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1. Descrever as finalidades, objetivos e metas do Centro Cirúrgico. • cirurgias • estágio, formação e aprimoramento de recursos humanos; • condições assépticas de materiais e pessoal • pesquisas objetivando o desenvolvimento científico e tecnológico 2. Definir Centro Cirúrgico. É um conjunto de elementos (pessoas, equipamentos e materiais) destinados às atividades cirúrgicas e recuperação do paciente no pós anestésico. 3. Conceituar e exemplificar as áreas do Centro Cirúrgico. • Área restrita: trânsito privativo, limites definidos para controle de assepsia. Toca, gorro e privativo são de uso obrigatório. Ex: SO (sala operatória), SRPA (sala de recuperação pós-anestésica), lavabos, CME (central de material e esterilização) e corredor interno. • Área semi restrita: circulação de pessoal e equipamentos autorizados (porém não asséptico). Ex: expurgo, copa, sala de estar, sala de preparo de materiais. • Área não restrita: livre circulação, sem trânsito privativo. Uso de roupas próprias. Ex: Vestiário, secretaria e corredor de entrada. 4. Definir os períodos pré, trans e pós-operatório. • Pré-operatório: -> Período pré-operatório mediato: desde que o paciente recebe a notícia da cirurgia até as 24 horas que antes da cirurgia. -> Período pré-operatório imediato: as 24 horas anteriores à cirurgia. • Transoperatório: desde que o paciente é recebido no centro cirúrgico até a sua saída da sala de operação. • Pós-operatório: ->Período pós-operatório imediato: 24 horas após o procedimento anestésico-cirúrgico, incluindo o tempo na sala de recuperação pós-anestésica. ->Pós-operatório mediato: período após as 24 horas iniciais e é comumente descrito como primeiro, segundo, terceiro, etc., dias de pós-operatório. (1º PO,2º PO, 3º PO, etc.). -> Pós-operatório tardio: varia de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia, podendo compreender desde 15 dias até cerca de um ano após a cirurgia. 5. Descrever as fases da assistência perioperatória. Pré-operatório: • Paciente deve estar em jejum • Orientação quanto a cirurgia • Checar todos os exames • Higiene – banho com germicida • Tricotomia – evitar lâminas, deve ser feito no CC. • Preparar intestino (esvaziamento intestinal, lavagem, dietas laxativas) • Esvaziamento da bexiga (sonda ou espontâneo) • Verificação sinais vitais • Verificação da assinatura no termo de consentimento • Administração de MPA (medicação pré-anestésica) • Vestir paciente com camisola, gorro e propé. Transoperatório: • Receber paciente no CC • Checar nome completo • Verificar alergia a medicamentos • Colocá-lo na mesa cirúrgica • Colocar monitorização (oximetro e cardioscopio) • Mantê-lo aquecido • Auxiliar no posicionamento • Auxiliar anestesista na indução anestésica • Dar conforto ao paciente • Registrar todos os cuidados prestados Pós-operatório: • Responder as dúvidas que o paciente e/ou familiares possam ter • Auxiliá-lo em suas necessidades básicas (como na hora do banho) • Administrar os medicamentos prescritos, • Atentar-se à temperatura e a pressão arterial do paciente, e outros sinais vitais. • Atentar-se a estados de sonolência ou a reações adversas decorrentes da cirurgia, • Assegurar a segurança do paciente antes da retirada dos pontos. • Atentar-se à alimentação do paciente • Atentar-se aos possíveis problemas como infecções urinárias ou dificuldades na hora de evacuar 6. Identificar as finalidades das cirurgias. • Diagnóstica – realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença (laparotomia exploradora, biopsia) • Curativa – tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa de uma doença (apendicectomia) • Corretiva – finalidade de reconstituir, restabelecer a capacidade funcional perdida ou diminuída (fissura palatina) • Paliativa – tem o objetivo de atenuar, aliviar ou corrigir provisoriamente a dor causada pela doença (colostomia) • Emergência – deve ser realizada de imediato, com a finalidade de salvar a vida do paciente (hemorragia interna, amputação traumática) • Urgência – sua realização é necessária, aguardar de 24 a 48 horas (ortopedia, urologia) • Eletiva – sua realização pode aguardar ocasião mais propícia, mas com necessidade (colecistectomia, amigdalectomia) 7. Descrever conceito, objetivo, e riscos eletrocirúrgico. Conceito: Função de corte e coagulação • Aparelho eletrônico, • Capacidade de transformar a corrente elétrica de alta tensão, • Apesar da intensidade, não ocasiona alteração orgânica nem excitação nervosa; • Esta corrente de alta frequência de uma unidade de eletrocirurgia é usada para cortar e coagular os tecidos. Objetivo: A corrente elétrica é conduzida do gerador eletrocirúrgico através de um circuito completo constituído de cabos isolados, eletrodo do paciente e do próprio gerador eletrocirúrgico. Quando uma corrente de rádio frequência é aplicada através de um tecido, por meio da eletrocirurgia, três efeitos diferentes podem ocorrer. São eles: Dissecação, corte e coagulação. Riscos: • Choques; • Queimaduras; • Fumaça cirúrgica; • Incêndios; • Interferência eletromagnética em outros equipamentos. • Mau funcionamento do equipamento (operacional); • Mau funcionamento do equipamento (falta de manutenção e/ou calibração inadequada); • Mau uso do equipamento (desconhecimento do usuário); • Desatenção do usuário. 8. Quais os cuidados de enfermagem com o bisturi elétrico. • Antes da utilização da unidade inspecionar e testar o equipamento - utilização segurança. • Proteger o equipamento de eletrocirurgia (EEC) de líquidos • O pedal deve ser protegido por capa limpa e impermeável • Ausência de joias, perucas e aparelhos auditivos • Monitorização (eletrodos e oxímetros) devem estar o mais longe possível da incisão cirúrgica • Evitar que a placa molhe com os campos cirúrgicos, com antissépticos que poderão tornar-se condutores de eletricidade; • Lembrar da incompatibilidade do eletrocautério com uso de gazes, anestésicos explosivos (éter, ciclopropano); • Conectar a placa no aparelho assinalado: inativo, indiferente, paciente; • Receber do instrumentador a ponta (estéril) ligá-lo no: ativos; • Aproximar o pedal do bisturi elétrico para perto do cirurgião, se necessário colocar uma compressa sob o pedal ou tira de esparadrapo para que não deslize no chão durante o uso. • Depois do procedimento anestésico e do posicionamento cirúrgico a conexão entre o paciente e a unidade de eletrocirurgia é estabelecida, colocando -se a placa dispersiva em uma área limpa, livre de pêlos e seca. • Esta placa deve ser colocada em uma região próxima da área em que será realizado o procedimento cirúrgico, no mesmo lado do corpo e sobre uma ampla área de massa muscular (panturrilha, face posterior da coxa e glúteos) – IMPORTANTE: Músculo é melhor condutor do que gordura. • Cuidados devem ser observados com proeminências ósseas, contato do paciente com metais e tecidos escarificados, utilizar a placa infantil em crianças de até 15 Kg e nos demais a placa de adulto. • Evitar a instalação do eletrodo dispersivo sobre tatuagens (possível presença de metais nas tintas empregadas) 9. Classificar o tratamento cirúrgico, segundo o potencial de contaminação. Cirurgias Limpas: • Eletivas, primariamente fechadas e sem drenos • Feridas não traumáticas e não infectadas, sem sinais inflamatórios • Não há quebra de técnica • Não há abordagem de vísceras ocas Cirurgias Potencialmente contaminadas: • Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, geniturinário e orofaríngeo sob situações controladas, sem sinais de processo inflamatório • Pequena quebra de técnica ou implantação de dreno Cirurgias Contaminadas: • Feridas traumáticas recentes (menos de 04 horas), abertas • Contaminação grosseira durante cirurgia do trato digestivo • Manipulação de via biliar ou geniturinária na presença de bile ou urina infectadas • Quebras maiores de técnica • Inflamação, mas não secreção purulenta Cirurgias Infectadas: • Presença de secreção purulenta • Tecidos desvitalizados • Corpos estranhos • Contaminação fecal • Trauma penetrante há mais de 04 horas
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