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Papalia Resumo Cap 14 - Desenvolvimento Humano - Início da Vida Adulta

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PAPALIA CAPÍTULO 14 - INÍCIO DA VIDA ADULTA: PADRÕES E TAREFAS 
 
O que influencia os diversos caminhos ara a idade adulta nos dias de hoje e como os 
adultos emergentes desenvolve um sentido de identidade adulta e um 
relacionamento autônomo com seus pais? 
O início da vida adulta é frequentemente um tempo de experimentação (transição) 
antes de assumir papéis e responsabilidades adultos. Tarefas tradicionais do 
desenvolvimento como encontrar um emprego estável e desenvolver relacionamentos 
amorosos de longo prazo podem ser adiadas até os 30 anos ou até mais tarde. 
Os caminhos para a vida adulta podem ser influenciados por fatores como gênero, 
capacidade acadêmica, primeiras atitudes em relação à educação, expectativas no final 
da adolescência, classe social e desenvolvimento do ego. 
Desenvolvimento do ego: uma combinação de capacidade de entender a si próprio e 
ao seu mundo, de interagir e sintetizar o que percebe e conhece, e de encarregar-se 
do planejamento do próprio curso da vida. Alguns adultos emergentes têm egos mais 
altamente desenvolvidos do que outros e, portanto, estão mais preparados para uma 
vida independente. 
 
DESENVOLVIMENTO DE IDENTIDADE NO INÍCIO DA VIDA ADULTA. 
Erickson considerava a busca pela identidade uma tarefa para a vida toda, focalizada 
em grande parte na adolescência. O início da vida adulta oferece uma moratória, onde 
os compromissos do papel adulto se cristalizam. 
O desenvolvimento da Identidade/personalidade no início da idade adulta pode 
aumentar a forma de recentralização, o desenvolvimento gradual de uma identidade 
adulta estável. É um processo de três estágios no qual poder, responsabilidade e 
tomada de decisão gradualmente passam da família de origem para o adulto jovem 
independente. 
• No estágio 1 – o início da idade adulta emergente, o individuo ainda está 
inserido na família de origem, mas as expectativas de autoconfiança e 
autodirecionamento começam a aumentar. 
• No estágio 2 - durante a idade adulta emergente, o individuo permanece 
conectado à família de origem, (e pode ser financeiramente dependente dela), 
mais não está mais inserido nela. 
• No estágio 3 – geralmente em torno dos 30 anos, o individuo entra no período 
adulto jovem. Este estágio é marcado por independência da família de origem 
(embora mantendo vínculos estreitos com ela) e compromissos com uma 
carreira, com um relacionamento amoroso e possivelmente com filhos. 
O início da vida adulta oferece uma moratória um período no qual os jovens estão 
livres da pressão de formar compromissos duradouros. 
 
DESENVOLVENDO RELACIONAMENTO ADULTO COM OS PAIS 
Quando os jovens saem de casa, eles precisam concluir a negociação de autonomia 
iniciada na adolescência e redefinir seu relacionamento com seus pais como um 
relacionamento entre adultos. Pais que são incapazes de reconhecer esta mudança 
podem retardar o desenvolvimento de sues filhos (Aquino 2006). 
Influencia sobre os relacionamentos com os pais. Embora não sejam mais 
crianças, os adultos emergentes ainda necessitam de aceitação, empatia e apoio 
dos pais, e o apego a eles continua sendo um ingrediente fundamental de bem-
estar. O apoio financeiro dos pais, especialmente para a educação, aumenta as 
chances de sucesso dos adultos emergentes nos papéis da vida adulta (Aquino, 
2006). 
Entretanto, filhos adultos que continuam a morar com os pais podem ter 
problemas para negociar seu relacionamento. O processo pode ser gradual e levar 
muitos anos, especialmente quando o filho adulto ainda necessita do apoio dos 
pais. 
 
DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE: QUATRO PERSPECTIVA 
A personalidade primeira mostra estabilidade ou mudança? A resposta depende, 
em parte, de como a estudamos e medimos. As quatro abordagens ao 
desenvolvimento psicossocial do adulto são representada pelos modelos do 
estágio normativo, modelo do momento dos eventos, modelos de traços e 
modelos tipológicos. 
Os modelos dos estágios normativos – modelos teóricos que descrevem o 
desenvolvimento psicossocial em termos de uma sequência definida de mudanças 
relacionadas à idade. Elas surgem em períodos sucessivos ou estágios, às vezes 
marcados por crises emocionais que preparam o caminho para o desenvolvimento. 
Erickson: intimidade versus isolamento. O sexto estágio de desenvolvimento 
psicossocial no qual adultos jovens formam vínculos fortes e duradouros com 
amigos e parceiros afetivos ou enfrentam um possível sentimento de isolamento e 
autoabsorção. Eles necessitam de algum isolamento para reflexão de suas vidas, 
desenvolvendo um sentido ético - que para Erickson é a marca do adulto. Adultos 
jovens que desenvolvem um forte sentido de self durante a adolescência estão em 
melhor posição para fundir sua identidade com a de outra pessoa. A resolução 
desse estágio resulta na virtude do amor. Estrutura de vida evolutiva: Na teoria de 
Levinson, o padrão subjacente da vida de uma pessoa em um determinado 
momento, construídos sobre os aspectos da vida que a pessoa considera mais 
importante. Ele fundamenta sua vida na profissão e na comunidade. A forma como 
ele lida com os problemas desta fase afetarão como ele suporta a transição para a 
meia idade. 
Avaliação dos modelos do estágio normativo – os psicólogos baseados nos 
estudos de Erickson, identificaram tarefas do desenvolvimento que são desafios 
típicos que precisam ser enfrentados para a adaptação bem sucedida a cada 
estágio de vida. 
Talvez a mensagem mais importante dos modelos do estágio normativo é que o 
desenvolvimento não é meramente chegar à idade adulta. Ela sustenta a ideia de 
que os seres humanos continuam a mudar e a se desenvolver durante toda a vida. 
 
MODELO DO MOMENRO DOS EVENTOS (também chamados de eventos 
normativos ordenados pela idade) – são aqueles que normalmente acontece em 
determinadas épocas da vida. Tais como: casar, ter filhos, tornar-se avó/avo e 
aposentar-se. De acordo com esse modelo as pessoas geralmente têm plena 
consciência tanto do seu momento, quanto do relógio social – as normas e 
expectativas de sua sociedade para o momento apropriado dos eventos de vida. 
 
MODELO DE TRAÇO: OS CINCO FATORES DE COSTA E MACCRAE 
Modelos de traços procuram estabilidade ou mudanças nos traços ou facetas da 
personalidade. Desenvolvido por Costa e MrCrae baseado nos cinco grandes fatores 
subjacentes a agrupamentos de traços de personalidade relacionado: (1) neurotivismo, 
(2) extroversão, (3) abertura para o novo, (4) conscienciosas e (5) amabilidade. 
• Neuroticismo é um grupo de seis traços ou facetas , indicando instabilidade 
emocional: ansiedade, hostilidade, depressão, insegurança, impulsividade e 
vulnerabilidade. Extroversão: acolhimento, gregaridade, assertividade, 
atividade, busca de sensações fortes e emoções positivas. Pessoas abertas para 
o novo e estão dispostas a tentar coisas novas e abraçam novas ideias. As 
pessoas conscienciosas são empreendedoras: são competentes, organizada, 
respeitosa, cautelosa, e disciplinadas. As pessoas amáveis são confiantes, 
francas, altruístas, obedientes, modestas e facilmente seduzidas. 
 
MODELOS TIPOÓGICOS 
Jack Block foi um pioneiro na abordagem tipológica – que busca complementar e 
expandir pesquisa sobre traço examinando a personalidade como uma unidade 
funcional. As pesquisas identificaram três tipos de personalidade: ego-resiliente, 
supercontrolado e subcontrolado. Esses três tipos diferem na resiliência do ego, ou 
adaptabilidade sob estresse, e no controle do ego, ou autocontrole. 
Pessoas ego-resilientes são bem ajustadas: autoconfiantes, independentes, 
articuladas, atentas, prestativas, cooperativas, e focadas na tarefa. As pessoas 
supercontraoladas são tímidas, caladas, ansiosas, e confiáveis; elas tendem a manter 
seus pensamentos para si e afastar-se de conflito, e são mais sujeitas a depressão. As 
pessoas subcontroladas são ativas, energéticas, impulsivas,teimosas e facilmente 
distraídas. A resiliência do ego interage com o controle do ego para determinar se o 
comportamento é ou não adaptativo ou mal-adpatativo, por exemplo: o subcontrole 
pode levará criatividade e ao empreendedorismo; ou a comportamentos 
externalizantes e antissociais. O supercontrole pode ajudar a tornar uma pessoa 
altamente focada e planejada, ou pode levar a um estilo de comportamento inflexível 
e inibido. Formas mais extremas de supercontrole ou de subcontrole, estão 
geralmente associadas com baixos níveis de resiliência do ego. 
 
AS BASES DOS RELACIONAMENTOS ÍNTIMOS 
Erickson o desenvolvimento dos relacionamentos íntimos a tarefa crucial no período 
adulto jovem a necessidade de estabelecer relacionamento saudáveis fortes, estáveis, 
estreitos e carinhosos, é um forte motivador de comportamento humano. As pessoas 
se tornam íntimas - e permanecem íntimas – por meio de revelações compartilhadas, 
receptividade às necessidades do outro e aceitação, e respeito mútuos. 
 
ESTILO DE VIDA CONJUGAIS E NÃO CONJUGAIS 
Hoje mais adultos adiam o casamento ou nunca se casam. As razões para uma pessoa 
permanecer solteira inclui as oportunidades de carreira, viagens, liberdade sexual, 
estilo de vida, desejo de autorealização, menos pressão social, dificuldade para 
encontrar um parceiro, entre outros. 
Com o novo estágio, o início da vida adulta e o atraso na idade de casamento, a 
coabitação aumentou – Coabitação, ou concubinato, pode ser um casamento 
experimental, uma alternativa para o casamento. É um estilo de vida cada vez mais 
comum, onde um casal não casado envolvido em um relacionamento sexual moram 
juntos. Reflete a natureza exploratória do início da vida adulta e a tendência a adiar o 
casamento. 
O casamento (em uma variedade de formas) é universal e satisfaz as necessidades 
básicas econômicas, emocionais, sexuais, sociais e de criação dos filhos. A escolha do 
parceiro e a idade para casar varia de uma cultura para a outra. O sucesso no 
casamento pode depender da sensibilidade de um parceiro para com o outro, da 
validação dos sentimentos mútuos, e de suas habilidades de comunicação e gestão de 
conflitos. 
 
PATERNIDADE MATERNIDADE 
Hoje as mulheres estão tendo menos filhos e os tendo mais tarde na vida e outros, 
optam por não tê-los. A satisfação conjugal normalmente diminuem durante os anos 
de criação dos filhos. Ambos os cônjuges tem trabalhos – recaí mais na mulher. 
Políticas no local do trabalho, voltados ao bem-estar da família, podem aliviar a evitar 
o estresse conjugal. 
 
QUANDO O CASAMENTO CHEGA AO FIM 
As taxas nos EUA diminuíram e entre as prováveis razões estão o aumento nos níveis 
educacionais, o atraso na idade de casamento, e o aumento na coabitação. A 
adaptação ao divórcio pode ser dolorosa e a distancia do ex-cônjuge é o segredo para 
uma boa adaptação. Muitas pessoas divorciadas, casam-se novamente, mas tendem a 
ser menos estáveis que os primeiros e as famílias reconstituídas podem passar por 
diversos estágios de ajustamentos. 
 
 
 
RESUMO: 
O início da vida adulta é frequentemente um tempo de experimentação (transição) 
antes de assumir papéis e responsabilidades adultos. Tarefas tradicionais do 
desenvolvimento como encontrar um emprego estável e desenvolver relacionamentos 
amorosos de longo prazo podem ser adiadas até os 30 anos ou até mais tarde. 
Os caminhos para a vida adulta podem ser influenciados por fatores como gênero, 
capacidade acadêmica, primeiras atitudes em relação à educação, expectativas no final 
da adolescência, classe social e desenvolvimento do ego. 
O desenvolvimento da personalidade no início da idade adulta pode aumentar a 
forma de recentralização, o desenvolvimento gradual de uma identidade adulta 
estável. 
É a tarefa primária no início da vida adulta. Para os grupos minoritários raciais/étnicos, 
a tarefa de formação da identidade pode ser acelerada. 
O início da vida adulta oferece uma moratória um período no qual os jovens estão 
livres da pressão de formar compromissos duradouros. 
Uma medida de como os adultos emergentes lidam com sucesso com a tarefa do 
desenvolvimento de sair da casa da infância é sua capacidade de manter 
relacionamentos estreitos, mas autônomos com seus pais. 
Permanecer na casa dos pais é cada vez mais comum entre adultos jovens que o fazem 
frequentemente por razões financeiras. Isso pode complicar a negociação de um 
relacionamento adulto com os pais. recentralização (486).

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