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ARRANJO FÍSICO ou LAYOUT 1 Simbologia básica em Medicina e Seg do Trabalho (biblioteca) layout Decisões acerca do arranjo de centros de atividade econômica dentro de uma instalação 2 Layout é a disposição física dos equipamentos e das pessoas layout Define onde colocar as instalações, máquinas e pessoal. Define a forma e a aparência da produção. 3 Define a forma e a aparência da produção. Determina a maneira segundo a qual o objeto de produção flui. Define os fluxos dos sujeitos da produção. 1. 2. 3. ... Necessidade de rearranjo no layout existe, por exemplo, quando: 4 ... – Congestionamentos ocorrem – Quantidades excessivas de materiais estão em processo; – Clientes em filas; – Distâncias percorridas pelo produto são Necessidade de rearranjo no layout existe, por exemplo, quando: 5 – Distâncias percorridas pelo produto são excessivas; – Distâncias percorridas pelo cliente são excessivas; – Distâncias percorridas pelo servidor são excessivas; – Dificuldade de controle do trabalho e pessoal. Tipos de layout Estudaremos cinco tipos de layout: a) posicional b) funcional, por processo, ou job enfatizam o processo � variedade � volume 6 por processo, ou job c) celular d) linha, por produto, ou flow; e) contínuo enfatizam o produto � variedade � volume � volume Tipos de Layout 7 Tipos de Layout A) Fixo ou posicional A E C • Recursos organizam-se em torno do objeto a ser fabricado ou, em serviços, 8 BD ou, em serviços, em torno da pessoa que está sendo atendida. • Vinculado ao processo produtivo do tipo "projeto" 9 10 Tipos de Layout A A B C C C D D E E E E B) Funcional ou por processo ou job shop As seções recebem os nomes das funçõesfunções ou processosprocessos que executam (ou das máquinas e 11 C E E A CORTE B PRENSA C FURAÇÃO D TORNOS E LIXA/ ACABAMENTO equipamentos que fazem estas funções e processos) flexível Tipos de Layout B) Funcional, por processo ou job shop - Cada produto flui entre as seções de acordo com seu próprio roteiro de produção A A B C C C D D E E E 12 A CORTE B PRENSA C FURAÇÃO D TORNOS E LIXA/ ACABAMENTO - relacionado aos processos de produção job e bateladas C E E E E Leiaute funcional ou por processo 13 14 B) Funcional, por processo ou job shop Vantagens: Flexibilidade Ajuste rápido a diferentes mix de produção 15 Ajuste rápido a diferentes mix de produção Maior utilização dos equipamentos B) Funcional, por processo ou job shop Desvantagens: Taxas de produção inferiores; Maior incidência de setups (perda de tempo produtivo); 16 produtivo); Planejamento e controle da produção torna- se mais complexo. 17 Tipos de Layout A A B C C C D D E E E E Funcional/Processo C) Celular Procura aliar a flexibilidade do layout por processo à simplicidade do layout em linha 18 Funcional/Processo A B C D E A B E D F Produto/Linha A B C D E B C E D F em linha 19 20 Tipos de Layout Celular A F Exemplo 1 A A B D D 21 Produto/Linha A F CD C C C D E E E E E Funcional/Processo Tipos de Layout D) Por Produto, em Linha, ou flow shop A B C D E B C E D F As linhaslinhas são estabelecidas em função do fluxofluxo do produtoproduto cada produto tem uma 22 B C E D F cada produto tem uma linha dedicada a ele inflexível O roteiro do produto define a alocação das máquinas na linha adequado aos tipos de processos em linha e contínuos 23 24 D) Por Produto, em Linha, ou flow shop Vantagens: Taxas mais altas de processamento; Menor $ em estoques; 25 Menor $ em estoques; Menor tempo perdido em setups e transporte de materiais. D) Por Produto, em Linha, ou flow shop Desvantagens: Necessidades de reprojetos freqüentes para produtos com vida 26 freqüentes para produtos com vida curta ou incerta; Menor flexibilidade; Má utilização dos recursos quando os volumes são pequenos. Tipos de Layout A A B C C C D D E E E E Funcional/Processo A B E D C Fixo 27 Funcional/Processo Celular A B C D E A B E D F Produto/Linha A B C D E B C E D F BD Fixo Tipos de Layout: Volume e Variedade Diferentes tipos de layout correspondem a diferentes níveis de volume e variedade de produtos Produto/linha/flow volume 28 Produto/linha/flow Celular Funcional/processo/job variedade Posicional ou Fixo E) Layout Misto Restaurante a la carte (Fixo) 29 Freezer Vegs Grill Forno Doces Cozinha (Funcional) Saladas arroz feijão bolos Buffet por peso (linha) sorvetes massas grill doces frutas Projetando os "layouts" 30 Produtos: estrutura, volume e variedade Equipamentos: máquinas, instalações, ferramentas Roteiros: atividades, materiais, informações, tempos LayoutLayout: Principais Variáveis: Principais Variáveis 31 Objetivos da empresa: estratégia e performance Orçamento: tempo, custo, extensão de mudanças Espaço: área, formato, limitações, monumentos A) Fixo ou posicional 32 Definição: Consiste na organização de máquinas, equipamentos e trabalhadores em torno de um produto Layout Fixo: Conceitos 33 Principal objetivo no planejamento: Otimizar a localização de centros de recursos ao redor do produto Principais parâmetros: Centros de recursos, pontos de localização, requisitos de localização de recursos Vantagens: • Pequena movimentação de materiais • Permite enriquecimento de tarefas • Favorece trabalho em equipes • Alta flexibilidade de processo e produto Layout Fixo: Vantagens e limitações 34 • Alta flexibilidade de processo e produto • Centros de trabalho quase autônomos Limitações: • Grande movimentação de pessoas e equipamentos • Grande necessidade de supervisão • Posicionamento de equipamento e pessoas pode ser inseguro, não ergonômico ou pouco prático • Baixa utilização do equipamento 1. Definir o local e espaços disponíveis 2. Definir centros de recursos e seus requisitos 3. Definir critérios de avaliação (acesso, proximidades) 4. Calcular graus de ajuste entre centros e espaços: 4.1 Determinar escores espaços vs. critérios de Layout Fixo: Detalhamento 35 acesso 4.2 Estimar peso (importância) de cada critério de acesso para cada centro de recurso 4.3 Calcular grau de ajuste de cada centro em cada um dos espaços 5. Desenhar esboço do layout cfe. critérios de acesso 6. Ajustar layout conforme critérios de proximidade 5 234 1 6 7 acesso acesso parede externa área de Layout Fixo: 1. Definir local e espaços disponíveis 36 10 131211 14 9 8 acesso interno (terreno) acesso externo (rua) área de montagem (prédio) (a) Fabricação de estruturas: 4 espaços; localização próxima ao acesso externo e à parede externa (muito importante); localização próxima ao acesso interno (importância razoável); (b) Marceneiros: 3 espaços; localização próxima ao acesso interno (muito importante); localização próxima ao acesso externo (importância razoável); Layout Fixo: 2. Definir centros de recursos e seus requisitos 37 externo (importância razoável); (c) Eletricistas: 3 espaços; localização próxima ao acesso interno (importância razoável); devem ficar distantes da fabricação; (d) Hidráulicos: 3 espaços; localização próxima ao acesso interno (importância razoável); também devem ficar distantes da fabricação; proximidade com escritório é importante; (e) Escritório de planejamento: 1 espaço; localização próxima ao acesso externo (importante); localização próxima ao acesso interno (importância razoável); distância da fabricação. Critérios de Acesso: • Proximidade ao acesso externo • Proximidade ao acesso interno • Proximidade à parede externa Layout Fixo: 3. Definir critérios de avaliação 38 • Proximidade à parede externa Critérios de Proximidade Relativa: • Proximidade ao escritório de planejamento • Distância da fabricação de estruturas parede externa 5234 1 6 7 fabricação m a rc e n a ri a Layout Fixo: 5. Esboço maximizando grau de ajuste 39 10 131211 14 9 8 7 acesso interno (terreno) acesso externo (rua) área de montagem (prédio) m a rc e n a ri a eletricistas h id rá u li c o s planej. Score: 123 B) Funcional, por processo ou job shop 40 Definição: Também chamado layout por processo, consiste na formação de departamentos/setores especializados em determinadas tarefas Layout Funcional: Conceitos 41 Principal objetivo no planejamento: Aproximar setores com maior inter-tráfego para minimizar movimentação de materiais Principais parâmetros: volumes/preferências entre setores, custos de movimentação, distâncias, restrições ambientais Vantagens: • Não requer duplicação de máquinas; baixa ociosidade; baixo investimento • Flexibilidade Layout Funcional: Vantagens e Limitações 42 Limitações: • Custos indiretos altos: movimentação, supervisão • Planejamento e controle da produção é difícil • Tempos de produção normalmente longos • Altos estoques intermediários • Baixa integração entre atividades Análise de distância da carga Desejamos analisar dois layouts alternativos A e B Na produção em questão, seis produtos são fabricados (a,b,c,d,e,f) 43 A empresa possui dez departamentos (1 a 10) Desejamos minimizar os fluxos transportados por mês no chão-de-fábrica. Análise de distância da carga Layouts alternativos A e B Layout A Layout B 44 8 4 10 2 5 3 7 1 9 6 7 1 9 6 3 4 10 2 5 8 Roteiros de fabricação dos produtos produto roteiro volume (unid./mês) a 1-5-4-10 1000 b 2-6-3-9 2000 45 b 2-6-3-9 2000 c 2-10-1-9 3000 d 1-7-8-10 1000 e 2-5-6-9 2000 f 1-7-4-10 4000 C) Celular 46 Definição: Também chamado layout em grupo, consiste na dedicação de grupos de máquinas, equipamentos e trabalhadores a famílias de partes ou produtos 2. Layout do tipo celular 47 Principal objetivo no planejamento: Otimizar a formação de famílias de partes e máquinas; dimensionar o número de máquinas de cada tipo em cada célula Principais parâmetros: Roteiros, lista de materiais; lista de máquinas; tempos; capacidade; demanda; habilidades da MDO 2. Layout do tipo celular Aplica princípios de tecnologia de grupo à produção. Ou seja, deseja-se formar equipes de trabalhadores + equipamentos p/ produzir famílias de produtos. 48 Trabalhadores são multifuncionais dentro da célula, sendo inteiramente responsáveis pelos resultados. Aqui abordaremos o problema da formação das famílias. 1. Sistema de médios volumes e média variedade 2. Possibilidade de formar famílias de partes/produtos Layout Celular: Requisitos 49 3. Possibilidade de replicar máquinas • Grande utilização do equipamento/baixa ociosidade • Favorece grupos, multi-tarefas e ‘visão’ do produto Layout Celular: Vantagens 50 produto • Maior controle do sistema e confiabilidade de entregas • Melhor fluxo e uso do espaço do que layout funcional • Boa combinação de flexibilidade e integração • Alto custo com treinamento • Balanceamento do fluxo de materiais na célula deve ser razoável para não gerar ociosidade •Pode requerer duplicação de máquinas Layout Celular: Limitações 51 •Pode requerer duplicação de máquinas Parâmetros: Lista de Máquinas, Listas de Materiais, Roteiros de Produção Auxiliares: Tempos, Capacidades, Demanda, Habilidades MDO, Restrições Adicionais Análise de Fluxo de Produção 52 Habilidades MDO, Restrições Adicionais Principais Critérios: • Separar máquinas não relacionadas • Produzir partes inteiramente em uma célula • Minimizar investimentos em máquinas duplicadas • Limitar células a um tamanho razoável Considerado um dos algoritmos mais eficientes para o arranjo de matrizes de incidência. Foi desenvolvido por Boe e Cheng (Boe, W. and C. Cheng (1991), A close neighbour algorithm for designing cellular manufacturing systems. Close Neighbour Algorithm 53 close neighbour algorithm for designing cellular manufacturing systems. International Journal of Production Research 29, 2097-2116). D) Por Produto, em Linha, ou flow shop 54 ou flow shop O problema central em arranjos flow-shop é obter o equilíbrio na utilização de trabalhadores e equipamentos em todas as operações. Ou seja, deve-se agrupar operações em conjuntos que D) Por Produto, em Linha, ou flow shop 55 Ou seja, deve-se agrupar operações em conjuntos que tomem aproximadamte o mesmo tempo. Linhas de produção podem ter ritmo ditado externamente (ex.: automóveis) ou internamente (ex.: eletrônicos de tamanho pequeno). Exemplo de ritmo ditado externamente Indústria automobilística 56 Peças adicionadas ao longo da linha de montagem. Esteira dita o ritmo. Exemplo de ritmo ditado internamente montagens, trabalhos manuais 57 Operador dita o ritmo Equipamento de movimentação esteira, correia, carrinho, manualesteira, correia, carrinho, manual Ritmo determinado ou indeterminadodeterminado ou indeterminado D) Por Produto, em Linha, ou flow shop - CARACTERÍSTICAS 58 Extensão número de estações de trabalhonúmero de estações de trabalho Tipos de estações posicionamento dos trabalhadoresposicionamento dos trabalhadores Nível de automação linha autônoma, auxiliada ou manuallinha autônoma, auxiliada ou manual Interação entre trabalhadores inexistente, variável, trabalho em grupoinexistente, variável, trabalho em grupo vs. Linhas de Produção: Co-Operação 59 vs. vs. Linhas de Produção: Co-Operação 60 vs. 15 min 15 min 15 min 15 min 15 min 15 min 1 a cada 15 minutos Linhas de Produção: Arranjos de Estágios 61 30 min 30 min 30 min 30 min 30 min 30 min 2 a cada 30 minutos Balanceamento usando regra LOT (largest operation time) Suposição inicial: trabalhadores executam todas as tarefas (suposição pode ser revista mais adiante). 1.Inicie c/ a tarefa mais longa e sem precedentes. Examine tarefas candidatas a agrupamento. Acrescente tarefas em número suficiente p/ não exceder tempo de ciclo. 62 número suficiente p/ não exceder tempo de ciclo. 2. Repita passo 1 até que todas as estações estejam formadas. 3. Avalie a viabilidade do plano proposto. Balanceamento usando regra LOT (largest operation time) 1. Inicie c/ a tarefa mais longa e sem precedentes. Examine tarefas candidatas a agrupamento. Acrescente tarefas em número suficiente p/ não exceder tempo de ciclo. b 63 a 0.20 b 0.37 c 0.21 d 0.18 e 0.19 f 0.39 g 0.36 Considerações de aspecto prático Inspecione a solução proposta em busca de melhorias - tarefas podem requerer mesmas habilidades, compontes, equipamtos, etc., sendo mais eficientes se agrupados (balanceamento pode desconsiderar este fato). Trabalho pode ser enriquecido agrupando tarefas que 64 Trabalho pode ser enriquecido agrupando tarefas que proporcionem variedade ao trabalhador. Interferências entre tarefas devem ser consideradas (ex., barulho, poluição, etc.) c/ vistas a isolamento. Fatores de Fornecimento 1. Mão-de-obra: - Custos diretos e indiretos; - nível de qualificação; 65 - nível de qualificação; - legislação trabalhista; - volume e flexibilidade da oferta. 2. Terreno: - Custo de aquisição do terreno; - custos de aluguel; - custos de construção; - burocracia; - disponibilidade de área; 66 - disponibilidade de área; - incentivos do governo (doação de terrenos e prédios). 3. Energia: - Disponibilidade; - alternativas energéticas; 67 - risco de não-suprimento; - custo. 4. Transporte: - Custos; 68 - Custos; - disponibilidade; - confiabilidade; - alternativas (modais) de transporte entre fornecedores-operações e operações-consumidores; 4. Transporte: - tempo gasto na ditribuição; - distâncias percorridas; 69 - distâncias percorridas; - dificuldades geográficas. 5. Comunidade: - Cultura; - língua; - costumes; - religião; 70 - religião; - hábitos sociais; - hábitos alimentares; - lazer; - ambiente para empregadosque irão residir no local. 6. Infra-estrutura - empregados: - Serviços de apoio; - lazer; - educação; 71 - segurança; - saúde. 7. Aspectos ambientais e Responsabilidade social: - Conservação do ambiente; - comprometimento social; 72 - leis específicas na região. 8. Exigências legais - Muitos países exigem que parte do processo produtivo ocorra no país; - empregos; 73 - empregos; - equilíbrio balança comercial. Ex.: algumas montadoras de veículos, empresas maquiladoras (México) 9 .Aspectos políticos e econômicos - incentivos fiscais; - limitações de envio de divisas para o exterior; - congelamentos de preços; 74 - políticas importação/exportação; - protecionismos - blocos econômicos (acordos) - estabilidade do ambiente - relações diplomáticas internacionais. 10. Taxa de câmbio Relações cambiais afetam os resultados finais. 75 os resultados finais. 11.Fornecedores de insumos ou serviços: - existem na região? 76 - podem vir a se instalar? Imagem do local: O ‘ambiente’ onde as operações se situam pode influenciar fortemente a imagem da empresa. Fatores de Demanda 77 fortemente a imagem da empresa. O ambiente deve ‘combinar’ com a estratégia de mercado e com o público-alvo. Conveniência: custo ou esforço que os clientes precisam despender para obter o produto ou 78 precisam despender para obter o produto ou serviço oferecido. Referências bibliográficas 1. RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee.J. Administração da produção e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 2. KRAJEWSKI, Lee.J.; RITZMAN, Larry P. management: strategy and analysis, 79 Operations management: strategy and analysis, 5th ed. New York: Addison-Wesley, 1999. 3. SLACK, Nigel; CAMBERS, Stuart; HARLAND, Christine; HARRISON, Alan; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996. Referências bibliográficas 4. GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 5. STEVENSON, William J. Administração das operações de produção 80 operações de produção. RJ: LTC, 2001. 6. DAVIS, MARK M., AQUILANO, NICHOLAS J., CHASE, RICHARD B. Fundamentos da Administração da produção. Porto Alegre: Bookman, 2001. Referências bibliográficas 7. FITZSIMMONS & FITZSIMMONS. Administração de serviços: operações, estratégia e tecnologia de informação. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2000. Automation, Production 81 8. GROOVER, Mikell P. Automation, Production Systems, and Computer-Integrated Manufacturing. 2 ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. 856 p. 9. ELSAYED
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