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patologia do sistema reprodutor da femea

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Sistema reprodutor da femea
Patologia especial
As desordens relacionadas a determinação de sexo ocorrem em todas as espécies e suas causas variam de genéticas, cromossômicas ou exposição impropria a hormônios durante a gestação e quase sempre resultam na produção de um individuo com características sexuais ambíguas ou má definidas.
A determinação do sexo ocorre no momento da fertilização, mas nos primeiros dias de gestação, há presenca de gônadas indiferenciadas que sofrem imposição do sexo genético. Sabe-se que o cromossomo Y existe um gene SRY capaz de produzir um hormônio chamado TDF ( fator determinante testicular) e o seu estimulo faca com que haja expressão controlada do antígeno H-Y e que leva ao desenvolvimento dos ductos de Wolff que dão origem a genitália tubular dos machos. Sua ausência determina o desenvolvimento dos ductos de Muller que dão origem a genitália tubular das femeas.
As células germinativas migram do saco vitelínico ate o esboço gonadal e dao origem a quatro tipos células: as células germinativas, as células suporte, as células produtoras de esteroides e as células do mesenquimal não especializado ( tecido conjuntivo da gonada, de sustentação). No esboço haverá a instalação dessas células germinativas e inicio do crescimento de cordões sexuais primários além do desenvolvimento sexual que depende da presenca de TDF para determinação da estrutura em testículo ou ovário.
Se o sexo for masculino: o antígeno H-Y presente no cromossomo Y ira determinar a produção de TDF responsável por estimular as células de suporte em células de sertoli; as células produtoras de esteroides em células de Leydig; as germinativas em espermatogonias e as do mesenquimal em tecido conjuntivo de padrão testicular.
Se o sexo for feminino: como haverá ausência de TDF as células de suporte se tornaram células foliculares; as células produtoras de esteroides em células da teca; as células germinativas em oocitos e o mesenquimal em tecido conjuntivo ovariano. Hoje afirma-se que o DAX-1 e um gene que pode induzir o desenvolvimento de ovários e inibir formação testicular quando ativado sendo que se ele for ativado em machos, inibe o desenvolvimento de testículo e estimula o desenvolvimento de ovários.
Após a produção de testículo fetal, há indicio da produção de MIF, o qual inibe a formação da genitália feminina uma vez que e natural que os ductos de Muller se desenvolvam. Além disso, há produção de testosterona o qual dará todo o caráter masculino ao animal. Os machos, morfologicamente se diferencial mais rápido do que as femeas.
1. Hemafroditas: são indivíduos que apresentam genitálias ambíguas que são pobremente desenvolvidas e usualmente impedem a identificação macroscopia do órgão, não funcionais. Podendo ser classificados
a) Verdadeiros: apresentam gônadas tanto femininas quanto masculina, ou uma misturas de ambos tecidos gonadais. Esse animais são fenotipicamente femeas com sinais da masculinizacao, tem órgãos reprodutores dos dois sexos sendo a masculina não funcional, mas as gônadas da femea podem chegar a produzir oocitos. Esse animais são normalmanete inférteis com ambas as características, a genitália tubular e rudimentar e a externa ambígua. Pode apresentar gonada chamada de ovoteste sendo uma mistura de ovário e testículo, podendo ser bilateral, unilateral ou lateral. A conformação dos testículos pode gerar neoplasias.
b) Pseudohemafroditas: e o desencontro entre a genitália tubular ou externa e o sexo gonadal, sendo assim cromossomo e gônadas de um sexo, e órgãos tubulares de outro. O masculino tem gônadas maculina ( testículos), mas a genitália tubular externa e feminina, e o feminino tem gônadas femininas ( ovários) e genitália tubular externa masculina, mas nesses casos as adrenais produzem andrógeno em excesso, que fazem que a genitália tubular e externa se desenvolvam do macho.
2. Freemartismo: e mais comum em bovinos em 1-2% dos nascimento em bovinos gemelares e dizigotos ( partos de gêmeos de sexo diferentes). Ocorre que devido a anastomose vascular plancentaria os fetos, que acaba permitindo a troca de sangue entre os fetos, assim compartilhando o TDF ( fator estimulante de testículo) que passa pela corrente sanguínea e age na fema da outra placenta. Isso gera a estimulação andrógena excessiva com a inibição do desenvolvimento ovariado ( se torna hipoplásico) ou parcialmente convertidos a testículo e externamente a parte da vulva, vagina, glândulas mamarias subdesenvolvida e clitóris hiperplásicos. Assim a femea nasce infértil devido seus órgãos subdesenvolvidos, mas os machos vao ter seus órgãos desenvolvidos normais. 
3. Reversão sexual: anomalia menos frequente que pode ocorrer em cães e caprinos. Nesses existe um genes do cromossomo X que atua como cromossomo Y, e produz antígeno H-Y, mesmo sendo XX, tem desenvolvimento da gonada primitiva de macho.
Anomalias de desenvolvimento
Aplasia segmentar: ocorre com maior frequência na raca shorthorn, ocorre devido ao não crescimento de um segmento da genitália tubular, geralmente nos cornos uterinos ou no corpo do útero. Resulta em retenção de secreções e dilatação das tubas uterinas, gerando mucometra ( acumulo de muco) ou hidrometa ( acumulo de liquido seroso) e pode dificultar ou inviabilizar a reprodução. 
Hímen não perfurado: a porcao final dos ductos de Muller fica fechada ( fundo cego) e observa-se todos os órgãos da genitália tubular sendo preenchidos progressivamente por secreções, não sendo assim possível uma drenagem, a vagina, cerviz, e o útero serão preenchidos com secreções normais.
Aplasia de um corno ( útero unicórnio): pode acometer bovinos, no qual a aplasia unilateral, desenvolve assim apenas um lado.
Falhas na fusão dos ductos de muller: são dois ductos que fisiologicamente se fundem na altura do útero para formar útero, cervix, vagina e vulva, essa falha e mais comum na cervix e adjacentes a ela. Em alguns casos pode ocorrer falha de fusão completa onde haverá a formação de dupla vagina, cervix e duplo fundo útero – raro. Em outros casos pode haver próximo a cervix onde haverá uma vagina, dupla cerviz, dois copos de úteros e dois cornos uterino. Se for próximos ao útero sera um útero didelfo ( uma vagina, uma cervix), dois corpos de útero e dois cornos uterinos.
· Ovários
Agenesia: podendo envolver um ou os dois ovários, passa despercebida por a única coisa que ocorre a diminuição no numero de ovários, podendo ocorrer em ruminantes, suínos e cães. Pode ser numérico, com ocorrência de 3 ou 4 ovários.
Hipoplasia ovariana: ocorre em maior frequência em vacas, e normalmente bilateral, mas não simétrico, os ovarios acometidos são pequenos e não apresentam foliculos ou cicatrizes originadas pelo processo de ovulação, quando os ovarios são subdesenvolvidos resultam em infantilismo e Hipoplasia do trato genital.
Cisto para ovarianos: são externos ao ovarios podendo ser cistos de fimbria ( extremidade do local onde ocorre a ovulação) e cisto do tubo acessório cístico ( cisto na tuba, conhecido como hidátide de morgagni), sendo mais comum em equinos.
Cisto serosos de inclusão: são cistos com fluido seroso que ocorrem principalmente em éguas, sendo que podem se localizar na fossa ovulatoria e obliterar a ovulação, impedindo com que os óvulos amadurecendo se dirijam a essa fossa, causando dificuldades reprodutivas.
Hemorragia no local de ovulação: e normal ocorrer uma pequena hemorragia na ovulação, mas se caso for grande o suficiente pode ocorrer ate um hematoma ou um hemoperitonio, o cisto encontra-se cheio de um material gelatinoso e hemorrágico ( vermelho escuro) geralmente acompanhado de foliculos menores chamados foliculos atresicos. E normal em animais que tem uma cria por ver, o foliculo se torna corpo hemorrágico após a ovulação e ruptura e os outros entram em atresia.
Foliculos atresicos são aqueles que cessam seu desenvolvimento em qualquer fase do crescimento folicular e então regridem, sendo normal existir esses, nem todos maturam, sendo normal quando não se tem nenhum fator que interfira. 
Ovarios policísticos:comum em suínos, cadelas idosas, podendo causar infertilidade. O que acontece nesse caso e que um ovarios terá varios foliculos/cistos em estagio de desenvolvimento quase final, porem estes serão incapazes de ovular (anovulatórios) devido a falha na produção de LH. O ciclo estral fica interrompido na fase de produção de progesterona ( gerando outras alterações uterinas) e haverá um microambiente uterino propicio para a ocorrência de infecções bacterianas, pois estará repleto de muco. 
Ooforite: inflamação dos ovarios, sendo rara em animais domésticos, processo geralmente devido a bactérias piogenicas sendo resultados de sepcemias e infecções piogenicas dos cornos uterinos, sendo que as vias de infecção podem ser ascendentes ou hematogena. Ocorre principalmente em cadelas e gatas ( extensão de piometra/endometrite ooforite) e pode ser associado ao vírus BHV-1 pode induzir a ooforite necrosante e BVD um vírus da diarreia bovina ( causando ooforite crônica) , além da vaca poder passar essa para o feto . as alterações serão presenca de infiltrado inflamatórios, cistos ovarianos e fibrose.
Neoplasias ovarianas: tendo 3 principais grupos de neoplasias neoplasmas das células germinativas, cordões sexuais do estroma e epitelial.
· Neoplasmas epiteliais: derivadas de epitélios celômico(tecido que invagina no inicio da vida para dar inicio ao trato reprodutivo) de superfície – menos comum, adenomas papilares ou císticos e adenocarcinoma malignos que são mais raros.
· Derivadas do estroma gonadal: são mais comum em grandes animais, sendo unilaterais, podem ser tumores das células da granulosa que são mais comuns, benignos, grandes podendo ser difusos, tubulares e cisticicos com formação de rosetas de células da granulosa, alguns apresentando um corpo eosinofilicos no espaço central; podem ser luteomas que produzem estrógeno, tem coloração amarelada, são ricos em lipídeos e causam hiperplasia endometrial cística; podem ser arrenoblastomas que causam síndrome de masculinizacao da femea, produzem testosterona, tumor masculinizante.
Sendo em gatas e cadelas considerados malignos e em vacas e éguas considerados benigno
· Derivadas de células germinativas: a grande maioria dos neoplasmas de células germinativas são benignas e indiferenciadas (disgerminoma), ou benignas com diferenciação somática (Teratoma). Disgermioma: e raro, sendo composto por células semelhantes as células germinativas primitivas, tendo alta taxa de mitose e baixa de metástase, tendo áreas de hemorragia e necrose, além de ser semelhantes ao semioma que atinge os indivíduos machos. Teratoma: raros, surgem de celular germinativas primordias totipotente e apresenta elementos desorganizados de pelo, cartilagem, ossos, dentes; já teratomas malignos ocorrem em menor frequência, exceto na cadela, são raros e agressivos. 
· Útero
Salpingite: e a inflamação das tubas uterinas sendo um dos processos mais comuns, não detectável macroscopicamente ( a não ser que seja consequente de piometra – infecção uterina) e normalmente e bilateral uma vez que os agentes inflamatórios atingem os dois lados. O ideal e realizar biopsia e histopatológico para identificação. 
Hidrossalpinge: e o acumulo de liquido dentro das tubas uterinas causando distensão em consequência de aplasia segmentar, acumulo de exsudato seroso ou obstruções cicatriciais inflamatórias. O liquido que tem tendência a se acumular dentro das tubas pode variar. Que pode levar a infertilidade.
Piossalpinge: tipo exclusivo de inflamação das tubas por causa de bactérias piogenicas, uma consequência da extensão da piometra, ocorre acumulo de exsudato supurativo no lumen, ocorrendo obstrução do lumen, formandogrupos de neutrófilos, causando granulação, podendo sofrer erosão ou o epitélio sofre Metaplasia escamosa.
Alterações de posicionamento:
Herniacao uterina/histerocele: ocorre na região umbilical/inguinal onde o útero ira hernear pelo orifício umbilical e se posicionar no subcultaneo tendo mais chances de isto ocorrer se for um útero gravídico, devido ao peso dos fetos. O risco principal desse encarceramento e ocorrer estrangulamento da parede uterina, hipóxia e consequente infarto, comum em cadelas prenhes ou com piometra(infecção uterina no qual ocorre acumulo de pus no lúmen uterino). 
Torção uterina: ocorre principalmente em vacas, sendo aquelas gestantes, e quando o útero esta aumentado devido a piometria ( acumulo de pus no lúmen uterino) ou mucometria ( acumulo d emuco no lumen). E uma consequência de movimentação fetal excessiva ou de peso de pus e muco que levam ao relaxamento dos ligamento suspensórios uterionos para que o útero possa dilatar, que predispõe a torcao e esta gera compressão da vasculatura, hipóxia e infarto, assim levando a morte do feto , a ruptura uterina ocorre em casos severos pode levar a evolução para peritonite, mas são geralmente fatais devido a hemorragia e a entrada de bactérias fungos entre outros.
Prolapso uterino: após o parto, e a eversao do útero, comum em ruminantes sendo usualmente causado por hipotonia uterina, contrações involuntárias uterinas e disritimia. Ocorre em lesões provocadas por tração forcada como em casos de parto distocico, no qual tenta-se puxar o feto para fora do útero ( casos de fetotomia também- seccao de partes fetais no utero), retancao da placenta devido as contrações intensas do útero para elimina-la e por hipocalcemia. Há exposição da muscosa uterina o que se torna sujeita a lacerações, infecções cuja as lesões são de difícil recuperação.
Ruptura uterina uterina espontânea: pode ocorrer durate a tração forcada, de forma espontânea por puz ou muco em excesso, e por causas iatronegnicas e IA ou por palpação.
Alterações de desenvolvimento
Hipoplasia: principalmente em casos de alteração de determinação do sexo, acao hormonal e freemartismo. 
Subinvolucao: retardo no processo de involução uterina sendo mais comum em cadelas devido a resquícios de placenta mais de 12 a 15 semanas após parto. Pode ocorrer descarga vaginas sanguinolenta por ate 6 semanas, ao passar disso pode ser suspeita de involução ou infecção uterina.
Atrofia endometrial: ocasionada por disfunção anormal e por perda de função ovariana como hipopituarismo ( diminuição da produção de hormônios da hipófise) e menopausa em mulheres ( diminuição da produção de estrógeno). Em éguas o endométrio ficara fino e achatado, sem drobas. 
Hiperplasia endometrial: sendo uma importante lesão em ovelhas, cadelas e gatas; raras em éguas. E definida como o aumento do numero de glândulas do endométrio e sua principal causa são alterações hormonais, como o hiperestrongenismo prolongado que ocorre devido a ingestão de subtancias que tenham análogos de estrógenos como pastos, cistos foliculares, micotoxicoses, zearalenoma( de alimentos mofados), tumar de células da granulomas e luteomas. Na cadela sera resultado de um aumento de progesterona associado a pseudociese. Em casos que ocorre progressão pode ir para a fase de hiperplasia endometrial cística, que pode ser observado na necropsia.
Mucometra e hidrometra: são resultado de acumulo de muco ou fluido dentro da luz uterina devido obstrução congênita ou adquira, produção excessiva por hiperestimulacao por hiperestrongismo e congestão. O útero ficara dilatado e para diferenciar a hidrometra da mucometra e preciso notar um liquido mais transparente. Ambas podem levar ao quadro de infertilidade.
Adenomiose: presenca de tecido endometrial glandular cístico no meio da musculatura lisa do útero ( miometro), e um processo raro e considerado um achado histológico.
Endometriose: aparecimento de tecido endometrial glandular extrauterino ( não neoplásico) que pode estar em outros órgãos da cavidade abdominal, como ovarios, intestino e vesícula urinaria. O que ocorre a hiperplasia endometrial e migração dessas células através da parede uterina e sua implantação na superfície nos outros tecidos sendo um processo raro e que pode causar aderência entre órgãos e dificuldades de engravidar.
Alterações inflamatórias
Endometrite: inflamação da mucosauterina, camada interna e que acomete somente o endométrio. E a alteração mais importante pois provoca alterações permanente e cumulativas, sendo mais frequente.
Metrite: inflamação que acomete toda a extensão da parede do útero com o endométrio piometrio e perimetrio. 
Perimetrite: inflamação que acomete a serosa, face externa do útero com a perimetrite fibrinosa.
Parametrite: inflamação dos ligamento suspensórios que sustentam o útero. As causas dessa inflamação são usualmente virais ou bacterianas.
Inflamação uterina: e um processo que ocorrera se houver introdução de microrganismos de forma ascendente ( vulva, vagina, cerviz, útero) ou pela falha de limpeza do útero podendo estar relacionada a falha em estabelecer a prenhez. O útero tem naturalmente uma alta resistência a infecções e corre principalmente no estro uma vez que a produção de estrógenos leva a maior motilidade uterina, limpeza mais intensa, cervix aberta ( clearence) e o muco eleiminado com maior facilidade além de uma produção maior de imunoglobulinas, e maior acao de neutrófilos na luz uterina. A progestenora tem efeito contrario aumentando a produção de substancias imunossupressoras, diminuindo a migração dos neutrófilos, proliferação e atividade de linfócitos, além de estimular o fechamento da cervix e diminuir a liberação de muco e limpeza do útero. O útero pos-parto involui em períodos variáveis, em vacas em torno de 50 dias, na cadela de 12 a 15 semanas, égua em 9 dias e nesse período há favorecimento da infecção do útero. 
Piometra na cadela: a piometra ocorre como uma sequela da endometrite ou da metrite, e uma infecção aguda ou crônica do útero com acumulo de pus no lumen. Ocorre principalmente em animais idosos, geralmente algumas semanas pos-estro quando há predomínio da progesterona( presenca de corpo luteo) e os sintomas incluem toxemia ( preenchimento dos corpos de pus, útero e tecido necrótico), depressão da medula óssea, hematopoese disseminada, anorexia, vomito, poluria ( eliminação de urina num dado período), polidipsia ( sede excessiva – formação de complexos de AG-Ac que se depositam nos glomérulos e aumentam a filtração), descarga vaginal, distensão uterina e cornos e a cerviz permanece fechada. A causa principal e presenca de corpo luteo persistente, que gera progesterona em grandes quantidade e mantem a atividade do endométrio proliferativa com secreção glandular, ocorrendo hiperplasia cística endometrial que serve como meio de cultura para bactérias.
E causada por bactérias piogenicas como E. coli ( exsudato amarelado), Proteus Spp. ( exsudato marrom, fétido) ou por agentes da família- cocos. Macroscopicamente o útero estará distensido, congestivo e a parede uterina necrótica, com risco de ruptura além de cisto na mucosa. Pode haver presenca de pus de cor variável de causa ascendente, devido a capacidade de fixação da E.coli por adesinas. Essa patologia pode causar lesão renal, glomerulonefrite pela deposição de Ag-AC, hipotensão, diminuição da perfusão renal, uremia. O tratamento e castração com cuidados para evitar rupturas e choque endotoxico.
Piolometria em vaca: a persistência do corpo lutuo normalmente secundaria ao processo patológico no útero, ocorre geralmente como resultado de uma lesão uterina com retenção de útero, fetomia, tração forcada, infecções intruterinas que impedem a produção de progesterona2-alfa que tem acao luteolitica. Sem ele, não a lise do corpo luteo, o que mantem a progesterona alta e atuante constantemente, diminuindo acao de neutrófilos, lonfocitos e imunoglobulinas, mantendo a cervix dechada, impedindo o clearance(abertura da cervix) e criando microambiente propicio para o desenvolvimento da bactérias. São fatores predisponentes o período pos-parto principalmente em casos de distocia e retenção de placenta, infecções venéreas com morte do embrião.
Piometria em égua: e um evento mais raro, ocorre normalmente a endometrite que varia de purulenta, crônica e subclínica e geralmente os microrganismos são introduzidos no momento pos-parto ou pos-coito (ascendente). As bactérias causadoras são streptococcus spp, Klebsiella spp, Pseudomonas spp. E E.coli que geral um quadro suave que pode passar despercebido e se recuperar bem, porem as lesões passam por um processo de resolução e causam um processo inflamatório crônico ou fibrose ao redor das glândulas endometriais, estrangulando-as e formando glândulas císticas além de estrangulas os vasos linfáticos cujos efeitos são permanentes. As alterações incluem discreta opacidade de muco, infiltrado inflamatório discreto e descamação epitelial discreta.
A endometrite crônica sera caracterizada por infiltrado linfoplasmocitario, espessamento endometrial, fibrose, menor numero de glândulas e mucosa com glândulas distribuídas irregularmente. As evoluções da endometrite incluem abcessos ( infecção localizada e escapsulada), parametrite, peremetrite, Salpingite e piometra. Alguns animais continuam ciclando sem sinais clínicos.
Adendo: as lesões uterinas feitas por biopsias ou histopatologia , na região de transição do corno para o corpo e o endométrio e possível avaliar o grau, sendo de 1 a 3, no 3 o animal não consegue realizar a reprodução.
Processo inflamatório agudo: neutrófilos
Processo inflamatório crônico: linfócitos, plasmocitos e macrófagos – infiltrado mononuclear
Fibrose: pode aparecer na região perioglandular ( ocorre compactação, compressão e agregação das glândulas) ou subepitelial ( a partir de 5 camadas ao redor da glândula e grave)
Glândulas císticas: sua presenca pode ser devido a fibrose ou fisiológicas sem fibrose( hiperplasia cística);
Lacunas linfáticas: comprometem drenangem linfática, vasos linfáticos ficam dilatados.
· Cervix
As doenças na cervix são raros, sendo parte de uma doença mais generalizada, podendo apresentar cistos principalmente vacas, casos de estenoses são raros, mas podem ser resultados de inflamações crônicas adquiridas ou cicatriciais que e uma extensão das endometrites ou vaginites.
· Vagina e vulva
Existe duas categorias principais: doenças infecciosas e inflamatórias, e condições não infecciosas, incluindo neoplasias, anomalias e hiperplasia
Cistos: dilatação dos ductos de Gartner que são os restos dos ductos de wolff, dilatação das glândulas de Bartholin ( inflamação dos cistos) cujas as causas são usualmente excesso de estrógeno com hiperplasia de mucosa vaginal.
Ruptura vaginal: ocorre geralmente por trauma mecânico de partos distocico.
Tumefacao da vagina/vulva: comum em suínos intoxicados por micotoxinas como zearalenona ( fusarium spp) presente em grão mofados, mas pode ser um efeito fisiológico de produção de estrogênio no estro ( hiperestrongismo). Esse aumento de estrógeno gerara hiperemia, edema subcultaneo, basicamente inchaço muito grande que pode prejudicar o coito, esse inchaço severo pode resultar em protrusão do tecido através dos lábios vulvares ( movimento de deslocamento para frente).
Vulvovaginite postular infecciosa: e uma patologia altamente infecciosa, denominada IBR em bovinos (rinotraqueite infecciosa bovina) que e causada pelo herpersvirus bovinos 1 e transmitido pelo coito ou inseminação artificial. Causam pústulas que podem se romper ou ulcerar, além de deixar a mucosa hiperemica e nódulos linfoides proeminentes, e hemorragias petequiais. No caso de vulvovaginite por herpesvirus em equinos o aspecto sera o mesmo, pustular e ulcerativo. 
Durina: em equinos e menos comum sendo transmitida por contato entre mucosas, e causador de edema proeminente de vulva e vagina. E causada por Trypanossoma equiperdum.
Neoplasias:
Leiomioma: e a principal neoplasia, um tumor benigno de musculo liso que pode acometer cadelas, éguas e vacas. Atinge o útero, mas pode ser encontrado na cervix, vagina ou em múltiplos focos, sendo estrógeno-dependentes assim como os cistos ovarianos e neoplasias mamarias.
Tumor venéreo transmissível ( TVT): de aspecto de couve-flor, friável, com coloração branca e rósea e hemorrágico. Sua histogênese e desconhecida e para confirmar a doença analisa-se as alteraçõescitológicas como a presenca de histiocitos que são células redondas com núcleo redondo e na periferia, além de ser possível observar varias mitoses e vacúolos bem delimitados no citoplasma. Seu tratamento e fácil. 
Carcionoma epidermoide ( espinocelular): acomete éguas, vacas e cadelas. Mais comum em animais de pele clara e muito raios solares. A lesão e uma massa firme, esbranquiçada que pode ulcerar e sangrar.
Adenocarcinoma uterino: raro
Linfossarcoma: leucose bovina, retrovírus de leucemia bovina
Metástases de outros tumores no trato reprodutivo: raras

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