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Tipos de bacias e estrutura da bacia humana sexta-feira, 6 de março de 2020 08:23 Página 1 de Assistência à Mulher no Parto Página 2 de Assistência à Mulher no Parto W Trajeto duro Composta por três ossos, com articulações de pouca mobilidade; O bebê se encaixa para passar por essas estruturas; Página 3 de Assistência à Mulher no Parto O bebê se encaixa para passar por essas estruturas; Rígida nas duas estruturas, mas fragmentada; W Pequena bacia/Escavação/Bacia Obstétrica P Estreito superior P Estreito médio P Estreito inferior W Diâmetros internos da bacia P Diâmetros anteroposteriores (conjugados) - Do púbis ao promontório P Estreito superior: Promonto-retro-sinfisário (púbis à primeira vértebra sacral); P Estreito médio: Sacro-médio-púbico (terço médio da sínfise púbica - terço médio da vértebra sacral); P Estreito inferior: Cócci-subpúbico (borda inferior da sínfise púbica - cócci); Biciático - saliência do osso ísquio: espinha isquiática a outra.- P Diâmetro transversal Determinados apenas no ES. Eminência iliopectínea - articulação sacro-ilíaca. P Diâmetros oblíquos P Inicia-se no promontório sacrovertebral e estende-se, de cada lado, passando pela articulação sacro-ilíaca, linha inominada, eminência iléopectínea e borda superior do pube. W Estreito Superior (primeira porção da bacia) Página 4 de Assistência à Mulher no Parto Diâmetros importantes:• Vai do meio do promontório (3ª vértebra) ao ponto mais saliente da sínfise púbica (3-4mm abaixo da borda superior da SP). Mede entre 10,5-11cm. Anteroposterior (Conjugado verdadeiro, Conjugado Obstétrico, Promonto-púbico mínimo)○ Corta o diâmetro AP. Fica na metade da distância entre o promontório e o pube. Mede 12cm Diâmetro transverso médio ○ Estende-se , de cada lado, da eminência iliopectínea à articulação sacro ilíaca do lado oposto 1º oblíquo: vai da eminência ileopectínea E à articulação sacro-ilíaca D 2º oblíquo: vai da eminência ileopectínea D à a articulação sacro-ilíaca E Diâmetros Oblíquos E e D (insinuação)○ P Está no sentido anteroposterior. Vai do terço inferior do sacro (entre a S4 e S5) até o meio da face posterior do pube. W Estreito Médio ou Sacro Médio-Púbico (SMP) Página 5 de Assistência à Mulher no Parto P Vai do terço inferior do sacro (entre a S4 e S5) até o meio da face posterior do pube. P Mede 12cm. Está no sentido transverso e vai de uma espinha ciática à outra. Mede 10,5cm. (Não é bom senti-lo porque indica que há um estreitamento da região). Biciático (BSc) - P Representado por dois triângulos tendo como base as tuberosidades isquiáticas: anterior e posterior. W Estreito Inferior P Anterior: ápice no meio da borda inferior da SP P Posterior: ápice na ponta do cóccix Vai do meio da borda inferior da SP à ponta do cóccix.- Mede 9cm.- Diâmetro ânteroposterior ou cócci-subpúbico (CSP) Página 6 de Assistência à Mulher no Parto Na fase final da expulsão, a apresentação retropulsa o cóccix e amplia em 2-3cm. Daí o nome conjugata exitus. Situa-se entre as duas faces internas da tuberosidade isquiquiática.- Mede 11cm. - Diâmetro transverso ou bi isquiática (B Isq) ou biterubetoso P São 4 planos paralelos estudados com a finalidade de evoluir o trabalho de parto: W Plano Paralelos da Bacia: Hodge 1º Plano: passa borda superior da SP até o promontório. 2º Plano: passa borda inferior da SP até a 2ª vértebra sacra. 3º Plano: passa pelas espinhas ciáticas. 4º Plano: passa pela ponta do cóccix. Página 7 de Assistência à Mulher no Parto W Planos de DeLee Traçar o plano zero na linha das espinhas ciáticas. Acima deste traço considera-se - (menos) de 0 a -5. Abaixo do deste traço considera-se + (mais) de 0 a +5. Exames Complementares Radiopelvimetria: não avalia TC e RM: excepcionalmente US: pouco adequado Músculos do Períneo- Bulbocavernoso- Isquiocavernoso- Transverso superficial do períneo- Elevador do anus- Glúteo Máximo- PComposta pelo segmento inferior do útero, a cérvice, a vagina e pela região vulvoperineal. W Bacia Mole (Muscular) Página 8 de Assistência à Mulher no Parto Página 9 de Assistência à Mulher no Parto Peso: 3000g a 3250g. Altura: 49 a 50cm. Crânio: frontais (2), parietais (2), temporais (2), occipital (1), esfenoidais. Ossos do crânio separados por suturas com confluências formando pequenos espaços chamados fontanelas. Principal "cinto" de distócia a atravessar os estreitos da pelve. q Cabeça fetal W Feto - Objeto Suturas: formação fibromembranosa que unem os ossos do crânio Sagital ou interparietal: entre os parietais;- Metópica ou médio-frontal ou interfrontal: interfrontal ou frontal média;- Frontoparietal ou coronária: entre os frontais e parietais;- Occípito-parietal ou lambdoide: entre os parietais e o occipital.- Temporal: entre os parietais e os lambdoide. Página 10 de Assistência à Mulher no Parto Temporal: entre os parietais e os lambdoide. - Duas principais no sentido anteroposterior: bregma e lambda.- Duas Laterais: ptério e astério.- Fontanelas: são zonas membranosas, nos pontos de convergência de 3 ou 4 ossos e delas partem as suturas. Diâmetros do crânio fetal Anteroposteriores Vai da ponta do occipício ao mento (queixo). Occípito-mentoniano (OM) - 13cm (boca fechada) e 13,5cm (boca aberta).- Página 11 de Assistência à Mulher no Parto Vai da ponta do occipício ao mento (queixo).- Da ponta do occipício à raiz do nariz.- Occípito-frontal (OF) - 12cm- Do suboccipício à bossa frontal.- Suboccipíto-frontal (SOF) - 10,5 a 11cm.- Do suboccipício ao bregma.- Suboccipício-bregmático (SOBr) - 9,5cm- Transversos De um parietal a outro- Biparietal (BP) - 9,5cm - De uma têmpora a outra.- Bitemporal (BT) - 7,5 A 8cm- Bimalar (BM) - 7cm- Do ângulo do maxilar inferior ao meio do bregma - Hio-bregmático ou submento-bregmático (HBr) - 9,5cm- Vertical Página 12 de Assistência à Mulher no Parto occipito-mentoneira (OM) = 35-36 cm- occipito-frontal (OF) = 34 cm- sub-occipito-bregmática (SOBr) = 32 cm - Circunferências Diâmetro bi-acromial - 12 cm (antes da insinuação) e 9 cm (depois da insinuação).- Cintura Escapular: ombros fetais Diâmetro bi-troncantérico = 9 cm.- Cintura Pélvica 27 cm com as pernas estendidas.- 35 cm com as pernas fletidas.- Circunferência bi-trocantérica Página 13 de Assistência à Mulher no Parto Movimentos da cabeça fetal Flexão: movimento pelo qual o queixo fetal se aproxima do externo e não se afasta.- Visa substituir diâmetros maiores por menores.- Apresentação cefálica fletida Acavagalmento dos parietais: superposição de um dos ossos do crânio, que se apalpa como um relevo ao nível de uma sutura. Consequência de moldar a cabeça sobre si mesma para passar pelo canal do parto. Assinclitismo: movimento de lateralidade cefálica promovendo a penetração dos parietais no estreito superior ("passar pela bacia). Anterior (de Nagele): a sutura sagital está mais longe da sínfise púbica e perto do promontório.- Posterior (Litzmann): a sutura sagital está mais perto da sínfise púbica e mais longe do promontório).- Quem determina o assinclitismo é o parietal Nem todo assinclitismo é patológico e por isso não significa cesariana sempre. Quem determina o assinclitismo é o parietal: Se o parietal livre for o anterior: assinclitismo anterior (a cabeça está encostada no sacro – Nagelle);- Se o parietal livre for o posterior assinclitismo posterior (a cabeça está encostada na sínfise púbica – Litzmann) - Sinclistismo: quando a sutura sagital se encontra na metade do diâmetro anteroposterior. Na insinuação, o assinclitismo fisiológico é o posterior. A medida que a cabeça se insinua e progride no canal ósseo, a lateralidade posterior se corrige. W Relações Útero-fetais Fletida- Defletida: primeiro grau ou bregmática e segundo grau ou de fronte.- Atitude: relação das diversas partes do feto entre si. Página 14 de Assistência à Mulher no Parto Longitudinal: maioreixo fetal coincide com o uterino.- Tranversal: maior eixo fetal cruza perpendicularmente com o maior eixo uterino.- Oblíquoa: transitória- Situação: relação entre o maior eixo fetal e o maior eixo uterino. Pode ser cefálica, pélvica ou córmica- Apresentação: região fetal que ocupa a área do estreito superior e que nele se insinuará Página 15 de Assistência à Mulher no Parto De vértice (A) – fletida – lâmbda- sutura sagital De bregma (B) – defletida de I grau –bregma- sutura ságito-metópica De fronte (C) – defletida de II grau – glabela- linha Metópica De face (D) – defletida de III grau –mento- linha facial A apresentação cefálica é a mais comum e existem 3 graus de deflexão: Resumindo: Página 16 de Assistência à Mulher no Parto Posição: É a relação do dorso fetal com o lado materno (conceito alemão) - PALPAÇÃO OBSTÉTRICA- É a relação do ponto de referência da apresentação com o lado direito ou esquerdo materno (conceito francês) - TOQUE VAGINAL - Variedade de posição: a relação entre os pontos de referência Fetal: lambda, bregma, glabela, mento, crista sacrococcígea, acrômio.- Materno: pube (P), eminências ileopectíneas (A), as extremidades do diâmetro transverso máximo (T), sinostose sacroiliaca (P), sacro(S) - Página 17 de Assistência à Mulher no Parto Ponto que caracteriza a apresentação fetal.- • Com a nomenclatura obstétrica designam-se de maneira exata a situação, a apresentação, a posição e a variedade de posição. • Na situação longitudinal empregam-se 2 ou 3 letras, a primeira indicativa da apresentação, a segunda da posição e a terceira, da variedade de posição. P Nomenclatura Obstétrica EXEMPLO: OEA: apresentação cefálica fletida, com o ponto de referência fetal, ou seja, o lambda (O), voltado para o lado esquerdo (E) materno, anteriormente, ou seja, em contato com a eminência íleopectínea (A) Página 18 de Assistência à Mulher no Parto
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