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Doencas dos Citros 2018b

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DOENÇAS DO CITROS
Tristeza – Citrus tristeza vírus (CTV)
Morte Súbita dos Citros (MSC)
Leprose – Citrus leprosis vírus (CiLV)
Sorose – Citrus psorosis vírus (CPsV)
Exocorte – Citrus exocortis viroid (CEVd)
Cachexia e Xiloporose – Citrus viroid III
Cancro cítrico – Xanthomonas axonopodis
Clorose Variegada dos Citros (CVC) – Xylella fastidiosa
HLB (Huanglongbing ou Greening) – Candidatus Liberibacter spp.
Verrugose – Elsinoe fawcetti (Sphaceloma fawcetti) E. australis (S. australis)
Melanose – Diaporthe citri (Phomopsis citri)
Podridão floral – Colletotrichum acutatum
Mancha preta ou Pinta preta – Guinardia citricarpa (Phyllosticta citricarpa)
Rubelose – Erythricium salmonicolor
Gomose – Phytophthora sp.
Tristeza 
Agente causal: Citrus tristeza vírus (CTV)
Vírus do família Closteroviridae e gênero dos
Closterovirus;
Virose de maior importância
 Descrita pela 1ª vez na África do Sul (início do sec XX)
 Supostamente introduzida no Brasil (1937) pela África do 
Sul ou Argentina
 estima-se que 100 milhões de árvores morreram ou 
improdutivas – América do Sul, América Central e Estados 
Unidos
Tristeza (CTV)
Importância Econômica:
 12 anos após a introdução no Brasil, de 11 milhões de 
plantas cítricas, aproximadamente 9 milhões de plantas 
sob porta-enxerto de laranja-azeda foram perdidas.
 Dizimou pomares no estado de São Paulo;
 Houve substituição dos porta-enxertos laranja-azeda por 
limão-cravo.
Tristeza (CTV)
Distribuição Geográfica: Presentes na maioria dos países
do Sudeste Asiático, na África Sul, na Argentina, Brasil,
Paraguai, Peru e Uruguai;
Transmissão: Mudas contaminadas e pelo inseto vetor
pulgão preto Toxoptera citricida e vários outros afídeos.
Tristeza (CTV)
Pulgão preto dos citros
Toxoptera citricida;
Tristeza (CTV)
Sintomas:
 Mudanças anatômicas no local da enxertia
 Nanismo e hipertrofia foliar;
 Caneluras (sulcos ou estrias) nos tecidos 
do lenho da planta;
 Clorose das nervuras; 
 Secamento dos ponteiros;
 Morte da planta;
Tristeza (CTV)
Controle:
Preventivo, não existe cura
• utilização de porta enxertos tolerantes ou resistentes,
principalmente o Limão cravo, Volkameriana, Swingle, Sunki e
Cleópatra
• controlar o vetor
• mudas sadias
• mudas premunizadas (Brasil, África do Sul e Austrália)
Morte Súbita dos Citros (MSC)
Agente causal:
• ainda não confirmado
• suspeita-se que seja causada por variantes do vírus
da tristeza CTV e também Ideaovirus, semelhante ao
Raspberry bushy dwarf virus (framboesa e uva)
• descrita em 2001 (MG)
• 2002-2006, mais de 4 milhões de plantas
sintomáticas foram erradicadas
• definhamento e morte das plantas sobre limão cravo
Morte Súbita dos Citros (MSC)
Sintomas:
• Sintomas são observados em
plantas a partir de 14 meses de
idade. Mais frequente em
plantas com mais de 5 anos.
• perda de brilho nas folhas
• amarelecimento das nervuras
• seca dos ponteiros
• desfolha
• e morte da planta
• Coloração amarela a
alaranjado no tecido interno da
casca no porta-enxerto.
morte da planta após 6 meses do aparecimento dos sintomas
Morte Súbita dos Citros 
Folhas pálidas em toda a copa
Cor amarela no 
interior da casca 
do porta-enxerto
Morte repentina da planta 
com frutos ainda aderidos.
Sintomas:
Morte Súbita dos Citros (MSC)
Controle:
Apesar do agente causal ainda não ser conhecido...
• proibição do transporte de material vegetal de áreas contaminadas para as não
contaminadas.
• produção de mudas de qualidade
• evitar limão ‘Cravo’ ou ‘Volkameriano’ como porta- enxerto
• usar subenxertia com porta-enxertos tolerantes ou resistentes Swingle, Cleópatra
e Sunki (técnica do “T” invertido).
Morte Súbita dos Citros (MSC)
Controle: usar subenxertia com porta-enxertos tolerantes em pomares
contaminados (técnica do “T” invertido).
Melhor 
resultado em 
plantas com 
até 6 anos
Leprose (CiLV)
Agente causal: Citrus leprosis virus
 CiLV-C tipo 1 (99% dos casos)
 CiLV-C tipo 2
 CiLV-N
Transmissão: enxertia e inseto vetor ácaro vermelho (Brevipalpus phoenicis) 
Distribuição geográfica: relatada no Brasil (todas a regiões), Argentina, Paraguai, 
Uruguai, Bolívia, Venezuela, Colômbia e alguns países da América Latina.
Condição favorável: condições climáticas favoráveis ao vetor, como períodos de seca;
Leprose (CiLV)
Sintomas: o vírus ataca as plantas localmente (lesão do ácaro)
Lesões de coloração marrom no centro e halo amarelo
Leprose (CiLV)
Sintomas: o vírus ataca as plantas localmente (lesão do ácaro)
Lesões de coloração marrom no centro e halo amarelo
Leprose (CiLV)
Sintomas: o vírus ataca as plantas localmente (lesão do ácaro)
Lesões amareladas e escamadas Queda de frutos
Leprose (CiLV)
Controle
 Controle dos vetores (quebra-vento, controle químico dos ácaros, controle do 
minador, eliminação de frutos caídos e plantas hospedeiras);
 Mudas sadias;
 Poda de limpeza nos ramos afetados (inverno);
 Colheita antecipada;
Pinta Preta
Agente causal: Guignardia citricarpa (Phyllosticta citricarpa)
picnídios
pseudotécios
Pinta Preta, mancha preta ou careta
Importância Econômica:
 Constatado pela primeira vez no RJ em 1980; RS, SP, MG, MS, GO, ES, 
SC e AM. 
 Inviabiliza a comercialização e afeta todas as variedades dos citros com 
exceção da Tahiti.
Pinta Preta
Distribuição Geográfica: Todas as regiões produtoras do país;
Disseminação: Vento, água de chuva, muda contaminada e restos de 
material vegetal;
Condições favoráveis: luminosidade, altas temperaturas, plantas velhas 
e estressadas
Infecção: 
• Após queda das pétalas e até seis meses de desenvolvimento 
dos frutos.
• Após infecção = pode não apresentar sintomas
• Período de incubação pode levar mais de 1 ano
Pinta Preta
coloração cinza
(sintomas em folhas é raro)
• Manchas trincadas (sem estruturas do 
patógeno)
• Manchas rendilhadas (sem estrut.)
• Manchas sardentas
• Manchas viróticas
Pinta Preta
Prevenção e Controle:
 Mudas sadias;
 Controle de movimentação de veículos;
 Retirada de frutos e folhas caídas infectadas;
 Quebra-vento;
 Desinfecção de material;
 Controle químico (27 produtos registrados)
Verrugose
Agente causal: Elsinoe fawcetti e australis (Sphaceloma fawcetti e australis)
acérvulos
ascostroma
Verrugose
Disseminação: Respingos de chuva, gotas de orvalho, vento e também por insetos 
como os ácaros;
Distribuição geográfica: Todas as regiões produtoras do Brasil;
Condição favorável: Alta umidade relativa, temperaturas moderadas (entre 15 a 23°C) 
e abundância de órgãos verdes e imaturos. (doença de órgãos em desenvolvimento) 
Sintomas:
Controle:
- Mudas sadias; e Viveiro livre de restos vegetais;
- Evitar irrigação por aspersão nas 3 semanas após brotação;
- Pulverização preventiva com fungicida nos tecidos jovens
- E. australis (74 produtos registrados) e E. fawcetti (31 produtos registrados) 
Manchas salientes 
aspecto encharcado
Lesões salientes e 
irregulares
Melanose
Agente causal: Diaporthe citri (Phomopsis citri)
peritécio
picnídios
http://dc100.4shared.com/img/MLJ1Yuvl/s7/ascomycota_-_peritcio.png
Melanose
Disseminação: Respingos de chuva e gotas de orvalho; 
Condição favorável: molhamento foliar de 10 a 12 hs, 25° C
Sintomas: ramos, folhas e frutos
Controle:
- Podar ramos infectados e retirada do pomar (principal)
- Pulverização com fungicidas na floração e início da frutificação (36 reg.)
- Armazenar frutos a baixas temperaturas ( 7 a 10°C);
- Transporte dos frutos com rapidez.
Manchas de anasarca
Deprimidas 
Coloração marron
Podridão Floral
Agente causal: Colletotrichum acutatum
acérvulos
conídios
Podridão Floral
Disseminação: Insetos, equipamentos infectados e água da chuva; 
Distribuição geográfica: Regiões de clima tropical-úmido e subtropical
Condição favorável: Temperaturas de 15 a 30°C, período de molhamento de 12 a 24 
horas. Flores são suscetíveis quando os botões florais atingem o estádio fenológico de 
cotonete;
Sintomas:
Controle:
- Retirado dos ramos secos (fungosobrevive e frutifica)
- Fungicidas protetores em condições climáticas favoráveis à doença (4 reg.)
Estádio de 
cotonete
Lesões necróticas 
nos botões florais
Rubelose
Agente causal: Erythricium salmonicolor (Necator decretus)
Fase sexuada Fase assexuada
esporodóquioBasídios e basidiósporos
Rubelose
Condição favorável: Temperaturas entre 24 e 26°C e umidade elevada;
Sintomas: inicia-se nas axilas dos galhos (maior umidade) para camadas internas
Controle:
- Tratamento de inverno: poda, remoção de galhos e ramos doentes, secos, improdutivos e mal 
posicionados (melhorar aeração e reduzir fonte de inóculo);
- Cortes abaixo da lesão e protegido com produtos a base de cobre;
- Pulverização preventiva a base de cobre nos ramos internos (maior umidade).
Ramos coberto por micélio 
branco
Ramos secam devido o 
anelamento
Gomose
Agente causal: Phytophthora spp.. (11 espécies) P. nicotianae
Gomose e podridão das raízes
Disseminação: Insetos, equipamentos infectados e água da chuva; 
Distribuição geográfica: Regiões de clima tropical-úmido e subtropical
Condição favorável: Temperaturas que variam de 27 a 32°C e períodos chuvosos.
Sintomas:
Controle:
- Porta-enxertos resistentes;
- Evitar solos mal drenados;
- Evitar ferimentos nos tratos culturais.
- Controle químico com 
- Injeções no troco
• Rachaduras e fendas longitudinais, 
provocando anelamento
• Gomose
• Agrinose (oxicloreto de cobre)
• Aliette (fosetil)
• Cobox (oxicloreto de cobre)
• CUP001 (oxicloreto de cobre)
• Funguran Verde (oxicloreto de cobre)
• Reconil (oxicloreto de cobre)
• Recop (oxicloreto de cobre)
Cancro Cítrico
Agente causal: Xanthomonas axonopodis pv. citri
Importância Econômica:
 Ataca todas as variedades de citros;
 Sudeste asiático, EUA, Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil
 Encontrada em 1957 em Presidente Prudente-SP;
 Disseminado para outras regiões paulistas e GO, MS, MT, MG, PR, RS, 
RR e SC.
Cancro Cítrico
Lesões salientes
Rompimento da casca (eruptivas e salientes)
Lesão limitada e circundadas 
por um alo amarelo
Cancro Cítrico
Controle:
• Evitar a instalação de pomares em locais de condição muito favorável a doença.
• Cultivares resistentes, Mudas sadias
• Desinfestação de veículos, máquinas, equipamentos....
• Inspeções dos talhões
• Erradicação das plantas foco (suspeitas) e das demais num raio de 30 m
(Resolução SAA - 147, publicada em 1º de novembro de 2013
• SP - Erradicação do talhão todo quando a incidência for maior que 0,5%
Clorose Variegada dos Citros (CVC)
Amarelinho dos citrus
Agente Causal: bactéria Xilella fastidiosa;
Importância econômica:
 Afeta todas as variedades de citros comercial;
 Detectada no brasil em 1987 (MG e SP) disseminou –se em todo país.
 Argentina, Paraguai e Costa Rica
Clorose Variegada dos Citros
Condições favoráveis: altas temperaturas e déficit hídrico
região norte e nordeste do Estado de São Paulo.
Disseminação:
 11 cigarrinhas (família Cicadelidae), 
 borbulha e sementes infectadas
Clorose Variegada dos Citros
Manchas cloróticas de bordas irregulares.
Encurtamento de entre nós.
Fruto duro, paralisa seu crescimento e amadurece 
precocemente.
Clorose Variegada dos Citros
Controle:
 Mudas sadias
 Controle químico dos vetores
 Eliminação de plantas doentes
 Eliminar ramos doentes
 Quebra vento 
Agente causal:
Candidatus Liberibacter africana (sensível a altas temperaturas);
Candidatus Liberibacter asiaticus (resistente a altas temperaturas);
Candidatus Liberibacter americanus (sensível a altas temperaturas)
predominante nos pomares paulisas); 2004 no Estado de São Paulo 
Bactéria 
não cultivada in vitro;
limitada ao floema.
HLB (Huanglongbing ou Greening)
Doença do ramo amarelo 
Distribuição geográfica: Brasil (2004), Estados Unidos, África e Ásia;
Disseminação: 
 psilídios (Diaphorina citri)
 borbulhas 
 mudas contaminadas
HLB (Huanglongbing ou Greening)
Importância Econômica:
 Constatada no Brasil em 2004;
 Principal doença: difícil controle;
HLB (Huanglongbing ou Greening)
HLB (Huanglongbing ou Greening)
2004 a 2014 Erradicados oficialmente 40 milhões de plantas
Amarelecimento de ramos e folhas (mosqueado 
verde amarelo)
Seca e morte dos ponteiros Frutos de tamanho reduzido e aborto de 
sementes e assimétricos
HLB (Huanglongbing ou Greening)
HLB (Huanglongbing ou Greening)
Dragão amarelo
Ramo amarelo
Controle:
Inspeção a cada 3 meses
Ramos amarelados na copa;
Frutos caídos;
Seca de ponteiros.
HLB (Huanglongbing ou Greening)
Controle:
 Mudas sadias (viveiros telados);
 Eliminação de plantas doentes;
 Controle de insetos vetores.
 Não existe plantas comerciais resistentes
HLB (Huanglongbing ou Greening)

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