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Relação entre língua e contexto, aspectos sociais e dinâmicos da linguagem, e fundamentalismo islâmico

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· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Nunca uma só palavra em nenhuma língua foi pronunciada sem a intervenção da vontade humana. Essa mesma vontade agiu em todos os desenvolvimentos e mudanças da linguagem em virtude de preferências fundadas nas necessidades ou na comodidade do homem.
WHITNEY, W. D. A vida da linguagem. Rio de Janeiro: Vozes, 2010, p. 281.
O trecho, presente na conclusão do livro de Whitney, procura nos remeter à intrincada relação entre
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
língua e contexto.
	Resposta Correta:
	 
língua e contexto.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. Ao relacionar as manifestações linguísticas e as necessidades humanas, o autor nos expõe a importância do contexto em que se inserem as pessoas que compartilham determinada língua para os caminhos que ela toma.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	Como todos os falantes possuem um conhecimento da langue (que é a parte social da linguagem), é possível estudar o aspecto social da linguagem pela observação de um único indivíduo. No entanto, o estudo da parole (que é a parte individual da linguagem) só pode ser feito pela observação dos indivíduos interagindo linguisticamente, ou seja, pela observação da linguagem em seu contexto social.
Universidade Federal de Santa Catarina. Sociolinguística , 5º período, p. 20. Disponível em < http://petletras.paginas.ufsc.br/files/2016/10/Livro-Texto-_Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf >. Acesso em 20/08/2019.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Stuart Hall.
	Resposta Correta:
	 
Ferdinand de Saussure.
	Feedback da resposta:
	Resposta incorreta. Embora haja a possibilidade de dizer que Labov teceu comentários a respeito das ideias de Chomsky, Millet, Whitney e Hall, referimo-nos especificamente ao trecho selecionado, em que o comentário é sobre as ideias de Saussure.
O trecho acima é um comentário de Labov a respeito das considerações sobre língua de
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	O subjetivismo individualista tem razão em sustentar que as enunciações isoladas constituem a substância real da língua e que a elas está reservada a função criativa na língua. Mas está errado quando ignora e é incapaz de compreender a natureza social da enunciação e quando tenta deduzir esta última do mundo interior do locutor, enquanto expressão desse mundo interior. A estrutura da enunciação e da atividade mental a exprimir são de natureza social. A elaboração estilística da enunciação é de natureza sociológica e a própria cadeia verbal, à qual se reduz em última análise a realidade da língua, é social. Cada elo dessa cadeia é social, assim como toda a dinâmica da sua evolução.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Versão em PDF. p. 124. Acesso em 20/08/2019.
Podemos considerar que Bakhtin considerava como fenômeno dinâmico
I. a língua.
II. a identidade.
III. a cultura.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. O autor não considera nem a língua, nem a identidade nem a cultura como fenômenos fixos, mas sim como fenômenos em constante construção, em consonância com as mudanças no contexto social dos indivíduos.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Começando com a Revolução Iraniana, têm surgido, em muitas sociedades até então seculares, movimentos islâmicos fundamentalistas, que buscam criar estados religiosos nos quais os princípios políticos de organização estejam alinhados com as doutrinas religiosas e com as leis do Corão. Na verdade, esta tendência é difícil de ser interpretada. Alguns analistas vêem-na como uma reação ao caráter "forçado" da modernização ocidental: certamente, o fundamentalismo iraniano foi uma resposta direta aos esforços do Xá nos anos 70 por adotar, de forma total, modelos e valores culturais ocidentais. Alguns interpretam-no como uma resposta ao fato de terem sido deixados fora da ''globalização".
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, pp. 94-95.
Sobre o trecho apresentado, podemos dizer que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
a Revolução Iraniana, tendo sido política e religiosa, pode ser vista também como cultural.
	Resposta Correta:
	 
a Revolução Iraniana, tendo sido política e religiosa, pode ser vista também como cultural.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. O conceito de cultura é ainda objeto de discussão — talvez o seja mais quanto mais o tempo passa —, mas a Revolução Iraniana, que visou afetar costumes, modos de vida etc., pode ser classificado como um movimento também cultural com segurança.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Para aqueles/as teóricos/as que acreditam que as identidades modernas estão entrando em colapso, o argumento se desenvolve da seguinte forma. Um tipo diferente de mudança estrutural está transformando as sociedades modernas no final do século XX. Isso está fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais. Estas transformações estão também mudando nossas identidades pessoais, abalando a idéia que temos de nós próprios como sujeitos integrados.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, p. 9.
Podemos dizer que o autor, ao falar em “um tipo diferente de mudança estrutural”, referia-se
I. ao aumento das possibilidades das pessoas com relação à sua locomoção pelo mundo.
II. à facilidade com que se consegue, na época comentada, enviar e receber informação.
III. à maneira como as culturas vêm se conectando no período referido.
IV. a um sonho ou uma tentativa de retorno a um passado mítico.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e III, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III, apenas.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. Essa mudança estrutural a que Hall se refere inclui as características próprias da globalização, como as elencadas em I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	As identidades nacionais estão sendo "homogeneizadas"? A homogeneização cultural é o grito angustiado daqueles/ as que estão convencidos/as de que a globalização ameaça solapar as identidades e a "unidade" das culturas nacionais. Entretanto, como visão do futuro das identidades num mundo pós-moderno, este quadro, da forma como é colocado, é muito simplista, exagerado e unilateral.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, p. 77.
Hall considera contratendência à ideia de homogeneização cultural:
I. uma fascinação com a diferença e com a mercantilização da etnia e da alteridade.
II. a distribuição homogênea da globalização pelo mundo.
III. o desequilíbrio na direção do fluxo, que é mais voltado para “o Ocidente”.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e III, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e III, apenas.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. Entre os efeitos de um maior contato entre as culturas há uma valorização de culturas locais, específicas, inclusive por esse contato fazer com que se saiba da existência delas de  maneira mais difundida. Há também o fato de a globalização beneficiar-se muito da alta tecnologia, mais presente nas localidades que incluímos na expressão “Ocidente”.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	A crença em uma língua estática e imutável está ligada principalmente à normatividade da gramática tradicional, que remonta à Grécia Antiga, numa época em que os estudiosos estavam interessados principalmente em explicar a linguagem usada nos textos dos autores clássicos e em preservar a língua grega da "corrupção" e do "mau uso". A língua escrita — especialmente a dos clássicos — era tão valorizada que era considerada mais pura, mais bonita e mais correta do que qualquer outro tipo de linguagem.
COSTA, Vera Lúcia Anunciação. A importância do conhecimento da variação lingüística . Disponível em  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100005&lng=en&nrm=iso>.Acesso em 26/08/2019.
A respeito da passagem em tela, podemos dizer que:
I. a visão de língua contida nela continua embasando os estudos linguísticos.
II. trata como secundário ou pernicioso o fenômeno da variação linguística.
III. descreve postura pouco produtiva segundo os estudos linguísticos atuais.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, apenas.
	Resposta Correta:
	 
II e III, apenas.
	Feedback da resposta:
	Resposta incorreta. A maneira de desenvolver estudos linguísticos hoje é muito diferente daquela da Grécia Antiga; uma das principais diferenças entre elas é esse relacionamento com a variação linguística.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Outros campos:
·         banheiro, toalete, w. c.;
·         coisa, troço, trem;
·         estojo, penal;
·         mulher, dona, senhora;
·         negócio, venda;
·         pandorga, pipa, papagaio;
·         vaso, bacio, privada, casinha.
Universidade Federal de Santa Catarina. Sociolinguística , 5º período, p. 22. Disponível em < http://petletras.paginas.ufsc.br/files/2016/10/Livro-Texto-_Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf >. Acesso em 26/08/2019.
Os exemplos acima tratam da variação de tipo
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
lexical.
	Resposta Correta:
	 
lexical.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. Trata-se de uma diferença no léxico, em grande medida em razão da fala da região do falante.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	O ponto fundamental na abordagem proposta por Labov é a presença do componente social na análise linguística. Com efeito, a Sociolinguística se ocupa da relação entre língua e sociedade, e do estudo da estrutura e da evolução da linguagem dentro do contexto social da comunidade de fala. Veja que, ao eleger como objeto de estudo a estrutura e a evolução linguística, Labov rompe com a relação estabelecida por Saussure entre estrutura e sincronia de um lado e história evolutiva e diacronia de outro, aproximando igualmente a sincronia e a diacronia às noções de estrutura e funcionamento da língua.
Universidade Federal de Santa Catarina. Sociolinguística , 5º período, p. 22. Disponível em < http://petletras.paginas.ufsc.br/files/2016/10/Livro-Texto-_Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf >. Acesso em 20/08/2019.
Podemos entender essa evolução linguística como uma
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
mudança da língua em relação ao contexto.
	Resposta Correta:
	 
mudança da língua em relação ao contexto.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. No campo da Sociolinguística, não se fala em melhoramento ou degeneração da língua, mas de mudança, em relação ao contexto social.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 1 pontos
	
	
	
	As sociedades da modernidade tardia, argumenta ele [Ernesto Laclau], são caracterizadas pela "diferença"; elas são atravessadas por diferentes divisões e antagonismos sociais que produzem uma variedade de diferentes "posições de sujeito" — isto é, identidades — para os indivíduos. Se tais sociedades não se desintegram totalmente não é porque elas são uníficadas, mas porque seus diferentes elementos e identidades podem, sob certas circunstâncias, ser conjuntamente articulados. Mas essa articulação é sempre parcial: a estrutura da identidade permanece aberta. Sem isso, argumenta Laclau, não haveria nenhuma história.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, p. 17.
Conforme Hall, na questão da mudança do mundo pós-moderno, são pontos enfatizados por Laclau:
I. ruptura.
II. descontinuidade.
III. deslocamento.
IV. fragmentação.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II e III, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, II, III e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta incorreta. Segundo Hall, além de Laclau, também enfatizam esses pontos Giddens e Harvey, sendo os quatro pontos uma linha de pensamento comum entre esses autores.

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