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Medidas e Avaliação em Educação Física

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Prévia do material em texto

2017
Medidas e avaliação eM 
educação Física
Profa. Beatriz Dittrich Schimitt
Profa. Giandra Anceski Bataglion
Copyright © UNIASSELVI 2017
Elaboração:
Profa. Beatriz Dittrich Schimitt
Profa. Giandra Anceski Bataglion
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
613.707
S335m Schimitt; Beatriz Dittrich
Medidas e avaliação em educação física / Beatriz Dittrich 
Schimitt; Bataglion, Giandra Anceski: UNIASSELVI, 2017.
201 p. : il. 
 
ISBN 978-85-515-0069-9
1.Educação Física – Estudo e Ensino.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
III
apresentação
Prezado acadêmico! 
Este livro de estudos foi desenvolvido pelas professoras Beatriz 
Dittrich Schmitt e Giandra Anceski Bataglion. A professora Beatriz possui 
graduação no curso de Licenciatura em Educação Física, obtida pela 
Universidade Federal de Santa Catarina, mestrado na área da Educação 
Física, pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro e atualmente cursa 
doutorado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal 
do Rio Grande do Sul. A professora Giandra possui graduação no curso de 
Licenciatura em Educação Física e mestrado em Educação Física, ambos pela 
Universidade Federal de Santa Catarina.
Didaticamente, este caderno será organizado em três unidades que 
atendem à ementa da disciplina, que preconiza que sejam apresentados 
conceitos básicos sobre fundamentos antropométricos e morfológicos para 
avaliação visando à melhoria do condicionamento físico, do rendimento e da 
qualidade de vida.
Ao término dos estudos, espera-se que o acadêmico compreenda a 
importância das medidas e avaliações para a Educação Física, reconheça quais 
são as principais técnicas, instrumentos e testes físicos que são frequentemente 
utilizados pelos profissionais da área e estejam aptos a aplicá-las em sua 
atuação profissional.
Para tanto, na Unidade 1, você aprenderá aspectos históricos e 
conceitos essenciais relacionados às medidas e avaliações, bem como sua 
aplicação prática. 
Na Unidade 2, o enfoque serão as técnicas e instrumentos utilizados 
no âmbito das medidas e avaliações na Educação Física, sobretudo, acerca das 
medidas antropométricas e medidas de composição corporal. 
 
Por fim, a Unidade 3 contempla assuntos relacionados aos testes de 
aptidão física relacionadas à saúde e ao desempenho atlético. Para tanto, serão 
abordados componentes como a força, a resistência, a velocidade, a potência, 
a flexibilidade, a agilidade, o equilíbrio e a coordenação. 
Bons estudos!
Profa. Beatriz Dittrich Schimitt
Profa. Giandra Anceski Bataglion
IV
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para 
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades 
em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é o 
material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um formato 
mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação 
no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir 
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
V
VI
VII
suMário
UNIDADE 1 - CINEANTROPOMETRIA ........................................................................................... 1
TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES ...................................................... 3
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
2 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA............................................................................................. 3
3 DEFINIÇÕES: ANTROPOMETRIA E CINEANTROPOMETRIA ............................................. 5
4 APLICAÇÕES PRÁTICAS .................................................................................................................. 7
4.1 APLICAÇÕES PRÁTICAS ANTIGAS .......................................................................................... 7
4.2 APLICAÇÕES PRÁTICAS MODERNAS ..................................................................................... 8
5 OBJETIVOS DAS MEDIDAS E AVALIAÇÕES NA EDUCAÇÃO FÍSICA .............................. 12
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 15
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 17
TÓPICO 2 – CONCEITOS BÁSICOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR ......................................... 21
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 21
2 CONCEITOS BÁSICOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR ............................................................. 21
2.1 TESTAR ............................................................................................................................................. 22
2.2 MEDIR ............................................................................................................................................... 22
2.3 AVALIAR ........................................................................................................................................... 23
3 TIPOS DE TESTES ............................................................................................................................... 25
4 TIPOS DE MEDIDAS .......................................................................................................................... 26
5 TIPOS DE AVALIAÇÃO...................................................................................................................... 27
5.1 VALORES DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO .................................................................... 28
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 31
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 33
TÓPICO 3 – SELEÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ............................................. 37
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 37
2 QUALIDADE DO TESTE.................................................................................................................... 38
2.1 PRINCIPAIS TIPOS DE VALIDADE ............................................................................................. 40
2.1.1 Validade face ou lógica .......................................................................................................... 42
2.1.2 Validade de conteúdo .............................................................................................................42
2.1.3 Validade de constructo ........................................................................................................... 43
2.1.4 Validade concorrente .............................................................................................................. 43
2.1.5 Validade preditiva .................................................................................................................. 43
2.1.6 Recursos estatísticos ............................................................................................................... 43
2.2 PRINCIPAIS TIPOS DE REPRODUTIBILIDADE: CONSISTÊNCIA DAS MEDIDAS ......... 44
2.2.1 Teste-reteste ............................................................................................................................. 44
2.2.2 Instrumentos paralelos .......................................................................................................... 44
2.2.3 Divisão do instrumento ......................................................................................................... 45
2.3 Erros de medida ............................................................................................................................... 45
3 ASPECTOS PRÁTICOS ....................................................................................................................... 48
4 ASPECTOS PEDAGÓGICOS ............................................................................................................ 49
5 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................................. 50
VIII
6 OUTROS ASPECTOS RELEVANTES .............................................................................................. 50
7 VISÃO GERAL ...................................................................................................................................... 51
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 53
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 54
UNIDADE 2 - TÉCNICAS E INSTRUMENTOS ............................................................................... 63
TÓPICO 1 – ALTURAS E MASSA CORPORAL ............................................................................... 65
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 65
2 ALTURAS ............................................................................................................................................... 67
2.1 INSTRUMENTO .............................................................................................................................. 69
2.2 ESTATURA........................................................................................................................................ 69
2.3 ALTURA TRONCO-CEFÁLICA ............................................................................................ 71
3 MASSA CORPORAL ........................................................................................................................... 72
3.1 INSTRUMENTO .............................................................................................................................. 72
3.2 TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO ................................................................................................... 73
3.3 PROCEDIMENTO ........................................................................................................................... 74
4 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL .................................................................................................... 74
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 76
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 77
TÓPICO 2 – DIÂMETROS, COMPRIMENTOS, PERÍMETROS
 E DOBRAS CUTÂNEAS ................................................................................................. 79
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 79
2 DIÂMETROS ......................................................................................................................................... 80
2.1 INSTRUMENTO .............................................................................................................................. 81
2.2 BIACROMIAL .................................................................................................................................. 83
2.3 BICRISTA-ILÍACA ........................................................................................................................... 84
2.4 BIEPICONDILAR DO FÊMUR ...................................................................................................... 85
2.5 BIMALEOLAR ................................................................................................................................. 85
2.6 BIEPICONDILAR DO ÚMERO ..................................................................................................... 86
2.7 BIESTILOIDE .................................................................................................................................... 87
3 COMPRIMENTOS ............................................................................................................................... 88
3.1 INSTRUMENTOS ............................................................................................................................ 89
3.2 MEMBROS INFERIORES ............................................................................................................... 90
3.3 COXA ................................................................................................................................................. 91
3.4 PERNA .............................................................................................................................................. 92
3.5 MEMBROS SUPERIORES ............................................................................................................... 92
3.6 BRAÇO .............................................................................................................................................. 93
3.7 ANTEBRAÇO ................................................................................................................................... 94
4 PERÍMETROS ....................................................................................................................................... 95
4.1 INSTRUMENTOS ............................................................................................................................ 97
4.2 COXA ................................................................................................................................................. 97
4.3 PERNA .............................................................................................................................................. 98
4.4 BRAÇO .............................................................................................................................................. 99
4.5 ANTEBRAÇO ................................................................................................................................... 100
4.6 CINTURA .......................................................................................................................................... 101
4.7 QUADRIL..........................................................................................................................................102
5 DOBRAS CUTÂNEAS ......................................................................................................................... 103
5.1 INSTRUMENTOS ............................................................................................................................ 105
5.2 DOBRA TRICIPITAL ....................................................................................................................... 105
5.3 DOBRA SUBESCAPULAR ............................................................................................................. 106
5.4 DOBRA SUPRAILÍACA ................................................................................................................. 107
IX
5.5 DOBRA ABDOMINAL ................................................................................................................... 108
5.6 AXILAR MÉDIA .............................................................................................................................. 109
5.7 COXA MÉDIA .................................................................................................................................. 110
5.8 PANTURRILHA MEDIAL ............................................................................................................. 111
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 112
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 114
TÓPICO 3 – COMPOSIÇÃO CORPORAL ......................................................................................... 117
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 117
2 MODELOS DE ANÁLISE ................................................................................................................... 118
3 FRACIONAMENTO DO PESO CORPORAL ................................................................................. 119
4 TÉCNICAS DE MEDIDA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL ...................................................... 121
4.1 TÉCNICAS INDIRETAS ................................................................................................................. 122
4.2 TÉCNICAS DUPLAMENTE INDIRETAS .................................................................................... 124
4.3 APLICAÇÃO DE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS ................................................................ 125
4.3.1 Análise do perímetro da cintura ........................................................................................... 125
4.3.2 Razão cintura/quadril............................................................................................................. 126
4.3.3 Índice de conicidade ............................................................................................................... 127
5 EQUAÇÕES PREDITIVAS ................................................................................................................. 127
5.1 DENSIDADE CORPORAL ............................................................................................................. 128
5.2 GORDURA RELATIVA ................................................................................................................... 129
5.3 GORDURA ABSOLUTA ................................................................................................................. 130
5.4 MASSA MAGRA ............................................................................................................................. 130
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 131
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 133
UNIDADE 3 - TESTES FÍSICOS........................................................................................................... 141
TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO À APTIDÃO FÍSICA.......................................................................... 143
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 143
2 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DOS TESTES FÍSICOS ................................................. 146
3 A IMPORTÂNCIA E OS OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA .................. 149
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 151
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 153
TÓPICO 2 – DEFINIÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS RELACIONA DAS AOS 
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA .......................................................................................... 157
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 157
2 CONCEITOS BÁSICOS ...................................................................................................................... 159
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 164
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 165
TÓPICO 3 – DESCRIÇÃO DOS TESTES FÍSICOS .......................................................................... 169
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 169
2 DESCRIÇÃO DE TESTES FÍSICOS ................................................................................................. 171
2.1 TESTES DE RESISTÊNCIA CARDIORRESPIRATÓRIA ........................................................... 171
2.2 TESTES DE FORÇA/RESISTÊNCIA ............................................................................................. 173
2.3 TESTES DE FLEXIBILIDADE ........................................................................................................ 177
2.4 TESTES DE VELOCIDADE ............................................................................................................ 182
2.5 TESTES DE POTÊNCIA .................................................................................................................. 185
2.6 TESTES DE AGILIDADE ................................................................................................................ 187
2.7 TESTES DE EQUILÍBRIO ............................................................................................................... 188
X
3 RESULTADOS DOS TESTES FÍSICOS ........................................................................................... 190
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 193
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 195
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 199
1
UNIDADE 1
CINEANTROPOMETRIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo dessa unidade, você será capaz de:
• conhecer aspectos históricos sobre as medidas e avaliações;
• conceituar o que é antropometria e cineantropometria;
• reconhecer a importância do planejamento;
• compreender as principais fases do planejamento;
• conhecer os objetivos das medidas e avaliações na educação física;
• definir o que é testar, medir e avaliar;• diferenciar e conceituar os diferentes tipos de avaliação (diagnóstica, for-
mativa, somativa);
• estudar os valores de referência para avaliação (baseado por norma ou por 
critério);
• aprender como selecionar os instrumentos de avaliação;
• reconhecer a qualidade do teste (validade, reprodutibilidade e objetivida-
de), aspectos práticos (viabilidade e a economia), aspectos pedagógicos 
(facilidade de entendimento e motivação) e a utilização dos resultados (es-
pecificidade e prescrição);
• estudar os tipos de validade: validade face ou de lógica, validade de con-
teúdo, validade de constructo, validade concorrente e validade preditiva;
• estudar a consistência das medidas: teste-reteste, instrumentos paralelos, 
divisão do instrumento.
• estudar os diferentes tipos de erros de medida.
PLANO DE ESTUDOS
Essa unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um 
deles você encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
TÓPICO 2 – CONCEITOS BÁSICOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR
TÓPICO 3 – SELEÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
2
3
TÓPICO 1
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
1 INTRODUÇÃO 
Na área da Educação Física, os professores podem atuar em diferentes 
campos, sendo alguns deles na educação física escolar, no treinamento esportivo, 
nas academias e nos clubes com as mais variadas modalidades esportivas (DANTAS, 
2009; OLIVEIRA, 2011). Além dessas modalidades, ainda há a possibilidade 
de atuação como personal trainer, com arbitragem e com pesquisas científicas. 
Independentemente do contexto em que o profissional opte por trabalhar, há 
especificidades que são comuns a todos.
Em todos esses contextos de atuação, os profissionais da área devem se valer 
de estratégias para averiguar se a proposta de trabalho está atingindo os objetivos 
a que se propõem. Neste sentido, para auxiliar os profissionais em sua atuação 
profissional, surgem as técnicas de medidas e avaliações. Essas técnicas de medir 
e avaliar são historicamente antigas e, cada vez mais, têm sofrido aperfeiçoamento 
teórico. Esse aprofundamento teórico deu origem a dois termos distintos 
relacionados às medidas e avaliações: a antropometria e a cineantropometria. Essa 
prática tão antiga continua sendo frequentemente utilizada pelos profissionais.
Ao longo do Tópico 1 será apresentada uma breve contextualização histórica 
sobre as medidas e avaliações, em seguida, a definição de dois termos essenciais 
para o estudo das medidas e avaliações: antropometria e cineantropometria. E, 
além disso, serão enfatizadas as diversas possibilidades de atuação prática em 
medidas e avaliações, tanto nas sociedades antigas como nas sociedades modernas, 
e também serão identificados os objetivos relacionados às medidas e avaliações de 
forma generalizada.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Aspectos relacionados às medidas e avaliações são historicamente antigos, 
ainda que com o passar dos anos as formas e os critérios de avaliação tenham 
se modernizado. Os registros históricos indicam que é antiga a preocupação do 
homem em mensurar seu corpo (FRANÇA; VÍVOLO, 1998). Essa necessidade 
surgiu desde os primórdios da humanidade, quando o ser humano lutava por sua 
sobrevivência.
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
4
Para Velho et al. (1993), na Pré-história os homens primitivos apresentavam 
características corporais que os auxiliavam na sobrevivência, sobretudo baseadas 
no ataque e na defesa. Apesar disso, não há evidências que indiquem a existência 
de métodos de treinamento ou indícios de que o homem percebia “proporções” ou 
características corporais que lhe garantiam a sobrevivência.
Na Antiguidade, na Grécia, a educação da juventude se relacionava com a 
preparação física e, assim, a robustez e o endurecimento do corpo eram o propósito 
de preparação para guerras e conquistas (MARTINS; WALTORTT, 2009). Para os 
autores Martins e Waltortt (2009), já é possível perceber que nesse período havia 
uma preocupação com as formas e as proporções corporais a fim de possibilitar 
vencer guerras e conquistas.
Os egípcios, por exemplo, forneceram dados antropométricos curiosos, 
relacionados à proporção entre a parte e todo o corpo. Na antiguidade clássica 
há referências que ressaltavam qual era o tipo ideal para o atleta olímpico. E, com 
o passar dos anos, novos estudos foram desenvolvidos e deixaram em evidência 
a importância da antropométrica para a atividade humana (FRANÇA; VÍVOLO, 
1998).
Para Martins e Waltortt (2009), inicialmente, os seres humanos elaboram 
formas de atribuir medidas aos segmentos corporais a fim de estabelecer padrões 
de proporcionalidade necessários às manifestações da arte em esculturas, desenhos 
e pinturas. As medidas dos segmentos corporais passaram a ser vistas como um 
meio importante e necessário ao entendimento das diferentes características do 
homem, em suas diversas apresentações raciais. Foi-se percebendo que o homem 
realmente se diferencia entre si, enquanto indivíduo e enquanto agrupamento 
humano (raças, etnias, culturas), a partir da instituição da necessidade científica 
de mensurar e estudar os segmentos corporais (MARTINS; WALTORTT, 2009).
As antigas civilizações da Índia, Grécia e Egito foram as pioneiras no uso 
das dimensões corporais como primeiro padrão de medida, quando então se 
tentava estabelecer o perfil das proporções do corpo humano (PETROSKI, 1995 
apud MARTINS; WALTORTT, 2009). De acordo com Michels (2000), nos livros 
sagrados do Velho Testamento, no Talmude Babilônico e no Midrashin já havia 
referências à forma, proporções e estaturas do corpo humano.
Existem alguns registros históricos que sugerem alguns períodos iniciais 
que impulsionaram as medidas e avaliações.
QUADRO 1 – MARCOS HISTÓRICOS RELACIONADOS ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Tipo de medida Período
Medidas antropométricas 1860 a 1890
Medidas de força 1880 a 1910
Medidas cardiovasculares 1900 a 1925
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
5
FONTE: As autoras
Como foi visto, a preocupação dos homens mensurarem o corpo é 
antiga. Contudo, pode-se dizer que a antropometria e a cineantropometria 
foram sistematizadas há pouco tempo. E desde as utilizações iniciais de formas 
e proporcionalidades do corpo humano, ocorreram inúmeros avanços não só nas 
técnicas utilizadas para mensurar, mas também nos instrumentos criados para 
efetuar as mensurações do corpo humano.
3 DEFINIÇÕES: ANTROPOMETRIA E CINEANTROPOMETRIA
Nesse cenário, nos deparamos com duas terminologias distintas. Há 
a antropometria e há a cineantropometria. A palavra “antropometria” possui 
origem grega. Assim, anthropo identifica “homem” e metry significa “medida”. 
A antropometria consiste na avaliação das dimensões físicas e da composição 
global do corpo humano. Velho et al. (1993) complementam que a antropometria 
serve para determinação objetiva dos aspectos referentes ao desenvolvimento do 
corpo humano, assim como para determinar as relações existentes entre físico e 
performance. Há outras definições da palavra, que serão apresentadas a seguir para 
melhor compreensão do que é antropometria. Para Michels (2000), a antropometria 
pode ser definida como a parte da antropologia que estuda as proporções e medidas 
do corpo humano. E para Martins e Waltortt (2009), a antropometria destina-se à 
medição dos segmentos corporais (MARTINS; WALTORTT, 2009).
E a palavra “cineantropometria”, também de origem grega, deriva de kines, 
que significa “movimento”, anthropo, que significa homem, e metry, que significa 
“medida”. Esse termo possui maior amplitude conceitual e, por isso, sugere o uso 
da medida no estudo do tamanho, da forma, da proporcionalidade, da composição, 
da maturação e da função geral do corpo humano. A cineantropometria nos auxilia 
a entender o movimento humano no contexto de crescimento, de atividade física, 
exercício físico, desempenho e nutrição.
Medidas de habilidade motora 1900 a 1920
Medidas sociais 1920
Medidas de habilidade esportiva específica1920
Período da avaliação 1920
Período do conhecimento 1940
Conceito de aptidão física 1940
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
6
Salienta-se que a antropometria é fundamental, mas a cineantropometria 
é mais abrangente e atual (MARTINS; WALTORTT, 2009). Assim, apresenta-se 
no Quadro 3 a importância dessas duas áreas de estudos. No referido quadro, as 
palavras grifadas em negrito representam a contribuição da antropometria para a 
cineantropometria.
QUADRO 2 – A IMPORTÂNCIA DA ANTROPOMETRIA E DA CINEANTROPOMETRIA
Identificação Especificação Aplicação Relevância
Cineantropometria Para o estudo do homem:
Para ajudar o 
entendimento:
Com aplicações 
para:
Mensuração 
do movimento 
humano
Tamanho *
Forma *
Proporção *
Composição *
Maturação
Função
Crescimento
Exercício
Performance
Estado nutricional
Educação
Medicina
Governo
Trabalho
Esportes
LEGENDA: * – representam a contribuição da antropometria para a cineantropometria.
FONTE: Roos e Marfell-Jones (1991) apud Martins e Waltortt (2009)
Os estudos dos aspectos físicos e morfológicos dos seres humanos são 
conteúdos de interesse da Educação Física, das ciências do esporte, da antropologia 
física, da biologia humana, da gerontologia, da ergonometria (MARTINS; 
WALTORTT, 2009). Então, pode-se dizer que todas essas áreas contribuíram para 
o aperfeiçoamento da antropometria e cineantropometria.
UNI
UNI
A antropometria detém importância nos estudos do homem, e a partir dela é que 
se pode diversificar e complementar os estudos através da história. Os estudos da composição 
corporal são possíveis a partir de técnicas de medidas advindas da antropometria (MARTINS; 
WALTORTT, 2009).
Atualmente, a cineantropometria é uma disciplina que compõe a grade curricular 
de muitos cursos de Educação Física no Brasil. Essa disciplina surgiu com o intuito de substituir 
as disciplinas denominadas de “antropometria” e “biometria”.
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
7
4 APLICAÇÕES PRÁTICAS
Em razão de as medidas e avaliações serem um recurso utilizado desde 
as sociedades mais antigas, é possível compreender que com o passar dos anos 
ocorreram diversos aperfeiçoamentos no que concerne às técnicas de medidas e suas 
aplicações práticas até as sociedades modernas. Por essa razão, serão apresentados 
alguns exemplos que ilustram aplicações práticas das medidas e avaliações tanto nas 
sociedades antigas como nas sociedades modernas.
4.1 APLICAÇÕES PRÁTICAS ANTIGAS
Nas sociedades antigas, os dados antropométricos foram muito utilizados. 
Como já foi mencionado anteriormente, as proporções humanas eram utilizadas nas 
obras de arte (esculturas, desenhos e pinturas). Além disso, também eram utilizadas 
para a confecção de ferramentas e outros utensílios que auxiliassem na realização 
das atividades dos trabalhadores. 
Outro exemplo que revela o uso das medidas e avaliações foi durante a 
escravidão. Os compradores de escravos poderiam avaliar a estatura, o peso, entre 
outras características para definir qual escravo seria comprado. Essa mesma lógica 
poderia ser aplicada aos gladiadores, que, muitas vezes, eram comprados como 
escravos. 
Contudo, a forma de utilização mais importante relacionada às medidas 
e avaliações é a utilização do corpo humano como referência de medidas. 
Frequentemente, as sociedades antigas mediam distâncias utilizando os dedos 
polegares, ou a palma da mão ou as plantas dos pés. Essas unidades de medida eram 
denominadas de polegadas, de palmos e de pés, respectivamente. 
Faz-se necessário explicar que a medida denominada polegada se refere ao 
comprimento do dedo médio. A medida denominada palmos se refere à distância 
da extremidade do polegar até a extremidade do dedo mínimo com a palma da mão 
aberta. E a medida denominada pés se refere ao comprimento da palma do pé.
Para a realização dessas três medidas mencionadas (polegadas, palmos e 
pés) não era necessário instrumento específico, bastava o indivíduo fazer uso de 
seus segmentos corporais.
 
Um exemplo: a unidade de medida polegadas foi frequentemente utilizada 
pelos egípcios, entre os séculos XXXV e XXII a.C. Estimava-se que a estatura de 
um ser humano “ideal” deveria corresponder a 19 vezes a medida da polegada. 
Já para os gregos, estimava-se que a estatura de um ser humano “ideal” deveria 
corresponder a oito vezes a altura da cabeça do indivíduo. Essas estimativas foram 
elaboradas a partir de métodos de observação.
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
8
Outro exemplo da utilização da unidade de medida com base em segmentos 
corporais foi para efetuar as medidas de um terreno. Para estabelecer as medidas de 
largura e de comprimento de um terreno era possível contabilizar a quantidade de 
pés necessários para percorrer as extremas do terreno. Assim, um terreno poderia 
medir 405 pés de largura por 300 pés de comprimento. 
Essas medidas eram muito utilizadas e, de certa forma, é possível utilizá-
las ainda na atualidade, apesar de não ser uma prática comum no Brasil. É sabido 
que as unidades de medida evoluíram ao longo dos anos e, por conseguinte, 
instrumentos de medida foram criados para auxiliar nas medições. Na atualidade, 
os brasileiros utilizam unidades de medidas baseadas em centímetros (cm), metros 
(m) e quilômetros (km). As medidas em centímetros, metros e quilômetros podem 
facilmente ser transformadas em polegadas, palmos e pés, por meio do uso de um 
sistema equivalente. Apresentam-se na Figura 1 as unidades de medidas polegada, 
palmo e pé com os valores atribuídos em centímetros.
 FIGURA 1 – SISTEMA DE UNIDADE DE MEDIDAS: POLEGADA, PALMO E PÉ EM 
 CENTÍMETROS
Unidade de medida Centímetros (cm)
1 polegada 1,54
1 palmo 22,86
1 pé 30,48
Nos dias atuais, o tamanho da tela de uma televisão, por exemplo, continua 
sendo medido com base nas polegadas. Assim, há aparelhos televisores com 
tamanhos diversificados, sendo: 14, 32, 49 ou 85 polegadas. 
4.2 APLICAÇÕES PRÁTICAS MODERNAS
Nas sociedades modernas, os dados antropométricos continuam sendo 
muito utilizados. Às vezes, pode lhe parecer que os termos antropometria ou 
cineantropometria designam um conteúdo novo, com o qual você talvez não se 
tenha deparado antes. Contudo, vale ressaltar que possivelmente o termo lhe seja 
uma novidade, mas certamente você conhece muitos contextos que fazem uso 
frequente do conhecimento da antropometria ou cineantropometria. 
UNI
Alguns países continuam utilizando as unidades de medida polegadas e pés. As 
polegadas ainda são utilizadas pelas nações anglófonas. E os pés são medidas utilizadas pelo 
Reino Unido e Estados Unidos da América.
FONTE: As autoras
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
9
Na sequência, veremos alguns exemplos onde são aplicadas as medidas 
e avaliações. Na Figura 2 apresenta-se o panorama geral dos exemplos que serão 
abordados neste subtópico.
 FIGURA 2 – PANORAMA GERAL DAS APLICAÇÕES PRÁTICAS MODERNAS DAS 
 MEDIDAS E AVALIAÇÕES
FONTE: As autoras
→ Indústria automobilística:
As empresas que planejam o design interno dos automóveis fazem uso das 
medidas. Muitos dos automóveis são idealizados por uma empresa e posteriormente 
são fabricados em lojas localizadas em diferentes países. Ou seja, os automóveis são 
vendidos em países distintos e, assim, os compradores dos automóveis possuem 
diversas nacionalidades e características corporais diferentes.
Por exemplo, atualmente os carros possuem ajustes de elevação de bancos, 
de volantes, dos cintos de segurança; além de inclinação dos espelhos e retrovisores. 
Todos esses aspectos foram pensados em proporcionar que os motoristas e 
passageiros estejam confortáveis e seguros no momento da condução do veículo.
→ Indústria da beleza:
A indústria da beleza também se utiliza das medidas com a finalidade de 
lançar e definir padrões. Para ilustrar, recorre-se ao caso dos tradicionais concursos de 
beleza, que medem altura, peso, circunferência de quadrile de cintura das candidatas 
a Miss Universo ou Miss Brasil. Outra vertente dos concursos de beleza, essa tendo 
sua prática mais atual, são os concursos de beleza Plus Size, que privilegiam corpos 
de candidatas que não atendem à “ditadura” da beleza, são, portanto, corpos com 
características corporais contrárias à magreza. Os estereótipos das candidatas nos 
dois contextos de concursos de beleza são diferentes. No primeiro, de forma geral 
são contempladas candidatas preferencialmente com pernas longas, cintura fina e 
reduzido peso corporal e percentual de gordura. Já no segundo, são candidatas que 
apresentam cintura não tão fina e peso corporal e percentual de gordura aumentado. 
Atenta-se ao fato de que ao longo dos anos os padrões de beleza se modificam 
com as alterações da sociedade. Na Grécia antiga, devido aos ideais heroicos da época 
e ao culto aos deuses, os padrões de beleza cultuavam o corpo belo, forte e esbelto 
(inspirado nos atletas olímpicos). Já na Idade Média era considerada bela e saudável 
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
10
a mulher que possuía quadris largos, em sinal de que apresentaria facilidade durante 
o parto de seus filhos.
→ Indústria da moda:
Frequentemente, as indústrias de roupas fazem uso dessas medidas 
antropométricas da população. Afinal, na confecção de roupas e calçados é necessário 
reconhecer os tamanhos (peso, altura, comprimentos dos segmentos corporais) dos 
possíveis consumidores desses produtos, de modo que lhes sirvam ao corpo. Por 
exemplo, a média de estatura da população chinesa é diferente da média brasileira e, 
por isso, quando as roupas dos brasileiros são importadas da China, é comum haver 
alterações no tamanho. Assim, se o indivíduo utiliza roupas de tamanho “Médio” 
fabricadas no Brasil, é possível que utilize tamanho “Grande” das roupas fabricadas 
na China. Mas é importante mencionar que no próprio Brasil pode haver diferenças 
no tamanho das roupas, a depender dos valores de referência adotados pela empresa 
fabricante.
Isso ocorre porque, geralmente, os valores de referência utilizados são 
a média da população geral. É possível exemplificar esse fato ilustrando que a 
média da população chinesa apresenta manequins menores do que a população 
americana ou alemã. Isso explica porque, quando algumas pessoas viajam do Brasil 
para os Estados Unidos da América, percebem que há diferenças nos tamanhos das 
roupas e dos calçados. Para exemplificar essa questão dos valores de referências, na 
Figura 3 são apresentados dados sobre o estado nutricional relacionado ao perfil 
antropométrico da população brasileira de mulheres idosas em cada região do país.
FIGURA 3 – PERFIL DO ESTADO NUTRICIONAL DE MULHERES IDOSAS BRASILEIRAS EM CADA 
REGIÃO DO PAÍS
Regiões Número Estado Nutricional (%)**
Magreza Adequado Sobrepeso I Sobrepeso II e III
Norte 266 9,6 43,9 33,4 13,1
Nordeste 654 11,9 50,7 26,5 10,9
Urbano 373 8,4 48,7 28,5 14,4
Rural 281 17,6 54 23,1 5,3
Sudeste 550 6,5 37,3 34,3 21,9
Urbano 292 5,7 35,2 35,8 23,3
Rural 258 11,2 50,8 24,5 13,5
Sul 488 6,1 35,5 35,1 23,3
Urbano 273 6,4 34,4 36,0 23,2
Rural 215 5,3 38,7 32,3 23,7
Centro-Oeste 291 11,6 42,6 34,4 11,4
Urbano 169 9,3 41,7 37 12,0
Rural 122 18,6 45,6 26,4 9,4
Brasil 2.249 8,4 41,4 32,0 18,2
Urbano 1.373 6,8 38,9 34,0 20,3
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
11
FONTE: Tavares; Anjos (1999)
As profissões de alfaiate e costureira mostram com reverência a aplicação 
prática das medidas. Para confeccionar uma roupa para um indivíduo é preciso 
mensurar seus segmentos corporais. No caso da confecção de ternos, é necessário 
mensurar o comprimento e o diâmetro dos membros superiores, bem como aferir 
a circunferência da cintura, o comprimento e o diâmetro dos membros inferiores. 
→ Produção de móveis:
A mesma lógica se repete na indústria dos móveis. Em móveis comprados 
em lojas populares que não confeccionam a mobília sob medida, é comum 
constatar que pessoas com estatura elevada sofrem prejuízos posturais com a 
altura das pias de cozinha, que tendem a ser baixas. Assim, para realizar tarefas 
básicas para limpeza da residência, esses indivíduos se sujeitam à má postura 
para se ajustarem à altura da pia. Ou ainda, no caso de indivíduos com nanismo, 
eles precisam adaptar a residência para atender às suas necessidades diárias com 
base na estatura. Neste caso, os móveis prontos, muitas vezes, adotam valores de 
referência que não lhes atenderão. 
→ Equipamentos eletrônicos:
As aplicações práticas das medidas em equipamentos eletrônicos também 
são evidentes. As empresas que planejam o design externo dos telefones celulares 
e tablets os fabricam com opções de tamanho e teclados diferentes. Com isso, além 
de atender aos interesses estéticos dos compradores desses produtos, permitam 
que tenham opções de tamanhos menores ou maiores, que melhor se ajustem ao 
tamanho de suas mãos e dedos.
→ Ciências da saúde:
É notável a aplicação prática das medidas e das avaliações na área de 
conhecimento das ciências da saúde. Em especial, na medicina e na educação física.
Rotineiramente, os médicos utilizam as medidas e as avaliações para 
acompanhar o crescimento da barriga das gestantes, para acompanhar o 
desenvolvimento do bebê desde a barriga da mãe até os primeiros anos de vida. 
Já a educação física, foco de interesse principal para nós, ao longo dos anos 
tem se apropriado das medidas e avaliações de modo que sua aplicação se tornou 
fundamental não só no contexto escolar, mas também no esporte de participação 
e esporte de alto rendimento, portanto, é fundamental aos profissionais da área 
reunir informações sobre medidas e avaliações.
Rural 876 13,7 50,0 25,3 11,0
* IMC - Kg/m²
** Magreza (todas as formas - IMC < 18,5); adequado (18,5 < IMC < 25,0); sobrepeso 
I (25,0 < IMC < 30,0); sobrepeso II e III (IMC > 30,0)
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
12
Nota-se que a aplicação prática das medidas e das avaliações na educação 
física é abrangente. Assim, na educação física escolar utilizam-se as medidas e 
as avaliações para acompanhar os processos de crescimento e desenvolvimento 
dos alunos. Tanto nas escolas como nos clubes é possível utilizar as medidas e 
as avaliações para identificar possíveis talentos em determinadas modalidades 
esportivas, como o atletismo e a natação, pois há um ideal de corpo atlético de 
forma geral. 
Já no atletismo almejam-se atletas com pernas longas para corredores e, na 
natação, atletas de estatura alta e envergadura elevada são requisitos desejáveis 
para a otimização do desempenho na água. Já para os atletas de rugby, as exigências 
são diversificadas, pois procuram-se atletas velozes e outros atletas fortes de modo 
a cumprir as diferentes funções da modalidade. Destaca-se que essa lógica não se 
repete nas modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiências. 
Nas academias, muitos aparelhos possuem regulagens que podem ser 
ajustadas conforme a altura, a envergadura, o comprimento de membros superiores 
e inferiores dos alunos matriculados. Esses ajustes são feitos para garantir maior 
conforto e segurança durante a execução do exercício físico realizado nos aparelhos.
Em alguns esportes, como no caso das lutas, é possível utilizar características 
antropométricas (peso) para inserir os lutadores nas categorias da modalidade 
(exemplos de algumas categorias: mosca, galo, pena, leve, médio, meio pesado, 
pesado, entre outras).
Além desses, há equipamentos esportivos que podem melhorar a 
performance do atleta. Isso é observado nas modalidades esportivas convencionais 
e nas modalidades de esportes adaptados para pessoas com deficiência. Para 
ilustrar exemplos de equipamentos esportivos que podem melhorar o desempenho 
esportivo, citam-se os ajustes possíveis às bicicletas (como a altura do banco), o 
tamanho da vara utilizada nos saltos do atletismo (salto com vara), a evolução das 
roupas utilizadas na natação. Além dessas, ressaltam-se as chuteiras e tênis, que 
tendem a efetuar ajustes conforme o tipode pisada do indivíduo (pisada pronada, 
supinada ou normal), e o tamanho e o peso da bola que, em algumas modalidades, 
se diferenciam para homens e mulheres. No que se refere às diferenciações entre 
homens e mulheres no esporte, destaca-se que há outros, como o tamanho da 
quadra, o tamanho do gol e a altura da rede.
5 OBJETIVOS DAS MEDIDAS E AVALIAÇÕES NA EDUCAÇÃO 
FÍSICA
O planejamento é uma exigência que, no dia a dia, se impõe em todas as 
atividades humanas. Consiste na previsão inteligente e bem calculada de todas as 
etapas do trabalho, de modo a tornar as medidas e avaliações seguras, econômicas 
e eficientes (CARVALHO, 1984; NÉRECI, 1989; NÉRECI, 1993). 
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO ÀS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
13
Existem algumas questões gerais que podem ser inseridas no planejamento, 
a saber:
→ O que deve ser verificado e avaliado?
→ Para que serão utilizadas essas informações?
→ Quais meios de avaliação estão à disposição?
→ Quais são os meios mais econômicos?
→ Será necessário auxílio externo?
→ Como será feita a análise dos resultados? 
Todas essas questões são válidas para reforçar a importância de um bom 
planejamento. Além disso, os objetivos também se relacionam diretamente com 
o planejamento. Entre eles destaca-se o interesse em conduzir os alunos para os 
objetivos desejados e planejar as atividades conforme as características dos alunos 
(NÉRECI, 1993). 
Há duas fases iniciais importantes para a realização do planejamento, a 
saber: conhecer o público-alvo e estabelecer os objetivos (Figura 4).
 FIGURA 4 – FASES INICIAIS IMPORTANTES PARA A REALIZAÇÃO DO 
 PLANEJAMENTO
 FONTE: As autoras
Para a elaboração do planejamento, primeiramente deve-se conhecer o 
público-alvo com quem se trabalhará. É sabido que a educação física é uma ampla 
área de atuação e, assim, os alunos podem estar inseridos na escola, nas academias, 
nos clubes, nos locais de trabalho (ginástica laboral), nos ginásios, nas colônias 
de férias, nos hotéis, entre outros. O atendimento poderá ser individualizado ou 
coletivo. Essas informações serão necessárias para o planejamento do plano de 
trabalho na educação física.
Para estabelecer os objetivos das medidas e avaliação na educação física, 
deve-se considerar os seguintes elementos:
→ Acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento dos alunos.
→ Avaliar o estado dos indivíduos ao iniciar um programa de exercícios.
→ Detectar limitações físicas, fraquezas ou deficiências.
→ Auxiliar o indivíduo na escolha de uma atividade física que, além de motivá-lo, 
possa desenvolver aptidões.
FASES DO PLANEJAMENTO
CONHECER O 
PÚBLICO-ALVO
ESTABELECER 
OBJETIVOS
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
14
Além disso, os objetivos das medidas e avaliação permitem ao profissional 
unir os estudantes em grupos de instrução ou de treinamentos de acordo com suas 
habilidades, a fim de localizar e nivelar a turma. Também servem para estimular 
e motivar os alunos que podem receber a avaliação de seu desempenho. E, ainda, 
justificar as ações realizadas durante o programa de treinamento. Os objetivos das 
medidas e da avaliação também são importantes para evitar lesões do aluno/atleta, 
ao escolher corretamente qual será a atividade a ser executada, bem como ajustar 
corretamente os aparelhos utilizados, evitando prejuízos à saúde do indivíduo. 
Um exemplo fácil de perceber é ajustar a altura do banco da bicicleta de modo que 
se vise evitar a lesão no joelho.
→ Acompanhar o progresso do indivíduo.
→ Desenvolver programas de promoção da saúde na escola.
→ Selecionar talentos para integrar equipes de competição.
→ Estabelecer e reajustar programa de treinamento.
→ Desenvolver pesquisas na área da educação física.
UNI
Ter clareza dos objetivos é extremamente importante durante todo o processo 
de medidas e avaliações. Se os profissionais têm claro quais são seus objetivos, torna-se 
possível elaborar estratégias para alcançá-los de fato.
15
Nesse tópico você viu que:
• O interesse dos seres humanos por medidas antropométricas é antigo, mas ao 
longo dos anos se modernizou.
• O termo “antropometria” (origem grega) quer dizer: anthropo identifica 
“homem” e metry significa “medida”.
• O termo “cineantropometria” (origem grega) quer dizer: kines significa 
“movimento”, anthropo significa homem e metry significa “medida”.
• Inicialmente, as medidas antropométricas eram utilizadas em esculturas, 
desenhos e pinturas, de modo a representar as características dos seres humanos.
• A partir dos dados antropométricos foi possível constatar que as características 
de um indivíduo variam quando comparadas com ele mesmo ou com indivíduos 
de outros sexos, raças, etnias e culturas.
• Percebeu-se que há inúmeras possibilidades de aplicações práticas relacionadas 
às medidas e avaliações.
• Atualmente, os dados antropométricos são muito utilizados pelas sociedades 
modernas, por exemplo, a indústria da moda na produção de roupas e calçados.
• Geralmente, os valores de referência utilizados pela indústria da moda 
são a média da população geral. Acrescenta-se que cada população (etnia, 
nacionalidade etc) possui suas próprias medidas.
• Assimilar a aplicação prática das medidas e das avaliações.
• A educação física utiliza as medidas e avaliações nos seus variados contextos 
(esporte na escola, esporte de participação e esporte de alto rendimento) e nas 
atividades físicas em geral.
• Os profissionais devem se valer de planejamento a fim de tornar as medidas e 
avaliações seguras, econômicas e eficientes.
• As duas fases iniciais importantes para a realização do planejamento são: 
conhecer o público-alvo e estabelecer os objetivos desejados.
• Conhecer o público-alvo com quem se trabalhará implica identificar o contexto 
em que se atua (escola, academia etc.) e reconhecer as características peculiares 
dos alunos.
RESUMO DO TÓPICO 1
16
●	Os objetivos das medidas e avaliação são: acompanhar o processo de 
crescimento e desenvolvimento dos alunos; avaliar o estado do indivíduo 
ao iniciar um programa de exercícios; detectar limitações físicas; auxiliar o 
indivíduo na escolha de uma atividade física que, além de motivá-lo, possa 
desenvolver aptidões; acompanhar o progresso do indivíduo; desenvolver 
programas de promoção da saúde na escola; selecionar talentos para integrar 
equipes de competição; estabelecer e reajustar programa de treinamento; 
desenvolver pesquisas na educação física.
17
1 A educação física é uma área com ampla possibilidade de atuação 
profissional. Isso quer dizer que há inúmeros campos de atuação que podem 
ser ocupados. Neste sentido, cite três campos:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________.
2 Considerando o papel das técnicas de medidas e avaliações no campo 
profissional da educação física, explique com suas palavras qual é a importância 
das técnicas de medidas e avaliações para os profissionais.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3 Leia atentamente as frases a seguir e marque V para aquelas que forem 
Verdadeiras e F para as Falsas.
( ) As técnicas de medidas e avaliação iniciaram somente durante a Primeira 
Guerra Mundial, a fim de fornecer melhorias e ajustes nos equipamentos dos 
soldados. Assim, todas as técnicas de medidas e avaliação são recentes. 
( ) Ao longo de muitos anos, as técnicas de medidas e avaliação foram 
aperfeiçoadas.
( ) Há dois conceitos fortementeatrelados às medidas e avaliações, que são: 
antropometria e cineantropometria.
( ) As técnicas de medidas e avaliações auxiliam os profissionais da educação 
física a verificar se o plano de trabalho está atingindo os resultados esperados 
pelos alunos.
Na sequência, assinale a alternativa correta:
a) ( ) F – V – V – V.
b) ( ) V – V – F – F.
c) ( ) V – F – V – F.
d) ( ) F – V – F – V. 
e) ( ) F – F – F – V.
4 No que se refere à história das medidas e avaliações, reconhece-se que são 
historicamente antigas, apesar de terem se modernizado ao longo dos anos. 
Leia atentamente as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.
AUTOATIVIDADE
18
a) ( ) Os registros históricos não revelam a preocupação do homem em 
mensurar seu corpo.
b) ( ) Os gregos forneceram dados antropométricos curiosos sobre a 
proporcionalidade entre o corpo todo e suas partes.
c) ( ) Há registros que revelam que as medidas e avaliações eram usadas para 
caracterizar qual era o tipo ideal para o atleta olímpico. 
d) ( ) Atualmente, ainda não se tem certezas sobre a importância da 
antropometria para a atividade humana.
e) ( ) As medidas e avaliações foram utilizadas pelas sociedades antigas, 
apesar de não serem mais utilizadas pelas sociedades modernas. 
5 O planejamento é uma prática presente em todas as atividades humanas. A 
definição de objetivos se insere no planejamento do plano de trabalho. No que 
concerne ao planejamento e aos objetivos, assinale a alternativa correta:
a) ( ) Cabe aos objetivos do planejamento detectar limitações físicas e 
selecionar talentos para integrar equipes de competição.
b) ( ) O planejamento não almeja conduzir os alunos para os objetivos 
desejados e planejar as atividades conforme as características dos alunos.
c) ( ) As fases iniciais importantes para o planejamento são: conhecer o público-
alvo e conhecer os materiais disponíveis.
d) ( ) Avaliar o estado dos indivíduos ao iniciar um programa de exercícios 
e acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento dos alunos 
deixaram de ser objetivos das medidas e avaliações na Educação Física.
e) ( ) O planejamento é insuficiente para tornar as medidas e avaliações 
seguras, econômicas e eficientes.
6 Tendo em vista as diversas aplicações práticas das medidas e avaliações, 
cite pelo menos um exemplo onde as medidas e avaliações são utilizadas nas 
sociedades modernas, e explique-as.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7 A educação física se apropria das medidas e avaliações de modo que sua 
aplicação se tornou fundamental nas escolas, nos clubes e nas academias. 
No que tange às aplicações práticas das medidas e das avaliações na área 
de conhecimento da educação física, assinale a alternativa representa uma 
aplicação prática incabível para os professores e profissionais da educação 
física. 
a) ( ) Acompanhar o crescimento da barriga de gestantes durante as aulas de 
educação física.
b) ( ) Acompanhar os processos de crescimento e desenvolvimento dos 
alunos durante as aulas de educação física.
19
c) ( ) Diagnosticar possíveis talentos esportivos a partir do desempenho e 
características que alguns alunos expressam nas aulas de educação física.
d) ( ) Regular a altura do banco de um aparelho disponível na academia 
para obter maior conforto e segurança durante a execução do exercício físico 
sistematizado.
e) ( ) Desenvolver e aperfeiçoar equipamentos esportivos que otimizem a 
performance do atleta.
20
21
TÓPICO 2
CONCEITOS BÁSICOS: 
TESTAR, MEDIR E AVALIAR
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A educação física é uma área do conhecimento que se preocupa em avaliar 
os indivíduos de modo a auxiliá-los na prática de atividades físicas. Durante um 
programa de intervenções ocorrerão modificações no corpo do aluno e caberá 
aos professores acompanhar esse processo por meio de medidas e avaliações. 
Portanto, os profissionais precisam tomar inúmeras decisões sobre a prescrição e 
orientação da prática de exercícios físicos, contudo, decidir o que e como avaliar 
exige conhecimentos e habilidades específicas cada vez mais complexas (GUEDES; 
GUEDES, 2006).
Torna-se necessário, inicialmente, esclarecer alguns conceitos elementares 
relacionados às medidas e às avaliações. Assim, ao longo deste tópico serão 
explicados os significados dos termos: testar, medir e avaliar. E, ainda, apresenta-se 
a diferença entre esses conceitos, que, muitas vezes, são erroneamente entendidos 
como sinônimos. Todas essas são terminologias importantes para a compreensão 
dos conteúdos de medidas e avaliações na área da educação física.
Além de testar, medir e avaliar, também cabe aos professores de educação 
física classificar os escores obtidos pelos alunos durante o processo de avaliação. 
Esse sistema de classificação é útil para verificar se o avaliado atinge os resultados 
esperados “normais”. A ideia de normalidade é ambígua e se relaciona com 
parâmetros de avaliação por norma ou critérios. Normalidade pode significar se o 
indivíduo obtém os resultados considerados desejados ou ideais (ou se está abaixo 
desse nível) e pode significar que “normal” são os resultados apresentados pela 
maioria da população. De qualquer forma, o profissional deverá considerar qual 
tipo de avaliação (norma ou critérios) utilizará durante o programa de intervenções 
que coordena.
2 CONCEITOS BÁSICOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR
Após o entendimento em torno das possibilidades que emergem com as 
medidas e as avaliações, é válido adentrar em conceitos essenciais. É imprescindível 
estudar os termos: testar, medir e avaliar.
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
22
FIGURA 5 - CONCEITOS ESSENCIAIS PARA OS ESTUDOS DAS MEDIDAS E AVALIAÇÕES
FONTE: Adaptado de Guedes e Guedes (2006)
Na sequência, vamos entender o significado de cada um desses termos.
2.1 TESTAR
Significa verificar o desempenho do indivíduo mediante situações 
previamente organizadas e padronizadas. Essas situações padronizadas são 
denominadas de testes (GUEDES; GUEDES, 2006). 
O teste é um instrumento, procedimento ou técnica usada para se obter 
uma informação (medidas). É por meio dos testes que são determinados os valores 
numéricos das medidas. Os testes podem ocorrer por meio de escrita, observação 
ou performance. Alguns exemplos de testes são: teste de estatura, prova para 
verificar o conhecimento, teste de Cooper, testes de sentar e alcançar, entre outros 
de não menor importância.
2.2 MEDIR
 
Significa descrever fenômenos do ponto de vista quantitativo (GUEDES; 
GUEDES, 2006). Assim, é o processo utilizado para coletar informações obtidas 
por um teste tomando-se por referência um sistema convencional de unidades. 
As medidas são o resultado obtido através da coleta realizada por um 
instrumento, procedimento ou técnica atribuindo-se a ela um valor numérico, 
e devem ser precisas e objetivas. Alguns exemplos de medidas são: a medida 
em centímetros da estatura do indivíduo, a nota da prova usada para medir o 
conhecimento ou o percurso realizado pelo aluno no teste de Cooper.
TÓPICO 2 | CONCEITOS BÁSICOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR
23
2.3 AVALIAR
Significa interpretar dados quantitativos e qualitativos a fim de obter 
parecer ou julgamento de valores com bases em referenciais previamente definidos 
(GUEDES; GUEDES, 2006). Acrescenta-se que a avaliação determina a importância 
ou o valor da informação coletada. Refere-se a um processo pelo qual se pode 
interpretar os valores de um grupo ou do próprio sujeito (GUEDES; GUEDES, 
2006). 
A avaliação é o ponto de partida para saber o que deve ser trabalhado e, 
além disso, julga quanto foi eficiente o sistema de trabalho usado, classifica os 
testados, reflete o progresso, indica se os objetivos são ou não atingidos, indicase 
o sistema de ensino está sendo satisfatório. Por essa razão, diz-se que a avaliação 
deve refletir as metas e os objetivos do profissional e geralmente faz comparação 
com algum padrão (GUEDES; GUEDES, 2006). Destaca-se que a avaliação é um 
processo essencial na prática docente, pois fornece elementos fundamentais para o 
desenvolvimento de uma ação pedagógica qualificada, que permite uma reflexão 
contínua de suas ações, no que se refere à escolha de competências, objetivos, 
conteúdos e procedimentos (DARIDO; SOUZA JÚNIOR, 2007).
Para exemplificar de maneira visual a aplicação desses exemplos, apresenta-
se o Quadro 3. Foi criada uma situação hipotética de testes de flexibilidade 
aplicados a dois indivíduos (sexo masculino) diferentes que se matricularam 
em uma mesma academia. Assim, cuidadosamente instruídos, os professores de 
educação física que atuam na academia realizaram o pré-teste no primeiro dia que 
os alunos compareceram e, após dois meses, executaram o pós-teste. Em seguida, 
fez-se uma avaliação observacional comparativa entre as medidas obtidas no pré-
teste e no pós-teste. 
IMPORTANT
E
Esses três termos (testar, medir e avaliar) se diferem, embora às vezes, sejam 
erroneamente tratados como sinônimos. Fique atento para não confundi-los!
ATENCAO
A principal diferença entre medida e avaliação é que a medida abrange o aspecto 
quantitativo e a avaliação abrange o aspecto qualitativo.
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
24
QUADRO 3 – APLICAÇÃO PRÁTICA DOS CONCEITOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR
Avaliados
Medida
Avaliação
Pré-teste Pós-teste
Indivíduo A 21 cm 24 cm Pré-teste < Pós-teste
Indivíduo B 15 cm 13 cm Pré-teste > Pós-teste
Indivíduo C 17 cm 19 cm Pré-teste < Pós-teste
Indivíduo D 19 cm 18 cm Pré-teste > Pós-teste
Legenda: cm – centímetros
FONTE: Elaborado pelas autoras
Com base no Quadro 3, acima representado, é possível identificar qual 
desses indivíduos possui o melhor e o pior escore obtido no teste de flexibilidade no 
pré-teste e no pós-teste. Assim, agora, vamos exercitar a habilidade de observação 
dos resultados a fim de executar uma avaliação observacional comparativa entre 
os indivíduos A, B, C e D.
→ Pré-teste – Melhor escore obtido no teste de flexibilidade: Indivíduo A = 21 
centímetros.
→ Pré-teste – Pior escore obtido no teste de flexibilidade: Indivíduo B = 15 
centímetros.
→ Pós-teste – Melhor escore obtido no teste de flexibilidade: Indivíduo A = 24 
centímetros.
→ Pós-teste – Pior escore obtido no teste de flexibilidade: Indivíduo B = 13 
centímetros.
Outra comparação possível de realizar é avaliar os escores do mesmo 
indivíduo obtidos na situação de pré-teste e de pós-teste. Assim, será possível 
identificar qual dos indivíduos conseguiu expressivas melhoras no teste de 
flexibilidade durante os dois meses de academia. E, ainda, qual dos indivíduos 
apresentou piora no resultado do teste de flexibilidade durante os dois meses de 
academia.
→ Indivíduo A: 21 centímetros (pré-teste) → 24 centímetros (pós-teste) → Melhorou 3 
centímetros.
→ Indivíduo B: 15 centímetros (pré-teste) → 13 centímetros (pós-teste) → Piorou 2 
centímetros.
→ Indivíduo C: 17 centímetros (pré-teste) → 19 centímetros (pós-teste) → Melhorou 2 
centímetros.
→ Indivíduo D: 19 centímetros (pré-teste) → 18 centímetros (pós-teste) → Piorou 1 
centímetro.
Aquele que apresentou mais melhoras expressivas no teste de flexibilidade 
durante os dois meses de academia foi o Indivíduo A.
Aquele que apresentou acentuada piora no resultado do teste de 
flexibilidade durante os dois meses de academia foi o Indivíduo B.
TÓPICO 2 | CONCEITOS BÁSICOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR
25
3 TIPOS DE TESTES
Entre os tipos de testes diferentes, enquadram-se os testes de campo e os 
testes de laboratório, conforme se apresenta na Figura 6.
 FIGURA 6 – TIPOS DE TESTES
FONTE: Elaborado pelas autoras
De maneira geral, os testes de laboratório utilizam não só equipamentos 
especializados, mas também avaliadores especializados. Geralmente, são testes 
com custo mais elevado e avaliam menor quantidade de indivíduos por vez.
Em contrapartida, os testes de campo se caracterizam pela fácil aplicação, 
bem como os equipamentos e avaliadores não carecem de elevado grau de 
especialização. Logo, tornam-se testes com custo reduzido. Frequentemente, os 
testes de campo podem ser aplicados simultaneamente em grupos de indivíduos.
A depender dos objetivos, dos equipamentos, dos atributos e das variáveis 
a serem testados, dos locais e do valor financeiro disponível para aplicação dos 
testes, os profissionais poderão optar pelo uso de testes de campo ou testes de 
laboratório. 
Para melhor compreensão, apresenta-se na Figura 7 um exemplo de um 
teste sendo realizado no contexto laboratorial.
IMPORTANT
E
Ao longo do livro Medidas e avaliação em educação física, além da realização da 
avaliação observacional, os acadêmicos receberão os recursos necessários para classificarem 
os resultados obtidos nos testes em: bom, excelente, médio, regular, fraco. A depender do teste 
aplicado e dos valores de referência existentes para o teste em questão. 
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
26
FIGURA 7 – EXEMPLO DE UM TESTE DE LABORATÓRIO
Fonte: Guedes e Guedes (2006, p. 372).
4 TIPOS DE MEDIDAS
 
Há diferentes tipos de medidas em educação física, que podem ser 
divididas em dois grandes grupos. No primeiro grupo enquadram-se as medidas 
antropométricas: massa, estatura, perímetros corporais, diâmetros ósseos e 
dobras cutâneas. No segundo, enquadram-se as medidas de composição corporal: 
utilização da espessura de dobras cutâneas, somatória de dobras cutâneas e 
equações preditivas de gordura corporal. Apresenta-se na Figura 8 o panorama 
geral sobre os tipos de medidas.
IMPORTANT
E
Tanto os testes de campo como os testes de laboratório possuem suas 
vantagens e desvantagens.
TÓPICO 2 | CONCEITOS BÁSICOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR
27
FIGURA 8 – PANORAMA GERAL DOS TIPOS DE MEDIDAS
FONTE: As autoras
É válido esclarecer que os tipos de medidas serão abordados com maior 
aprofundamento no decorrer do Caderno de Estudos da disciplina de Medidas e 
Avaliações na Educação Física.
5 TIPOS DE AVALIAÇÃO
Na educação física, avaliar a condição física do indivíduo é fundamental. 
Por exemplo, pode ser útil para avaliar a evolução das capacidades físicas após um 
programa de intervenção. Nessa perspectiva, há três diferentes tipos de avaliação, 
conforme apresentado no Quadro 4. Cada um desses tipos de avaliação possui suas 
particularidades. E caberá ao professor escolher qual tipo de avaliação utilizará. É 
válido ressaltar que, caso seja do interesse do professor, é possível utilizar os tipos 
de avaliação de forma combinada, sem ter que escolher entre uma avaliação ou 
outra.
QUADRO 4 – TIPOS DE AVALIAÇÃO: DIAGNÓSTICA, FORMATIVA E SOMATIVA
Tipo de Avaliação Descrição
Diagnóstica
É a análise dos pontos fortes e fracos do indivíduo ou grupo de 
indivíduos, em relação a uma determinada característica (geralmente 
utilizada para avaliar as condições iniciais do indivíduo).
Formativa
É o tipo de avaliação feito continuamente ao longo do processo de 
ensino-aprendizagem (avalia o progresso). A partir da avaliação 
formativa é possível redirecionar as estratégias e as ações.
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
28
Somativa
É a soma de todas as avaliações realizadas no fim de cada unidade do 
planejamento, com o objetivo de obter um quadro geral da evolução 
do indivíduo.
FONTE: Adaptado de Rojas e Barros (2003)
5.1 VALORES DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO
Na rotina dos profissionais da educação física, os processos de avaliação 
estão presentes. Com frequência, os profissionais enfrentam inúmeros dilemas 
que se fazem presentes diariamente, sobretudo nos programas de avaliação. Por 
isso, precisam tomar decisões de modo a verificar se o aluno avaliado apresenta 
os ‘resultados’ considerados “normais”. Contudo, determinar o que é “normal” 
ou não é uma tarefa difícil. A palavra “normal”pode possuir dois significados, 
distintos:
→ O termo “normal” pode significar a associação dos resultados obtidos com 
escores de corte considerados desejados ou ideais. Acrescenta-se que os escores 
de corte devem ser previamente estabelecidos e devem ser considerados como 
meta a ser alcançada. Neste sentido, o termo oposto de “normal” é rotulado 
como “subnormal”.
→ E o termo “normal” também pode ser equivalente ao que comumente ocorre. 
Assim, para se definir o que é “normal” se utilizam parâmetros baseados no que 
ocorre na maioria dos indivíduos de determinado grupo. Neste caso, o termo 
oposto de “normal” é rotulado como “anormal”. 
De qualquer forma, o processo de avaliação consiste em comparar o 
resultado da medida obtida com um valor de referência previamente estabelecido. 
Esses valores podem ser obtidos por meio de avaliação por norma ou avaliação 
por critério. A Figura 9 apresenta a explicação acerca de avaliação de acordo com 
norma ou critério.
 FIGURA 9 – REFERÊNCIAS DE AVALIAÇÃO DE ACORDO COM NORMA OU CRITÉRIO
FONTE: Adaptado de Rojas e Barros (2003)
Avaliação por 
norma
Avaliação por 
critério
Referência de avaliação que expressa o comportamento 
(distribuição) normal da variável sob análise na população.
Geralmente é um valor arbitrário que representa um padrão 
mínimo de desempenho.
TÓPICO 2 | CONCEITOS BÁSICOS: TESTAR, MEDIR E AVALIAR
29
Em outras palavras, pode-se dizer que na avaliação referenciada por norma, 
os escores são interpretados mediante comparações com certa norma, modelo 
recomendado quando se deseja comparar os resultados obtidos pelos indivíduos 
avaliados com grupos normativos (essas normas podem ser regionais, nacionais ou 
internacionais). Um exemplo clássico da avaliação por norma é comparar medidas 
de massa e estatura corporal de uma criança com base nos valores constantes nas 
curvas de crescimento Assim, é possível indicar qual é a situação da criança em 
relação ao crescimento esperado para sua idade e sexo (classificar se a criança 
atinge valores de referência “normal” ou “subnormal”). 
Enquanto na avaliação referenciada por critério, os escores apresentados 
pelos avaliados são julgados comparativamente em níveis de corte explicitamente 
definidos (GUEDES; GUEDES, 2006). Além disso, pode-se extrair um julgamento 
baseado no “sucesso” ou “fracasso” no desempenho do indivíduo. Esse 
pressuposto se baseia na comparação da medida observada em relação a um 
valor que representa um limite mínimo de desempenho. Por exemplo, comparar 
o desempenho de um atleta de salto em altura como índice para participar em um 
campeonato. Se o atleta saltar maior ou igual ao critério do índice, então está apto 
a ir para o campeonato.
IMPORTANT
E
A avaliação por norma se relaciona com o conceito de normalidade oriundo 
da associação entre os resultados obtidos e os escores de corte considerados desejados ou 
ideais (classifica os indivíduos em “normal” e “subnormal”).
A avaliação por critério se relaciona com o conceito de normalidade oriundo daquilo que 
ocorre na maioria dos indivíduos (classifica os indivíduos em “normal” e “anormal”).
FONTE: Guedes e Guedes (2006)
ATENCAO
O professor deve planejar previamente qual o tipo de avaliação deseja utilizar em 
seu programa de intervenções. Geralmente, as avaliações com referência a normas são utilizadas 
para estimar a posição dos indivíduos avaliados em relação a outros sujeitos de idênticas 
características. E as avaliações com referência a critérios geralmente são utilizadas para verificar 
se os indivíduos avaliados alcançam níveis específicos de competência sem consideração que 
outros tenham atingido o mesmo nível de proficiência (GUEDES; GUEDES, 2006).
UNIDADE 1 | CINEANTOPOMETRIA
30
Apresentam-se no Quadro 5 as peculiaridades da avaliação referenciada 
por norma e por critério.
QUADRO 5 – CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO REFERENCIADA POR NORMA E POR CRITÉRIO
Avaliação por Norma Avaliação por Critério
Objetivo Situar os avaliados em relação a grupos específicos.
Verificar a posição dos 
avaliados em relação aos níveis 
específicos de proficiência.
Análise das 
informações
Comparação dos escores com 
os apresentados por outros 
avaliados.
Comparação de escores 
com características ou 
comportamentos previamente 
definidos.
Sistemas de 
referência
Tabelas estatísticas (percentis, 
média, desvio-padrão) 
idealizadas com base em 
escores apresentados por 
sujeitos pertencentes a grupos 
específicos.
Pontos de corte que 
traduzem características ou 
comportamentos específicos.
Desvantagens
Posição favorável em relação 
a um grupo não garante níveis 
adequados de um atributo e 
necessidade de averiguar a 
origem das tabelas normativas.
Pontos de corte que 
traduzem características ou 
comportamentos específicos.
Falta de motivação e perda de 
interesse.
FONTE: Adaptado de Guedes e Guedes (2006)
UNI
A tomada de decisão a ser feita pelos professores depende da perspectiva de 
referência.
31
RESUMO DO TÓPICO 2
Nesse tópico você viu que:
• Há três termos frequentemente utilizados pelos professores de Educação Física, 
que são: testar, medir e avaliar. É imprescindível compreender cada um deles 
individualmente.
• Os termos testar, medir e avaliar não são sinônimos e constantemente são 
confundidos.
• Testar significa verificar o desempenho do indivíduo mediante “testes” 
organizados previamente. Esses testes fornecem valores numéricos das medidas 
aos profissionais.
• Medir significa descrever os valores numéricos (quantitativos) obtidos por meio 
dos “testes”. Esses valores (medidas) devem ser precisos e objetivos. 
• Avaliar significa interpretar os dados quantitativos e/ou qualitativos obtidos 
por meio dos “testes” baseados em sistemas de referenciais previamente definidos.
• Há testes de campo e testes de laboratório, cada um com suas especificidades.
• Há três diferentes tipos de avaliação, sendo: avaliação diagnóstica, formativa e 
somativa.
• A avaliação diagnóstica avalia condições iniciais do indivíduo.
• A avaliação formativa avalia o progresso do indivíduo.
• Cabe ao profissional optar por qual ou quais tipos de avaliação desejará utilizar.
• A avaliação somativa é o conjunto de todas as avaliações realizadas ao fim de 
cada unidade do planejamento.
• A ideia de normalidade pode possuir significados diferentes. Pode se relacionar 
com os pontos de corte (classifica o avaliado em “normal” ou “subnormal”) ou se 
relacionar com valores que ocorrem na maioria dos avaliados (classifica o avaliado 
em “normal” ou “anormal”). 
• As avaliações podem ser referenciadas por normas ou por critérios e cada uma 
possui suas características próprias. É importante os professores de educação 
física conhecê-las e, assim, escolher qual tipo de avaliação desejarão utilizar em 
seus programas de intervenção.
32
• A avaliação por norma é referência de avaliação que expressa o comportamento 
(distribuição) normal da variável sob a análise na população.
• Avaliação por critério geralmente é um valor arbitrário que representa um 
padrão mínimo de desempenho.
33
1 Há três termos essenciais para a compreensão das medidas e para as avaliações. 
Cite quais são esses três termos. Na sequência, explique cada um deles.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2 A compreensão de conceitos é importante para entender de forma clara as 
diferenças entre testar, medir e avaliar. Apesar de essas palavras possuírem 
significados diferentes, muitas vezes são utilizadas como sinônimos umas 
das outras. A partir dos conceitos de testar, medir e avaliar, correlacione as 
informações da Coluna 1 com aquelas da Coluna 2.
AUTOATIVIDADE
Coluna 1 Coluna 2
(a) Testar ( ) Descrever

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