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A administração escolar na Era Vargas

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A administração escolar na Era Vargas
→ A era varguista corresponde à um período datado entre os anos de 1930 à 19145. Nesse período, o Brasil passou com grandes transformações com a gestão de Getúlio Vargas. Divide-se esse momento em: Governo Provisório, Governo Constitucional e Governo Autoritário.
→ O desenvolvimento durante esse período inseriu-se durante a vigência da primeira metade do século XX, principalmente em decorrência as duas guerras mundiais e das crises no sistema capitalista. 
→ A década de 30 é marcada pela modernidade instaurada no país, tais como o advento da industrialização e urbanização. 
· Revolução de 30: ocasionada pela crise agroexportadora, tendo como agravante de a crise de 1929, e também pelas falhas reivindicações sociais na Primeira República. 
· Revolução Constitucionalista de 1932: movimento oriundo da elite paulista, que buscava a retomada de poder, essa perdida por inconsistência no ‘’’ acordo’’ na política café com leite. 
· Estado Novo de 1937: golpe de estado que tinha como preceito a ideia de Vargas de manter a ordem institucional, supostamente ameaçada pelos regionalismos e divergências nos grupos dominantes. 
→ A era Vargas caracterizou-se pela transição do modelo econômico agroexportador para a produção industrial, refletindo assim no desenvolvimento de diversas regiões do país. Essa modernização proporcionou nas oportunidades de mobilidade social na estrutura de classes na sociedade brasileira. 
A Era Vargas na educação
→ Nos anos 30, foram adotadas medidas importantes no âmbito educacional do país, tais como a criação do Ministério do Negócios da Educação e da Saúde Pública, o Plano Nacional da Educação, e na Constituição promulgada em 1934, era postulado a obrigatoriedade do ensino gratuito. 
→ Ocorreu também alguns conflitos nesse segmento, como as divergências de dois grupos: os chamados escolanovista e os setores conservadores católicos. 
· Escola Nova: deu-se por um movimento que buscava reformar as diretrizes escolares, de forma que defendiam a escola pública, laica, gratuita e obrigatória. Esse movimento apresentou suas ideias por meio do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Assim sendo, tal manifesto influenciou a teoria da educação, a política educacional e a prática pedagógica. 
· Por sua vez, o setor católico defendiam que as escola um ensino com uma doutrina religiosa; separação de gêneros nos espaços escolares; o ensino privado e tendo o núcleo familiar também como responsável pela educação. 
→ A Constituição Federal de 1934, buscou, portanto, abarcar todos os dois lados dessa disputa, como prever a educação como um direito de todos e dever do Estado, e instaurar como facultativo o ensino religioso nas instituições. 
→ Além disso, as reformas educacionais também estruturou e centralizou os cursos superiores, adotando o regime universitário; dividiu em dois ciclos o ensino secundário, fundamental e complementar (voltados para determinadas carreiras). 
→ Na década de 40, ocorreu outra reforma na área educacional do país. As Leis Orgânicas do Ensino, estruturou o ensino industrial, criando assim o SENAI. 
→ No cenário do Estado Novo, devido a propagação da imagem de Vargas através da DIP e do espirito nacionalista, a formação escolar teve como eixo ideológico o nacionalismo, o patriotismo e a difusão do projeto político-ideológico governamental. 
→ Os projetos educacionais nesse período seguiam a ideia de adequar o ensino ao ideal capitalista. Nesse sentindo, medidas foram adotadas, como:
1. Implantação de escolas comerciais (1930) e posteriormente industriais (1940).
2. Criação de cursos nos centros urbanos, voltados para a continuidade da escola.
→ No período varguista, embora foi notório o aumento das oportunidades para o acesso escolar, grande parte da sociedade continuou excluída da educação elementar, logo, dificultando assim o acesso ao ensino superior. 
A regulamentação da carreira e a formação do administrador escolar. 
→ A formação de educadores foi permitida pelas iniciativas como a do Manifesto dos Pioneiros, que denunciaram a precariedade encontradas no âmbito educacional. 
→ O movimento tinha como principal bandeira, além das supracitados no tópico anterior, a preparação cientifica do profissional. 
→ As Leis Orgânicas do Ensino, em cenário federal, fixaram normas gerais para a formação docente. Assim sendo, o curso estruturou-se em dois níveis: o primeiro, com quatro anos de duração e voltado para a formação de professores do ensino primário; enquanto o segundo, com três anos, já existia com a mesma função. 
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