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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
2
Patrícia Moreira dos Santos Daufemback 1 
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo abordar sobre o tema “A tomografia computadorizada” que é um dos métodos de diagnóstico mais importantes da atualidade. Com A Tomografia Computadorizada possibilita aquisição quase imediata da imagem sem etapa de processamento químico. O tratamento e processamento das imagens são feitas no computador, empregando técnicas que podem influenciar no resultado diagnóstico das imagens, possui espaço reduzido para armazenamento das imagens, além de facilitar no compartilhamento das mesmas. Esse método consiste em reconstruir a imagem de um objeto através das medidas das intensidades dos raios X que o atravessaram. O trabalho encontra-se dividido em quatro partes: na primeira, abordandos os pontos principais do trabalho e seu objeitvo; a segunda expõe a História da Tomografia, o conceito de Tomografia e suas definicões; a terceira apresenta resultados das considerações finais ; e a quarta expõe, por fim, as referências. 
Buscou-se como embasamento para este trabalho, revistas digitais e artigos. Sendo os principais autores DECEZARO; OLIVEIRA; DECEZARO, 2012, FREITAS (2013), SOUSA; VERíSSIMO; MACEDO (2012), dentre outros para dar suporte ao contexto.
DESENVOLVIMENTO
1 HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
O desenvolvimento da tomografia computadorizada foi uma revolução para a medicina, permitindo que órgãos e tecidos fossem visualizados sem sobreposição de imagens, podendo-se ainda escolher a vista anatômica (axial, coronal ou sagital) mais favorável para o correto diagnóstico. “Tomos” é uma palavra grega que significa “corte” ou “seção”. 
Segundo Freitas, 
O advento da tomografia computadorizada (TC) é considerado uma das grandes inovações no campo da radiologia desde o anúncio dos raios X, por Wilhelm Conrad Röntgen, em 1895. Essa técnica de imagens por secção permite o diagnóstico com melhor percepção da área a ser avaliada, aumentando as chances de assertivas quanto ao planejamento de tratamento e ao controle. (FREITAS, 2013)
No final das décadas de 70, já estavam disponíveis para médicos e engenheiros os componentes para a construção de um Tomógrafo Computadorizado. Entretanto, somente em 1967, o processo tomográfico como um todo foi apresentado pelo engenheiro britânico Godfrey Hounsfield3 , cuja foto segue na Figura 4. 
Figura 1 – Sir Godfrey Hounsfield(esquerda) e Allan Cormack(direita)
1 Colégio Estadual Carlos Drumond de Andrade – Nova Tebas- Ensino Médio. E-mail: patti23mo@gmail.com
Outro personagem importante no desenvolvimento da tomografia computadorizada foi o sul-africano Allan M. Cormack, Figura 4 à direita, responsável pela criação da matemática necessária para a reconstrução das imagens tomográficas.
 De acordo com Freitas (FREITAS, 2013), a expressão “tomografia” foi utilizada inicialmente em 1962 pela Comissão Internacional em Unidades e Medidas Radiológicas (ICRU–International Comission on Radiologic Units and Measurements) para descrever as formas de tomografia seccional de um corpo.
 Em 1979, Cormack e Hounsfield receberam o prêmio Nobel de Medicina por suas contribuições para a Tomografia. Além da possibilidade de obtenção de reconstruções tridimensionais, imagens bidimensionais semelhantes às obtidas pela tecnologia anterior, com nitidez e contraste superiores, também podiam ser geradas a partir da Tomografia Computadorizada. Sua aplicação na medicina seu deu de forma quase imediata.
2 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Para Rolci 
Se entendermos a palavra tomografia como sinônimo para aqueles processos ditos não invasivos, isto é, os processos que permitem descrever o interior de um corpo sem que seja necessário abri-lo, sua abrangência transcende a área médica. Entretanto, é como técnica de diagnóstico médico que esta palavra se popularizou.(CIPOLATTI,) 
Sousa descreve a Tomografia Computadorizada como o processo de Reconstruir a forma de um objeto através de medidas das intensidades dos raios-X que o atravessam, conhecendo-se a intensidade do raio-X imposto no processo e obtendo medições de sua intensidade de chegada a um detector. Dependendo do caminho que os raios-X percorrem, estes são atenuados e a absorção local é medida por um conjunto de detectores(SOUSA; VERíSSIMO; MACEDO, 2012). 
Neste sentido , TC é baseada nos princípios da radiologia convencional, na qual os tecidos com diferentes composições absorvem de maneira diferente a radiação emitida pelo raio-X. Dessa forma, é possível obter uma imagem em escala de cinza, que retrata essas variações de absorção da radiação, onde cada pixel corresponde à média da absorção dos tecidos examinados. Em outras palavras, a Tomografia Computadorizada (TC) é um meio não invasivo de obter imagens do interior de um corpo. Essas imagens são obtidas a partir do exterior do objeto pela medição das intensidades dos feixes de raios-X que atravessam esse corpo. As intensidades obtidas são processadas por um algoritmo computacional que as transforma em uma imagem bi ou tridimensional (DECEZARO; OLIVEIRA; DECEZARO, 2012). 
3 CARACTERÍSTICAS PARA A EXECUÇÃO DO EXAME
A evolução dos equipamentos de TC proporcionou dentro do estudo radiográfico e da medicina um grande avanço para diagnosticar várias patologias que até poucos anos havia a necessidade de procedimentos evasivos para poder dar o diagnostico do usuário. O equipamento de TC é composto pelas seguintes partes: 
 Gantry (Área de aquisição onde se encontra o tubo de Raios X e os detectores e placas controladoras); 
 Mesa de exame (Local para acomodar o usuário ou objeto de exames); Mesa de Comando (Área de comando do equipamento composta por monitores, teclados);
 Computador (Promove o processamento de todos os comandos e processamento de informações).
 
Figura 2 - Gantry e mesa de exame Figura 3 - Sistema de visualização e computador
do sistema multi-slice 64 canais
O funcionamento dos equipamentos convencionais também conhecidos como axiais se dá na seguinte forma: O usuário posicionado na mesa e a mesma se movimentando em direção ao ou mesmo saindo do interior gantry, a cada pausa da mesa acontece o corte (slice) que será pré-determinado no inicio do exame, conforme a indicação do exame. Na sequencia a mesa movimenta-se conforme pré-determinado e ocorre novamente a aquisição do corte como pode ser visto na Figura 4.
Figura 4 - representa o esquema de aquisição do TC convencional.
Com esse tipo de equipamento o técnico em radiologia precisa ter atenção com parâmetros técnicos no protocolo de exame com relação aos fatores elétricos Kv, mA e tempo(s) responsáveis pela qualidade da imagem adquirida, fatores que podem reduzir ou mesmo eliminar artefatos nas imagens.
CONCLUSÃO
 
Este trabalho, apresentou que no decorrer do tempo esse método vem passando por grande evolução, saindo da primeira geração da década de 70, que levava aproximadamente 5 minutos para efetuar a varredura de uma sorte, diferentemente dos dias atuais, onde se leva alguns segundo para varrer o volume do exame e gerar dezenas ou mesmo centenas de imagens. Auxilia nos dias de hoje na área médica no diagnóstico de usuários com massas, nódulos, aneurismas, abcessos, lesões múltiplas, cânceres e traumatismo.
Num contexo em que a Tomografia Computadorizada é um dos principais e mais importantes exames de diagnóstico por imagem. As imagens produzidas nesse exame representam “fatias” da parte do corpo em avaliação. Essas imagens são obtidas após a exposição do corpo a uma série de raios X. Os resultados são analisados por um computador que cria as imagens com base na densidade de cada órgão e tecido expostos aos raios X. Pois, a Tomografia é bastante solicitada para diagnosticar doenças do cérebro, rins, fígado, pulmões, coluna e qualquer outro órgão ou parte do corpo onde seja necessário observar detalhes e ter diagnósticos mais precisos. 
Portanto, a principal vantagem da tomografia computadorizada é que ela permite a análise dos tecidosmoles como vasos sanguíneos e órgãos sem a sobreposição, ou seja, sem que um órgão “fique por cima” do outro como acontece num exame de raio X convencional, permitindo ao seu médico avaliar o interior do corpo ou órgão específico em três dimensões, tendo o tamanho exato de cada parte avaliada. Seu uso também é fundamental para avaliação do esqueleto uma vez que até ossos muito finos aparecem de forma muito nítida.
REFERÊNCIAS
CIPOLATTI, R. A transformada raio-x e aplicações em tomografia computadorizada. p. 10. Disponível em: <https://www.scribd.com/document/64670959/Tomografia>. Acesso em: 01.03.2020. Citado na página 40.
DECEZARO, A. Problemas inversos: Uma introdução. p. 165, 2010. Disponível em: . Acesso em: 28.8.2017. Citado 2 vezes nas páginas 51 e 52.
 DECEZARO, A.; OLIVEIRA, A. M.; DECEZARO, F. T. Identificação de parâmetros em equações diferenciais: teoria e aplicações. Teresina: EDUFPI, 2012. Citado 4 vezes nas páginas 40, 58, 59 e 60. 
FREITAS, C. F. de. Imaginologia. São Paulo: Editora Artes Médicas, 2013. 11-25 p. Citado 7 vezes nas páginas 41, 42, 43, 44, 45, 46 e 47.
MULTIMAGEM. Acessado em 01/03/2020.Disponível em: <https://www.multimagem.com/exames/tomografia-computadorizada/index.html>
SOUSA, L. D. A. de; VERíSSIMO, P. H. A.; MACEDO, V. G. Reconstrução de imagens médicas de tomografia computadorizada utilizando a transformada de radon. Anais do Congresso de Matemática Aplicada e Computacional – CMAC Nordeste 2012, p. 226–228, 2012. Citado na página 40.

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