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PPF – Prótese Parcial Fixa: -dento suportada -implanto suportada Inlay/onlay: NÃO podem ser utilizadas como retentores de prótese parcial fixa. As inlays podem ser usadas como restaurações dentárias isoladas. A onlay em cobertura de cúspides, em dentes extensamente danificados. Prótese Fixa – Classificação: · Adesiva: “colada” nos dentes vizinhos, espaços próteticos pequenos. · Cimentada convencional: Peça com no mínimo 3 elementos. Preparo dos dentes vizinhos, cimentadas nos dentes preparados. COMPONENTES DA PPF: Anatômicos: Pilares: Serve de suporte para prótese, ancoragem, recebe carga ou pressão. Dentes pilares servirão de suporte, os quais iremos executar preparos com finalidade protética. Pilares principais: extensos Pilares secundários: intercalados Pôntico: Dente artificial suspenso entre os dentes de suporte. Que substitui um dente natural. Devolve a função estética. Espaço Prótetico: Área desdentada. CONSTRUÍDOS: Fixações e Implantes: Peça fabricada em titânio, rosqueados, desenhos diferentes, superfícies variadas, um ou dois cirúrgicos, componentes protéticos variados, parafusos ou cimentadas. Retentores: Peças protéticas que irão ser adaptadas sobre os dentes pilares preparados. Podem ser totais ou parciais. Conectores: Unem o(s) pôntico (os) aos retentores. Podem ser rígidos ou não rígidos. Retentores intraradiculares: Peças protéticas que buscam retenção dentro do canal radicular, constituído por: Pino: aloja-se dentro do canal radicular. Núcleo ou munhão: reestabelece a forma do preparo da coroa dentária. Espelho: apoia-se o núcleo sobre o remanescente radicular. LEI DE ANTE: · O total de raiz inserida no osso deve ser igual ou maior do que a ara da raiz correspondente ao dente que será reposto pelo pôntico. · Então para que seja recomendada a PPF, a área dos dentes pilares tem que ser maior do que a do dente a ser implantado.... vou fazer uma tabelinha ai em baixo pra mostrar pra vocês a área de cada dente no arco, e como faz as contas para saber se eh aceitável ou não o uso de PPF · Vamos falar que em uma maxila não temos um primeiro molar, já que ele vai ser um pôntico, o valor da área dele iremos chamar de forca, então temos uma forca de 433 a ser exercida nos dentes que serão pilares, estes dentes são o segundo pre molar e o segundo molar adjacentes ao dente pôntico. · Temos que somar a área dos dois dentes pilar para sabermos a resistência (R) oferecidas por ele.... Então temos de 2º pré- molar 220 e de 2º molar 431, somando os dois temos uma resistência de 651. · Então como a resistência entre eles eh maior do que a forca exercida pelo pôntico, a PPF pode ser indicada. Principios dos Preparos Dentais: · Biológicos: que afetam a saúde dos tecidos bucais; · Mecânicos: que afetam a integridade e durabilidade da restauração; · Estéticos: que afetam a aparência do paciente. OBS: No momento do preparo, prevenir em desgastar dentes vizinhos, para não perder o ponto de contato, e tecidos moles também. BIOLÓGICOS: - Preservação de estrutura dental : quantidade de desgaste, calor gerado pelo atrito da broca (instrumentos cortantes rotatórios + refrigeração). Periodonto: Higiene, forma e contorno e localização da margem gengival (NÃO pode invandir o espaço biológico). CAI NA PROVA: · Supra sulcular: Prioriza mais sustentação · Nível da gengiva: Prioriza mais estética · Intra-sulcular: Dentro do sulco. Prioriza também na estética. · Sub sulcular: Invade o espaço biológico –NÃO É INDICADO. Podendo gerar uma futura retração. Chanfro Simples: Desgaste simples (Broca tronco cônica de ponta arredondada). Indicações: Coroa total metálica, metalocerâmica, metaloplástica e RMF. Vantagens: Linha de terminação nítida, justeza da adaptação e obtenção de contornos adequados. - Desgaste conservador, entrar com metade da broca. Chanfro Largo: Espaço para metalocerâmica, o preparo fica mais largo na vestibular para uma estética melhor, e na lingual chanfro simples. Indicação: Coroa metalocerâmica. Vantagens: Anel metálico pode ser empregado com menor interferência com a estética. Desvantagens: Cuidado, evitar protuberância de esmalte sem suporte. Chanfro Largo biselado: Na vestibular. Maior resistência, melhora a adaptação. Bísel piora a estética. Indicação: Coroa metalocerâmica. Vantagem: Promove melhor assentamento. Desvantagem: Anel metálico comprometendo a estética. Chanfro 135: Indicação: coroa metalocerâmica. Vantagem: Posição da linha de término em relação ao chanfro largo. Desvantagem: Difícil uniformidade do preparo. - Broca tronco cônica de ponta ogival/torpedo. Lâmina de faca: Em casos raros faz esse preparo. Indicações: Faces linguais de pré- molares inferiores e dentes muito inclinados. Vantagem: Conservador da estrutura dental. Desvantagem: Difícil de controlar a localização da margem. MECÂNICOS: · Retenção: é a habilidade que um preparo possui para resistir as forças de remoção de restauração, segundo o eixo de inserção. · Estabilidade: é a propriedade que evita o deslocamento da restauração promovida por forças oclusais oblíquas durante o ciclo mastigatório. Evitar cargas obliquas. -Altura e retenção : Quanto menor o preparo, menor o contato com a coroa e menor retenção. -Diâmentro e retenção: Quanto maior o diâmetro, melhor para retenção (mais área de contato). - Altura e estabilidade: Quanto maior altura, maior estabilidade, Para aguentar as cargas mastigatórias. -Quanto maior altura, menor deslocamento da coroa. -Diâmetro e estabilidade: Quanto maior o diâmetro, menor estabilidade. · Expulsividade: Inclinação das paredes do preparo. As paredes precisam estar com o mesmo grau de angulação das paredes. Precisa ter uma leve expulsividade, mas não muito exagerada, só o suficiente para colocar a coroa. · Formas auxiliares de retenção: Colocação de pino no preparo (expulsivo), caixas proximais, sulcos verticais em meia cana, orifício para pino. · Planos de inserção: unitário – paralelo ao longo eixo do dente e as proximais dos dentes vizinhos. · Quantidade de desgaste: - Metálica : 1,0 a 1,5 mm - Metalocerâmica: 1,5 a 2,0 mm - Porcelana Pura: 2,0 mm Músculos da mastigação - Músculos elevadores · Masséter (superficial e profundo)- Possui sua origem na borda inferior do arco zigomático e inserção na superfície lateral do ângulo e ramo mandibular. · Temporal (anterior, médio e posterior)- Possui sua origem na fossa temporal e inserção na apófise coronóide. · Pterigoideo interno ou medial- Possui sua origem na fossa pterigoidea e inserção na superfície medial do ângulo e ramo mandibular. - Músculos abaixadores · Pterigoideo lateral (inferior e superior)- O feixe inferior possui sua origem na superfície lateral do processo pterigóideo e o feixe superior na superfície infratemporal da asa maior do esfenoide. A inserção fica na fóvea pterigóidea da mandíbula, disco articular e cápsula. · Supra – hioideos (gênio-hióideo, milo-hióideo, digástrico e estilo-hióideo). · Infra – hioideos (tiro-hióideo, homo-hióideo e esterno-hióideo). Movimentos bordejantes - Plano sagital Partindo-se da relação central realizamos o movimento mandibular seguindo o trajeto abaixo: 1. De RC para máxima intercuspidação (MIC)- Músculos envolvidos: masseter, pterigoideo medial e temporal; 2. De MIC para protusão máxima- Músculos envolvidos: pterigoideos laterais direito e esquerdo; temporais direito e esquerdo; 3. De protusão máxima para abertura máxima- Músculos envolvidos: pterigoideos laterais direito e esquerdo; Infra-hióideos e Supra-hióideos; 4. De abertura máxima par RC (movimentos de transrotação e rotação da mandíbula)- Músculos envolvidos: masséteres; temporais e pterigoideos mediais. - Plano horizontal Partindo-se da relação central realizamos o movimento mandibular seguindo o trajeto abaixo: 1. De RC para lateralidade máxima esquerda- Músculos envolvidos: pterigoideo lateral direito; 2. De lateralidade máxima esquerda para protusão máxima- Músculos envolvidos: pterigoideos laterais direito e esquerdo; 3. De protusão máxima para lateralidade máxima direita - Músculosenvolvidos: pterigoideo lateral esquerdo; 4. De lateralidade máxima direita para RC - Músculos envolvidos: Temporais (feixe posterior). - Plano frontal Partindo-se da relação central realizamos o movimento mandibular seguindo o trajeto abaixo: 1. De RC para lateralidade máxima esquerda- Músculos envolvidos: pterigoideo lateral direito; 2. De lateralidade máxima esquerda para abertura máxima- Músculos envolvidos: pterigoideos laterais direito e esquerdo e Infra-hióideos; 3. De abertura máxima para lateralidade máxima direita - Músculos envolvidos: pterigoideo lateral esquerdo, masseteres, temporais e pterigoideos mediais; 4. De lateralidade máxima direita para RC - Músculos envolvidos: Temporais (feixe posterior). A junção dos planos sagital, horizontal e frontal forma um gráfico em três dimensões denominado Prisma de Posselt. · Quais os músculos responsáveis pela abertura inicial? R: Supra e infra-hioideos (rotação). -E na abertura máxima é translação, quando o condilo tá saindo do lugar e abrindo ainda. O pterigoideo puxa ele, fazendo translação, fazendo abertura máxima. Masseter puxa para frente e para cima A mandíbula vai para cima e para frente e o que tiver junto a mandíbula. GRÁFICO DE POSSELT: Guia canino: Função do canino: serve de guia e tem a raiz longa para suportar cargas para ter mais propriocepção. Só o canino do lado de trabalho toca durante o percurso de desoclusão, no lado do balanço não toca. -Lateralidade = contato canino -Na hora do ajuste oclusal (bater o carbono), se faz também a lateralidade. Guia Incisivo: Só os incisivos tocam durante o percurso de desoclusão. Os caninos e os posteriores não devem se tocar. CHAVE DE OCLUSÃO ANGLE: Segundo Angle, uma oclusão normal é aquela na qual os primeiros molares superiores estão em “chave de oclusão”, ou seja, a cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco vestibular do primeiro molar inferior. · Para que serve o bísel no preparo da prótese parcial fixa? Melhora na resistência e adaptação, mas piora na estética por causa do anel metálico na vestibular.
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