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Avaliação Final Discurssiva

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Disciplina:
	História do Brasil Republicano
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial
	1.
	No final da década de 1980, mesmo baseado nas conquistas da nova Constituição e também da retomada da democracia, a situação econômica do Brasil era péssima. A economia global estava saindo de um período de intensas crises, e o Brasil, por ser dependente, sofria com a variação estrangeira. Neste cenário, surge um jovem político, determinado a resolver os problemas sociais existentes no Brasil. Descreva as principais medidas ocorridas durante o governo Collor de Mello.
	Resposta Esperada:
O governo Collor foi marcado por uma política econômica desastrada, além de uma péssima gestão dos recursos federais. Medidas antinacionalistas no campo econômico, somadas a uma inflação galopante, levaram à deposição do Presidente da República.
	2.
	No atual tratamento jurídico constitucional brasileiro, a liberdade religiosa está alocada dentro da categoria dos direitos humanos fundamentais, essencial para a dignidade humana. Entretanto, podemos conceber que o direito à liberdade religiosa ainda está em processo de consolidação na história do Brasil. Isto porque o catolicismo até o século XIX era a religião exclusiva em nosso país e dava suporte ideológico para o regime monárquico brasileiro. Todavia, desde a chegada da família real portuguesa ao Brasil, a relação entre a Igreja Católica e a monarquia sofreu profundas alterações. Analise o enunciado e disserte sobre a questão religiosa, sobretudo, porque foi um fator importante para o fim do poder monárquico de D. Pedro II. 
FONTE: ARAUJO, Luiz Alberto David. Liberdade religiosa e laicidade: evolução histórica e a análise constitucional. Dissertação. Mestrado em Direito, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2010.
	Resposta Esperada:
A Igreja Católica no Brasil, até o século XIX, exercia um poder que hoje é de competência jurídico-administrativa. Para se ter ideia, as ações e os documentos que hoje são civis, como a emissão de documento de batismo, casamento e o direito a funeral em um cemitério, eram de responsabilidade da Igreja. 
O poder da Igreja começou a enfraquecer com a vinda da família real porque deixou de ser exclusiva e se tornou oficial, o que permitiu o culto religioso anglicano (devido à abertura dos portos às nações amigas) e luterano (imigrantes). 
Todavia, as tensões entre a Igreja e o imperador se intensificaram quando o imperador revogou a prerrogativa do Papa Pio IX, que determinava que os maçons deveriam ser retirados das confrarias religiosas. O imperador tomou esta iniciativa porque muitos membros da elite e da corte eram maçons. Os bispos D. Macedo Costa e D. Vidal não cumpriram as ordens do Imperador e foram presos, o que causou uma profunda tensão com a Igreja, que não apoiou a monarquia no advento da república. Com o novo regime, o poder da Igreja foi separado do Estado, que se tornou laico com a Constituição de 1891. 
Observação: as confrarias ou ordens terceiras são associações religiosas de leigos no catolicismo tradicional, que se reuniam para promover o culto a um santo, representado por uma relíquia ou imagem.
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