encarava insistentemente, ele perguntou:
 
─ Estou sujo? Tem alguma coisa errada comigo? Qual é o problema?
 
O marido se desculpou dizendo:
 
─ Sabe como é hoje em dia, né? A gente tem que ficar ligado...
 
Quando as pessoas, porém, ficam sabendo que Rafiki é estudante de medicina, mudam a forma de tratá-lo.
 
Rafiki também não compreende um comportamento que chama sua atenção no Brasil: as pessoas pedirem informações na rua sem antes dizer “bom dia”, “por favor”,
“com licença”. Mas ele não acredita que essa falta de educação seja maior aqui do que em outros países. A gentileza tem sido pouco valorizada. Rafiki costuma dizer
ultimamente que o mundo todo está de patas para o ar.
 
(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado)
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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A alternativa em que a palavra destacada estabelece relação de lugar é:
 a) Rafiki é um angolano, filho de uma economista...
 b) ... educação seja maior aqui do que em outros países.
 c) ... se agarram a suas bolsas ao cruzarem com ele...
 d) O angolano entrou em seguida...
 e) ... Rafiki é estudante de medicina...
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Questão 27: FCC - Of Log Al (METRO SP)/METRO SP/2018
Assunto: Preposição
Levante a mão quem nunca teve o azar de ser amado pelas razões erradas. Eis uma experiência capaz de produzir a angústia de quem se depara com um duplo de si
mesmo: o espelho do olhar do outro te devolve uma imagem que parece sua, mas na qual você não se reconhece. Claro que ninguém ama com objetividade. O que o
amante vê no ser amado é sempre contaminado pela fantasia. Não me refiro, então, à impossibilidade fundamental de complementaridade entre os casais, mas aos
encontros que se dão na base do puro mal-entendido. Sentir-se amado por qualidades que o outro imagina, mas não têm nada a ver com você, pode ser muito
angustiante. E sedutor. Vale lembrar que a palavra “sedução” indica o ato de desviar alguém de seu caminho: “eis que chega a roda-viva e carrega o destino pra lá”.
Pensava essas coisas de meu lugar na plateia lotada do Credicard Hall (que nome para um teatro, caramba!), onde fui ver o show de uma de minhas cantoras favoritas
no momento: Maria Gadú. Com jeito de moleque, encarapitada no banquinho, de onde não desceu para rebolar nenhuma vez, composições muito pessoais que escapam
ao clichê romântico e uma rara sofisticação musical, Maria Gadú parecianão se reconhecer diante do público que – vibrava? Não, vibrar seria compreensível. Delirava?
Sim; mas o entusiasmo foi muito além disso. O público ululava desde os primeiros acordes de cada canção, que todos sabiam de cor, mas não conseguiam escutar. A
energia com que aplaudiam mais parecia uma fúria, que a timidez da artista só fazia excitar mais e mais. Pareciam todos sedentos por uma experiência musical autêntica,
promovida por alguém que não vendesse sensualidade barata, e ao mesmo tempo não se conformavam de não conseguir puxar a cantora para o terreno familiar da
vulgaridade e do sex appeal.
Mas estava espantada com a dimensão do sucesso. Como responderá ao apelo de um público que talvez esteja apaixonado por ela pelas razões erradas? Como não se
espelhar na imagem banal de pop star que lhe oferecem? O que é mais difícil de enfrentar, na vida artística: a resistência do público para quem sua obra se dirige ou a
fama vertiginosa que alavanca (ops) a carreira de alguns artistas iniciantes para o topo do mercado em algumas semanas?
Ela diz ter com a música uma aliança impossível de desfazer. Sua intuição musical parece capaz de levá-la muito além da próxima esquina, e a sutil entonação dolorida na
voz talvez não permita que ela vire uma espécie de Ivete Sangalo paulistana. O CD de estreia é dedicado à avó Cila. A terceira faixa é uma homenagem fúnebre tocante,
uma toada em feitio de oração. Como outro grande compositor negro, Gilberto Gil, Gadú se mostra capaz de reverenciar a força de seus ancestrais. “Se queres partir, ir
embora / me olhe de onde estiver”, pede para a avó, contando com a ajuda dos orixás. Quem sabe a forte conexão com sua origem a proteja de se transformar em fast
food para a voracidade dos consumidores.
(Adaptado de: KEHL, Maria Rita. 18 crônicas e mais algumas. São Paulo: Boitempo, 2011)
 
Expressa noção de finalidade o termo sublinhado em:
 a) alavanca (ops) a carreira de alguns artistas iniciantes para o topo do mercado
 b) não conseguir puxar a cantora para o terreno familiar
 c) de onde não desceu para rebolar nenhuma vez
 d) pede para a avó, contando com a ajuda dos orixás
 e) a resistência do público para quem sua obra se dirige
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Questão 28: FGV - AMCI (CGM Niterói)/Pref Niterói/Auditoria Governamental/2018
Assunto: Preposição
Texto 1 – Dados Primários
Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia.) preparava um estudo sobre indicadores de
sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três
meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam
“umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam
quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.
Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.
Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade
agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a
regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão
da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.
O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada.
Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.
Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.
Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de
abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:
• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;
• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;
• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;
• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.
Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.
Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.
 
Assinale a opção em que as duas preposições destacadas não possuem o mesmo valor semântico.
 a) “um estudo sobre indicadores de sustentatibilidade” / “... debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil”.
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 b) “cresceu em todos os períodos analisados” / “... em dois meses eles mapearam quase duas mil praças”.
 c) “Durante três meses...” / “florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados”.
 d) “Protocolos para cá” / “ofícios para lá”.
 e) “Armados de GPS, trena e suor” / “após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados”.
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Questão 29: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2018
Assunto: Preposição
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
 
Casos de malária crescem 50% e põem Região Norte do país em alerta
 
Depois de sete anos de queda, o número de casos de malária avançou 50% no último ano e tem gerado alerta na região Norte e em alguns outros estados do país.
 
Dados contabilizados pelo Ministério da Saúde e obtidos pela Folha apontam 194 mil registros em todo o ano de 2017 − um aumento de 50% em relação ao ano anterior.
Em 2016, para efeito de comparação, o país chegou a alcançar o menor número de casos já registrado nos últimos 37 anos: 129 mil.
 
Em 2017, dados de janeiro, ainda preliminares, apontam que o avanço continua: são 17 mil confirmações. Desse total, 99% são em estados da região amazônica, que é
endêmica para a doença, em especial Amazonas, Acre e Pará. O número de mortes ainda não foi atualizado. Foram 11, de janeiro a maio de 2017, o que não permite
comparações com todo o ano de 2016.
 
A doença, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, ocorre em regiões rurais e acomete principalmente populações mais
vulneráveis, em locais com más condições de saneamento e invasões em áreas de mata, por exemplo. Entre os registros, também cresceram casos de malária falciparum,
nome dado à forma da doença causada pelo protozoário Plasmodium Falciparum, que é mais grave.
 
(Adaptado de: CANCIAN, Natália. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
 
Em 2016, para efeito de comparação, o país chegou a alcançar o menor número de casos já registrado nos últimos 37 anos: 129 mil. (2º parágrafo)
 
Considerando o contexto, a frase acima se manterá correta, sem prejuízo para o sentido original, caso o trecho destacado seja substituído por:
 a) por motivo a
 b) com o intuito de
 c) sobre efeito de
 d) sob objetivo em
 e) com intenção por
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Questão 30: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2018
Assunto: Preposição
Uma campanha que incentive o uso ......um novo colírio para a correção de problemas visuais deve ser contemporânea ...... público-alvo, a fim de poder ser facilmente
recebida ...... ele.
 
Preenche corretamente as lacunas da frase acima, na respectiva ordem:
 a) por − com o − entre
 b) a − do − com
 c) com − pelo − de
 d) de − do − entre
 e) de − ao − por
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Questão 31: VUNESP - Moto (CM Jabo)/CM Jaboticabal/2018
Assunto: Preposição
Leia o texto para responder à questão.
 
Estacionados na arrogância
 
Um dos problemas das grandes cidades, e até das pequenas, é encontrar lugar para estacionar. Uma vaga livre, hoje, é um bilhete premiado. Muitos ficam indignados
com motoristas que não dão a mínima importância para as linhas que delimitam o espaço para os automóveis nos estacionamentos de shoppings e demais áreas
comerciais.
 
Então lá vem o piloto, com pressa. O estacionamento está quase vazio, há vagas ainda disponíveis. Ele nem titubeia: imbica o carro de qualquer jeito, sem reparar que
avançou em cima daquela faixa branca ou amarela, impossibilitando que outro motorista estacione a seu lado. Ele está ocupando duas vagas e não se importa, pois não
enxerga além do próprio umbigo e não é da sua conta se daí a pouco aquele estacionamento estiver lotado de pessoas procurando vaga – ele não foi programado para
pensar nos outros.
 
O que ele deveria fazer, sem gastar mais do que 10 segundos do seu precioso tempo, era manobrar até deixar o carro reto entre as duas faixas, com espaço suficiente
para ter vizinhos que, além de estacionarem, conseguirão abrir as portas de seus veículos. Muitos motoristas manobram até deixar o carro retinho e nem por isso
perderam os braços ou aumentaram o consumo de combustível. E quantos motoristas não se preocupam em repetir o que outros fizeram! Isso criará uma corrente em
que todos, durante todo o dia, estacionarão em cima das faixas e o resultado será menos vagas disponíveis.
 
Não deveria ser preciso esmolar a compreensão das pessoas. Se todos estacionassem seus carros direitinho no espaço destinado a eles, sem deixá-los tortos, sem
avançar na vaga alheia, sem abandonar os carros com displicência, teriam sua contribuição reconhecida e haveria grande chance de nós, dali a algum tempo, não termos
de pagar multa por causa disso também, já que a única didática eficaz do país é mexer no bolso das pessoas. Vamos tentar ser educados de graça!
 
(Martha Medeiros. Simples assim. Porto Alegre: L&PM, 2015. Adaptado)
 
Assinale a alternativa em que a palavra destacada expressa sentido de modo.
 a) ... encontrar lugar para estacionar...
 b) ... deixar o carro reto entre as duas faixas...
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 c) ... aumentaram o consumo de combustível.
 d) ... sem abandonar o carro com displicência...
 e) ... não termos de pagar multa por causa disso...
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Questão 32: VUNESP - Dir DF (CM Jales)/CM Jales/2018
Assunto: Preposição
Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone
de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.
— Mãe, qual é o telefone de tia Lili?
— 2-4036.
Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes
e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.
Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos
filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.
Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da
TV.
Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:
— Por favor, onde fica a rua Apinagés?
Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda
vida”, como um bom mineiro, ele informa:
— A 100 metros, vire à esquerda.
Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do
início ao fim da Avenida Paulista.
(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)
* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.
 
Considere o sentido do vocábulo destacado nos trechos:
• “Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.”
• “Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto (...)”
Nesses contextos, o vocábulo até exprime, respectivamente, circunstâncias de
 a) tempo e intensidade.
 b) intensidade e tempo.
 c) modo e inclusão.
 d) lugar e modo.
 e) inclusão e lugar.
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Questão 33: VUNESP - PP (PC SP)/PC SP/2018
Assunto: Preposição
Leia a tira para responder à questão.
 
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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No 3º quadrinho, nas três ocorrências, o sentido da preposição “sem” e o das expressões que ela forma são, respectivamente, de
 a) negação e causa.
 b) adição e condição.
 c) ausência e modo.
 d) falta e consequência.
 e) exceção e intensidade.
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Questão 34: VUNESP - CI (CM Campo Limpo)/CM Campo Limpo Pta/2018
Assunto: Preposição
Leia o texto para responder à questão.
 
O gosto na era do algoritmo
 
Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem
uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são
infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por
todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor,
que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.
 
O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data
Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro.
A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma
área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados
comportamentos padronizados”, afirma.
 
A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos
durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha
determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Semprevivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de
matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos
humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus
passos”, afirma.
 
(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)
 
Considere a seguinte passagem do primeiro parágrafo:
 
O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.
 
O vocábulo destacado expressa noção de
 a) causa.
 b) companhia.
 c) intensidade.
 d) origem.
 e) limite.
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Questão 35: VUNESP - Of Adm (Buritizal)/Pref Buritizal/2018
Assunto: Preposição
Considere as frases do texto para responder à questão.
 
“... a voz no alto-falante do aeroporto dizendo que a aeronave já se encontra em solo e o embarque será feito dentro de poucos minutos.
 
“Até a musiquinha que antecede a chamada a cobrar pode ser bem-vinda, se for grande a ansiedade para se falar com alguém distante.”
 
As preposições destacadas estabelecem entre as palavras, correta e respectivamente, relações de:
 a) posse, meio.
 b) lugar, posse.
 c) especialidade, autoria.
 d) lugar, companhia.
 e) direção, companhia.
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Questão 36: VUNESP - GCM (Suzano)/Pref Suzano/2018
Assunto: Preposição
Leia o texto e responda à questão.
 
Câmara eleva idade mínima para compra de armas
 
O Legislativo do estado da Flórida aprovou no dia 7 de março uma lei que sobe de 18 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas longas, como fuzis, e permite
que funcionários de escolas portem armas no trabalho.
 
As medidas são aprovadas em meio à pressão por controle de armamento após o ataque a tiros a uma escola, em Parkland, que fez 17 vítimas – os sobreviventes da
tragédia foram os principais defensores das mudanças na lei.
 
Além da elevação da idade, a legislação estabelece um período de quarentena para a aquisição de armas longas e proíbe a venda de equipamentos que transformam
armas semiautomáticas em metralhadoras.
 
17/03/2020 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Também cria um programa voluntário no qual funcionários dos colégios poderão levar armas de pequeno porte aos seus locais de trabalho. Para isso, porém, eles
precisarão de treinamento policial e autorização do distrito escolar.
 
O projeto ainda inclui medidas que criam novos programas de saúde mental para as escolas, um disque-denúncia de ameaças às instituições de ensino e melhora na
comunicação entre as áreas educacional e de segurança.
 
O projeto, por outro lado, não proíbe a venda de armas longas, como queriam os estudantes. Foi com um fuzil AR-15 comprado legalmente que N. Cruz, 19, atacou a
escola Marjorie Stoneman Douglas, da qual é ex-aluno.
 
(https://www1.folha.uol.com.br. 07.03.18. Adaptado)
 
A preposição destacada no trecho do texto contribui para especificar o termo anteriormente citado em:
 a) O Legislativo do estado da Flórida aprovou no dia 7 de março...
 b) As medidas são aprovadas em meio à pressão por controle de armamento...
 c) ... poderão levar revólveres e pistolas aos seus locais de trabalho.
 d) ... criam novos programas de saúde mental para as escolas...
 e) O projeto, por outro lado, não proíbe a venda de armas...
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Questão 37: VUNESP - Of A (Pref Barretos)/Pref Barretos/2018
Assunto: Preposição
Dormindo com o inimigo
Qualquer imóvel fica pequeno quando se mora com alguém mal-humorado. Esse alguém pode ser marido, mulher, filho, filha, sogra – não importa. O mau humor
atravessa paredes, fica impregnado nas cortinas, embaça os vidros da casa. A sensação é de que o mal-humorado está em todos os cômodos. Só com muita paciência –
e uma reserva considerável de bom humor – é possível dividir uma casa (e a vida) com alguém assim.
Josélia sabe disso melhor que ninguém. Primeiro enfrentou a mãe. Passou a infância e a adolescência ouvindo a mãe reclamar. Tudo para ela estava ruim.
Há pouco tempo, Josélia estava voltando de uma fazenda quando passou por uma situação difícil: o carro atolou. O irmão dela, que dirigia, fez de tudo para desatolar o
carro, mas a mãe deles, num de seus ataques de mau humor, tirou o sapato e jogou no filho.
Josélia saiu de casa aos dezoito anos para se casar, mas descobriu logo que havia arrumado um marido pior que a mãe dela. Não sabe se é destino, mas sua vida é se
exercitar para acompanhar gente mal-humorada.
(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado)
 
A alternativa em que a palavra destacada estabelece sentido de finalidade está em:
 a) … quando se mora com alguém mal-humorado.
 b) … o mal-humorado está em todos os cômodos.
 c) … Josélia estava voltando de uma fazenda…
 d) … quando passou por uma situação difícil…
 e) … saiu de casa aos dezoito anos para se casar…
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Questão 38: FCC - Tec Leg (CL DF)/CL DF/Fotógrafo/2018
Assunto: Preposição
É um pássaro? É um avião? Não, é uma borboleta
Há 30 anos, Brasília se tornava Patrimônio Cultural da Humanidade. Primeira (e ainda única) cidade moderna com tal honraria, a capital do país foi inscrita na lista de
Patrimônio da Unesco em 7 de dezembro de 1987.
O Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco reconheceu a capital obra-prima do gênio criativo humano e exemplo eminente de conjunto arquitetural que representava
período significativo da história. Para o comitê, Brasília era um marco do movimento moderno. Mas, para ganhar o título de patrimônio mundial, precisava de leis para
protegê-la de alterações e deturpações fatais. A cidade construída em 1.296 dias, a partir de 1956, não contava com essa cobertura. Não havia nada que a livrava dos
males da especulação imobiliária e de outras ameaças.
Ao tomar conhecimento desse entrave, o então governador de Brasília, José Aparecido de Oliveira, publicou o decreto, em outubro de 1987, regulamentando a Lei nº
3.751, de 13 de abril de 1960, de preservação da concepção urbanística de Brasília. Em síntese, a lei manda respeitar as quatro escalas que definem os traços essenciais
da capital, ou seja, as quatro dimensões dos quatro modos de viver na cidade.
Criadas por Lucio Costa para organizar o sítio urbano que havia apresentado no concurso público aberto pelo Governo Federal para escolher o projeto da nova capital
brasileira, as escalas são definidas como monumental (a do poder), residencial (das superquadras), gregária (dos setores de serviços e diversão) e bucólica (das áreas
verdes entremeadas nas demais, incluindo a vegetação nativa). Com elas, o urbanista deixou claras as funções de cada espaço da cidade, definindo os setores de
trabalho, moradia, serviços e lazer, em harmonia com a natureza.
Era justamente esse conceito o grande trunfo de Brasília, que trazia um desenho único de cidade. Diferentemente do que muitos pensam, seria tombado o projeto
urbanístico de Lucio Costa e não os prédios modernistas de Oscar Niemeyer. Esses viriam a ser protegidos por meio de outras leis. Mas as obras de Niemeyer
contribuíram para a conquista do título da Unesco. Os representantes da organização ressaltaram que cada elemento − da arquitetura das áreas residenciais e
administrativas à simetria dos edifícios − dos traços de Niemeyer estavam em harmonia com o desenho geral da cidade. Assim como o plano de Lucio, a Unesco
considerou os prédios inovadores e criativos.
Para muitos, o Plano Piloto lembra um avião. Mas

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