Buscar

RESUMO DO RESUMO P2 - PENAL III

Prévia do material em texto

PENAS ALTERNATIVAS
Art. 43/CP – quais são as penas alternativas – Lei 9714/98
Art. 44/CP – Requisitos
I – admite-se a violência se for de menor potencial ofensivo; sempre há substituição nos crimes culposos
II, S 3º - não pode ser reincidente no mesmo crime doloso
III- tirando o comportamento da vítima e as consequências do crime, utilizar as circunstancias judiciais da 1ª Fase do cálculo da pena e não é necessário que todas sejam positivas
S 4º - somente o descumprimento injustificado é que leva a conversão para PPL – deve haver intimação e oitiva
S 5º - haverá conversão de regime se o agente durante o cumprimento de pena alternativa for sentenciado por outro crime, descontando o tempo já cumprido
Art. 45
S 1º – na prestação pecuniária o salário mínimo a ser observado é o vigente no tempo que se der efetivo o pagamento e NÃO o da época do fato como na pena de multa
S 2º - Violação do princípio da legalidade dos delitos e das penas. Não há crime sem lei anterior não há pena sem prévia definição legal.
S 3º - perda de bens e valores – crítica: que bens poderiam ser objeto de confisco? Não estando inclusos os do Art. 91/CP, logo poderiam atingir os bens legalmente conquistados pelo agente
Art. 46- prestação de serviços à comunidade – LEI 7210, Art. 149 – S 1º - lembrar do Art. 46 que trata de se a pena for superior a um ano, o condenado poderá cumprir em menor tempo, não inferior a metade da pena cominada e pra sua efetividade, é permitido o cumprimento de 16hrs semanais
Art. 47 – interdição temporária de direitos
Art. 48 – limitação de final de semana
Art. 49 – multa
Art. 58 – a pena de multa no tipo de pena restritiva de direitos, não importa se ela está prevista no tipo legal, ela sempre pode ser aplicada
	Situações especiais
Lei maria da penha – 11340/06, Art. 17; lesão corporal leve com violência domestica ( Art. 129, S 9º) está sujeito a proibição de substituição por pena restritiva de direitos
Lei de drogas – 11346/06, Art. 33, S 4º e Art. 44 – crimes no caput do Art. 33, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direito
Crime doloso – pena não pode ser superior a 4 anos
Crime culposo – qualquer pena
Não pode haver violência ou grave ameaça
Não pode ser reincidente no MESMO crime doloso
Art. 107/CP - CAUSAS EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE
Art. 100 - Toda ação penal é publica incondicionada (regra), salvo aquelas que são identificadas na lei como “somente se procede mediante representação”
Art. 24, S 1º/ CPP - Ação penal condicionada a representação do ofendido: Quando o ofendido precisa dizer que quer prestar queixa, não se confunde com fazer BO, mas falar ou assinar um formulário afirmando que quer prestar queixa, assim o MP pode prosseguir com a denúncia
Art. 102 – depois de oferecida a denúncia (quando o MP protocola a denúncia perante a justiça) a vítima não tem mais direito a renúncia de representação e o processo irá seguir em frente
Art. 39/CPP
Ação penal privada – quando o estado deixa toda a ação penal nas mãos da vítima, diferente da APC (representação onde só é necessário oferecer a queixa e o resto do processo será seguido pelo MP), nesse a vítima tem que contratar um adv que fará papel de procurador e oferecerá a queixa, ficando responsável pelo impulsionamento do processo 
Art. 100, S 2º - ação de iniciativa privada
Art. 100, S 4º; Art. 31/CPP- morte ou ausência do acusado 
Art. 32, 33, 34, 36, 37/ CPP – AÇÃO PRIVADA
Art. 48/ CPP – indivisibilidade da ação penal privada
Art. 103, Art. 38/CPP – decadência do direito de representação da queixa em 6 meses
Art. 104 –renúncia
Art. 57, 49, 50 /CPP – renúncia ou perdão tácitos 
Art. 105 – após recebimento da queixa, ainda pode haver o perdão do ofendido, ato bilateral, e pode ocorrer até o trânsito em julgado – SÓ PODE OCORRER EM AÇÕES PENAIS PRIVADAS
Art. 106 – perdão
Art. 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59 /CPP - perdão
Art. 107 – extinção da punibilidade
Art. 107, III- retroatividade total da lei
Art. 107, IV – prescrição, decadência ou perempção 
Art. 610/CPP – perempção
Art. 107, VI – retratação; existem somente dois casos: Art. 143/ CP; Art. 342, S 2º/ CP
Art. 107, IX – perdão judicial
Art. 121, S 5º - Art. 140, S 1º - Art. 249, S 2º - Art. 129, S 8º - casos de perdão judicial
Art. 187/LEP – anistia (perdão por lei)
Art. 188/LEP – indulto individual (graça)
Art. 190, 191, 192 - indulto
Art. 193/LEP - indulto coletivo (via decreto presidencial ‘NATALINO’)
PROGRESSIVIDADE, REGRESSIVIDADE, LIVRAMENTO CONDICIONAL E MEDIDA DE SEGURANÇA
Art. 112/ LEP - PROGRESSIVIDADE – o cumprimento das penas privativas de liberdade opera em um sistema progressivo. O apenado pode progredir de pena conforme o tempo cumprido de pena. Se o agente tiver iniciado em regime fechado, pode progredir pro semi-aberto, posteriormente pro aberto, até o livramento condicional
requisito objetivo: fato do preso ter cumprido pelo menos 1/6 da pena do regime anterior, ou seja, o que está cumprindo. Que pode ser por tempo encarcerado, remido de trabalho( 3 dias= -1 dia de pena) ou remido de estudo ( 12 hrs = -1 dia de pena)
Art. 127/LEP – falta grave; além de perder os dias, ainda impacta no tempo necessário para a progressão de regime, zerando sua contagem de tempo
Súmulas: 341- a remissão por estudo também se aplica no caso do condenado em cumprimento de pena em regime aberto, 441, 534, 535, 562, /STJ 
Requisito subjetivo – bom comportamento carcerário com atestado pelos diretores. Juiz pode exigir avaliação buscando que o preso se mostre arrependido e assume seu delito, mas com justificativa fundamentada
Súmula: 26/STF, 439/STJ
Art. 33, S 4º/ CP - Crimes especiais – contra a adm. Pública
Segundo STF - É constitucional o art. 33, § 4º, do Código Penal, que condiciona a progressão de regime, no caso de crime contra a Administração Pública, à reparação do dano ou à devolução do produto do ilícito.
Art. 5, XLIII/CF – crimes hediondos e equiparados há lapsos temporais maiores a serem cumpridos como objetivo para progressão - LEI 8072/90, Art. 2º -> 2/5 da pena se o acusado for primário; 3/5 da pena se o acusado for reincidente – aplicado somente a crimes após 29/03/2007
Súmula 471/STJ 
Lei 13769/2018 - “Esta Lei estabelece a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar da mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência e disciplina o regime de cumprimento de pena privativa de liberdade de condenadas na mesma situação.” + benéfica = retroativa
NÃO É possível progredir por salto 
Art. 118/LEP - REGRESSIVO – o preso que se encontra em regime aberto pode regredir para semiaberto ou fechado
Súmula 526/STJ – falta grave
Art. 49, 50/ LEP – falta grave
Art. 51/LEP – falta grave em pena alternativa
OBS.: O não pagamento da multa aplicada como pena alternativa, por quem tenha condições de pagá-la, acarreta a conversão da(s) pena(s) restritiva(s) de volta na pena privativa de liberdade aplicada e que havia sido substituída.
Súmula 533/STJ – reconhecimento de falta disciplinar
Não é possível regredir por salto; Quando ocorrida a regressão, há nova contagem de tempo pra progressão
LEI 10792/2003, Art. 52 – regime disciplinar diferenciado
Art. 83/CP - LIVRAMENTO CONDICIONAL
Se cumprido + 1/3 da pena(objetivo), não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes( subjetivo)
Se cumprido + da metade(objetivo) se for reincidente em crime doloso(subjetivo)
Art. 84 – somam-se as penas com infrações diversas
Art. 85 -condições do livramento condicional
Art. 86 – revogação por condenação privativa de liberdade
Art. 87 – revogação por descumprimento de obrigações impostas na sentença
Art. 88 – efeitos da revogação
Art. 89, 90 – extinção
Hipóteses de revogação:
1ª – revogação em razão de condenação irrecorrível por fato praticado antes do livramento – cumpre o restante da pena, mas é descontado o período em que esteve solto e é somada a nova condenação ao restante do cumprimento para novo livramento condicional
2ª – revogação em razão de condenação irrecorrível por fato praticado durante o livramento – cumpreo restante da pena, não descontando o período em que ficou solto, não poderá obter novo livramento condicional com relação a essa pena, mas sim pra nova condenação
3ª – revogação em razão de descumprimento das condições impostas para o livramento – cumpre o restante da pena, não descontando o período em que fiou solto e quanto a essa pena não poderá obter novo livramento 
MEDIDA DE SEGURANÇA – se dá para casos de agentes inimputáveis ou semi-imputáveis, o conceito de imputabilidade é a capacidade psíquica de reprovação que o autor tem do injusto penal. O que é certo ou errado. A capacidade de entendimento do caráter ilícito do fato. Existe o sujeito que se ele não possui pelo menos 1 dessas capacidades ele é inimputável ou que tem essas capacidades prejudicadas ele é semi-imputável
Art. 149-154/CPP - Incidente de insanidade mental = avaliação psíquica do agente e o estudo irá avaliar a capacidade mental do agente no tempo do fato criminoso.
Art. 96 – espécies de medida de segurança: detentiva ou restritiva
Art. 97- Inimputabilidade- autor fica isento de pena, excluindo a sua culpabilidade e há uma absolvição com medida de segurança
Art. 97: S 1º= prazo; S 2º= perícia medica; S 3º e 4º desinternação ou liberação condicional
Art. 26 - Semi-imputabilidade – não é afastada a culpabilidade, o sujeito pode ser condenado mas há minorante e pode cumprir pena apurada ou imposta medida de segurança
Art. 98 – pena privativa de liberdade substituída por internação ou tratamento ambulatorial, Mín. de 1 a 3 anos
Art. 99 – direitos do internado
Súmula 527/STJ – duração da medida de segurança
Art. 109 - Prescrição da medida de segurança – 
Réu inimputável - utiliza-se critério de prescrição da pretensão punitiva abstrata ou executória, mas em ambas deve-se utilizar a pena máxima do tipo penal
Réu imputável – todas espécies de PPP são possíveis + a PPE
		SURSIS
Suspensão mediante o cumprimento de algumas condições por parte do réu, da execução da pena privativa de liberdade na qual foi condenado.
Sursis é limitado e parcial, limitado pois se trata de pena privativa de liberdade e parcial pois, em regra, a suspensão não se trata na dispensa do cumprimento da pena, mas ter a pena imposta por um período menor de tempo, ou o cumprimento de pena alternativa
Subsidiário - não pode ser aplicado em casos que caiba a pena alternativa
Sursis trata-se de um direito publico subjetivo, ou seja, quando preenchidos os requisitos, o juiz é obrigado a conceder suspensão, não é beneficio que o juiz pode conceder ou não.
Sursis comum ou simples – Requisitos no Art. 77 e o cumprimento no Art. 78, S 1º 
Sursis especial – Requisitos no Art. 77 e Art. 78, S 1º e 2º
Sursis etário e humanitário – Previsto no Art. 77, S 2º - no caso não é em pena privativa de liberdade q supere a 2 anos e sim 4 anos quando <70 anos ou razões de saúde
Não pode o sujeito ser reincidente em crime doloso, salvo se a primeira condenação for multa
Art. 59 - Circunstancias favoráveis
O sursis da pena não cabe mesmo em crime c violência ou grave ameaça
Sumula 536/STJ
	PENA DE MULTA
Cumulativa – ex: Art. 171 – reclusão e multa
Alternativa – ex: Art. 179 – detenção ou multa
Isolada – juiz chegou a um valor de pena privativa de liberdade que d´pra converter em pena de multa – Art. 60 – multa substitutiva
1ª FASE- estabelecer a qtd de dias-multa / critério: gravidade do delito
2ª FASE – estabelecer o valor de dias-multa / critério: condição econômico do condenado / SM vigente na data do fato
3ª FASE – Art. 60, S 1º / pode-se aumentar em até 3x mais as 5x (=15x) se o juiz entender que é ineficaz a quantidade anterior
OBS. O individuo não vai preso caso não pague a pena de multa, a pena de multa torna-se divida publica da fazenda

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes