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AD1- educação infantil 1

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Licenciatura em Pedagogia- UERJ / CEDERJ
 
 
Disciplina: EDUCAÇÃO INFANTIL 1
 
 
Coordenadora: Karla Seabra
 
 
Avaliação a Distância 1 (AD1) - 2020/ 1º SEMESTRE
 
 
Aluno(a):Kessiane Borges Andrade 
Polo: Magé Matrícula 19212080505
 
Nota: _______________
 
Prezados alunos,
 A AD1 se constitui em importante item no conjunto de suas notas. Além disso, ela deve 
representar momento de ampliação de conhecimentos e demonstração das associações 
que faz com os temas estudados.
A AD1 tem peso 4.
 Bom trabalho!
A Coordenação
 
 
 
 
ENTREGA ONLINE VIA PLATAFORMA
DATA FINAL DE POSTAGEM PELO ALUNO: 08/03/2020
 
 
 
CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS:
 
1. A questão deve ser desenvolvida tendo como base os conhecimentos acumulados até 
o momento, enfatizando as orientações adquiridas no espaço de tutoria presencial e na 
plataforma pela tutoria a distância.
2. Deve, necessariamente, apresentar um encadeamento lógico das ideias.
3. Você pode e deve desenvolver pesquisas bibliográficas que o auxiliem na realização 
da atividade, procurando sempre interagir com seus tutores presenciais e a distância 
sobre determinadas fontes de pesquisas que pretende utilizar.
4. Não deixe de apresentar o referencial bibliográfico que utilizou como fonte de 
pesquisa.
a) Fonte Arial, tamanho 10, com espaço 1,5 entre linhas.
b) Mínimo de 2, máximo de 4 laudas
 
Valorize sua escrita autoral!
 
Se aparecerem dúvidas sobre a AD1, utilize o momento de tutoria presencial e a sala de 
tutoria na plataforma para esclarecer todas as suas dúvidas.
AD1:
Assista o vídeo “Excesso de tecnologia” - Canal Studio da Criança
(https://www.youtube.com/watch?v=67hL3HJSPjY&t=88s) e faça uma
reflexão baseada nas situações apresentadas no documentário e as
diferentes concepções de infância.
Obs.: O canal é apresentado pela coordenadora da disciplina e
contém vários vídeos relacionados ao desenvolvimento infantil e Educação
Infantil. Lá existem outros vídeos que podem contribuir com a sua
formação, não deixe de verificar na playlist e assistir. Inscreva-se no canal
para ser notificado sobre as novas postagens.
 
 As diferentes concepções de infância ao longo da história
O que é infância? No Brasil infância é o período de vida que contempla o sujeito desde
o nascimento até os doze anos de idade incompletos( BRASIL,1990 ), onde este sujeito é
denominado criança; não existe infância sem criança. Além desta visão de infância perante a
legislação tem-se a concepção da infância no âmbito social, onde é constituída pela cultura na
qual a criança está inserida e varia de acordo com o tempo em que é vivido.
Na período da idade média a delimitação para a infância era baseada na observação
do corpo físico. Sengundo Ariés (1978) A primeira idade é a infância que planta os dentes, e
dura até os setes anos, e nessa idade o sujeito é chamado de enfant ( criança), que quer dizer
não-falante, pois ainda não tem seus dentes bem ordenados nem firmes. Logo após este curto
período infantil as crianças passavam a serem vistas como um adulto em miniatura, sem
maiores preocupações com sua formação e pouco ou nada de afetividade familiar.
Adentrando ao século XVII começava um novo olhar para a infância, um olhar como
construção social, afetividade no seio familiar e a preocupação de diferenciar crianças de
adultos, passando a vestir roupas que as caracterizavam como sujeitos pertencentes a
primeira etapa da vida. Ariés afirma que:
Essa especialização do traje das crianças ,e , sobretudo dos meninos
pequenos, numa sociedade em que as formas exteriores e o traje
tinham uma importância muito grande, é uma prova da mudança
ocorrida, na atitude com relação às crianças. ( Ariés,1978,p.157 )
Embora estivesse surgindo este novo olhar para as crianças muitas vezes a infância
era vista como um desperdício de tempo, sendo assim, um período de contradição. 
Avançando para o século XVIII a criança começa a sair do anonimato passando a
ocupar espaço na sociedade, tendo a educação administrada pela escola, uma certa
preocupação em conhecer como funciona a mente infantil para melhorar o aprendizado, sendo
elas vistas como sujeitos únicos e possuidoras de uma personalidade. Com o reconhecimento
do interesse da criança iniciou a preocupação em formar o caráter cristão e racional. 
No século XIX é característico uma preocupação de oferecer estudo formal e
sistemático as crianças, as famílias passam a ter menos filhos, vai se desenrolando mais
claramente as diferenças de infâncias das crianças burguesas a das crianças pobres, onde
estas passaram ater menos atenção das mães, pois, devido as necessidades as mães eram
obrigadas a trabalhar na fábricas, já as crianças filhos de burgues tinham uma escolarização
mais qualificada e passavam mais tempo com os seus pais.
Ao examinar o panorama do século XX chegamos aos avanços técnico-científico
mudando a forma de se vê as crianças, agora elas são vistas como consumidoras. As crianças
são bombardeadas, principalmente, pela televisão, com imagens e propagandas, expostas a
todos tipos de produtos e serviços lançados especialmente para esta “clientela”. Passa-se mais
tempo dentro de casa do que brincando na rua.
Atualmente a infância é vista como uma etapa em si, e não a preparação para o futuro.
As crianças são compreendidas como produtoras de cultura e não apenas reprodutoras, como
possuidoras de direitos em que as suas necessidades físicas como alimentação, higiene, ao
laser, por exemplo, devem ser atendidas, direito ao brincar, ao lúdico, a inclusão e aos
cuidados emocionais e psicológicos resguardados pela família. 
Porém, ao contrário que determina as leis que se referem aos cuidados das crianças
como o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal de 1988, essas
peculiaridades da infância não são contempladas por todas as crianças brasileiras. Temos
contextos sociais que as negam seus direitos. Por um lado, temos uma infância em que os
sujeitos em desenvolvimento têm os seus direitos resguardados.
Nessa contradição entre a lei e a realidade as ações na vida prática de muitas crianças
brasileiras,é perversa, seja por questões socioeconômicas ou por omissão, negligência por
parte dos responsáveis. As crianças de vida miserável necessitam trabalhar para compor a
renda familiar, outras são exploradas sexualmente, e há ainda as que ficam em casa cuidando
dos irmãos menores para que os pais possam trabalhar e garantir o sustento da família. Estas
crianças muitas das vezes não vão a escola. Estão tendo seus direitos roubados por duas
instituições, a familiar e a governamental. 
Por outro lado, com a vida corrida de alguns pais e a perda da escola como a única
fonte de transmissão do conhecimento, hoje, temos a internet com as redes sociais ocupando
esse espaço de informação e entretenimento, hoje, pode-se estudar sobre tudo pelo youtube e
passar horas maratonando uma série na netflix. Fica fácil para os pais que podem oferecer
estes aparatos aos seus filhos se desvencilhar do seu papel de educador. Permitem que seus
filhos fiquem nos computadores e celulares longas horas, sem uma regra estipulado,
presenteiam os filhos com aparelhos de última geração como forma de recompensa pela
ausência, e se permitem a deixarem de ser uma referência para seus filhos. 
Por fim, esta infância que possui direito garantidos legalmente sem discriminação,
contudo, não alcança a todas as crianças, está trazendo certos prejuízos aos pequenos
brasileiros. Ou por que possuem pouco ou porque possuem muitos. De certa formas todas
deixam de exercita o corpoe a mente como deveria, causando prejuízos a criatividade. Está
havendo um retrocesso a atenção as crianças.
Referências
ARIÉS, Philippe. História Social da criança e da Família.2 Ed. Rio de Janeiro: Zahar
Editores,1978
BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília,DF,16jul.1990.Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
acessado em 07/03/2020
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
	Curso de Licenciatura em Pedagogia- UERJ / CEDERJ
	Assista o vídeo “Excesso de tecnologia” - Canal Studio da Criança (https://www.youtube.com/watch?v=67hL3HJSPjY&t=88s) e faça uma reflexão baseada nas situações apresentadas no documentário e as diferentes concepções de infância.

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