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atividade linguagem e argumentacao 2

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ATIVIDADE – AULA 3 (1,25) 
Você deverá responder as questões e enviá-las por meio do Portfólio 
- ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em 
caso de dúvidas, deixe recado no QUADRO DE AVISOS. 
Pesquise sobre “IMPOSTO DE RENDA”, leia os textos encontrados 
e, a seguir, produza UM PARÁGRAFO EXPLICATIVO OU 
ARGUMENTATIVO sobre o tema. 
Não se esqueça de que deve ter tópico frasal, desenvolvimento e 
conclusão, conforme explicado na aula. 
OBS.: LEIA A AULA 3 PARA ENTENDER COMO SE ESCREVE 
UM PARÁGRAFO. 
O imposto de renda é um tributo federal cobrado pelo governo para 
pessoas físicas e jurídicas com determinado salário anual que esteja no 
grupo que seja obrigado a declarar. Esse imposto é utilizado para cobrir 
gastos públicos. Portanto pagá-lo gerara melhorias para o país. 
 
ATIVIDADE – AULA 4 (1,25) 
Você deverá responder as questões e enviá-las por meio do 
Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN 
Virtual. Em caso de dúvidas, envie mensagem no QUADRO DE 
AVISOS. 
Você entendeu o conteúdo da aula 4? Percebeu como é importante 
conhecer os fatores de textualidade? Faça agora, a leitura do artigo A 
CHARGE JORNALÍSTICA E A QUESTÃO DA INFORMATIVIDADE. A 
leitura contribuirá para sua maior compreensão sobre o assunto. A 
seguir, procure uma charge de 2019 ( atual) em um site e produza 
uma análise interpretativa. Não se esqueça de copiar e colar a charge 
que você irá interpretar. 
 
GHILARDI, Maria Inês. A charge jornalística e a questão da informatividade. In: 
AMARANTE, Maria de Fátima (Org.). Letras. Revista do Instituto de Letras da 
PUCCAMP. dez. 1996. n. 1 e 2. vol. 15. p. 5-11. 
A CHARGE JORNALÍSTICA E A QUESTÃO DA INFORMATIVIDADE 
Maria Inês Ghilardi - (Instituto de Letras - PUCCAMP) 
A charge jornalística, hoje, faz parte da maioria dos jornais, dos mais 
conceituados aos menos poderosos, e estudá-la pode ser uma das tantas formas de 
conhecer esse veículo de comunicação e a sociedade à qual ele se destina. 
Complementando uma pesquisa sobre a informatividade nos textos jornalísticos2 , 
voltamos o olhar à charge com o objetivo de investigar a carga de informações 
nela contida e o tipo de informação que transmite. Seu caráter informativo difere 
de outros desenhos, como a história em quadrinhos, pois está sempre ligada às 
notícias do jornal que a publica. Portanto, sem o contexto criado pelo conteúdo 
das notícias, não é possível interpretá-la, "ler" sua mensagem, perceber a crítica 
que há por trás do quadro. 
Quanto à informatividade, sabemos que todo texto transmite alguma informação, 
pois há informações conhecidas e novas para o leitor. O sucesso do ato de 
comunicação é medido pela quantidade (e/ou qualidade) de informações 
inusitadas e inesperadas que apresenta. "Há, então, a necessidade de uma certa 
dose de imprevisibilidade para que um texto seja considerado aceitável pelo seu 
receptor. Por outro lado, para que possa ser entendido e interpretado, ele deve ter 
informações conhecidas, que serão o ponto de partida para a compreensão das não 
conhecidas". (Ghilardi, 1994: 6). 
A informatividade, então, deve ser entendida como a capacidade de se acrescentar 
ao conhecimento do receptor informações novas e, talvez, inesperadas, conforme 
coloca Val (1991), ou seja, a capacidade que tem um texto de efetivamente 
informar o seu leitor. Constitui, assim, um dos fatores responsáveis pela 
intertextualidade (conjunto de características que fazem com que um texto seja 
um texto), como aponta a Lingüística Textual, ao tomar por base para estudo o 
texto e não a frase isolada (Koch, 1989). 
O critério de informatividade pode ser também examinado com relação à charge, 
visto que ela transmite alguma informação, ou mais que isso, revela uma crítica a 
fatos ocorridos na sociedade e relatados nas reportagens. 
Como dissemos, todo texto necessita de informações novas e conhecidas; estas 
para estabelecer um ponto de partida ao entendimento do leitor e aquelas para 
efetivamente informá-lo. Levando-se em conta as charges analisadas nesta 
pesquisa, pode-se dizer que as informações conhecidas vêm das notícias 
publicadas pelo jornal e as novas são constituídas pela crítica dos fatos noticiados. 
Logo, há uma certa dose de imprevisibilidade necessária à aceitação do texto pelo 
leitor, se for observado que nem sempre a notícia jornalística vem acompanhada 
da crítica aos fatos. 
A informação nova necessária à aceitação do texto não-verbal - o desenho da 
charge -, de acordo com o critério de informatividade, é, além da crítica feita aos 
acontecimentos, o humor gerado pela maneira como os fatos são tratados. 
Considerando assim, o discurso da charge classifica-se na segunda ordem de 
informatividade (Beaugrande e Dressler, 1981), aquela em que há um equilíbrio 
entre o original e o previsível. 
Não poderia, por suas características de rapidez de entendimento, espaço reduzido 
e tipo de linguagem, enquadrar-se entre os textos de alta informatividade e 
imprevisibilidade, da terceira ordem, o que dificultaria sua própria compreensão. 
Naturalmente, pelo aqui exposto, a charge também não se enquadraria na primeira 
ordem de informatividade, na qual a previsibilidade é grande e, portanto, a 
informatividade é baixa; nessa categoria encontra-se textos que trazem, em sua 
maioria, informações conhecidas, óbvias, que não despertam o interesse do leitor 
justamente por não transmitir, realmente, conhecimento novo. 
A charge, apesar de utilizar as informações veiculadas pelas notícias, desperta o 
interesse pelo humor, pelas idéias implícitas, pela crítica não permitida em outros 
tipos de textos do próprio jornal, enfim, por revelar, possivelmente, a ideologia 
subjacente aos discursos sociais. 
É imprescindível, ainda, "que o desenho tenha suficiência de dados, fornecidos 
pelos detalhes. Os estudos semióticos revelam a importância de tudo que produz 
significação, seja um simples traço, uma linha reta ou curva, um ponto no espaço, 
a luminosidade e as formas do desenho. A caracterização do ambiente e dos 
personagens, assim como marcas simbolizando o assunto tratado são suportes 
necessários à interpretação adequada. São esses os dados explícitos que vão 
possibilitar a leitura dos implícitos" (Ghilardi, 1995: 20). O desenho, portanto, 
deve ter "todos os elementos necessários à sua compreensão, explícitos ou 
inferíveis das informações explícitas" (Val, 1991: 31). 
Ilustramos com a charge publicada no jornal O Estado de São 
Paulo, sobre a viagem do ex-presidente brasileiro, Fernando 
Henrique Cardoso, à Argentina, onde esteve com o presidente 
Carlos Menem. As matérias jornalísticas da época enfocaram, 
dentre outros temas, o da reeleição, quando o nosso governante 
falou, pela primeira vez (informação nova), como provável 
candidato às eleições de 1998. Informaram, ainda, que Menem 
defendeu a reeleição do colega brasileiro, chamando-o de 
"excelente estadista", que daria ao Brasil "a possibilidade de 
continuar crescendo até se converter em uma das maiores 
potências da Terra"3. 
Enquanto as reportagens relataram o fato, inclusive com fotografias dos dois 
governantes, num clima amistoso, a charge (v. fig. 1) indica a intenção, de 
Fernando Henrique Cardoso, de espelhar-se no colega argentino, reeleito. O 
quadro mostra Menem colocando "minhocas na cabeça" do governante, transcrita 
no pessoal, ao contrário da afirmação de nosso governante, transcrita no jornal: "a 
reeleição deve ser discutida como questão institucional e não 'em função das 
pessoas, inclusive da minha pessoa'". 
Então, as informações novas transmitidas pela charge são quase as mesmas das 
notícias. O leitor deve conhecê-las pela leitura das reportagens ou ser levado a 
buscá-las devido à curiosidade levantada pelo desenho caricaturesco. Neste, são 
acrescentadas a crítica ao fato e a grande dose de humor, que chama a atenção do 
receptor, num clima de descontração.O autor do quadro precisa fazer uma imagem do leitor, isto é, ter delineado o 
perfil do receptor, para poder dosar as informações veiculadas por sua produção 
discursiva. Com poucos traços, o chargista deve dar conta do conhecido e do 
inusitado, ainda que este seja apenas o reflexo do pensamento que o leitor gostaria 
de exprimir. Supõe-se que este perceba as intenções que estão por trás dos 
desenhos e essa descoberta gera o humor, devido ao modo como as informações 
são tratadas. 
Quem não ler as reportagens, mas se inteirar do assunto ou, pelo menos, "passar 
os olhos" nos títulos e nas manchetes, certamente encontrará, na charge, 
informações motivadoras de uma leitura mais atenta. Ela pode ser considerada, 
então, um ponto de partida para a leitura das notícias e para despertar o interesse 
pela matéria jornalística. 
A charge não contém, é claro, todas as informações das notícias, entretanto 
critica, com perspicácia e precisão, o conteúdo da matéria publicada. Para 
interpretar o desenho, o leitor necessita de conhecer o assunto criticado, por meio 
da leitura prévia ou, quando não informado, ser motivado para tal. A partir disso, 
o chargista espera provocar o riso, previsto por esse tipo de discurso, ao "ousar" 
mostrar o que normalmente as reportagens não dizem. 
O inusitado, para o leitor, é ver desenhado o que ele gostaria de dizer; sugerido, o 
que gostaria de explicar; ou exposto, aquilo que muitos tentam esconder. 
Ao contrário da notícia, a charge é parcial, pois mostra a opinião do autor - ou do 
veículo que a publica - e, assim, tenta manipular a opinião do receptor. O 
chargista, por meio do desenho associado, algumas vezes, à palavra, critica um 
episódio ou comportamento, entretanto ao leitor não resta um mero trabalho de 
decodificação da mensagem. Em geral, ele é levado a refletir sobre o tema tratado 
e a formar sua própria opinião a respeito do assunto. O sucesso de um texto, 
entretanto, não depende somente do grau de informatividade "escolhido" por seu 
locutor, e, sim, do conhecimento partilhado entre seus interlocutores, do 
repertório de conhecimentos de seu receptor, das características determinadas pela 
tipologia textual, enfim, do contexto em que o discurso é produzido e 
interpretado, ou seja, das condições de seu funcionamento. 
Fazer charge é uma arte, não simplesmente uma maneira de transmitir 
informações e a arte está justamente na dosagem entre os dois aspectos da 
informatividade - o conhecido e o inusitado -, associados à precisão e segurança 
do traço. O humor-crítico traz à tona os episódios do cotidiano, propiciando, ao 
leitor, um momento de entretenimento e, ao mesmo tempo, de reflexão. O estudo 
da charge jornalística aponta um dos caminhos para observarmos a forma como a 
realidade é interpretada pela sociedade. 
Referências Bibliográficas 
BEAUGRANDE, R. -A. de e DRESSLER, W. V. Introduction to text 
linguistics. London/New York: Longman, 1981. 
GHILARDI, M. I. A informatividade no discurso jornalístico. Letras. 
Campinas: PUCCAMP, v. 13 (1/2), dezembro de 1994, p. 5-13. 
______. A charge jornalística e a leitura do não-verbal. Perspectiva. Erechim, 
RS: URI, ano 19, n. 67, setembro de 1995, p. 19-25. 
KOCH, I. V. A coesão textual. SP: Contexto, 1989. 
LAGE, N. Estrutura da notícia. 20 ed. SP: Ática, 1987. 
RAPOSO, A. Chico Caruso. Revista de Comunicação, ano 10, n. 35, março de 
1994, p. 3-6. 
VAL, M. da G. C. Redação e textualidade. SP: Martins Fontes, 1991. 
Exemplo de análise interpretativa: 
Em Brasília, a corrupção tornou-se fato corriqueiro, exatamente o contrário do 
que deveria acontecer no mundo político (INFORMATIVIDADE). A charge 
satiriza a referida situação, mostrando que a possibilidade de não acontecer só 
poderia ser relacionada à data de 1º de abril, considerado o Dia da Mentira 
(INTERTEXTUALIDADE). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A charge acima faz uma crítica em relação as Fakes News espalhadas pelas redes sociais que as 
pessoas acabam acreditando e ajudando a espalhar, pois essas notícias falsas são mais rápidas r 
facilmente propagadas. 
A sátira esta na forma como o sábio responde a pergunta do aprendiz, pois se continuarmos 
acreditando em Fake News não encontraremos a sabedoria.

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