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D. Constitucional p/Polícia 
Federal (Agente e Escrivão) 
Profa. Nádia Carolina – Aula 03 
 
 
 
 
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AULA 03: Poder Executivo. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1-Teoria 1-15 
2-Questões Comentadas 16-27 
3-Lista de Questões 28-32 
4-Gabarito 33-34 
Presidencialismo 
 No presidencialismo, o Presidente da República acumula as funções de 
Chefe de Governo e Chefe de Estado. Já no parlamentarismo, o chefe de 
Estado é o Rei ou o Presidente da República, enquanto o chefe de Governo é o 
Gabinete, chefiado pelo Primeiro-Ministro. 
 “Puxa, Nádia... Estou confuso (a)...Qual a diferença entre chefe de 
Governo e chefe de Estado?” 
A chefia de Estado é a própria representação do Estado, principalmente 
no que se refere às relações internacionais. O chefe do Estado está acima da 
política, e por isso é responsável pela nomeação de cargos sem caráter 
político. Por isso, no presidencialismo, quando exerce a função de chefe de 
Estado, o Presidente da República não presta contas de seus atos ao Poder 
Legislativo, pois não há cunho político em suas decisões. 
Por outro lado, a chefia de Governo está fortemente relacionada à 
política, visando principalmente à realização de ações e tomada de decisões 
com base nos anseios dos diversos setores sociais. 
Assim, de posse desses conceitos, podemos perceber que o 
presidencialismo se diferencia do parlamentarismo pela maior independência 
de poderes. No presidencialismo, o chefe do governo escolhe e nomeia seus 
ministros, sem qualquer interferência do Legislativo, enquanto no 
parlamentarismo o Parlamento e o Gabinete não subsistem sem o apoio um do 
outro. Em alguns casos, é o Parlamento que nomeia os integrantes do 
Gabinete. Em outros, é o chefe do Executivo que os nomeia, desde que haja 
apoio da maioria parlamentar (é o caso da Inglaterra, por exemplo). 
Outro importante aspecto do presidencialismo é que os governantes 
possuem mandato por prazo certo. No Parlamentarismo, isso não ocorre: o 
Primeiro-Ministro permanece no cargo enquanto possuir maioria parlamentar. 
Por fim, no Presidencialismo há responsabilidade do governo 
diretamente perante o povo. Já no Parlamentarismo esta se dá perante o 
parlamento: caso o Primeiro Ministro perca o apoio parlamentar, exonera-se 
imediatamente. 
D. Constitucional p/Polícia 
Federal (Agente e Escrivão) 
Profa. Nádia Carolina – Aula 03 
 
 
 
 
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O quadro a seguir resume as principais características do 
Presidencialismo: 
 
Com base no que acabamos de estudar e no art. 1º da Constituição 
Federal, podemos concluir que a República Federativa do Brasil apresenta as 
seguintes características: 
 
Funções do Poder Executivo 
 A função típica do Poder Executivo é a executiva, que se consubstancia 
pela aplicação da lei aos casos concretos. Essa função executiva subdivide-se 
em função de governo (atribuições de decisão política) e função administrativa 
(intervenção, fomento e prestação de serviço público). 
 Além de sua função típica, o Executivo exerce outras, atípicas. Cabe a 
esse Poder legislar (por meio da edição de medidas provisórias e decretos 
autônomos) e julgar (contencioso administrativo). 
Investidura e posse 
P
R
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S
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D
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S
M
O
 
MAIOR INDEPENDÊNCIA ENTRE OS PODERES 
MANDATO POR PRAZO CERTO 
ACÚMULO DAS FUNÇÕES DE CHEFE DE GOVERNO E 
CHEFE DE ESTADO 
RESPONSABILIDADE PERANTE O POVO 
República Federativa do Brasil 
•Forma de estado = Federação 
•Regime político = Democracia 
•Forma de governo = República 
•Sistema de governo = Presidencialismo 
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 Determina o art. 77, § 1º, da Constituição, que a eleição do Presidente 
da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado. O § 2º do 
mesmo artigo estabelece, ainda, que será considerado eleito Presidente o 
candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de 
votos, não computados os em branco e os nulos. 
 Assim, tanto o Presidente quanto o Vice-Presidente da República são 
eleitos pelo sistema majoritário, no qual é eleito o candidato com maior 
número de votos. Esse sistema se divide em duas espécies básicas: sistema 
majoritário puro ou simples ou sistema majoritário de dois turnos. 
 Pelo primeiro (puro ou simples), considera-se eleito o candidato que 
obtiver o maior número de votos. A Carta Magna adotou esse sistema para a 
eleição dos Senadores (art. 46, CF) e de prefeitos municipais, em Municípios 
com menos de 200 mil eleitores (CF, art. 29, II). 
Já pelo segundo (sistema de dois turnos), será considerado eleito o 
candidato que obtiver a maioria dos votos válidos (não computados os em 
branco e os nulos). Caso não obtenha essa maioria na primeira votação, será 
realizado um novo turno de votações. Esse método é adotado pela Lei 
Fundamental para as eleições de Presidente da República, Governador de 
Estado e Distrito Federal e Prefeitos de Municípios com mais de 200 mil 
eleitores (CF, art. 77). 
Questão de prova: 
1. (Cespe/2013/TRE-MS) A eleição do presidente da República, 
simultaneamente com a do vice-presidente, é feita mediante voto 
direto e secreto, pelo sistema de representação proporcional, sendo 
realizada nos estados, nos territórios e no Distrito Federal. 
Comentários: 
A eleição do Presidente e do Vice-Presidente se dá pelo sistema majoritário, 
não pelo sistema proporcional. Questão incorreta. 
 O art. 77, “caput”, da Constituição Federal, determina que a eleição do 
Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, 
no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de 
outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do 
mandato presidencial vigente. Com isso, determina que à eleição para esses 
cargos aplica-se o sistema majoritário de dois turnos, pelo qual o candidato só 
se elege pela maioria absoluta dos votos, que, não sendo obtida no primeiro 
turno, será garantida em um segundo turno. 
A Constituição define, ainda, nos § 4º e 5º do art. 77 da CF, que se, 
antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou 
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o 
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de maior votação. Além disso, se remanescer, em segundo lugar, mais de um 
candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 
 O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão 
conjunta do Congresso Nacional, em 1º de janeiro, prestando o compromisso 
de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o 
bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a 
independência do Brasil. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o 
Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força MAIOR, não tiver 
assumido o cargo, este será declarado vago. 
 Observe que o cargo só será considerado vago se nenhum dos 
candidatos (Presidente e Vice) comparecer. A existência de força maior 
também modifica a situação, conforme o esquema abaixo: 
 
 
 Sobre o mandato presidencial, destaca-se ainda que, de acordo com o 
art. 82 da Carta Magna, este é de quatro anos e terá início em primeiro de 
janeiro do ano seguinte ao da eleição do Presidente da República. É permitida 
a reeleição para um único período subsequente. 
 Para finalizar o tópico, destaca-se que a Constituição exige alguns 
requisitos para a candidatura ao cargo de Presidentee Vice-Presidente da 
República: 
 Ser brasileiro nato (art. 12, § 3º, CF); 
 Estar no gozo dos direitos políticos; 
 Ter mais de 35 anos; 
AUSÊNCIA DE 
FORÇA 
MAIOR 
PR NÃO 
COMPARECE 
O CANDIDATO A VICE 
ASSUMIRÁ O MANDATO COMO 
PRESIDENTE E EXERCERÁ 
INTEGRALMENTE O MANDATO 
SEM VICE-PRESIDENTE 
PR E VICE NÃO 
COMPARECEM 
O CARGO SERÁ CONSIDERADO 
VAGO 
FORÇA 
MAIOR 
PR NÃO 
COMPARECE 
O ELEITO VICE ASSUMIRÁ O 
MANDATO DE PRESIDENTE 
TEMPORARIAMENTE, ATÉ QUE O 
ELEITO PARA ESTE CARGO TOME 
POSSE 
VICE NÃO 
COMPARECE 
O ELEITO PRESIDENTE 
EXERCERÁ SEU CARGO SEM VICE 
ATÉ QUE ESTE SEJA EMPOSSADO 
D. Constitucional p/Polícia 
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 Não ser inelegível (não incidir em nenhuma das hipóteses de 
inelegibilidade previstas na Carta Magna); 
 Possuir filiação partidária. 
Substituição e sucessão 
 Os impedimentos são afastamentos temporários do Presidente da 
República, ocorrendo, por exemplo, quando este se afasta do País. Quando 
ocorrem, o Vice-Presidente substitui o Presidente no cargo. 
 Já a vacância é o afastamento definitivo do Presidente, com consequente 
sucessão do Vice-Presidente no cargo, ocorrendo nas seguintes situações: 
 
 No que se refere à ausência do país por mais de quinze dias do 
Presidente e do Vice-Presidente da República, esta deverá se dar com 
autorização do Congresso Nacional (art. 49, III, CF). Nesse sentido, destaca-se 
o entendimento do STF de que afronta os princípios constitucionais da 
harmonia e independência entre os Poderes e da liberdade de locomoção 
norma estadual que exige prévia licença da Assembleia Legislativa para que o 
governador e o vice-governador possam ausentar-se do País por qualquer 
prazo. Espécie de autorização que, segundo o modelo federal, somente se 
justifica quando o afastamento exceder a quinze dias. Aplicação do princípio da 
simetria.” (ADI 738). 
O art. 79, “caput”, da Constituição, determina que substituirá o 
Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-
Presidente. 
 Reza o art. 80 da Carta Magna que em caso de impedimento do 
Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão 
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PELO NÃO-COMPARECIMENTO PARA A POSSE 
DENTRO DE DEZ DIAS DA DATA FIXADA PARA A 
MESMA, EXCETO POR FORÇA MAIOR 
POR MORTE, RENÚNCIA, PERDA OU SUSPENSÃO 
DOS DIREITOS POLÍTICOS E PERDA DA 
NACIONALIDADE BRASILEIRA 
POR CRIME DE RESPONSABILIDADE, OU 
COMUM, MEDIANTE DECISÃO DO SENADO 
FEDERAL OU DO STF, RESPECTIVAMENTE 
AUSÊNCIA DO PAÍS POR MAIS DE QUINZE DIAS, 
SEM AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL 
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sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara 
dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. 
 Destaca-se que a sucessão presidencial, no caso de vacância definitiva 
do cargo, antes do término do mandato, possui regras diferenciadas, 
dependendo de quem o substitua, bem como do período que restar para o 
término do mandato. Assim, só o Vice-Presidente pode suceder o Presidente 
definitivamente. Os demais (Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal e do Supremo Tribunal Federal) o farão temporariamente, até que 
ocorra nova eleição, conforme a tabela a seguir: 
 
 É importante destacar que a hipótese prevista no § 2º do art. 81 da 
Carta Magna é a uma modalidade de eleição indireta. Trata-se de uma 
exceção no processo eleitoral, que só é legítima porque foi prevista pelo 
constituinte originário. 
Eu sabia que você iria me perguntar isso... É possível a previsão de 
eleição indireta no ordenamento jurídico dos Estados? 
Mesmo não havendo lei federal permissiva, entende o STF que lei 
estadual poderá prever, sim, eleição indireta em Estado, caso haja previsão 
para a realização desta na Constituição Estadual. Isso porque, mesmo 
dispondo a Constituição, em seu art. 22, I, que compete privativamente à 
União legislar sobre direito eleitoral, a lei que prevê eleição indireta em Estado 
não é, segundo a Corte, materialmente eleitoral, visto que apenas regula a 
sucessão “extravagante” do Chefe do Poder Executivo. 
Atribuições do Presidente da República 
 As atribuições do Presidente da República enquanto Chefe de Estado e 
Chefe de Governo estão enumeradas no art. 84 da Constituição Federal. Veja 
quais são elas, na tabela a seguir: 
VACÂNCIA 
DOS CARGOS 
DE 
PRESIDENTE 
E VICE-
PRESIDENTE 
NOS DOIS 
PRIMEIROS 
ANOS DO 
MANDATO... 
ELEIÇÃO DIRETA NOVENTA 
DIAS DEPOIS DE ABERTA A 
ÚLTIMA VAGA 
NOS DOIS 
ÚLTIMOS 
ANOS DO 
MANDATO... 
ELEIÇÃO INDIRETA, PELO 
CONGRESSO NACIONAL, 
TRINTA DIAS APÓS ABERTA A 
ÚLTIMA VAGA 
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Compete 
privativamente 
ao Presidente 
da República... 
 
 
 
 
 
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; 
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a 
direção superior da administração federal; 
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos 
casos previstos nesta Constituição; 
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, 
bem como expedir decretos e regulamentos para sua 
fiel execução; 
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; 
VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
 a) organização e funcionamento da administração 
federal, quando não implicar aumento de despesa 
nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando 
vagos; VII - manter relações com Estados 
estrangeiros e acreditar seus representantes 
diplomáticos; 
VIII - celebrar tratados, convenções e atos 
internacionais, sujeitos a referendo do Congresso 
Nacional; 
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; 
X - decretar e executar a intervenção federal; 
XI - remeter mensagem e plano de governo ao 
Congresso Nacional por ocasião da abertura da 
sessão legislativa, expondo a situação do País e 
solicitando as providências que julgar necessárias; 
XII - conceder indulto e comutar penas, com 
audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em 
lei; 
XIII - exercer o comando supremo das Forças 
Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-
generais e nomeá-los para os cargos que lhes são 
privativos; 
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Compete 
privativamente 
ao Presidente 
da República... 
XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, 
os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos 
Tribunais Superiores, os Governadores de 
Territórios, o Procurador-Geral da República, o 
presidente e os diretores do Banco Central e outros 
servidores, quando determinado em lei; 
XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os 
Ministros do Tribunal de Contas da União; 
XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos na 
Constituição, e o Advogado-Geral da União; 
XVII - nomear membros do Conselho da República, 
nos termos do art. 89, VII; 
XVIII - convocar e presidir o Conselho da República 
e o Conselho de Defesa Nacional; 
XIX - declarar guerra, no caso de agressão 
estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou 
referendadopor ele, quando ocorrida no intervalo 
das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, 
decretar, total ou parcialmente, a mobilização 
nacional; 
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo 
do Congresso Nacional; 
XXI - conferir condecorações e distinções 
honoríficas; 
XXII - permitir, nos casos previstos em lei 
complementar, que forças estrangeiras transitem 
pelo território nacional ou nele permaneçam 
temporariamente; 
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano 
plurianual, o projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias e as propostas de orçamento 
previstos na Constituição; 
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, 
dentro de sessenta dias após a abertura da sessão 
legislativa, as contas referentes ao exercício 
anterior; 
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, 
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na forma da lei; 
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, 
nos termos do art. 62; 
XXVII - exercer outras atribuições previstas na 
Constituição. 
 
 No que se refere à função de comandante supremo das Forças Armadas, 
não se trata de título honorífico, mas de verdadeira função de comando e 
direção das atividades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. 
 De acordo com o parágrafo único do art. 84 da Carta Magna, o 
Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos 
VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da 
República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados 
nas respectivas delegações. 
 Nesse sentido, entende o STF que o presidente da República pode 
delegar aos ministros de Estado, por meio de decreto, a atribuição de demitir, 
no âmbito das suas respectivas pastas, servidores públicos federais (STF, 
Primeira Turma, RMS 24128 DF, julgamento 06.04.2005). 
 A lista do art. 84 da Carta Magna é exemplificativa, conforme se 
depreende do inciso XXVII do art. 84 da Constituição, que diz que o Presidente 
da República exercerá outras atribuições previstas na Constituição. 
 Em regra, essas atribuições são indelegáveis, só podendo ser exercidas 
pelo Presidente da República ou por quem o substituir ou suceder. Entretanto, 
o parágrafo único do art. 84 permite que o Presidente delegue algumas 
atribuições aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República e ao 
Advogado-Geral da União: 
 
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 DISPOR, MEDIANTE DECRETO, SOBRE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 
DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, QUANDO NÃO IMPLICAR AUMENTO DE 
DESPESA NEM CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E 
EXTINÇÃO DE FUNÇÕES OU CARGOS PÚBLICOS, QUANDO VAGOS 
CONCEDER INDULTO E COMUTAR PENAS, COM AUDIÊNCIA, SE 
NECESSÁRIO, DOS ÓRGÃOS INSTITUÍDOS EM LEI 
PROVER OS CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS, NA FORMA DA LEI 
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 Veja como isso foi cobrado em prova recente do Cespe... 
2. (Cespe/2012/DPF) Como são irrenunciáveis, todas as 
atribuições privativas do presidente da República previstas no texto 
constitucional não podem ser delegadas a outrem. 
Comentários: 
São delegáveis as atribuições previstas no parágrafo único do art. 84 da 
Constituição como tal. Questão incorreta. 
Poder regulamentar 
 O poder regulamentar é uma das mais importantes prerrogativas do 
Poder Executivo, estando previsto no art. 84, IV, da Constituição, que 
estabelece que cabe privativamente ao Presidente da República expedir 
decretos e regulamentos para a fiel execução das leis. 
 Os decretos e regulamentos são, portanto, atos normativos infralegais, 
devendo subordinar-se às leis. Segundo a doutrina, classificam-se em: 
 
Decretos ou 
regulamentos 
de execução 
• São atos normativos secundários, sendo editados para 
possibilitar a fiel execução de uma lei. Sua edição é 
competência indelegável do Chefe do Executivo. Exercem 
a função de uniformizar a aplicação da lei, assegurando a 
observância do princípio da igualdade, ou seja, que a 
Administração atuará da mesma forma diante de casos 
semelhantes. 
Decretos ou 
regulamentos 
autorizados 
• São atos regulamentares que complementam a lei com 
base em expressa determinação nela contida. Essa lei 
deve determinar precisamente os contornos dos decretos 
ou regulamentos autorizados. São editados 
principalmente por órgãos administrativos de natureza 
técnica, como as agências reguladoras, por exemplo. 
Decretos ou 
regulamentos 
autônomos 
• São atos normativos primários que disciplinam a 
organização ou a atividade administrativa, extraindo sua 
validade diretamente da Constituição. Existem em nosso 
ordenamento jurídico desde a EC no 32/2001 (art. 84, VI, 
da CF). A competência para sua edição pode ser delegada, 
nos termos do parágrafo único do art. 84 da CF. 
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O art. 84, VI, da CF/88 prevê hipóteses de edição de decreto autônomo. 
Esses atos, por serem primários, têm a mesma hierarquia das leis formais, 
situando-se logo abaixo da Constituição. Submetem-se, por isso, ao controle 
de constitucionalidade por Ação Direta de Inconstitucionalidade genérica, 
segundo o STF (ADI 3.232, Rel. Min. Cezar Peluso, DJE de 03.10.2008). 
 Os regulamentos de execução, segundo a doutrina e a jurisprudência, 
visam à fiel execução da lei (STF, Pleno, ADIN no 1.435-8/DF, medida liminar, 
DJU, 06.08.1999). Buscam detalhar a lei, não criam direitos nem obrigações 
diversas das previstas no texto legal. 
 Essa vedação, conforme lição de Alexandre de Moraes, não significa que 
o regulamento deva se limitar a reproduzir o texto da lei, sob pena de 
inutilidade. Caberá ao Poder Executivo evidenciar e explicitar todas as 
previsões legais, decidindo a melhor forma de executá-las e, eventualmente, 
até mesmo suprindo lacunas de ordem prática ou técnica. 
 Questões de prova: 
3. (Cespe/2012/Câmara dos Deputados) No exercício do poder 
regulamentar, compete ao presidente da República dispor, mediante 
decreto, sobre a criação e a extinção de órgãos, funções e cargos 
públicos, quando tal ato não implicar aumento de despesa. 
Comentários: 
A criação e extinção de órgãos e cargos públicos só pode se dar por meio de 
lei. Por decreto, só se permite a extinção de funções e cargos públicos quando 
vagos. Questão incorreta. 
4. (Cespe/2013/TRE-MS) O poder regulamentar é inerente e 
privativo ao chefe do Poder Executivo. 
Comentários: 
É o que determina o art. 84, IV, da Constituição. Questão correta. 
Vice-Presidente e Ministros de Estado 
 A Constituição confere ao Vice-Presidente diversas funções, que, 
segundo Alexandre de Moraes, podem ser classificadas em próprias ou típicas 
ou impróprias ou atípicas: 
 Funções próprias ou típicas: são aquelas para as quais o cargo de 
Vice-Presidente foi criado, sendo-lhe inerentes. Podem resultar de previsão 
expressa da Constituição ou de lei complementar. São elas: substituição (CF, 
art. 79), sucessão (CF, art. 80), participação nos Conselhos da República (CF, 
art. 89, I) e de Defesa Nacional (CF, art. 91, I), bem como as eventuais 
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atribuições estabelecidas pela lei complementar prevista no art. 79, parágrafo 
único, da Carta Magna. 
 Funções impróprias: funções de auxílio ao Presidente da República, 
nos termosdo art. 79 da Constituição, sempre que por ele convocado para 
missões especiais. 
 Os Ministros de Estado são livremente nomeáveis e exoneráveis pelo 
Presidente da República, sendo escolhidos dentre brasileiros natos ou 
naturalizados, maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos 
(art. 87, “caput”, CF). O Ministro da Defesa, como você se lembra, 
necessariamente deverá ser brasileiro nato. 
 O art. 87, parágrafo único, da Constituição, arrola em lista 
exemplificativa as atribuições dos Ministros de Estado, conforme a tabela a 
seguir:
 
Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional 
 Esses dois órgãos têm função consultiva, ou seja, manifestam-se, em 
caráter opinativo, quando consultados pelo Presidente da República. 
A
T
R
I
B
U
I
Ç
Õ
E
S
 D
O
S
 M
I
N
I
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T
R
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 (
L
I
S
T
A
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X
E
M
P
L
I
F
I
C
A
T
I
V
A
)
 
PRATICAR OS ATOS PERTINENTES ÀS ATRIBUIÇÕES 
QUE LHE FOREM OUTORGADAS OU DELEGADAS PELO 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
APRESENTAR AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
RELATÓRIO ANUAL DE SUA GESTÃO NO MINISTÉRIO 
EXPEDIR INSTRUÇÕES PARA A EXECUÇÃO DAS LEIS, 
DECRETOS E REGULAMENTOS 
EXERCER A ORIENTAÇÃO, COORDENAÇÃO E 
SUPERVISÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL NA ÁREA DE SUA 
COMPETÊNCIA E REFERENDAR OS ATOS E DECRETOS 
ASSINADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
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 Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre intervenção 
federal, estado de defesa e estado de sítio, bem como sobre as questões 
relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. Já o Conselho de 
Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos 
relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático. 
 Do Conselho da República participam: 
 
 Os membros grifados com amarelo são, como você verá a seguir, 
comuns ao Conselho da República e ao Conselho de Defesa Nacional. 
 Do Conselho de Defesa Nacional participam: 
 
 O art. 91, § 1º, CF/88, enumera as competências do Conselho de Defesa 
Nacional: 
 Opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, 
nos termos desta Constituição; 
 Opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da 
intervenção federal; 
Membros do Conselho da República 
• O Vice-Presidente da República 
• O Presidente da Câmara dos Deputados 
• O Presidente do Senado Federal 
• Os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados 
• Os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; 
• O Ministro da Justiça 
• Seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, 
sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado 
Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de 
três anos, vedada a recondução. 
Membros do Conselho da Defesa Nacional 
• O Vice-Presidente da República 
• O Presidente da Câmara dos Deputados 
• O Presidente do Senado Federal 
• O Ministro da Justiça 
• O Ministro de Estado da Defesa 
• O Ministro das Relações Exteriores 
• O Ministro do Planejamento 
• Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica 
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 Propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à 
segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente 
na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos 
recursos naturais de qualquer tipo; 
 Estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas 
necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado 
democrático. 
 Dica: note os verbos usados para descrever as competências. Todos 
demonstram o caráter opinativo do Conselho. 
Responsabilização do Presidente da República 
 A Constituição Federal prevê a responsabilização do Presidente da 
República pela prática de crimes de responsabilidade. Trata-se de infrações 
político-administrativas cometidas no exercício do cargo cujas sanções 
importam em vacância do cargo, ou seja, na saída do agente do cargo e sua 
inabilitação por certo período de tempo para o exercício de funções públicas. 
 O artigo 85 da Constituição prevê que alguns atos do Presidente da 
República configuram-se crimes de responsabilidade, conforme a tabela a 
seguir: 
 
‘ A competência para processar e julgar o Presidente da República nos 
crimes de responsabilidade é do Senado Federal, após autorização da Câmara 
CRIMES DE 
RESPONSABILIDADE DO 
PR - OS QUE ATENTAM 
CONTRA A 
CONSTITUIÇÃO E, 
ESPECIALMENTE, 
CONTRA 
A EXISTÊNCIA DA UNIÃO 
O LIVRE EXERCÍCIO DO PODER LEGISLATIVO, DO 
PODER JUDICIÁRIO, DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DOS 
PODERES CONSTITUCIONAIS DAS UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO 
O EXERCÍCIO DOS DIREITOS POLÍTICOS, 
INDIVIDUAIS E SOCIAIS 
A SEGURANÇA INTERNA DO PAÍS 
A PROBIDADE NA ADMINISTRAÇÃO 
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dos Deputados, por 2/3 de seus membros. No julgamento do Presidente da 
República, funcionará como Presidente o do STF. 
 Qualquer cidadão tem legitimidade para oferecer acusação contra o 
Presidente da República à Câmara dos Deputados pela prática de crime de 
responsabilidade. Nesse caso, o exame da Câmara se fará por critérios 
políticos, sendo assegurado ao Presidente da República o direito ao 
contraditório e à ampla defesa. 
 Caso admitida a acusação pela Câmara, o Senado Federal estará 
vinculado ao julgamento do Presidente da República, ou seja, este não 
poderá decidir pelo não julgamento. Entretanto, da mesma forma que ocorre 
na Câmara, o julgamento do Senado tem cunho político. 
 Instaurado o julgamento, o Presidente da República fica suspenso de 
suas funções, retornando a elas em caso de absolvição ou de decurso do prazo 
de cento e oitenta dias sem conclusão do julgamento, sem prejuízo do 
regular andamento do processo. 
 A condenação do Presidente da República será proferida por 2/3 dos 
membros do Senado Federal, em votação nominal aberta. Acarretará a 
perda do cargo, com a inabilitação, por oito anos, para o exercício de função 
pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. A sentença será 
formalizada por Resolução do Senado Federal. 
No que se refere aos crimes comuns, a Constituição garante ao 
Presidente da República algumas prerrogativas e imunidades processuais. 
 Primeiramente, a Carta Magna exige autorização prévia da Câmara 
dos Deputados, por dois terços dos seus membros (art. 86, “caput”, CF) para 
que o Presidente da República seja processado e julgado. 
 A segunda imunidade é a vedação à prisão do Presidente da República, 
nas infrações penais comuns, enquanto não sobrevier sentença condenatória 
(art. 86, § 3º, CF). Assim, o Presidente da República, ao contrário do que 
ocorre com os parlamentares, não pode sofrer prisão em flagrante, em 
nenhuma hipótese. Trata-se da chamada imunidade formal em relação à 
prisão. 
 Finalmente, durante o seu mandato, o Presidente da República tem uma 
relativa irresponsabilidade pela prática de atos estranhos ao exercício de suas 
funções. Assim, o Chefe do Executivo só poderá ser responsabilizado, durante 
seu mandato, pela prática de atos referentes à atividade presidencial. É a 
chamada imunidade penal relativa. 
Essa última imunidade só se aplica a infrações de natureza penal. Assim, 
pode haver apuração, durante o mandato do Presidente da República, de 
responsabilidade civil, administrativa, fiscal ou tributária.D. Constitucional p/Polícia 
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Destaca-se que, segundo o STF, tanto a imunidade formal em relação à 
prisão quanto a imunidade penal relativa não se estendem aos Governadores 
do Estado e do Distrito Federal e nem aos Prefeitos por atos normativos 
próprios (editados por esses entes federativos). Isso porque somente a Corte 
pode, por reserva constitucional, legislar sobre prisão. 
 Os processos referentes a crimes comuns praticados pelo Presidente da 
República são julgados pelo STF. Entretanto, diferentemente do que ocorre nos 
casos de crime de responsabilidade, a autorização da Câmara não vincula o 
STF, podendo o Tribunal rejeitar a denúncia ou queixa-crime. 
 Caso o STF receba a denúncia ou queixa-crime, o Presidente da 
República ficará suspenso de suas funções pelo prazo máximo de cento e 
oitenta dias, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo (art.86, § 
1º, CF). 
 É importante destacar que o STF também tem competência para julgar o 
Presidente da República em algumas ações civis, como o mandado de 
segurança é o “habeas data”. No caso da ação popular, entretanto, por falta de 
previsão constitucional, não é de competência da Corte Suprema o julgamento 
da ação. 
 Terminamos a teoria da aula de hoje! É hora de resolvermos muitos 
exercícios! 
 
5. (Cespe/2012/Câmara dos Deputados) O presidente da República 
só pode ser processado, pela prática de infrações penais comuns ou 
crimes de responsabilidade, após juízo de admissibilidade por dois 
terços dos membros da Câmara dos Deputados. 
Comentários: 
 É o que determina o art. 86, “caput”, da Constituição Federal. Questão 
correta. 
6. (Cespe/2012/TJ-RR) Compete ao Senado Federal processar e 
julgar originariamente o presidente da República nas infrações penais 
comuns. 
Comentários: 
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Trata-se de competência do STF (art. 86, “caput”, CF). Questão correta. 
7. (Cespe/2012/MP-PI) No caso de infrações penais comuns, 
admitida a acusação contra o presidente da República, desde que por 
maioria absoluta pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, 
será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 
Comentários: 
Nesse caso, a autorização se dá por dois terços dos membros da Câmara 
dos Deputados. Questão incorreta. 
8. (Cespe/2013/TRE-MS) A prática de crimes comuns e de 
responsabilidade pelo presidente da República enseja o processo e o 
julgamento pelo Senado Federal, após autorização da Câmara dos 
Deputados. 
Comentários: 
Os crimes de responsabilidade cometidos pelo Presidente da República 
são, de fato, julgados pelo Senado Federal, após autorização da Câmara dos 
Deputados. Por sua vez, os crimes comuns são julgados pelo STF, sendo esse 
o erro do enunciado. Questão incorreta. 
9. (Cespe/2012/MP-RR) Compete ao presidente da República, na 
condição de chefe de Estado, celebrar tratados, convenções e atos 
internacionais, condicionados à prévia aprovação do Congresso 
Nacional. 
Comentários: 
Os tratados, convenções e atos internacionais não dependem de prévia 
aprovação do Legislativo para sua celebração. Versa o art. 84, VIII, da 
Constituição que eles se sujeitam a referendo do Congresso Nacional. Questão 
incorreta. 
10. (Cespe/2010/TRE-MT) Tanto as tarefas de chefe de Estado como 
as de chefe de governo integram o rol de competências privativas do 
presidente da República. 
Comentários: 
O Poder Executivo é personificado pelo Presidente da República, que 
acumula as funções de Chefe de Governo e Chefe de Estado. Questão correta. 
11. (Cespe/2010/TRE-MT) A eleição do presidente da República 
ocorre pelo sistema majoritário puro (ou simples ), no qual será 
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considerado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta de 
votos, aí computados os votos em branco e os nulos. 
Comentários: 
O art. 77, “caput”, da Constituição Federal, determina que a eleição do 
Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, 
no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último 
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do 
término do mandato presidencial vigente. Com isso, determina que à eleição 
para esses cargos aplica-se o sistema majoritário de dois turnos, pelo qual 
o candidato só se elege pela maioria absoluta dos votos, que, não sendo obtida 
no primeiro turno, será garantida em um segundo turno. Esse é o primeiro 
erro do enunciado. Outro erro da questão é que os votos em branco e os nulos 
não são computados (art. 77, § 2º, CF). Questão incorreta. 
12. (Cespe/2010/TRE-BA) Na eleição do presidente e do vice-
presidente da República, se nenhum candidato alcançar maioria 
absoluta na primeira votação, deve ser feita nova eleição, concorrendo 
os dois candidatos mais votados. Se, antes de realizado o segundo 
turno, ocorrer a morte de candidato, deverão ser convocadas novas 
eleições. 
Comentários: 
 Estabelece a Constituição que: 
Art. 77, § 3º - Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta 
na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias 
após a proclamação do resultado, concorrendo os dois 
candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que 
obtiver a maioria dos votos válidos. 
§ 4º - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, 
desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-
á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 
 Portanto, caso, antes de realizado o segundo turno, ocorra a morte de 
candidato, convocar-se-á, para participação no segundo turno, o de maior 
votação entre os restantes. O erro do enunciado é afirmar que, nesse caso, 
deveriam ser convocadas novas eleições. Questão incorreta. 
13. (Cespe/2010/TRE-MT) O cargo de presidente será declarado 
vago, se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o presidente 
ou o vice-presidente, salvo por motivo de força maior, não tiver 
assumido o cargo. 
Comentários: 
D. Constitucional p/Polícia 
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Estabelece o parágrafo único do art. 78 da Constituição que se, 
decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-
Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este 
será declarado vago. Questão correta. 
14. (Cespe/2010/ABIN) Em caso de impedimento do presidente da 
República, ou vacância do respectivo cargo, serão sucessivamente 
chamados ao exercício da Presidência da República o presidente da 
Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do STF. 
Comentários: 
O art. 79, “caput”, da Constituição, determina que substituirá o 
Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-
Presidente. Complementando esse dispositivo, reza o art. 80 da Carta Magna 
que em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância 
dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da 
Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o 
do Supremo Tribunal Federal. 
 
O erro do enunciado foi ter omitido o Vice-Presidente da linha de 
sucessão. Questão incorreta. 
15. (Cespe/2010/MPS) Em caso de impedimento do presidente e do 
vice-presidente da República, ou de vacância dos respectivos cargos, 
serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o 
presidenteda Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do 
Supremo Tribunal Federal. 
Comentários: 
É o que determina o art. 79, “caput”, da Constituição Federal. Questão 
correta. 
16. (Cespe/2010/MPS) Na hipótese de vacância dos cargos de 
presidente e de vice-presidente da República nos últimos dois anos do 
PR 
Vice-
Presidente 
Presidente 
da CD 
Presidente 
do SF 
Presidente 
do STF 
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mandato presidencial, deve ser realizada nova eleição direta no prazo 
de noventa dias, contado a partir da abertura da última vaga. 
Comentários: 
 Veja o que determina a Constituição: 
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da 
República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a 
última vaga. 
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período 
presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta 
dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na 
forma da lei. 
O enunciado apresenta dois erros. O primeiro deles se refere ao prazo: a 
eleição será feita trinta dias após a abertura da última vaga. O segundo, 
refere-se à modalidade da eleição: trata-se de uma hipótese de eleição 
indireta, realizada pelo Congresso Nacional. Questão incorreta. 
17. (Cespe/2010/TCE-BA) Havendo vacância dos cargos de 
presidente e de vice-presidente da República nos dois primeiros anos 
do mandato, deverá ser realizada eleição noventa dias depois de 
aberta a última vaga, mas, se a vacância ocorrer nos últimos dois anos 
do mandato, a eleição para ambos os cargos será feita de forma 
indireta, pelo Congresso Nacional, trinta dias depois de aberta a última 
vaga. 
Comentários: 
 É o que determina o art. 81 da Constituição Federal. Questão correta. 
18. (Cespe/2010/MPS) O presidente e o vice-presidente da República 
não podem, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do país 
por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
Comentários: 
 É isso mesmo! Dispõe a Constituição que: 
Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não 
poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do 
País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do 
cargo. 
Questão correta. 
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19. (Cespe/2010/TRE-MT) O presidente da República e o vice-
presidente somente podem ausentar-se do país com licença do 
Congresso Nacional, sob pena de perda do cargo. 
Comentários: 
 A licença do Congresso Nacional só é necessária quando a ausência se 
der por período superior a quinze dias, conforme o art. 83 da Constituição 
Federal. Questão incorreta. 
20. (Cespe/OAB/2010) O presidente da República pode escolher e 
nomear livremente os ministros de Estado, com exceção do ministro 
das Relações Exteriores, cuja indicação deve ser aprovada pelo Senado 
Federal, assim como ocorre com os candidatos ao cargo de 
embaixador. 
Comentários: 
 Segundo o art. 84, I, da Constituição, compete ao Presidente da 
República nomear os Ministros de Estado. Não há exceções a essa regra. 
Questão incorreta. 
21. (Cespe/2010/OAB) Os ministros de Estado são nomeados 
livremente pelo presidente da República, podendo o Congresso 
Nacional, por deliberação da maioria absoluta de seus membros, 
exonerá-los a qualquer tempo. 
Comentários: 
 De acordo com o art. 84, I, da Carta Magna, compete privativamente ao 
Presidente da República nomear e exonerar os Ministros de Estado. Não cabe, 
portanto, ao Congresso Nacional, fazê-lo. Questão incorreta. 
22. (Cespe/2011/TRF 5ª Região) O presidente da República detém 
competência privativa tanto para decretar o estado de defesa e o 
estado de sítio quanto para suspender essas medidas. 
Comentários: 
De fato, o Presidente da República detém competência privativa para 
decretar o estado de defesa e o estado de sítio (art. 84, IX, CF). Entretanto, a 
competência para suspender essas medidas é exclusiva do Congresso 
Nacional, conforme art. 49, IV, da Constituição Federal. Questão incorreta. 
23. (Cespe/2010/OAB) A nomeação, pelo presidente da República, 
do Advogado-Geral da União depende da prévia aprovação do Senado 
Federal, que o fará em escrutínio secreto. 
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Comentários: 
 De fato, compete ao Presidente da República nomear o Advogado-Geral 
da União (art. 84, XVI, CF). Entretanto, diferentemente do que diz o 
enunciado, não há necessidade de prévia autorização do Senado Federal para 
isso, por falta de previsão constitucional nesse sentido. Esse entendimento é 
reforçado no art. 131, § 1º, da Constituição, que dispõe que o Advogado-Geral 
da União é de livre nomeação pelo Presidente da República. Questão incorreta. 
24. (Cespe/2010/ANEEL) O presidente da República não dispõe de 
competência constitucional para conceder indulto, por se tratar de 
competência exclusiva do Poder Judiciário. 
Comentários: 
 Determina o art. 84, XII, da Constituição que compete privativamente ao 
Presidente da República conceder indulto e comutar penas, com audiência, se 
necessário, dos órgãos instituídos em lei. Questão incorreta. 
25. (Cespe/2010/BRB – Advogado) Constituem competências 
privativas do presidente da República decretar e executar intervenção 
federal e exercer o comando supremo das Forças Armadas. 
Comentários: 
 É o que determina o art. 84, incisos X e XIII, da Carta Magna. Questão 
correta. 
26. (Cespe/2010/TRE-MT) Cabe ao presidente da República, com a 
prévia anuência do Congresso Nacional, decretar e executar a 
intervenção federal, nas hipóteses previstas em lei. 
Comentários: 
 Segundo a Constituição, compete privativamente ao Presidente da 
República decretar e executar a intervenção federal (art. 84, X, CF). Caberá ao 
Congresso Nacional, após o decreto de intervenção federal, aprová-la (art. 49, 
IV, CF). Note que não se trata de autorização prévia do Poder Legislativo, mas 
de aprovação posterior. Questão incorreta. 
27. (Cespe/2011/STM) O presidente da República pode dispor, 
mediante decreto, sobre a organização e o funcionamento da 
administração federal, promovendo a extinção de funções ou cargos 
públicos que julgar desnecessários e inconvenientes para o serviço 
público. 
Comentários: 
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 Segundo o art. 84, VI, da Constituição, compete privativamente ao 
Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções 
ou cargos públicos, quando vagos. Questão incorreta. 
28. (Cespe/2010/MPS) Compete privativamente ao presidente da 
República dispor, mediante decreto autônomo, sobre a organização e o 
funcionamento da administração federal, especialmente no que 
concerne à criação ou extinção de órgãos públicos. 
Comentários: 
 Como dissemos, segundo o art. 84, VI, da Constituição, compete 
privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre 
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. Questão incorreta. 
29. (Cespe/2011/TJ-ES) As competências privativas atribuídas ao 
presidente da República pelo texto constitucional não podem, pela sua 
natureza, em nenhuma hipótese, ser objeto de delegação. 
Comentários: 
Em regra, as atribuições do Presidente da República são indelegáveis, 
só podendo ser exercidas pelo Presidente da República ou por quem o 
substituirou suceder. Entretanto, o parágrafo único do art. 84 permite que o 
Presidente delegue algumas atribuições aos Ministros de Estado, ao 
Procurador-Geral da República e ao Advogado-Geral da União: 
Inciso do 
art. 84, CF 
Atribuição delegável 
VI Dispor, mediante decreto, sobre organização e funcionamento 
da administração federal, quando não implicar aumento de 
despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e extinção 
de funções ou cargos públicos, quando vagos. 
XII Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se 
necessário, dos órgãos instituídos em lei. 
XXV PROVER os cargos públicos federais, na forma da lei. 
 Questão incorreta. 
30. (Cespe/2013/TRE-MS) A concessão de indulto e a comutação de 
penas são atividades privativas do presidente da República, não 
podendo ser delegadas. 
Comentários: 
 Trata-se de atividades delegáveis, por força do parágrafo único do art. 
84 da Constituição. Questão incorreta. 
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31. (Cespe/2010/TRE-MT) As atribuições privativas do presidente da 
República encontram-se demarcadas no texto constitucional, que não 
admite serem elas objeto de delegação. 
Comentários: 
 Como vimos, o parágrafo único do art. 84 estabelece algumas hipóteses 
em que é possível, excepcionalmente, a delegação de atribuições privativas do 
Presidente da República. Questão incorreta. 
32. (Cespe/2011/TCU) A competência do presidente da República 
para conceder indulto pode ser delegada a alguns ministros de Estado. 
Comentários: 
 A competência para conceder indulto, de fato, pode ser delegada aos 
Ministros de Estado, conforme disposição do parágrafo único do art. 84 da 
Carta Magna. Questão correta. 
33. (Cespe/2010/TRE-MT) De acordo com a CF, o presidente da 
República poderá delegar a atribuição de conferir condecorações e 
distinções honoríficas. 
Comentários: 
 De fato, compete privativamente ao Presidente da República conferir 
condecorações e distinções honoríficas. Entretanto, por falta de previsão no 
parágrafo único do art. 84 da Constituição, essa atribuição não é delegável. 
Questão incorreta. 
34. (Cespe/2010/TRT 1ª Região) A CF admite a possibilidade de o 
advogado-geral da União conceder indulto e comutar penas, com 
audiência dos órgãos instituídos em lei, se necessário. 
Comentários: 
 Trata-se de atribuição delegável do Presidente da República, conforme o 
parágrafo único do art. 84 da Constituição. Questão correta. 
35. (Cespe/2010/TCE-BA) O presidente da República pode dispor, 
mediante decreto, sobre a organização da administração federal, 
quando a disposição não implicar aumento de despesa nem criação ou 
extinção de órgãos públicos. 
Comentários: 
 É o que determina o art. 84, VI, da Constituição Federal. Questão 
correta. 
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36. (Cespe/2010/TRT 21ª Região) A Constituição Federal de 1988 
concede ao presidente da República a prerrogativa de celebrar 
tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do 
Congresso Nacional. 
Comentários: 
 É isso mesmo! De acordo com o art. 84, VIII, da Constituição Federal, 
compete privativamente ao Presidente da República celebrar tratados, 
convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. 
Questão correta. 
37. (Cespe/2011/TJ-ES) Em que pese a existência do princípio da 
legalidade, é possível, perante a CF, que o chefe do Poder Executivo, 
mediante decreto, extinga órgãos, funções ou cargos públicos na 
administração direta do Poder Executivo. 
Comentários: 
O art. 84, VI, da CF/88 prevê hipóteses de edição de decreto 
autônomo. Esses atos, por serem primários, têm a mesma hierarquia das leis 
formais, situando-se logo abaixo da Constituição. Submetem-se, por isso, ao 
controle de constitucionalidade por Ação Direta de Inconstitucionalidade 
genérica, segundo o STF (ADI 3.232, Rel. Min. Cezar Peluso, DJE de 
03.10.2008). 
 Dentre as hipóteses previstas para a edição de decreto autônomo pelo 
Presidente da República, está a de dispor sobre a organização e funcionamento 
da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem 
criação ou extinção de órgãos públicos. Questão incorreta. 
38. (Cespe/2010/TRE-MT) Nos crimes de responsabilidade, uma vez 
admitida a acusação contra o presidente da República por um terço da 
Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o 
STF. 
Comentários: 
O julgamento do Presidente da República pela prática de crime de 
responsabilidade é de competência do Senado Federal. Fundamento: art. 86, 
“caput”, CF. Questão incorreta. 
39. (Cespe/2010/TRT 21ª Região) O presidente da República 
somente pode ser processado, seja por crime comum, seja por crime 
de responsabilidade, após o juízo de admissibilidade da Câmara dos 
Deputados, que necessita do voto de dois terços de seus membros 
para autorizar o processo. 
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Comentários: 
 De fato, a autorização da Câmara dos Deputados se dá por dois terços 
de seus membros. Admitida a acusação, será o Presidente da República 
submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações 
penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade 
(art. 86, “caput”, CF). Questão correta. 
40. (Cespe/2010/TRT 21ª Região) Admitida a acusação contra o 
presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, 
será ele submetido a julgamento perante o STF, nas infrações penais 
comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 
Comentários: 
É o que determina o art. 86 da Constituição Federal (art. 86, “caput”, 
CF). Questão correta. 
41. (Cespe/2009/OAB) O presidente da República somente poderá 
ser processado e julgado, nas infrações penais comuns, perante o STF, 
com a prévia anuência do Senado Federal. 
Comentários: 
Nesse caso, há necessidade de prévia anuência da Câmara dos 
Deputados, por dois terços dos seus membros (art. 86, “caput”, CF). Questão 
incorreta. 
42. (Cespe/2009/Banco Central) As infrações penais praticadas pelo 
presidente da República durante a vigência do mandato, sem qualquer 
relação com a função presidencial, serão objeto de imediata 
“persecutio criminis”. 
Comentários: 
 Pelo contrário! , Durante o seu mandato, o Presidente da República tem 
uma relativa irresponsabilidade pela prática de atos estranhos ao exercício de 
suas funções (art. 86, § 4º, CF). Assim, o Chefe do Executivo só poderá ser 
responsabilizado, durante seu mandato, pela prática de atos referentes à 
atividade presidencial. É a chamada imunidade penal relativa. 
 O examinador “trocou as bolas” para confundir você. O Presidente ficará 
suspenso de suas atribuições, nas infrações penais comuns, se recebida a 
denúncia ou queixa-crime pelo STF. Questão incorreta. 
43. (Cespe/2011/TRF 5ª Região) Nos crimes comuns, o presidente 
da República será processado e julgado pelo STF somente após ser 
declarada procedente a acusação por parte da Câmara dos Deputados, 
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circunstância que não impede a instauração de inquérito policial e o 
oferecimento da denúncia. 
Comentários: 
 É isso mesmo. Questão correta. 
44. (Cespe/2010/TRE-BA) Nos crimes comuns, o presidente da 
República não está sujeito à prisão enquantonão for proferida 
sentença condenatória. 
Comentários: 
 Veja o que determina a Constituição: 
Art. 86, § 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, 
nas infrações comuns, o Presidente da República não estará 
sujeito a prisão. 
 
 Trata-se da denominada imunidade formal em relação à prisão do 
Presidente da República. Questão correta. 
45. (Cespe/2008/STF) A ação popular contra o Presidente da 
República deve ser julgada pelo STF. 
Comentários: 
O rol de competências do STF previsto no art. 102 da Constituição é 
exaustivo. Por falta de previsão constitucional, não cabe à Corte Suprema 
Julgar ação popular contra o Chefe do Executivo. Questão incorreta. 
 
 
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Lista de Questões 
1. (Cespe/2013/TRE-MS) A eleição do presidente da República, 
simultaneamente com a do vice-presidente, é feita mediante voto 
direto e secreto, pelo sistema de representação proporcional, sendo 
realizada nos estados, nos territórios e no Distrito Federal. 
2. (Cespe/2012/DPF) Como são irrenunciáveis, todas as atribuições 
privativas do presidente da República previstas no texto constitucional 
não podem ser delegadas a outrem. 
3. (Cespe/2012/Câmara dos Deputados) No exercício do poder 
regulamentar, compete ao presidente da República dispor, mediante 
decreto, sobre a criação e a extinção de órgãos, funções e cargos 
públicos, quando tal ato não implicar aumento de despesa. 
4. (Cespe/2013/TRE-MS) O poder regulamentar é inerente e 
privativo ao chefe do Poder Executivo. 
5. (Cespe/2012/Câmara dos Deputados) O presidente da República 
só pode ser processado, pela prática de infrações penais comuns ou 
crimes de responsabilidade, após juízo de admissibilidade por dois 
terços dos membros da Câmara dos Deputados. 
6. (Cespe/2012/TJ-RR) Compete ao Senado Federal processar e 
julgar originariamente o presidente da República nas infrações penais 
comuns. 
7. (Cespe/2012/MP-PI) No caso de infrações penais comuns, 
admitida a acusação contra o presidente da República, desde que por 
maioria absoluta pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, 
será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 
8. (Cespe/2013/TRE-MS) A prática de crimes comuns e de 
responsabilidade pelo presidente da República enseja o processo e o 
julgamento pelo Senado Federal, após autorização da Câmara dos 
Deputados. 
9. (Cespe/2012/MP-RR) Compete ao presidente da República, na 
condição de chefe de Estado, celebrar tratados, convenções e atos 
internacionais, condicionados à prévia aprovação do Congresso 
Nacional. 
10. (Cespe/2010/TRE-MT) Tanto as tarefas de chefe de Estado como 
as de chefe de governo integram o rol de competências privativas do 
presidente da República. 
11. (Cespe/2010/TRE-MT) A eleição do presidente da República 
ocorre pelo sistema majoritário puro (ou simples), no qual será 
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considerado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta de 
votos, aí computados os votos em branco e os nulos. 
12. (Cespe/2010/TRE-BA) Na eleição do presidente e do vice-
presidente da República, se nenhum candidato alcançar maioria 
absoluta na primeira votação, deve ser feita nova eleição, concorrendo 
os dois candidatos mais votados. Se, antes de realizado o segundo 
turno, ocorrer a morte de candidato, deverão ser convocadas novas 
eleições. 
13. (Cespe/2010/TRE-MT) O cargo de presidente será declarado 
vago, se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o presidente 
ou o vice-presidente, salvo por motivo de força maior, não tiver 
assumido o cargo. 
14. (Cespe/2010/ABIN) Em caso de impedimento do presidente da 
República, ou vacância do respectivo cargo, serão sucessivamente 
chamados ao exercício da Presidência da República o presidente da 
Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do STF. 
15. (Cespe/2010/MPS) Em caso de impedimento do presidente e do 
vice-presidente da República, ou de vacância dos respectivos cargos, 
serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o 
presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do 
Supremo Tribunal Federal. 
16. (Cespe/2010/MPS) Na hipótese de vacância dos cargos de 
presidente e de vice-presidente da República nos últimos dois anos do 
mandato presidencial, deve ser realizada nova eleição direta no prazo 
de noventa dias, contado a partir da abertura da última vaga. 
17. (Cespe/2010/TCE-BA) Havendo vacância dos cargos de 
presidente e de vice-presidente da República nos dois primeiros anos 
do mandato, deverá ser realizada eleição noventa dias depois de 
aberta a última vaga, mas, se a vacância ocorrer nos últimos dois anos 
do mandato, a eleição para ambos os cargos será feita de forma 
indireta, pelo Congresso Nacional, trinta dias depois de aberta a última 
vaga. 
18. (Cespe/2010/MPS) O presidente e o vice-presidente da 
República não podem, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se 
do país por período superior a quinze dias, sob pena de perda do 
cargo. 
19. (Cespe/2010/TRE-MT) O presidente da República e o vice-
presidente somente podem ausentar-se do país com licença do 
Congresso Nacional, sob pena de perda do cargo. 
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20. (Cespe/OAB/2010) O presidente da República pode escolher e 
nomear livremente os ministros de Estado, com exceção do ministro 
das Relações Exteriores, cuja indicação deve ser aprovada pelo Senado 
Federal, assim como ocorre com os candidatos ao cargo de 
embaixador. 
21. (Cespe/2010/OAB) Os ministros de Estado são nomeados 
livremente pelo presidente da República, podendo o Congresso 
Nacional, por deliberação da maioria absoluta de seus membros, 
exonerá-los a qualquer tempo. 
22. (Cespe/2011/TRF 5ª Região) O presidente da República detém 
competência privativa tanto para decretar o estado de defesa e o 
estado de sítio quanto para suspender essas medidas. 
23. (Cespe/2010/OAB) A nomeação, pelo presidente da República, 
do Advogado-Geral da União depende da prévia aprovação do Senado 
Federal, que o fará em escrutínio secreto. 
24. (Cespe/2010/ANEEL) O presidente da República não dispõe de 
competência constitucional para conceder indulto, por se tratar de 
competência exclusiva do Poder Judiciário. 
25. (Cespe/2010/BRB – Advogado) Constituem competências 
privativas do presidente da República decretar e executar intervenção 
federal e exercer o comando supremo das Forças Armadas. 
26. (Cespe/2010/TRE-MT) Cabe ao presidente da República, com a 
prévia anuência do Congresso Nacional, decretar e executar a 
intervenção federal, nas hipóteses previstas em lei. 
27. (Cespe/2011/STM) O presidente da República pode dispor, 
mediante decreto, sobre a organização e o funcionamento da 
administração federal, promovendo a extinção de funções ou cargos 
públicos que julgar desnecessários e inconvenientes para o serviço 
público. 
28. (Cespe/2010/MPS) Compete privativamente ao presidente da 
República dispor, mediante decreto autônomo, sobre a organização e o 
funcionamento da administração federal, especialmente no que 
concerne à criação ou extinção de órgãos públicos. 
29. (Cespe/2011/TJ-ES) As competências privativas atribuídas ao 
presidente da República pelo texto constitucional não podem, pela sua 
natureza, em nenhuma hipótese, ser objeto de delegação. 
30. (Cespe/2013/TRE-MS) A concessão de indulto e a comutação de 
penas são atividades privativasdo presidente da República, não 
podendo ser delegadas. 
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31. (Cespe/2010/TRE-MT) As atribuições privativas do presidente 
da República encontram-se demarcadas no texto constitucional, que 
não admite serem elas objeto de delegação. 
32. (Cespe/2011/TCU) A competência do presidente da República 
para conceder indulto pode ser delegada a alguns ministros de Estado. 
33. (Cespe/2010/TRE-MT) De acordo com a CF, o presidente da 
República poderá delegar a atribuição de conferir condecorações e 
distinções honoríficas. 
34. (Cespe/2010/TRT 1ª Região) A CF admite a possibilidade de o 
advogado-geral da União conceder indulto e comutar penas, com 
audiência dos órgãos instituídos em lei, se necessário. 
35. (Cespe/2010/TCE-BA) O presidente da República pode dispor, 
mediante decreto, sobre a organização da administração federal, 
quando a disposição não implicar aumento de despesa nem criação ou 
extinção de órgãos públicos. 
36. (Cespe/2010/TRT 21ª Região) A Constituição Federal de 1988 
concede ao presidente da República a prerrogativa de celebrar 
tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do 
Congresso Nacional. 
37. (Cespe/2011/TJ-ES) Em que pese a existência do princípio da 
legalidade, é possível, perante a CF, que o chefe do Poder Executivo, 
mediante decreto, extinga órgãos, funções ou cargos públicos na 
administração direta do Poder Executivo. 
38. (Cespe/2010/TRE-MT) Nos crimes de responsabilidade, uma vez 
admitida a acusação contra o presidente da República por um terço da 
Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o 
STF. 
39. (Cespe/2010/TRT 21ª Região) O presidente da República 
somente pode ser processado, seja por crime comum, seja por crime 
de responsabilidade, após o juízo de admissibilidade da Câmara dos 
Deputados, que necessita do voto de dois terços de seus membros 
para autorizar o processo. 
40. (Cespe/2010/TRT 21ª Região) Admitida a acusação contra o 
presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, 
será ele submetido a julgamento perante o STF, nas infrações penais 
comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 
41. (Cespe/2009/OAB) O presidente da República somente poderá 
ser processado e julgado, nas infrações penais comuns, perante o STF, 
com a prévia anuência do Senado Federal. 
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42. (Cespe/2009/Banco Central) As infrações penais praticadas pelo 
presidente da República durante a vigência do mandato, sem qualquer 
relação com a função presidencial, serão objeto de imediata 
“persecutio criminis”. 
43. (Cespe/2011/TRF 5ª Região) Nos crimes comuns, o presidente 
da República será processado e julgado pelo STF somente após ser 
declarada procedente a acusação por parte da Câmara dos Deputados, 
circunstância que não impede a instauração de inquérito policial e o 
oferecimento da denúncia. 
44. (Cespe/2010/TRE-BA) Nos crimes comuns, o presidente da 
República não está sujeito à prisão enquanto não for proferida 
sentença condenatória. 
45. (Cespe/2008/STF) A ação popular contra o Presidente da 
República deve ser julgada pelo STF. 
 
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1. INCORRETA 
2. INCORRETA 
3. INCORRETA 
4. CORRETA 
5. CORRETA 
6. CORRETA 
7. INCORRETA 
8. INCORRETA 
9. INCORRETA 
10. CORRETA 
11. INCORRETA 
12. INCORRETA 
13. CORRETA 
14. INCORRETA 
15. CORRETA 
16. INCORRETA 
17. CORRETA 
18. CORRETA 
19. INCORRETA 
20. INCORRETA 
21. INCORRETA 
22. INCORRETA 
23. INCORRETA 
24. INCORRETA 
25. CORRETA 
26. INCORRETA 
27. INCORRETA 
28. INCORRETA 
29. INCORRETA 
30. INCORRETA 
31. INCORRETA 
32. CORRETA 
33. INCORRETA 
34. CORRETA 
35. CORRETA 
36. CORRETA 
37. INCORRETA 
38. INCORRETA 
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39. CORRETA 
40. CORRETA 
41. INCORRETA 
42. INCORRETA 
43. CORRETA 
44. CORRETA 
45. INCORRETA

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