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MECÂNICA DOS SOLOS Cleber Floriano M486 Mecânica dos solos / Organizador, Cleber Floriano. – Porto Alegre : SAGAH, 2016. x, 176 p. il. ; 22,5 cm. ISBN 978-85-69726-96-8 1. Engenharia. 2. Mecânica dos solos. 3. Tipos de solo. 4. Classificação dos solos. 5. Compressibilidade. 6.Adensamento. 7. Recalque. I. Floriano, Cleber. CDU 624.131 Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 Mecanica_Solos_Iniciais.indd 2 22/09/2016 13:59:05 Tipos de solo e sua gênese Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Conhecer a estrutura de um solo e suas partículas. � Entender a origem dos solos. � Compreender o comportamento das argilas. Introdução Você sabia que o solo é uma massa composta por sólidos (estrutura), líquidos (água) e gases (vazios) dispersos em um volume? Neste texto, você vai estudar a formação (gênese) que classifi- ca os solos como residuais ou transportados. Os solos residuais originaram-se através da ação do intemperismo das rochas de ori- gem. Os solos transportados são aqueles que, em algum momento, foram erodidos, transportados e depositados em locais afastados da sua rocha de origem. A mecânica dos solos se importa muito com a classificação quanto ao comportamento mecânico. Definição de solo Você não conseguiria dialogar sobre mecânica dos solos sem ter a definição do que é um solo. Como exemplifica o filósofo, engenheiro e professor Vargas (1970), para definir algo é necessário sempre ter em mente o fim a que se des- tina essa definição. Do ponto de vista clássico, solo significa a superfície do chão. Para a agricultura, solo é a camada de terra produtiva. Na engenharia prática, solo é aquilo que se consegue escavar com a es- cavadeira (escavação de 1° e 2° categorias). Algumas vezes delimita-se em relação a resistência ou dimensão máxima da de blocos. Em geral, as clas- sificações para estimar produtividade fazem uma divisão dicotômica: o que não é rocha é solo, atribuindo a escavação em rocha aquela que necessita de detonação ou expansão com perfuração prévia. Para a mecânica dos solos, o solo é uma massa composta por sólidos (estru- tura), líquidos e gases (vazios) dispersos em um volume. Essa divisão em três fases facilita a caracterização mecânica do solo como um material e a partir Mecanica_Solos_U1_C2.indd 16 22/09/2016 11:36:23 daí consegue-se caracterizar e constituir padrões interpretativos. A mecânica dos solos se importa muito com a classificação quanto ao comportamento me- cânico. Nesse contexto, a granulometria dos materiais, ou seja, a dimensão das partículas sólidas, sua estruturação e arranjo, justificam o seu comportamento mecânico. Assim, de forma clássica, dividem-se os solos em de comportamento arenoso e de comportamento argiloso, embora seja quase hipotético encontrar na natureza massas expressivas de solos contendo partículas com as mesmas somente com areia ou semente com argila. Por outro lado, a geologia busca a gênese desse material (solo) para justificar a sua constituição, sem se concentrar no comportamento mecânico que é de interesse amplo da engenharia. Assim, pelos conceitos da geologia de engenharia, você sabe que existem diferentes tipos de solo. Do ponto de vista da formação (gênese), você pode clas- sificar os solos como residuais ou transportados. Os solos residuais são aqueles que se originaram pela ação do intemperismo das rochas de origem. Por sua vez, os solos transportados são aqueles que em algum momento foram erodidos, transportados e depositados em locais afastados da sua rocha de origem. Portanto, para falarmos sobre o solo, precisamos saber a sua origem (ma- triz), que são as rochas. Por isso, o estudo da gênese dos solos passa por um rá- pido conhecimento de geologia. Vamos entender como são formados os solos para depois conseguirmos interpretar o comportamento do ponto de vista da mecânica dos solos. O solo como resíduo do intemperismo das rochas Ciclo de formação As rochas podem ser classificas em ígneas, sedimentares e metamórficas. As rochas ígneas (resfriamento do magma líquido) e metamórficas (a depender do grau de metamorfismo), são formadas por um conjunto de cristais (mine- rais desenvolvidos) constituindo uma assembleia de minerais. Já as rochas sedimentares (clásticas) são formadas a partir da consolidação de solos que foram transportadas e posteriormente depositados. O processo de formação da rocha sedimentar é chamado de diagênese. Em verdade o sistema dinâmico do planeta terra constitui de um ciclo que po- demos identificar: criação, modificação e meteorização dos materiais (Figura 1). 17Tipos de solo e sua gênese Mecanica_Solos_U1_C2.indd 17 22/09/2016 11:36:23 Figura 1. Ciclo de formação das rochas e dos solos no planeta. Toda e qualquer superfície rochosa sofre a ação do intemperismo. Essa ação de intempérie nada mais é do que o processo geral pelo qual as rochas são destruídas na superfície da terra para formar os solos. O intemperismo, portanto, é uma ação física e/ou química responsável por formar todas as par- tículas (fragmentação). Quando você se refere a todas as partículas, está in- cluindo também as partículas dissolvidas (íons e coloides). Assim, os solos podem incluir partículas da rocha-matriz alterada e sã, de argilominerais, de óxidos de ferro e de diversos metais, bem como de outros produtos do intemperismo. Os geólogos usam o termo solo para descrever ca- madas de material, inicialmente criadas por fragmentação de rochas durante o intemperismo, que sofrem adição de novos materiais, perda de materiais ori- ginais e modificação por meio de mistura física e reações químicas. A matéria orgânica, chamada de húmus, é um componente importante da maioria dos solos da Terra e está presente com grande quantidade na última camada em contato com a atmosfera; ela consiste no produto dos resíduos e dos restos de muitos organismos que neles vivem. Além disso, a maioria dos solos pode dar suporte a plantas enraizadas. Porém, nem todos os solos oferecem suporte à biosfera (GROTZINGER, 2013). As partículas sólidas do solo é apenas um dos vários produtos do intem- perismo. Os processos que decompõem e desintegram as rochas produzem fragmentos que variam muito em tamanho e forma, desde grandes matacões de 5 m de diâmetro até pequenas partículas tão finas que não podem sequer serem vistas no microscópico. Partículas maiores que um grão de areia muito Mecânica dos solos18 Mecanica_Solos_U1_C2.indd 18 22/09/2016 11:36:24 grosso (2 mm de diâmetro) tendem a ser fragmentas contendo grãos minerais da rocha matriz. As partículas de areia e silte são, em geral, grãos cristalinos individuais de qualquer dos vários minerais formadores da rocha. É comum que solos mais antigos tenham como partículas sólidas mais importantes em sua matriz os argilominerais. Por fim, ainda existem elementos dispersos nos vazios como matérias coloidais e íons solúveis na água. Conceito de superfície específica A permeabilidade de uma rocha define a intensidade e a forma de alteração de seus minerais constituintes. A maioria das rochas permite pouca passagem de água nos seus poros. O que ocorre com maior frequência é a infiltração que percolam pelas fissuras e fraturas, contornado o maciço sólido de minerais preservados. Tendo o intemperismo químico é um fenômeno relacionado com a presença da água de infiltração, o ataque à rocha se dá pela sua superfície de contato com esses fluidos. Portanto, quanto maior a superfície de exposição da rocha às águas e atmosfera, maior a velocidade das reações químicas de transformação da rocha em solo (ver Figura 2). Este conceito não é diferente para as estruturas complexas dos argilomi- nerais, pois essas são partículas muitíssimo pequenas, o que lhes confere in- tensa interação com a água quanto mais for a área de superfície exposta. Figura 2. Quanto maior a fragmentação, maior a superfícieespecífica e maior a velocidade de reações químicas. 19Tipos de solo e sua gênese Mecanica_Solos_U1_C2.indd 19 22/09/2016 11:36:24 O intemperismo físico é a fragmentação de uma parcela de rocha em fragmentos me- nores por meio de uma ação física como a variação térmica, por exemplo. O intempe- rismo químico transforma quimicamente os minerais da rocha e forma os argilomine- rais. Note que ocorre mais intemperismo químico nas regiões de clima quente e úmido do que nas regiões frias e secas, ou seja, na maior parte do Brasil (clima tropical) temos muitos solos argilosos e espessos. Classificação das partículas clásticas de um solo Os solos como já vimos apresentam partículas de diversos tamanho. Uma classificação apresentada em diversos livros texto com base na normatização brasileira (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1984) que regula a nomenclatura utiliza para tipos de rocha e solos é a seguinte: � matacão (maior que 200 mm e menor ou igual a 1.000 mm); � pedregulho grosso (maior que 20 mm e menor ou igual a 60 mm); � pedregulho médio (maior que 6 mm e menor ou igual a 20 mm); � pedregulho fino (maior que 20 mm e menor ou igual a 2 mm); � areia grossa (maior que 0,6 mm e menor ou igual a 2 mm); � areia média (maior que 0,2 mm e menor ou igual a 0,6 mm); � areia fina (maior que 0,06 mm e menor ou igual a 0,2 mm); � silte (maior que 0,002 mm e menor ou igual a 0,06 mm); e � argila (menor ou igual a 0,002 mm). Podemos especificar ainda mais uma classificação que seriam os blocos (maior que 1.000 mm e menor ou igual a 5.000 mm), não classificado na NBR, que muitas vezes são chamados também de matacões. A Figura 3 mostra uma ideia de proporção entre essas partículas conside- rando-as esféricas. Mecânica dos solos20 Mecanica_Solos_U1_C2.indd 20 22/09/2016 11:36:24 Figura 3. Noção de proporção entre partículas clásticas do solo. Já modelou peças com argila? Nas argilas, existem forças químicas que as deixam coesas com uma determinada quantidade de água. Já as partículas de dimensões superiores à do silte apresentam comportamento inerte. As partículas não inertes Argilominerais Argilominerais são filossilicatos que provêm da decomposição por hidrólise de outros silicatos. Existem muitas espécies de argilominerais, mas na engenharia civil, você nota que a ênfase é dada àquelas argilas que são mais frequentes nos solos e que comandam as propriedades dos solos. Essas argilas mais im- portantes são divididas em três famílias: as esmectitas, as ilitas e as caulinitas. Independentemente da família de argilominerais, é importante frisar al- gumas questões importantes. A primeira é que a reação de hidrólise remove 21Tipos de solo e sua gênese Mecanica_Solos_U1_C2.indd 21 22/09/2016 11:36:24 cátions e sílica dos argilominerais, permitindo ao alumínio aumentar sua par- ticipação na estrutura do mineral secundário em comparação com a do mi- neral primário. Enfim, uma argila tem percentualmente mais alumínio do que o feldspato que a originou. Esse alumínio aparece não apenas substituindo isomorficamente o silício nos silicatos, mas como um óxido de alumínio conhecido como “gibbsita”. Como você pode notar na Figura 4a, a gibbsita na estrutura das argilas aparece organizada em lâminas cristalizada a partir da associação do alumínio com seis átomos de oxigênio, em um arranjo que pode ser comparado a um octaedro. Como os silicatos possuem camadas de tetraedros de sílica, então cos- tuma-se dizer que as argilas são associações de camadas de tetraedros de sílica com camadas de octaedros de gibbsita (Figura 4b) Figura 4. Representação dos dois constituintes dos argilominerais: (a) octaedros de alumina ou gibbsita e (b) tetraedros de sílica. Esmectitas As esmectitas são argilas com estrutura 2:1, ou seja, possuem uma organi- zação de duas camadas de tetraedros de sílica para uma camada de gibbsita. Entretanto, existem substituições isomórficas do silício pelo alumínio na ca- mada tetraedral. Também existem substituições isomórficas do alumínio por cátions de ferro ou magnésio na camada octaedral. Essas duas substituições, assim como nos demais silicatos, requerem a participação de cátions para compensar a menor valência desses substitutos. No caso das esmectitas, esses cátions são o sódio e o cálcio. Mecânica dos solos22 Mecanica_Solos_U1_C2.indd 22 22/09/2016 11:36:24 Esses cátions são ávidos por água, fazendo com que essas argilas desen- volvam uma espessa camada de água adsorvida se forem saturadas. Figura 5. Representação do arranjo molecular das esmectitas. Os tetraedros em verde possuem alumínio no lugar do silício; os octae- dros vermelhos possuem ferro no lugar do alumínio; entre os sanduíches de silicato-alumina, as moléculas de água podem se acumular atraídas pelos íons de sódio ou cálcio. As esmectitas são argilas que exibem muita plasticidade. Os solos com esmectitas são difíceis de serem trabalhados nas obras de terraplenagem, pois complicam o trânsito dos equipamentos. Essas argilas, devido à sua avidez por água, podem expandir-se até 25 vezes o seu volume quando hidratadas. Essa expansão faz com que os solos que as contêm tenham muita variação de resistência quando são saturados por água. Essa é uma propriedade que limita o emprego de solos desse tipo, pelo menos naqueles aterros que podem estar expostos às variações de umidade, climáticas ou de outra ordem. Todavia, esmectitas são as argilas menos permeáveis, pois sua expansão quando hidratadas faz com que elas ocupem os poros do solo. Por essa razão, são argilas muito prestigiadas para a construção de camadas impermeabili- zantes, como as utilizadas como barreiras em aterros de resíduos. As esmectitas expansivas produzem efeitos tão expressivos que bastam cerca de 2% dessas argilas nos solos para que as suas propriedades sejam notadas. 23Tipos de solo e sua gênese Mecanica_Solos_U1_C2.indd 23 22/09/2016 11:36:24 Essas argilas são produzidas pela hidrólise de feldspatos calcossódicos que aparecem em rochas mais escuras (basaltos, gabros, bandas escuras dos gnaisses, etc.). Geralmente estão presentes nos primeiros estágios de intempe- rismo, ou seja, costumam estar nos solos que estão mais próximos das rochas parentais. Também são encontrados solos de decomposição por intemperismo físico de lamitos, pois elas são componentes naturais dessas rochas. Ilitas Ilitas são argilas que também possuem estrutura 2:1, à semelhança das es- mectitas. Entretanto, a camada octaedral não possui substituição isomórfica, o que ocorre apenas nas camadas tetraedrais de sílica. Os cátions que fazem o equilíbrio elétrico são íons de potássio, que estão em menor quantidade em comparação com as esmectitas. Menos ávidos pela água, esses íons fazem com que essas argilas tenham plasticidade moderada, tendo pouca ou nenhuma expansão. São argilas de permeabilidade intermediária e, embora a sua presença prejudique um pouco a trabalhabilidade dos solos nas obras de terraplenagem, não chegam a inter- ferir na estabilidade dos aterros. As ilitas, pela sua semelhança com a mica muscovita, também é conhe- cida como “hidromica” ou ainda “mica hidratada”. São argilominerais que se formam nos primeiros estágios de intemperismo dos ortoclásios. Por essa razão costumam aparecer nos solos de alteração de rochas que contém fração expressiva de feldspatos desse tipo. É interessante destacar que as ilitas es- tarão mais presentes nos solos próximos à rocha parental. Mecânica dos solos24 Mecanica_Solos_U1_C2.indd 24 22/09/2016 11:36:25 Figura 6. Arranjo esquemático da estrutura molecular das ilitas e uma microfotografia dessas argilas secas, exi- bindo formato de placas irregulares que lhe é peculiar. Caulinitas Caulinitas são argilas evoluídas. A hidrólise é uma grande limpadora de cá- tions, de forma que a continuidade desse tipo de intemperismo pode remover os íons de outras argilas, forçando os filossilicatos a uma reorganização que aumentaa participação da gibbsita e libera sílica solúvel para o ambiente. As caulinitas possuem estrutura 1:1, ou seja, há uma camada de tetraedros de sílica para cada camada de octaedros de óxido de alumínio. Nesse arranjo, não existem substituições isomórficas, portanto também não existem cátions para garantir o equilíbrio elétrico. Quem “costura” os oxigênios que estão na camada octaedral são átomos de hidrogênio, razão pela qual a gibbsita apa- rece nessa argila na forma de óxido-hidróxido. Os solos que contêm apenas caulinitas são pouco plásticos, já que a argila não é ávida por água. Não apresentam expansão e, com isso, as suas proprie- dades não são modificadas pela umidade. Solos formados por caulinitas são aqueles que melhor se comportam em aterros, sendo os mais aptos para a construção de aterros estruturais em obras viárias, grandes terraplenagens e barragens de terra. 25Tipos de solo e sua gênese Mecanica_Solos_U1_C2.indd 25 22/09/2016 11:36:25 Como são originárias da hidrólise de outras argilas, as caulinitas apa- recem em todos os solos residuais. Os solos que possuem apenas essas argilas ocorrem em porções mais afastadas das rochas parentais, com estágios de intemperismo mais avançado. Figura 7. Representação esquemática da estrutura molecular das caulini- tas e a imagem de microfotografia em amostra seca, revelando o formato de finas placas hexagonais. Quartzo O quartzo tem intemperismo químico muito discreto. Parte da sílica pode ser removida de forma solúvel, o que poderia ocorrer após a sua hidratação. Porém, o produto do intemperismo do quartzo é o próprio quartzo. Rochas com grande quantidade deste mineral produzem solos arenosos porque os grãos de quartzo persistem no solo como areias. Quando o intempe- rismo é muito intenso, os grãos de quartzo podem ficar tão subdivididos que a sua dimensão pode vir a se assemelhar ao silte. Óxidos Os óxidos são resultado do intemperismo em estágio avançado e decorrem da remoção total da sílica dos argilominerais. Conforme já foi destacado, os óxidos são os minerais mais resistentes ao intemperismo, portanto são o resíduo de solos que foram muito meteorizados em condições ambientais muito favoráveis à ação química. Quando isso ocorre, as caulinitas são reduzidas ao óxido de alumínio. Mecânica dos solos26 Mecanica_Solos_U1_C2.indd 26 22/09/2016 11:36:25 Os solos também são classificados segundo a sua pedologia. Nesta classificação, você pode observar que os solos residuais apresentam perfis típicos de alteração com ho- rizontes bem definidos a partir da sua evolução. É importante você notar que quando houver solos depositados de argilas saturadas geralmente você enfrentará grandes de- safios para a construção das obras de engenharia. 27Tipos de solo e sua gênese Mecanica_Solos_U1_C2.indd 27 22/09/2016 11:36:25 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6502:1995: rochas e solos. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. BRADY, N.; WEIL, R. Elementos da natureza e propriedades dos solos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. FLORIANO, C. F. Ancoragem em rocha: estudo da adesão nata-rocha de dois arenitos da serra do Espigão, SC. 2014. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. GROTZINGER, J.; JORDAN, T. Para entender a terra. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. MICHELL, J. K.; SOGA, K. Fundamentals of soil behavior. 2. ed. New York: John Wiley e Sons, 1993. OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. (Ed.). Geologia de engenharia. São Paulo: Associação Brasileira de Mecânica dos Solos, 1998. PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. VARGAS, M. Mecânica dos solos. São Paulo: Escola Politécnica Universidade de São Paulo, 1970. Leitura recomendada GROTZINGER, J.; JORDAN, T. Para entender a terra. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
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