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Mandado de Injunção- questionário

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Mandado de Injunção
Aluna: Marcela Bianchini Bueno de Oliveira
1. Hipótese de cabimento: Em caso de omissão total ou parcial de norma regulamentadora, de modo que essa omissão torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
2. Competência: 
Supremo Tribunal Federal quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federa (art. 102, I, alínea a, CRFB); 
Superior Tribunal de Justiça quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal (art. 105, I, h, CRFB).
Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral: em grau de recurso contra decisão proferida por TRE, quando denegarem a injunção (art. 121, 4º, inciso V, CRFB).
3. Legitimidade ativa e passiva:
Ativa para o mandado de injunção individual: pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. 
Ativa para o mandado de injunção coletivo: (i) Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis; (ii) partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária; (iii) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial; (iv) Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.
Passiva: Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.
4. Possibilidade de concessão de tutela provisória: Não cabe, tendo em vista (i) a ausência de previsão na legislação e (ii) a sumariedade do rito.
5. Procedimento: Mesmo do Mandado de Segurança
6. Natureza da sentença: Declaratória
7. Recurso cabível: recurso ordinário, julgado pelo STF, apenas em caso de denegação (art. 102, inciso II, alínea a, da CRFB) e a recurso, dirigido ao Tribunal Superior Eleitoral, contra as decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais denegatórias de mandado de injunção (art. 121, § 4o, V, CRFB).
8. Coisa julgada: Em razão do § 2o do art. 503 do Código de Processo Civil, está excluída a hipótese de extensão da coisa julgada a qualquer questão prejudicial decidida em sede de mandado de injunção, eis que trata-se de procedimento cuja cognição é sumária.

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