RELATÓRIO TEOR DO ALCOOL NA GASOLINA-

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FACULDADE METROPOLITANA UNIDAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITARIA
Título: Prática de Laboratório – Teste do Álcool na Gasolina
 
São Paulo
Abril /2020
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 – Matérias .....................................................................................................5
Figura 2 – Reagentes …………………………………………………………….....……5
Sumário
1.	Introdução	3
2.	Objetivo	4
3.	Material e Método	5
4.	Resultado	6
5.	Conclusão	8
6.	Referências bibliográficas	9
	
1. INTRODUÇÃO
 
A revolução industrial foi responsável por grandes engenhos, uma das grandes criações foram os veículos automotores, os estudos em motores necessitavam de fontes de energias que induzidas ao calor produzissem a quantidade necessária para o automóvel se mover. Inicialmente o uso de carvão mineral foi utilizado para os motores a vapor. Posteriormente sentiu a necessidade de inovar e melhorar o rendimento dos automóveis. Deste modo, novos recursos de energias foram utilizados como os combustíveis fósseis, originando-se a gasolina. Na década de 70 iniciou estudos por outras fontes de energias e o álcool começou a ser utilizado como uma nova forma de combustível veicular.
Atualmente as atividades humanas demandam desse meio de transporte sendo um dos modais mais utilizados.
Os combustíveis fósseis são os mais utilizados em nível mundial, representaram 84,7% do consumo global de energia, conforme pesquisa da Statistical Review of World Energy 2018 da BP a gasolina sendo a mais representativa.
Devido as especulações em minimizar os impactos do aumento dos combustíveis na inflação e manter os custos baixos, reduzir a emissão de poluentes e aumentar o rendimento dos veículos. Há quase 1 século a adição de álcool na gasolina nos tanques de abastecimentos são feitas, com parâmetros estabelecidos por cada país, pois adições acima das recomendações podem levar danos a funcionalidade do veículo e ao bolso. 
No Brasil o Concelho Nacional de Petróleo (CNP), determina obrigatoriamente a adição de etanol na gasolina de 18% a 24% esses ensaios são realizados em laboratórios certificados. A Resolução nº 9.07.03.2007 da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autoriza os consumidores a solicitar o teste de proveta, que identifica o teor de álcool na gasolina, nos postos de abastecimentos e em caso de adulteração deve-se procurar a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Procon.
2. OBJETIVO
 Determinar a porcentagem de álcool na gasolina, e assim verificar se a mesma está dentro das normas técnicas e em perfeitas condições de uso. Manipulando os reagentes no laboratório utilizando o ensaio de proveta.
3. MATERIAL E MÉTODO
	Matérias
	Reagentes
	
	
	
	
	
Proveta com tampa: 25 mlFigura 1 – Matérias
	
Pipeta: 10 ml
	
8ml de gasolina
	
8ml de água
Figura 2 – Reagentes
 
Procedimento: 
Colocou-se 8ml de gasolina em uma proveta de 25ml, acrescentou-se 8ml de uma solução de água. Observou-se o que ocorreu, determinou-se a porcentagem de álcool na gasolina.
Amostra 2- 7 ml de Gasolina
Amostra 1- 8 ml de Gasolina
· Gasolina 25ml --- 12,5%(etanol)
· Gasolina 50ml--- 25% (etanol)
4. RESULTADO
 A gasolina é de origem fóssil, derivado intermediário do petróleo, na faixa de hidrocarbonetos de 5 a 20 átomos de carbono é uma energia finita.
 Quando a gasolina (que contém álcool) é misturada à água, o álcool é extraído pela água e o sistema resultante continua sendo bifásico: gasolina-água/álcool. A gasolina é um produto combustível. É formada por uma mistura de mais de 200 tipos de hidrocarbonetos e outros componentes em menores quantidades. Portanto a gasolina não tem uma fórmula definida, ela varia de acordo com o petróleo e o processo de refino.
 O álcool é de origem vegetal, resultante do processo de destilação da cana. O álcool contido na gasolina dissolve-se na água porque suas moléculas são polares como as da água. Substâncias polares dissolvem-se melhor em solventes polares e substâncias apolares dissolvem-se melhor em solventes apolares.
1- Porque o álcool foi extraído pela água?
R: No experimento o álcool foi extraído pela água, isso se explica pela polaridade. Pois a gasolina é apolar e água polar, o álcool possui partes apolares e polares, e a parte mais forte polar faz com que o álcool e água sejam extraídos.
C2H5OH
 Polar
H2O
	
Polar
Apolar
2- É possível separar o querosene (mistura de hidrocarbonetos, que são substâncias apolares) de uma mistura querosene-gasolina colocando-a em contato com água (substância polar)? Por quê?
R: O querosene não pode ser extraído pela água, pois o querosene é apolar, ou seja, incapaz de interagir com a água. A água só se mistura com substâncias polares, capazes de serem solubilizadas em meio liquido, como as substâncias iônicas, que serão ionizadas e quebradas, por isso a separação não ocorre.
3- Uma mistura de duas substâncias, Substância A (polar) e Substância B (apolar), pode ser separada com a utilização de uma Substância C (apolar)? E com a utilização de uma Substância D (polar)? Por quê?
R: Pelo principio da solubilidade uma substância polar tende a dissolver em um solvente polar, e uma substância apolar também num solvente apolar. Então, se acrescentar um composto apolar na mistura, ela irá solubilizar a substância apolar e esta solução ficará separada da substância polar. Da mesma maneira, se juntar uma substância polar, a substância polar da mistura será dissolvida e formará uma fase separada. 
5. CONCLUSÃO
Concluímos que a experiência foi bem sucedida, pois compreendemos perfeitamente suas aplicações e finalidades. Um fator contribuinte para determinar o sucesso experimental foi o fato de o percentual de álcool encontrado na amostra de 25 ml de gasolina ter correspondido à 12,5%, para uma amostra de 50 ml teremos uma porcentagem 25% de álcool etílico anidro combustível, atendendo os parâmetros estabelecido pela legislação vigente. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Gasolina automotiva – Determinação do teor de álcool etílico anidro combustível (AEAC). Rio de Janeiro. ABNT NBR 13992. Dez/1997. Acesso em: 30/01/2020.
GOLDEMBERG, José. Energia e Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Blucher, 2010.
Relatório – BP Statistical Review Of World Energy. London, 2018. Disponível em:
https://www.bp.com/content/dam/bp/business-sites/en/global/corporate/pdfs/energy-economics/statistical-review/bp-stats-review-2018-full-report.pdf. Acesso em: 03/04/2020.
RESOLUÇÃO ANP Nº 15, DE 17.7.2006 – DOU 19.7.2006. “Estabelece as especificações de óleo diesel e mistura óleo diesel/biodiesel – B2 de uso rodoviário, para comercialização em todo o território nacional, e define obrigações dos agentes econômicos sobre o controle da qualidade do produto”.
SANTIGO, Flaviane; MATTO, Rogério; PEROBELLI, Fernando. Nova Economia: Um modelo integrado econométrico+insumo-produto para previsão de longo prazo da demanda de combustíveis no Brasil. Belo Horizonte, 2011. Disponível em : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512011000300005 Acesso em: 05/04/2020.
Site: http://www.anp.gov.br /wwwanp/petroleo-derivados /155-combustiveis/1855-gasolina. Acesso: 30/03/2020.
Site: https://www.noticiasautomotivas.com.br/gasolina-e-alcool-se-misturam/. Acesso: 05/04/2020.
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