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Técnicas Hidroterapia

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Introdução
O trabalho a seguir irá abordar as técnicas de hidroterapia, onde a mesma consiste em uma atividade terapêutica que utiliza os recursos de uma piscina preparada especificamente para a reabilitação.
A hidroterapia é um recurso da área da reabilitação que vem demonstrando resultados positivos no tratamento e na prevenção de várias patologias, ampliando a perspectiva de recuperação para muitos pacientes. Praticada em piscinas aquecidas para tratamento de várias patologias ou disfunções com métodos específicos, utiliza as propriedades físicas da água como uma importante ferramenta, que fornece um ambiente ideal para indivíduos portadores de limitações na terapia em solo.
O impacto emocional do movimento realizado na água proporciona uma sensação de vivacidade, bem-estar e um sentimento de realização. Ampliando suas capacidades e habilidades, o indivíduo torna-se mais confiante, seguro e motivado. 
A hidroterapia traz muitos benefícios, entre eles: fortalecimento muscular, aumento das amplitudes articulares, melhora do condicionamento cardiorrespiratório, alívio da dor, estímulo das atividades funcionais, do equilíbrio e coordenação, melhora da postura e imagem corporal. 
Uma sessão de Fisioterapia Aquática é composta de várias fases de tratamento, envolvendo, principalmente, aquecimento, alongamento, exercícios específicos e relaxamento. As técnicas são variadas e podem ser realizadas em grupo ou individualmente, com a utilização ou não de materiais auxiliares como flutuadores, caneleiras, tornozeleiras, coletes e outros. Essa modalidade de terapia é indicada em afecções neurológicas, reumatológicas, traumato-ortopédicas, pneumológicas, na cardiologia, bem como em ginecologia, pediatria, gerontologia, estados de ansiedade emocional, depressão ou estresse.
1. Indicações e contraindicações
Como em qualquer outro tipo de terapia existem as desvantagens do tratamento no meio aquático. As que estão em mais destaques são: a hidrofobia (medo de água), o alto custo do tratamento e o período de frio intenso. 
As indicações mais comuns para um tratamento hidroterápico são para os pacientes que apresentam os seguintes sinais e sintomas:
Elevado nível de dor, edemas de extremidades, desvios da marcha, diminuição da mobilidade, fraqueza muscular generalizada, baixa resistência muscular, impossibilidade de sobrecarga nos membros inferiores, resistência cardiovascular diminuída, contraturas articulares, diminuição da flexibilidade, disfunções posturais, habilidades diminuídas, interação social do paciente, entre outros.
São necessárias precauções a fim de prevenir a proliferação de doenças e constrangimentos ao paciente. As contraindicações são consideradas absolutas ou relativas de acordo com a gravidade da patologia
Absolutas: Doenças transmitidas pela água, febre acima de 38°C, insuficiência cardíaca, pressão arterial descontrolada, sintomas de trombose venosa profunda.
Relativas: Incontinência urinária e fecal, epilepsias, baixa capacidade pulmonar vital, doenças sistêmicas. 
2. Princípios físicos da água 
O entendimento dos princípios físicos da água faz da hidroterapia um recurso ímpar no processo de reabilitação. Cada princípio físico tem a sua resposta específica, que quando associadas às ações mecânicas do terapeuta e a temperatura da água produz um efeito satisfatório e rapidamente sentido pelo paciente. No trabalho iremos apresentar somente alguns princípios:
Temperatura: considerando para o devido protocolo uma variação da temperatura entre 32 a 33 graus. A água aquecida diminui a dor, espasmo muscular, rigidez ”distrai” a dor, pois a velocidade de condução do estimulo do calor é mais rápido que o da dor, bombardeando o sistema nervoso. 
Pressão hidrostática: A lei de Pascal afirma que a pressão do liquido é exercida igualmente sobre todas as áreas da superfície de um corpo imerso em repouso a uma dada profundidade. A pressão aumenta com a densidade do liquido e com sua profundidade. Por exemplo, a pressão exercida pelo álcool é menor do que a da água, e a pressão exercida pela água do mar é maior. A diferença de pressão hidrostática na posição vertical precipitará um movimento dos fluidos corporais da região distal para a proximal e a combinação de pressão hidrostática e exercícios apropriados do membro aumentará a circulação, esses fatores contribuirão para a reabsorção de edemas. A pressão hidrostática proporciona aos pacientes maiores períodos de reação antes que percam o equilíbrio, o que beneficia a reeducação de equilíbrio, o treino de marcha e a confiança do paciente. Oferece resistência na musculatura respiratória, trazendo benefícios para os pacientes que tem fraqueza dos músculos respiratórios. 
Flutuação: Principio de Arquimedes 
O princípio de Arquimedes afirma que quando um corpo está completo ou parcialmente imerso em um liquido em repouso, ele sofre um empuxo para cima igual ao peso do liquido deslocado. Portanto, se um corpo tiver densidade menor que 1 ele flutuara, se for, maior que 1 a densidade do mesmo, ele afundará. A força de flutuabilidade age na direção oposta à da força da gravidade e é responsável pela sensação de ausência de peso na água. O corpo humano possui densidade quase igual ao da água, o que permite uma flutuação parcial do ser humano. Então, para melhorar a flutuação e oferecer maior segurança, conforto e diminuir a tensão do paciente será necessário o uso de flutuadores.
Metacentro
Como a gravidade age de cima para baixo e o empuxo de baixo para cima, podendo ser forças iguais ou opostas, o corpo permanece em equilíbrio. Porém, se essas duas forças forem desiguais, o corpo sofre movimentos rotacionais para que elas entrem em equilíbrio novamente, o que se denomina metacentro. O quadril e os membros inferiores possuem maior densidade, pois são constituídos em quase sua totalidade de ossos e músculos longos e volumosos, por isso, tendem a afundar. Como a cabeça e tronco por terem em sua constituição de líquido e ar respectivamente, tendem a flutuar e o quadril se torna um eixo no qual os membros inferiores se apoiam e afundam, realizando um movimento rotacional vertical até que o seu equilíbrio seja encontrado. Este movimento rotacional é o resultado do equilíbrio entre as forças da gravidade e empuxo. Esse princípio é conhecido como metacentro.
3. Efeitos terapêuticos e fisiológicos da hidroterapia
A unicidade da hidroterapia, está principalmente em um dos seus princípios físicos, o empuxo, que alivia o estresse das articulações, possibilitando a realização de movimentos com a força da gravidade reduzida. Isso possibilita uma maior liberdade daqueles que tem uma dificuldade em exercícios em solo pois há o alcanço da independência funcional para o paciente.
Os efeitos terapêuticos são diversos, o relaxamento por exemplo depende do grau de intimidade do paciente com o meio aquático, quanto mais tranquilo o mesmo estiver mais relaxamento a agua irá proporcionar. A água aquecida provoca um relaxamento das fibras musculares através do processo de condução entre a temperatura da água e da pele e que irá transmitir o calor até as estruturas mais internas, reduzindo a tensão muscular pelo relaxamento das fibras musculares. Outro efeito benéfico é a modulação do tônus postural, que se dá pela redução das forças compressivas, pela força do empuxo minimizando a ação do sistema tônico postural. 
As propriedades físicas da água, auxiliam no ganho de amplitude de movimento, onde quando submerso, o paciente percebe a força de flutuação e a diminuição da sobrecarga articular, onde há redução de dor por conta da redução da força compressiva sobre a articulação. Juntamente com os efeitos térmicos da agua que proporcionam relaxamento, aumento de fluxo sanguíneo, vai auxiliar na movimentação da articulação, causando aumento da produção do liquido sinovial. 
A redução da dor e espasmos musculares na imersão também são proporcionados pelos efeitos da água. Os estímulos sensoriais do calor estão competindo com os estímulos da dor, como resultado, a percepção de dordo paciente fica enganada ou bloqueada, pois a velocidade de condução do estimulo do calor é mais rápido que o da dor. A pressão hidrostática influencia no ganho da amplitude de movimento auxiliando na remoção de edemas, liberando a articulação.
Outro benefício da hidroterapia é o ganho de força muscular, que é dado pela resistência que a água produz no segmento do corpo imergido. A água permite maior resistência ao movimento do que o ar, onde as partes submersas encontram resistência para qualquer movimento. 
Equilíbrio, estabilidade e consciência corporal também são trabalhados dentro das técnicas de hidroterapia, as propriedades da água dão ao paciente com pouco equilíbrio tempo para reagir quando tendem a cair. As respostas de reequilíbrio permitem a realização do trabalho de propriocepção diferente e mais seguro do que o trabalho feito em solo.
Na reabilitação aquática, os vários sentidos do corpo são estimulados promovendo uma integração sensório-motora de grande valor terapêutico, principalmente nas lesões de origem nervosa. Os mecanoreceptores são estimulados tanto por pressão quanto por temperatura, as estimulações destes mecanoreceptores produzem informações sensoriais que vão informar as condições de pressão e temperatura, para que o organismo reaja frente às mudanças ocorridas.
A hidroterapia pode proporcionar variedade e mesmo algum divertimento ao programa de reabilitação. Reforço da moral e liberdade de movimento são alcançados pois o meio aquático faz com que o paciente relaxe mais, sinta uma liberdade nos movimentos, os riscos de quedas são diminuídos e por conta disso o medo também. O prazer da atividade aquática leva ao indivíduo uma sensação de relaxamento, leveza, liberdade e experimento, tornando as sessões mais agradáveis e proporcionando a interação social.
A seguir serão apresentadas 3 técnicas da hidroterapia. Halliwick, Aneis de Bad Ragaz, Watsu. 
Método Halliwick
“O CONCEITO HALLIWICK É UMA ABORDAGEM PARA ENSINAR TODAS AS PESSOAS, EM PARTICULAR AS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA E/OU INTELECTUAL, A PARTICIPAR DE ATIVIDADES AQUÁTICAS MOVEREM-SE COM INDEPENDÊNCIA NA ÁGUA E NADAR” (CONCEITO HALLIWICK IHA 2010).
James McMillan desenvolveu este método a partir de 1949, na Halliwick School for Girls, Inglaterra. Sua filosofia é de natureza recreativa e enfatiza a independência para nadar aos portadores de necessidades especiais, através de suas habilidades em meio líquido e não de suas dificuldades em solo. 
A metodologia de aplicação para ensino dos alunos foi dividida em quatro princípios de instrução: ajuste mental, restauração de equilíbrio, facilitação e inibição. Essas fases de aprendizado estão em uma ordem pela qual o córtex cerebral aprende todo movimento físico, e são dispostas em uma estrutura conhecida como Programa de Dez Pontos. O Programa dos Dez Pontos é um processo de aprendizagem estruturado através do qual a pessoa sem experiência prévia pode progredir à independência na água. Isso acontece através do domínio e controle de movimentos no ambiente aquático. Através dos Dez Pontos o “nadador” gradativamente, melhora a respiração, equilíbrio e controle de movimentos, torna-se mais confiante na água e experimenta maior liberdade em imersão. Isto é conseguido através do trabalho na relação um-para-um, com um instrutor que dá apoio adequado permitindo ao “nadador” aprender sem o uso de flutuadores artificiais. Sempre que possível o “nadador” inicia e controla os movimentos, o instrutor dá o apoio quando e se necessário. Para muitos o Programa dos Dez Pontos será a oportunidade de aprender a nadar com competência, enquanto que para outros dará a chance de participar em outras atividades aquáticas.
Os quatro princípios são:
1. Ajuste mental: Envolve o reconhecimento de duas forças atuando sobre o corpo na agua: gravidade e empuxo. Os efeitos combinados dessas forças levam ao movimento rotacional. 
2. Restauração de equilíbrio: envolve o uso de movimentos de grande amplitude, principalmente dos braços, para o controle do equilíbrio ou para sua restauração. A locomoção é dada em diferentes posturas ao mesmo tempo em que o equilíbrio é mantido e o principal movimento se faz em torno do eixo mediano, que é uma resposta imediata.
3. Inibição: A capacidade de criar e manter uma posição ou postura desejada. Quando a inibição é desenvolvida, o nadador o nadador é capaz de conter todo movimento indesejado. 
4. Facilitação: A capacidade de criar um movimento mentalmente desejado e fisicamente controlado por quaisquer meios sem recurso de flutuação. 
Programa de Dez Pontos
1. Ajuste mental
O ajuste mental visa a adaptação ao meio líquido de forma que a confiança na água possa ser estabelecida. Estar na água é diferente que em solo. Uma vez na água, o “nadador” deve aprender a responder apropriadamente a este novo ambiente, situações ou tarefas. O ajuste Mental é um processo continuo através de todo processo de aprendizagem. Por exemplo: aprender o controle da respiração (um aspecto da Adaptação Mental), pode começar como uma habilidade separada, apenas assoprando a superfície da água, mas que depois; será combinado com outra habilidade, por exemplo: sentar no fundo da piscina. Aprender a passar da posição em cubo (sentada) para vertical.
2. Desligamento
O Desligamento do paciente do terapeuta ainda faz parte da fase de ajuste mental e vai ser um processo continuo através do processo de aprendizagem. O desligamento é a remoção do suporte do terapeuta dá ao paciente. O objetivo é a independência completa do paciente. MacMilan afirma que o suporte dado ao paciente não é somente físico, mas também é suporte mental. O mesmo dizia que os pacientes preferem estar de frente com o terapeuta e visualizar a face do mesmo. Parte do processo de desprendimento é fazer com que os pacientes executem atividades com suporte do terapeuta atrás dos mesmos ou fazer com que o paciente se mova atrás do terapeuta. E o suporte é dado conforme o controle é adquirido, começando por tórax ao nível de T11, pelve, braço, antebraço, mãos até finalmente ao desprendimento. O suporte deve ser dado com repouso da mão do terapeuta delicadamente no paciente. E a cada novo princípio ensinado o terapeuta dá o máximo de suporte até a fase onde o nadador já alcança o controle de cada atividade. 
3. Rotação transversal
O controle das rotações está dentro da fase de restauração do equilíbrio, onde o equilíbrio é atingido quando o paciente ganha o controle das três rotações.
O controle da rotação transversal é o mais facilmente dominado pois ele se move em torno de um eixo longo. A mesma ocorre quando um paciente se move da posição vertical para horizontal, ou seja, em pé para deitado e vice e versa. Por exemplo: da posição em pé, inclinar-se à frente para soprar bolhas, da posição em pé para a flutuação de costas na água, da posição de flutuação de costas para a posição em pé. 
4. Rotação sagital
Controle da Rotação Sagital é a habilidade de realizar deslocamentos laterais da cabeça e movimentos laterais do tronco. Por exemplo, colocar o ouvido na agua, realizar os deslocamentos laterais indo de um lado para o outro na piscina. A transferência lateral de peso que ocorre, que ajudam a melhorar a mobilidade e a estabilidade da coluna vertebral. 
5. Rotação longitudinal
Controle da Rotação Longitudinal é a habilidade de controlar movimentos ao redor do eixo longo do corpo como o eixo que passa desde a cabeça até o dedo do pé. Este movimento pode ser na posição em pé ou em flutuação na horizontal. Por exemplo: na posição em pé girar no mesmo lugar, da posição de rosto na água rolar para a posição de flutuação horizontal, quando nadando de frente, girar para inspirar.
6. Rotação combinada 
Controle da Rotação Combinada é a habilidade de controlar movimento utilizando qualquer combinação de rotações para sair de dificuldades, ajustando seu corpo de tal modo que o mesmo rode para onde poderá respirar. Dá ao nadador o controle nas três dimensões de movimentos na água. Por exemplo: readquirir uma posiçãoestável, em flutuação de costas, após desequilibrar à frente, virada olímpica quando nadando na direção da borda.
7. Inversão mental
A inversão mental é o último ponto na fase de restauração de equilíbrio. A inversão mental é o processo de aprender que a força de flutuação (empuxo) é uma força que age para cima, invertendo o pensamento de que não afunda, trazendo objetos e inclusive o paciente para a superfície. Um dos métodos para ensinar esse conceito ao paciente é tentar afundar uma bola, e a seguir observar a mesma voltar a superfície. O objetivo final desse ponto é fazer o paciente submergir e aprender que ele também flutua para superfície, onde ele pode estar vindo a usar alguma rotação para vir para uma posição confortável de respiração. Exemplos de empuxo são: o nadador retira seus pés do fundo da piscina e sente que a água pode sustentá-lo (saltando como Coelho), recolher objetos do fundo da piscina e sente o empuxo trazendo você de volta a superfície.
8. Equilíbrio
Equilíbrio representa o único ponto da fase de Inibição. Essa fase ensina os pacientes a manter uma postura quando ocorre eventos de turbulência ou correntes na piscina que poderiam afetar na desestabilização do corpo do mesmo. A turbulência e o efeito metacêntrico são usados para treinar o controle do equilíbrio e o paciente deve manter-se numa posição, evitando movimentos amplos de extremidades, enquanto controla o equilíbrio com pequenos movimentos da cabeça e do tronco. 
9. Deslize turbulento
Deslize turbulento se enquadra na quarta fase, chamada fase de facilitação. O Deslize turbulento ensina o paciente a manter a posição equilibrada enquanto está sendo movido passivamente através da agua. O nadador flutua, sendo levado através da água pela turbulência criada pelo instrutor. No Deslize turbulento o nadador, na posição de flutuação de costas é movimentado através da água pelo instrutor sem nenhum contato físico entre eles. Isto é possível quando o instrutor faz turbulência em baixo do ombro do nadador ao mesmo tempo em que caminha para trás. O nadador tem que controlar rotações indesejadas e não realiza qualquer movimento de propulsão. 
10. Progressão simples e movimentos básicos de natação.
É o decimo ponto para o Programa de Dez Pontos. Quando o paciente aprende a manter uma postura equilibrada enquanto está sendo movido passivamente através da agua, ele pode começar a tentar movimentos ativos delicados para impulsionar-se através da água. Em posição de flutuação em supino, o paciente pode começar delicadamente uma ação de remar, movendo os braços suavemente para dentro e para fora sendo denominada progressão simples. Movimentos Básicos de Natação podem consistir de movimentos que requerem coordenação mais complexa e, normalmente, poderão envolver elevar os braços fora da água e incluir um elemento de deslize. Por exemplo: na posição de flutuação de costas com os braços ao lado do corpo, traga-os rente à superfície da água até a altura dos ombros depois, com os braços na água, mova-os até o lado do corpo, deslize e comece novamente o movimento.
Dominando a habilidade de controlar todos os pontos do Programa dos Dez Pontos Halliwick, o nadador é capaz de empregar uma ampla variedade de atividades na água. Ele pode brincar, submergir, competir e aprender estilos de natação. Neste momento o nadador alcançou sua independência na água.
Habilidades sociais, comunicação, capacidade mental, bem-estar psicológico e auto- estima podem ser desenvolvidos através das sessões de Halliwick, especialmente quando trabalhado em grupos. O Halliwick introduz um novo fator ambiental para se trabalhar estratégias no movimento e controle do equilíbrio de forma diferente. Os atributos do ambiente aquático, mais especificamente das propriedades físicas de água, podem ajudar a pessoa a promover suas habilidades físicas, emocionais e integração social (Harris, 1978; Adams& McCubbin,1991; abordar & Datillo, 1996; Hutzler et al, 1998; Cole & Becker, 2004; Getz, 2006).
Nadar é uma atividade importante na promoção do bem-estar e expectativa de vida. A natação, como ferramenta terapêutica, tem papel importante na melhora e manutenção da saúde.
O Conceito Halliwick é um método para ensinar pessoas a participar de atividades aquáticas, a mover com independência e nadar. Isto é obtido através do Programa dos Dez Pontos. Além de ser uma maneira bem-sucedida de ensinar natação a qualquer um, também pode ser utilizado na terapia.
Método dos Anéis de Bad Ragaz
O método foi desenvolvido em Bad Ragaz, na Suíça, em 1960. É uma técnica de tratamento feito exclusivamente na horizontal. São utilizadas as propriedades da água para se criar um programa de resistência para execução dos padrões. 
Visa o fortalecimento, reeducação muscular, alongamento de tronco, relaxamento e inibição de tônus, propriocepção e analgesia.- São utilizados padrões em diagonal espiral, parecidos ao Kabat, sendo assim encontra-se características semelhantes aos dois métodos, como:
-Trabalho com resistência máxima;
-Contatos manuais específicos e corretos;
-Aproximação (compressão) das articulações durante execução de determinados padrões;
-Tração (separação) das articulações para execução de determinados padrões;
-Comando verbal firme, curto e preciso durante toda sessão;
-Iniciação rítmica;
-Estabilização rítmica;
-Irradiação (início pelo lado são para irradiar o aprendizado para a execução no lado lesado. Também de músculo fortes irradiando para músculos fracos.);
-Contatos proximais e distais;
-Pode-se monitorar o esforço do paciente durante toda a ADM.
Características do Método:
Deve-se trabalhar com o paciente individualmente. São usados flutuadores para auxiliar na execução da técnica, são eles: colar cervical, flutuador pélvico e flutuador de tornozelos. A temperatura da água é mantida entre 34° a 35° C.
· Técnicas
· Isotônica
Neste exercício, a resistência é graduada e controlada pelo fisioterapeuta, o qual age como um estabilizador movendo-se a partir do movimento do paciente na água. O fisioterapeuta pode aumentar ou diminuir a resistência, movimentando o paciente na mesma direção (assistido), ou em direção oposta ao movimento (resistido).
· Isocinética
Neste exercício, a resistência é graduada e controlada pelo paciente, o fisioterapeuta atua como um fixador enquanto o paciente se movimenta. O fisioterapeuta fixa parte do corpo, enquanto o paciente determina a quantidade de resistência proporcionalmente à velocidade do movimento
· Isométrica
O exercício isométrico na água é realizado quando o paciente mantém determinada posição, enquanto é movido na água. A posição do paciente é fixa, sendo que a água provê a resistência para a contração sustentada do paciente.
Exemplos de padrões de exercícios
Os exercícios do método dos Aneis de Bad Ragaz, podem ser divididos em padrões para o tronco, braço e pernas. Em geral os padrões são realizados em flutuação supino.
Padrão de Tronco I: Estabilização de Tronco em Alinhamento Neutro
Isométrico
· Posição Inicial: Paciente em supino, braços ao lado do tronco. 
· Contato: pega de mãos pélvica ou axilar.
· Comandos verbais: "Mantenha o corpo reto"
· Ação: mover o paciente de um lado para o outro. A resistência aumenta com a velocidade da movimentação. Mudanças curtas e rápidas de direção são mais difíceis e tendem a facilitar a co-contração.
· Progressões: as pegas de mãos do terapeuta movem-se mais distalmente;
Paciente mantém a contração mais tempo quando o terapeuta o oscila através da água;
Padrão de Tronco II: Rotação de Tronco
Isométrico
· Posição Inicial: Paciente em supino, roda o tronco para direita ou esquerda, trazendo o respectivo quadril para superfície da água. O paciente mantém-se alinhado. 
· Ação: mover o paciente de um lado para o outro. A resistência é aumentada com o aumento da velocidade do movimento. Mudanças curtas e rápidas de direção são mais difíceis e tendem a facilitar a co-contração
· Contato do Terapeuta: pega de mãos pélvica ou axilar.
· Comandos Verbais: "mantenha esta posiçãoenquanto eu te movo na água".
· Progressões: as pegas de mãos do terapeuta movem-se mais distalmente;
Paciente mantém a contração mais tempo quando o terapeuta o oscila através da água;
Terapeuta aumenta a velocidade do exercício.
Padrão de Tronco III: Rotação de Tronco com Flexão
Isotônico
· Posição Inicial: Paciente em supino, roda o tronco para direita ou esquerda, trazendo o respectivo quadril para superfície da água, realiza dorsiflexão de tornozelos, flexão de quadril e extensão de joelhos.
· Ação: quando o paciente rola para o lado direito, puxar o paciente para D para resistir o movimento. Ou puxar o paciente para E para assistir o movimento.
· Contato do Terapeuta: Pega de mãos axilar para pega de cotovelos bilateral.
· Comandos Verbais: "Vire o quadril para cima e flexione, traga as pontas dos pés em direção ao ombro"
· Progressões: as pegas de mãos do terapeuta movem-se mais distalmente;
Paciente mantém a contração mais tempo quando o terapeuta o oscila através da água;
Terapeuta aumenta a velocidade do exercício.
Precauções: Pacientes com lesão de coluna ou extremidades superiores podem não tolerar bem essa atividade.
Padrão de Tronco IV: Rotação de Tronco com Extensão
Isotônico
· Posição Inicial: Paciente em supino, roda o tronco para direita ou esquerda, trazendo o respectivo quadril para superfície da água, realiza flexão plantar de tornozelos, extensão de tronco, extensão de quadril e joelhos.
· Ação: quando o paciente rola para D, puxar o paciente para E para resistir o movimento. Ou puxar o paciente para D para assistir o movimento.
· Contato do Terapeuta: Pega de mão axilar a bilateral de cotovelos.
· Comandos Verbais: “Vire o quadril direito (ou esquerdo) para cima e flexione para trás. Mantenha essa posição e relaxe.
“Aponte a ponta dos pés e as pernas para trás”.
· Progressões: as pegas de mãos do terapeuta movem-se mais distalmente;
Paciente mantém a contração mais tempo quando o terapeuta o oscila através da água;
Terapeuta aumenta a velocidade do exercício.
Precauções: Pacientes com lesão de coluna ou extremidades superiores podem não tolerar bem essa atividade.
Padrão de Tronco V: Flexão Lateral de Tronco 
Isocinético
· Posição Inicial: Paciente em supino, coluna em posição neutra.
· Ação: O terapeuta estabiliza o paciente quando ele se flexiona de maneira ativa lateralmente.
· Contato do Terapeuta: Pega de mãos pélvica é usada inicialmente, com progressão para uma pega de mão axilar e bilateral nos cotovelos.
· Comandos Verbais: "Flexione para direita e para esquerda e relaxe."
· Progressões: as pegas de mãos do terapeuta movem-se mais distalmente;
Instruir o paciente a realizar inversões rápidas para a direita e depois para a esquerda.
Padrão de Braços I: Padrão: Abdução, rotaçãoexterna de ombros, extensão de punho e dedos – Movendo-se para adução, rotação interna de ombros, flexão de punho e dedos. 
Isocinético
· Posição Inicial: Paciente em supino, ombro em rotação interna e adução, punho e dedos em flexão. 
· Contato do Terapeuta: A pega do terapeuta é na superfície extensora da mão do paciente para o estímulo sensitivo apropriado. O paciente move-se afastando-se do terapeuta.
· Comando Verbal: " Empurre os dedos e punhos para trás, traga os braços ao lado da cabeça e relaxe"
· Posição Final: Ombros do paciente em completa abdução, rotação externa, extensão de punhos e dedos.
· Progressões: A velocidade do movimento ativo do paciente pode ser aumentada para progredir a atividade.
Precauções: Limitações no movimento articular ou espasticidade exigem modificações na atividade. Pacientes com essas condições devem efetuar menor amplitude de movimento ativo, e o impulso ao final da amplitude de movimento pode ser contrabalançado com o terapeuta dando um passo à frente na direção do movimento ativo do paciente.
Padrão de Braços II: Flexão, Abdução, rotação externa de ombros, extensão de punho e dedos – Movendo-se para extensão/adução, rotação interna de ombros, flexão de punho e dedos. 
Isocinético
· Posição Inicial: Paciente em supino, ombros em rotação externa, extensão, flexão para frente e abdução.
· Contato do Terapeuta: O paciente e o terapeuta apertam as mãos um do outro. A pega do terapeuta é feita nas palmas do paciente para favorecer estímulo sensitivo para o movimento desejado.
· Comando Verbal: " Aperte minhas mãos, puxe para baixo e para os seus lados e relaxe".
· Posição Final: Ombros em rotação interna e flexão, punhos e dedos em flexão e abdução.
· Progressões: A velocidade do movimento ativo do paciente pode ser aumentada para progredir a atividade;
 Padrão de Braços III: Extensão e adução de ombro, pronação de antebraço, flexão de punho e dedos – movendo-se para flexão e abdução de ombro, supinação de antebraço, extensão de punho e dedos. 
Isocinético
· Posição Inicial: Paciente em supino, extensão de ombro, pronação de antebraço, flexão de punho e dedos.
· Contato do Terapeuta: O terapeuta usa uma mão para segurar a axila do paciente firmemente. A outra mão do terapeuta aperta a mão do paciente sobre a superfície extensora.
· Comando Verbal: " Empurre os dedos e o punho para trás, empurre e relaxe".
· Posição Final: Paciente em supino, flexão de ombro e abdução, supinação de antebraço com extensão de punho e dedos.
· Progressões: A velocidade do movimento ativo do paciente pode ser aumentada para progredir a atividade.
 Padrão de Braços IV: Flexão de ombro, Abdução, supinação de antebraço, extensão de punho e dedos - movendo-se para extensão de ombro, adução, pronação de antebraço, flexão de punho e dedos. 
Isocinético
· Posição Inicial: Paciente em supino, flexão completa de ombro, supinação de antebraço e extensão de punho e dedos.
· Contato do Terapeuta: O terapeuta estabiliza a superfície anterior do ombro do paciente com a mão. A outra mão do terapeuta aperta a mão do paciente na sua superfície palmar.
· Comando Verbais: " Aperte forte os meus dedos, puxe para baixo das suas nádegas e relaxe"
· Posição Final: Extensão de ombro, pronação de antebraço e flexão de punho e dedos.
· Progressões: A velocidade do movimento ativo do paciente pode ser aumentada para progredir a atividade;
Padrão de Pernas I: Adução e extensão de quadril com extensão de joelhos – movendo-se para abdução e extensão de quadril com extensão de joelho. 
 Isocinético
· Posição Inicial: Paciente em supino, quadril aduzido com joelho em extensão.
· Contato do Terapeuta: Uma das mãos na superfície medial da perna de pega no terço médio da coxa e a outra na superfície dorsolateral do pé do paciente.
· Comandos Verbais: " Empurre sua perna para fora e relaxe".
· Posição Final: Quadril abduzido com o joelho em extensão.
· Progressões: Incluir componentes de rotação interna e externa nas seguintes varieções: rotação interna e adução de quadril com extensão de joelho movendo-se para rotação externa e abdução do quadril com os joelhos em extensão. Ou rotação externa e adução de quadril com extensão de joelho movendo-se para rotação interna e abdução de quadril com extensão de joelho;
A velocidade do movimento ativo do paciente pode ser aumentada para progredir a atividade;
Padrão de Pernas II: Abdução e extensão de quadril com extensão de joelho – movendo-se para Adução e extensão de quadril com extensão de joelho. 
Isocinético
· Posição Inicial: Paciente em supino, abdução e extensão de quadril com extensão de joelho.
· Contato do Terapeuta: Uma das mãos na superfície medial da perna da pega no terço médio da coxa e a outra na superfície dorsolateral do pé do paciente.
· Comando Verbal: "Puxe sua perna e relaxe"
· Posição Final: Paciente em supino, adução e extensão de quadril com extensão de joelho.
· Progressões: Incorporar componentes de rotação interna e externa nas seguintes varieções: rotação interna e adução de quadril com extensão de joelho movendo-se para rotação externa e abdução do quadril com os joelhos em extensão;
A velocidade do movimento ativo do paciente pode ser aumentada para progredir a atividade;
 Padrão de Pernas III: Extensãode joelho e quadril – movendo-se para flexão de joelho e quadril. 
Isocinético
· Posição Inicial: Paciente em supino, quadris e joelhos em extensão bilateralmente.
· Contato do Terapeuta: Uma das mãos na superfície dorsal do pé para fornecer estímulo sensitivo apropriado. A outra mão dando apoio abaixo da superfície plantar do pé flexionado plantarmente.
· Comando Verbal: " puxe e relaxe"
· Posição Final: O joelho e quadril em flexionados sobre a perna de trabalho. O tronco do paciente terá se movido em direção ao terapeuta.
· Progressões: O paciente pode aumentar a velocidade do movimento;
As pegas das mãos podem ser progredidas até uma pega nos dedos do pé.
Incluir movimento diagonal incorporando componentes rotacionais, ex: extensão, adução e rotação interna de quadril, com extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo movendo-se para flexão, rotação externa, abdução de quadril e flexão plantar.
Método Watsu
O Watsu foi criado por Harold Dull em 1980 a partir do momento que começou a trabalhar com pessoas emersas em uma piscina morna, aplicando os alongamentos e movimentos do shiatsu zen que havia estudado no Japão.
Esse método emprega conceitos peculiares pouco comuns para a medicina ocidental. Entre eles destacam-se a aceitação incondicional, os meridianos e o yin-yang. Foi criado para ser uma técnica de massagem que não era necessariamente destinada à pacientes; no entanto, terapeutas de reabilitação aquática reportaram resultados positivos quando o aplicaram em portadores de distúrbios neuromusculares e musculoesqueléticos.
Essa técnica possibilita um aumento da amplitude de movimento pela combinação de ausência de descarga esquelética induzida pela flutuação. 
Durante uma sessão, os movimentos repetitivos, a temperatura da água, o tempo de execução, a permanência e a respiração melhorada contribuem.
O Watsu possui uma sequência de movimentos durante a sessão, tais como: 
Uma sessão de Watsu começa com uma abertura, deve-se iniciar o Watsu no lugar para o qual o paciente será retornado ao término da sessão. Se houver uma parede de piscina na qual se possa apoiar, a abertura consiste no Começando na Parede: O paciente encosta suas costas na parede. Deixando claro que a sessão termina na mesma posição, você estabelece uma ancora tátil.
Movimentos Básicos:
· Dança da Respiração na Água:
· 
Paciente em posição supina, o terapeuta apoia a região cervical com um dos braços supinado na região cervical e o outro pronado na região sacral, acompanhando os movimentos de subida e descida do corpo do paciente durante a inspiração e expiração, respectivamente, conectando assim seus ciclos respiratórios. 
· Oferecendo lento:
Este movimento consiste em se deslocar com o corpo do recebedor em 45 graus para um lado e 45 graus para o outro, permitindo que a massa de água faça a dissociação do quadril, quebrando a rigidez desta região. Empurramos com o pé da frente provocando um deslocamento para trás, quando chegamos ao ponto zero, viramos 45 graus para o outro lado e oferecemos. Novamente esperamos o fluxo de água cessar e realizamos o mesmo movimento. 
· Oferecendo uma perna: 
O terapeuta executa uma tração da cervical com o braço de apoio da cabeça e com o outro segura a perna de dentro do paciente em flexão de joelho e quadril, continuando com o movimento de oferecer.
· Oferecendo duas pernas:
Apenas trocamos o apoio de uma perna para as duas e continuamos o movimento de oferecer.
· Sanfona:
O terapeuta mobiliza os quadris no sentido céfalo–caudal. Durante a expiração, o terapeuta “afunda” a pelve do paciente e durante a inspiração, retorna com a pelve para a posição inicial. A mão cranial permanece na mesma posição durante todo o movimento. 
· Sanfona Rotativa:
Realiza-se a mobilização dos quadris no sentido céfalo-caudal. Movimentamos sempre as pernas em giro, mas favorecendo o desvio para 45 graus em direção a cabeça. Somando-se a flexão de coluna e quadris, a coluna sofre um leve alongamento de contra-rotação, uma vez que se dissocia a cintura escapular da cintura pélvica. Os músculos alongados são os do grupo dos transversos, os eretores da coluna, os abdutores dos quadris, os grandes glúteos, os rotadores laterais profundos e os oblíquos. 
· Rotação da Perna de Dentro:
A mecânica do movimento permanece a mesma do movimento anterior. Sem quebrar o ritmo, inclina-se para girar a perna de dentro do paciente na direção do ombro oposto, a cada expiração. Durante a inspiração, inclina-se para trás, permitindo que a resistência da água, alongue a perna de fora
· Rotação da Perna de Fora:
Continuamos com a mesma mecânica de movimento, apenas soltamos a perna de dentro e damos suporte para a perna de fora com a região do meio do braço, evitando tocar com as mãos. A perna de fora é alternadamente abduzida na rotação em direção a cabeça, então flexionada e aduzida na rotação em direção aos pés. A perna de dentro fica sujeita a pouca abdução, sendo estendida pela resistência da água.
· Torção:
O terapeuta realiza uma flexão de quadril e joelho em um dos membros do paciente movendo-o em direção ao lado oposto. O canto superior do tórax do lado do membro mobilizado é mantido embaixo por uma das mãos do terapeuta, enquanto a outra mão continua a puxar o joelho tranversalmente ao corpo. A coluna é alongada, aumentando o alongamento ligeiramente a cada expiração.
· Alongando a Coluna:
Com objetivo de aumentar os espaços intervertebrais o terapeuta posiciona-se em arqueiro. Uma mão segurando o occipital e a outra no sacro, com os dedos direcionados para a cabeça, mandemos a tração durante alguns instantes, parado no mesmo local.
· Ondulando a Coluna:
 É uma onda com uma oscilação bem mais rápida e de menor amplitude.
Quando você estabiliza a cabeça e gera a onda abaixo da pélvis, as articulações do quadril e as regiões lombares e torácicas são muito afetadas.
Podemos fazer com que toda a coluna se ondule e ao mesmo tempo giramos, dando apoio em nosso ombro.
· Algas:
· 
 Posicionamos as mãos nos quadris e a coluna é gentilmente inclinada lateralmente. O movimento vai de 45 graus a 45 graus. Na primeira vez que realizamos este movimento, o apoio é no ombro esquerdo. Na segunda vez, no direito.

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