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Doença Ulcerosa Péptica

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Gastroenterologia Thaís Morghana 
Doença Ulcerosa Péptica 
INTRODUÇÃO 
Perda de tecido no TGI por exposição à secreção gástrica (HCl+pepsina). 
Costuma acometer mais idosos, podendo atingir estômago e duodeno. 
No quadro agudo, geralmente acometem mucosa e submucosa. Mas com a cronificação, pode 
ser que a lesão seja mais profunda. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
Países em desenvolvimento - frequentemente associado à infecção por H. pylori. 
Países desenvolvidos - mais associado ao uso de AINEs e tabagismo. 
Úlcera duodenal é o tipo mais comum de úlcera péptica. 
 
FISIOPATOLOGIA 
Mecanismos de defesa: muco, camada de bicarbonato, camada hidrofóbica e 
prostaglandinas. 
AAS, ácidos biliares, AINE, corticosteroides, álcool e nicotina reduzem a produção de 
muco/bicarbonato. 
A H. Pylori atua contra as camadas de proteção da mucosa, tornando-a mais exposta. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Anatômica (Classificação de Johnson): 
Tipo 1 - curvatura menor. 
Tipo 2 - tipo 1 + lesão duodenal. 
Tipo 3 - até 2 cm do piloro. 
Tipo 4 - próximo à cárdia. 
 
Endoscópica (Classificação de Sakita): 
A (ativo) - úlcera com fundo de fibrina. 
A1 - edema na margem. 
A2 - sem edema. 
H (heading - cicatrização) - circundado por tecido cicatricial. 
H1 - depósito de fibrina. 
H2 - predomínio de área cicatricial. 
S (scar) - cicatriz. 
S1 - cicatriz vermelha. 
S2 - cicatriz branca. 
 
QUADRO CLÍNICO 
Epigastralgia que piora à alimentação. 
Mais longo e mais severo - faz o paciente reduzir a ingesta alimentar. 
 
DIAGNÓSTICO 
Biópsia de mucosa. 
EDA em 3 meses. 
Teste da urease. 
Gastroenterologia Thaís Morghana 
TRATAMENTO 
Suspensão de elementos irritantes. 
Tratamento para H. pylori: ATB + IBP por 14 dias, e seguimento com IBP por 4-6 semanas. 
Úlcera por AINE: suspensão do agente causador + IBP; misoprostol ou IBP para profilaxia 
primária de úlcera. 
Cirurgia: em casos de complicações, como hemorragia, perfuração, obstrução.

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