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FÍGADO É maior glândula no corpo Sua secreção exócrina é a bile Localiza-se nos quadrantes direito e esquerdo superiores, inferior ao diafragma Armazena Ferro, glicogênio, vitaminas A, D, E, K e B12. Neoplasia de colo metastática é a que mais causa metástase hepática. *rever relações da icterícia* Interfere no metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. Participa dos mecanismos de coagulação do sangue. Relacionado com processos de coagulação, tem-se, por conseguinte, hemorragias; análise clínica sob os níveis de protrombina e plaquetas pode ser usada para detectar problema hepático. Coberto pela caixa torácica e sob o diafragma A percussão inferior direita do tórax revela macicez – som mais abafado e em tom diferente. Biópsia hepática: a punção transtorácica é feita através do 7º, 8 e 9º espaço intercostal, entre as linhas axilares anterior e média, com o paciente mantendo a respiração em total expiração. Face diafragmática – vista anterior (convexa) • Separada em esquerdo e direito pelo ligamento falciforme; separada do diafragma pelos recessos subfrênicos • Recesso hepatorrenal: recesso sub-hepático que se estende entre o fígado anteriormente e ao rim e glândula suprarrenal posteriormente. ➢ Quando na posição supina, o líquido da bolsa omental drena para esse recesso ➢ Se comunica anteriormente com o recesso subfrênico direito. Face visceral – vista posteroinferior (côncava) • É coberto com peritônio exceto no leito da vesícula biliar e na porta (tríade portal – ducto colédoco, artéria hepática e veia porta do fígado) do fígado. Divisão anatômica: O fígado é divido em esquerdo e direito pelo ligamento falciforme na superfície diafragmática. Na superfície visceral, pela incisura para o ligamento venoso (ducto venoso), posteriormente, e pela incisura para o ligamento redondo (veia umbelical), anteriormente. Na divisão anatômica o fígado é divido em lobo hepático direito e lobo hepático esquerdo pelo ligamento falciforme. Na face visceral as fissuras sagitais direita e esquerda passam de cada lado dos dois lobos acessórios e formam o lobo caudado e lobo quadrado. Segmentação anatomocirúrgica: É dividida em segmentação que envolve a veia porta, artéria hepática e os ductos biliares; e a segmentação que envolve veias hepáticas. A divisão segmentária é dada pela necessidade de organizar e orientar os processos cirúrgicos. Parte posterior do fígado • Lobo caudado (segmento I) – não é visível na face diafragmática. Parte hepática esquerda • Segmento II e III na lateral esquerda . • Segmento IV na medial esquerda. Parte hepática direita • Segmento VI e VII na lateral direita. • Segmento VII e V na medial direita. Ligamentos: Ligamento falciforme, Recesso subfrênico, Ligamento triangular esquerdo, Ligamento triangular direito, Ligamento redondo do fígado Relações peritoneais: o Tríade Portal: ducto colédoco, artéria hepática própria e a veia porta do fígado. o A margem do omento menor inclui: tríade portal, linfonodos, vasos linfáticos, plexo hepático de nervos o O omento menor, incluindo a tríade, passa do fígado para o duodeno. o O ligamento hepatogástrico estende-se entre o sulco para o ligamento venoso do fígado e a curvatura menor do estômago O fígado recebe sangue proveniente de duas fontes: veia hepática (1/4) e veia porta (3/4). Veia porta: • Formada pelas veia mesentérica superior e veia esplênica • Sobe anterior a veia cava inferior • Se forma atrás do pâncreas • União das veias mesenteria superior e esplênica • Maior parte do tajeto no ligamento hepatoduodenal • Anastomose portossistemica: esôfago, canal anal,região periumbilical, vísceras retroperitoneais e fígado. • Pode causar hipertensão porta quando obstruída Artéria hepática: • Ramo do tronco celíaco • Se divide em hepática comum: do tronco celíaco até o ramo gastroduodenal; e hepática própria: da origem gastroduodenal até sua bifurcação em esquerda e direta.D Inervação: Inervação simpática proveniente do plexo celíaco. Inervação parassimpática proveniente dos troncos vagais anteriores e posteriores, fazem vaso constrição. Drenagem linfática: O fígado é o principal órgão produtor de linfa.. Tem vasos linfáticos superficiais (cápsula fibrosa subperitoneal) e vasos linfáticos profundos VESÍCULA BILIAR A bile é armazenada na vesícula biliar, secretada quando as gorduras entram no duodeno. É produzida no fígado com função de emulsionar a gordura e distribuir para a parte distal do intestino (jejuno e íleo). Situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Possui íntima relação com o duodeno. O peritônio liga o corpo e o colo do fígado. É dividida em fundo, corpo e colo. Drenagem: Os hepatócitos secretam bile para os canalículos biliares. Canalículos biliares -> pequenos ductos biliares interlobulares -> grandes ductos biliares coletores da tríade portal intrahepática-> , que se fundem para formar ductos hepáticos direito e esquerdo -> ducto hepático comum que se une ao ducto cístico -> ducto colédoco Ducto colédoco – forma-se na margem livre do omento menor pela união do ducto cístico (vem da vesícula biliar) com o ducto hepático comum (vem do fígado). Possui folga espiral para mante-lo aberto. E possui musculo esfíncter do ducto coledoco • Ducto irrigado pela artéria cística – parte proximal -, artéria hepática direita – parte média – e artéria pancreáticoduodenal superior posterior e a artéria gastroduodenal – parte retroduodenal. • A drenagem venosa é feita pelas veias provenientes da parte proximal do ducto colédoco e dos ductos hepáticos. A veia pancreáticoduodenal superior posterior drena a parte distal. • Drenagem linfática: linfonodos císticos, forame omental, hepáticos e linfonodos celíacos. Ducto cístico – liga o colo da vesícula ao ducto hepático comum, passando entre as lâminas do omento menor, sendo, normalmente, paralelo ao ducto hepático comum, se unindo, posteriormente. • É irrigado pela artéria cística. • A drenagem venosa do colo e ductos é feita pelas veias císticas que drenam para o fígado diretamente ou para a veia porta. As veias do fundo e do corpo para os sinusóides hepáticos, logo diretamente para a face visceral do fígado. Cálculo no ducto pancreático pode causar a pancreatite em razão da não drenagem pancreática para o intestino, logo, bile pancreática se acumula e causa a pancreatite.
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