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2a_relacao_familia_escola_e_def

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CAPÍTULO 2
O PaPel da Família nO desenvOlvimentO 
dO deFiciente intelectual
A partir da concepção do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes 
objetivos de aprendizagem:
 3 A influência da família no desenvolvimento da personalidade do deficiente intelectual.
 3 Perceber o deficiente intelectual como sujeito capaz de se desenvolver.
 3 Mediar família, deficiente intelectual e escola.
30
 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
31
O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
Vygotsky (1997) 
enfatiza que o 
deficiente Intelectual 
só conseguirá evoluir 
nos aspectos do 
desenvolvimento 
da linguagem e do 
pensamento quando 
houver a qualidade 
das interações 
interpsicológicas.
cOntextualizaçãO
No capítulo anterior você estudou sobre aspectos que envolvem deficiência 
intelectual, seu contexto familiar, escolar e social. Também contemplamos um 
breve histórico sobre as nomenclaturas e paradigmas envolvidos. 
Você já deve ter ouvido falar de alguns rótulos sobre as pessoas que 
apresentam deficiência intelectual, não é? Esses sujeitos são considerados 
muitas vezes como incapazes, perturbadores e inconvenientes por seus 
colegas de classe, seus professores e até mesmo pelos próprios familiares. 
Sobre essa situação convidamos você a refletir: 
• Será que é isso mesmo que acontece? 
• Nas residências, eles realmente perturbam ou é apenas fruto das 
frustrações da família? 
• Na escola, as práticas pedagógicas estão voltadas para a inserção desse 
estudante com deficiência intelectual? 
• O que fazer para desmistificar esses paradigmas? 
Para responder essas questões, iremos estudar, com base em autores, os 
mitos e verdades sobre o comportamento do deficiente intelectual e a influência 
que o ambiente familiar exerce no desenvolvimento de sua personalidade.
Boa leitura!
a inFluência Familiar nO desenvOlvimentO da 
PersOnalidade dO deFiciente intelectual
A relação das pessoas com deficiência intelectual no seu ambiente 
familiar deve ser tranquila e de aconchego, para que o sujeito com deficiência 
reconheça que esse espaço para ele é natural e faz parte de sua convivência. 
Vygotsky (1997) enfatiza que o deficiente Intelectual só conseguirá evoluir nos 
aspectos do desenvolvimento da linguagem e do pensamento quando houver 
a qualidade das interações interpsicológicas. Este aspecto pode configurar-se 
de forma problemática na situação das crianças com necessidades especiais, 
cujo histórico aponta com frequência para situações de isolamento social. 
32
 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Se a pessoa com deficiência não tem no ambiente familiar ou escolar o 
conforto psicológico, e sua necessidade física atendida, poderá sentir-se 
excluída. E esse sentimento poderá levar ao isolamento, a agressividade e a 
distúrbios intelectuais.
Segundo Ballone (2008) Para adaptar-se ao ambiente 
satisfatoriamente, o indivíduo deve se utilizar da capacidade de 
integrar várias modalidades sensoriais (os sentidos), de modo a 
constituir uma noção (consciência) da situação presente. Além disso, 
deve desenvolver uma capacidade de aprendizagem. Finalmente, 
deve desenvolver uma capacidade de agir objetivamente. 
O ambiente de convivência do deficiente intelectual é um dos grandes 
responsáveis pelo seu comportamento. Um ambiente em que as pessoas 
desferem suas angústias e frustrações, que demonstram falta de respeito e 
discussão, pode se tornar impróprio para uma relação saudável.
Sempre que você, caro pós-graduando, sentir necessidade 
de alguma consulta para ampliar seus conhecimentos sobre a 
condição da mente humana, consulte o site http://www.psiqweb.
med.br/ , lá inúmeros artigos podem vir a auxiliá-lo.
O meio familiar e a ação de seus membros, pode influenciar a maneira 
como a pessoa com deficiência intelectual atua nos demais ambientes que 
possa vir a frequentar. Compreendemos com isso, segundo Abenhaim (2009, 
p. 237) que:
O grau de comprometimento intelectual não é fator 
determinante da não aprendizagem. A crença no limite do 
outro é muito mais danosa pois resulta numa autoimagem 
negativa em baixa autoestima. As pessoas identificadas 
como incapazes geralmente assumem essa condição e 
acreditam que jamais poderão modificar esse resultado.
Alguns pais, com a intenção de proteger os filhos com deficiência 
intelectual, de olhares preconceituosos e deboches acabam por limitar 
ainda mais seu desenvolvimento. Uma das preocupações dos pais é em 
33
O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
Piletti (1986) esclarece 
que as famílias 
muitas vezes são 
caracterizadas por 
situações injustas, 
de desigualdade 
econômica e social, 
que lutam por vários 
razões, principalmente, 
financeiras.
relação ao bullying, não apenas na escola, mas também na sociedade. 
Esse tipo de preconceito pode piorar o desenvolvimento do sujeito com 
deficiência, fazendo se sentir inseguro e prejudicando assim sua autonomia 
e confiança nas pessoas.
Bullying é uma palavra inglesa sem tradução para o 
português, mas que é compreendida como todo tipo de violência 
que o sujeito pode vir a sofrer, seja física ou verbal. Atualmente é 
muito discutida nos espaço escolar.
É interessante pensar em uma perspectiva de desenvolvimento satisfatório, 
com o intuito de que o ambiente familiar em que se encontra o deficiente 
intelectual possa estar apropriado para que esse sujeito possa desenvolver 
suas potencialidades, pois segundo Abenhaim (2009, p. 154), “A educação 
familiar dos filhos, sobretudo daqueles que apresentam necessidades 
educativas especiais, representa um requisito social decisivo para a sua 
formação escolar(...).” Nesse sentido Piletti (1986) esclarece que as famílias 
muitas vezes são caracterizadas por situações injustas, de desigualdade 
econômica e social, que lutam por vários razões, principalmente, financeiras. 
Deixando não por negligência, mas, às vezes, por falta de conhecimento de 
como atuar no sentido de inserir adequadamente seus filhos nas esferas 
sociais, culturais e escolares.
A ideia de que essas famílias sejam necessariamente abaladas em sua 
qualidade de vida deve ser revista. Núñez (2003), pesquisando as famílias 
com filhos deficientes, descreve os conflitos presentes nos vínculos e os 
indicadores de risco nessas famílias, conclui que os conflitos familiares não 
surgem em resultado direto da deficiência, mas em função das possibilidades 
de a família adaptar-se ou não a essa situação.
Estresse
Estado emocional negativo que ocorre em resposta a eventos 
percebidos como uma sobrecarga ou que excedam as habilidades 
ou recursos da pessoa para gerenciá-los.
34
 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Estressores
Eventos ou situações que são percebidos como perigosos, 
ameaçadores ou desafiadores (HOCKENBURY E HOCKENBURY, 
2002, p.444).
A família desempenha um papel primordial no desempenho da pessoa 
com deficiência intelectual na escola e na sociedade, quando cria nesse sujeito 
capacidades e o envolve nas atividades essenciais da família.
(...) Segundo mostram os dados do Sistema de Avaliação 
da Educação Básica (Saeb) de 1999, nas escolas que 
contam com a participação dos pais, por meio de trocas 
de informações com os professores e os diretores, os 
alunos tendem a aprender mais e melhor. (ABENHAIM, 
2009, p. 154),
O texto a seguir trata da relação familiar e da influência nas atitudes das 
pessoas com deficiência intelectual.
FAMÍLIA E TRANSTORNOS EMOCIONAIS
No meio familiar, a crueldade e a maldade disfarçadas se 
apresentam como chantagens emocionais, cerceamentos de 
liberdade... É dispensável relacionar aqui as situações familiares 
bizarras e extremas, capazes de prejudicar o bom desenvolvimento 
emocional de seus membros, incluindo os filhos, cônjuge, netos, 
sobrinhos e até o cachorro da casa. Normalmente essas situações 
dizem respeitoao alcoolismo, droga dicção, histerias de várias 
formas, violência doméstica, chantagens emocionais, enfim, toda 
sorte de excessos capazes de perturbar o bom andamento das 
coisas familiares. 
Pode parecer estranho, mas, de fato, o que interessa 
considerar aqui é o exercício da maldade, tortura e crueldade. 
Mas não se trata da maldade, tortura e crueldade clássicas e 
francas. Aí ficaria muito fácil diagnosticar a dinâmica familiar 
deturpada. Mas não, o que nos interessa é o exercício da maldade, 
tortura e crueldade exercidas velada e dissimuladamente. Esse 
tipo disfarçado de crueldade e maldade inclui toda espécie de 
chantagens emocionais, cerceamentos de liberdade, desrespeito, 
35
O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
Segundo Hockenbury 
e Hockenbury (2002, 
p.369), “personalidade 
é definida como 
os padrões únicos 
e relativamente 
consistentes de 
pensamentos, 
sentimentos e 
comportamentos de 
um indivíduo”.
omissões e opressões que familiares dirigem uns contra os outros 
de forma surda, calada e, muitas vezes, socialmente irreprimível. 
Esse tipo de família onde existem pessoas capazes de gerar 
ansiedade e mal estar emocional em outros familiares constitui 
aquilo que chamamos de Família de Alta Emoção Expressa. O 
termo Alta Emoção Expressa foi adotada, inicialmente, para indicar 
características de famílias que favoreciam a recaída dos sintomas 
de pacientes psiquiátricos. Hoje em dia, podemos empregar o 
termo para designar famílias que favorecem o desenvolvimento de 
estados emocionais desconfortáveis. 
Na maior parte das vezes, o discurso de tais famílias nos dá 
a impressão de que todos são ótimos e desejam ardentemente 
o bem estar dos demais. Mas, avaliando com mais cuidado, 
surdamente, nas entrelinhas e dissimuladamente, veremos que as 
coisas são feitas de forma a piorar o estado emocional dos demais 
ou de alguém, especificamente. 
Fonte: Disponível em: <http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/
LerNoticia&idNoticia=29>. Acesso em: 14 ago. 2012.
O texto que você leu, discute como a influência familiar pode alterar a 
personalidade de uma pessoa e o quanto o uma pessoa com deficiência 
intelectual está mais suscetível a sofrer essa influência negativa.
Mas o que é personalidade?
Segundo Hockenbury e Hockenbury (2002, p.369), “personalidade é 
definida como os padrões únicos e relativamente consistentes de pensamentos, 
sentimentos e comportamentos de um indivíduo”. Quando esses padrões 
não correspondem às expectativas, as coerências desses pensamentos e 
comportamentos já começam demonstrar anomalias por parte dos que estão 
próximos desses sujeitos, que são os familiares, já que o princípio básico de 
início de vida é a estrutura familiar.
As particularidades de cada indivíduo e principalmente da pessoa 
com deficiência intelectual, sua maneira de agir e interagir no contexto 
que está inserido traz de suas vivências familiares uma carga da formação 
de sua identidade. É uma influência que está intrinsecamente arraigada na 
subjetividade desse sujeito. Quando os familiares não estão preparados 
para lidar com a deficiência intelectual e agem como se os mesmos fossem 
incapazes, cria-se uma forte relação de dependência dessas pessoas.
36
 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
A suspeita da existência de famílias com características 
psiquiatricamente mórbidas ocorreu de forma científica em 1959. As 
conclusões do primeiro estudo de George Brown, em 1959, apontaram 
para uma possível associação entre a qualidade das relações 
familiares e o desenvolvimento da doença mental do paciente 
Ballone (2008) fez uma lista de razões que fazem com que os filhos sofram 
uma alguma angústia ou sofrimento, e que podem vir a originar um distúrbio 
emocional. Segundo o autor há alguns fatores que podem desencadear esses 
sentimentos.
O quadro a seguir orientar-lhe-á na melhor compreensão desses fatores. 
Todos esses fatores podem causar muito estresse tanto nos filhos como 
nos pais, gerando assim angústias que podem vir a desenvolver distúrbios 
emocionais que poderão afetar sua vida social, escolar e afetiva.
Causariam sofrimento emocional os pais...
1 – omissos e ausentes. 
2 – tiranos e opressores. 
3 – que exigem muito. 
4 – que não exigem nada. 
5 – que nutrem fortes expectativas sobre os filhos. 
6 – que não se interessam tanto pelos filhos. 
7 – que se separam para não brigarem mais. 
8 – que não se separam, mas brigam. 
9 – que só pensam em dinheiro. 
10 – que não ensinam a valorizar o dinheiro. 
11 – muito enérgicos (que limitam muito). 
12 – muito camaradas (não dão limites). 
13 – que não entendem (ou não querem entender) os filhos. 
14 – que interferem muito e querem saber de tudo. 
15 – que proíbem muito. 
16 – que permitem muito. 
17 – que nunca estão satisfeitos. 
18 – que acham que está sempre tudo muito bom. 
19 – etc.
Fonte: Disponível em <http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/
LerNoticia&idNoticia=195>. Acesso em: 14 ago. 2012.
37
O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
A figura a seguir é analisada na obra de Hockenbury e 
Hockenbury (2002, p.450): “Vias do Sistema Endócrino no Estresse 
– Duas vias estão envolvidas nas respostas ao estresse”. A via 
endócrina, apresentada à esquerda do diagrama, é a via envolvida 
na resposta lutar ou fugir (fightorflight response) para ameaças 
imediatas. A via endócrina à direita tem uma função importante 
quando lidamos com estressores prolongados ou crônicos.
A seguir, duas formas de como o estresse pode se manifestar, e como ele 
pode agir no seu organismo.
Figura 1 - Como se processa o estresse no corpo
Fonte: Hockenbury e Hockenbury (2002, p.450).
38
 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
De acordo com a ilustração podemos perceber que a influência familiar é 
a maior responsável pelo desenvolvimento integral da criança, apresente ela 
alguma deficiência ou não. E o papel da família é proporcionar ao sujeito que 
apresenta deficiência um laço de confiança e amor.
Esperamos que as discussões até então apresentadas possam ajudá-lo 
a repensar em uma prática que valorize um ambiente profissional tranquilo e 
acolhedor para a pessoa com ou sem deficiência intelectual.
Atividades de Estudos: 
1) Sobre a definição de Personalidade desenvolvido por 
Hockenbury e Hockenbury (2002), reflita e responda, você 
concorda com esse conceito? Justifique sua opinião. 
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2) Aprendemos que vários fatores, como sociais, familiares e 
escolares podem causar estresse. Você já passou por alguma 
situação que desencadeou essa emoção? Pense sobre isso.
 Agora, com base em seus estudos, defina:
a) Estresse:
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O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
As relações nas 
famílias podem vir 
a causar danos 
emocionais e, caso 
o sujeito seja um 
deficiente intelectual, 
pode essa faltade harmonia na 
família piorar seu 
desempenho nas 
relações exteriores.
b) Estressores:
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Caro pós-graduando, os estudos que você realizou até aqui têm como 
objetivo auxiliá-lo em sua prática pedagógica de um fazer inclusivo. Nessa 
perspectiva, esperamos que essa leitura se torne um “saber fazer”, tornando-
se relevante nos contornos sociais e escolares em que você, profissional da 
educação, está inserido. 
as nOvas sOciOPatias 
Novas sociopatias: são alguns distúrbios como: dificuldades 
de relacionamentos mesmo com colegas de sala de aula, ou de 
trabalho, lidar com pai ou mãe ou irmãos depois da separação. 
São desenvolvidos pelas pessoas, que não necessariamente 
sejam crianças ou jovens, o adulto também não está imune, 
podendo acarretar, dentre outros problemas, sérias falhas nos 
relacionamentos interpessoais e de aprendizagem e falta de 
concentração (grifo da autora).
Atualmente denominam-se novas sociopatias o que está relacionado às 
estruturas ou desestruturas familiares. As relações nas famílias podem vir 
a causar danos emocionais e, caso o sujeito seja um deficiente intelectual, 
pode essa falta de harmonia na família piorar seu desempenho nas relações 
exteriores, principalmente na instituição escola, pois é onde haverá a 
convivência por mais tempo e com um número maior de pessoas, gerando, 
dessa forma, um aumento dos atritos com os colegas de sala e demais alunos.
40
 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
A Agressão Emocional é especialidade do meio familiar, 
chegando-se ao requinte de agredir intencionalmente com um 
falso aspecto de estar fazendo o bem ou de não saber que está 
agredindo.
Muitas vezes, esses desacordos familiares podem vir a gerar um desequilíbrio 
da personalidade que vai muito além apenas de falta de relacionamentos 
saudáveis, sendo que um dos fatores é o desencadeamento de violência física.
De acordo com Ballone (2008), o termo “desequilíbrio da 
personalidade sociopática”, que substituiu “psicopatia”, foi incluído 
no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Primeira 
Edição (DSM-I), compêndio de distúrbios mentais reconhecidos 
publicado em 1952. Os psiquiatras usavam o termo “distúrbio da 
personalidade psicopática” para descrever pessoas que exibiam 
comportamento anormal em relação ao seu ambiente 
De acordo com Lorenzini (1999), as crianças que apresentam deficiência 
intelectual reagem de forma branda aos incentivos que são proporcionados 
pelo espaço doméstico, e suas respostas aos estímulos podem ser muito 
demoradas ou muitas vezes díspares do que se espera. Assim, precisam 
de estímulos ininterruptos para que possam vislumbrar o emprego das 
informações que possam assimilar. A autora relata que, para que a criança 
possa desenvolver suas habilidades, ela necessita ser auxiliada de maneira 
que os estímulos respeitem as suas necessidades.
Segundo Belloni (2008), a Codependência é um transtorno 
emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 
e 80, relacionado aos familiares dos dependentes químicos e 
atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo 
patológico e outros problemas sérios da personalidade.
A Codependência se caracteriza por uma série de sintomas e 
atitudes mais ou menos teatrais, e cheias de Mecanismos de Defesa. 
41
O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
Há muitas pessoas com transtornos emocionais derivados de sintomas 
descritos e suas atitudes que podem vir a interferir nas suas atividades e 
relações sociais.
Quando as dificuldades se apresentam no âmbito escolar, é necessário 
que o profissional da educação esteja apto a lidar com a situação. Creio, caro 
educando, que o conhecimento da deficiência intelectual e de como ela se 
manifesta possam ajudá-lo nas práticas que você desenvolverá no dia a dia.
Para que você possa entender melhor algumas características dos 
transtornos de personalidade, o texto a seguir pode ajudá-lo. 
1. Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias 
e normais, sem que grude muito ou dependa muito do outro.
2. Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos 
cometidos pela pessoa problemática o codependente, mantém-
se com a serenidade própria dos mártires.
3. Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um 
perfeccionismo que, na realidade, ele queria que a pessoa 
problemática tivesse.
4. Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. 
Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase 
exageradas fazem com que o codependente esteja sempre 
superssolícito com quase todos (assim ele justificaria que sua 
solicitude não é apenas com a pessoa problemática).
5. Condutas pseudocompulsivas. Se o codependente paga as 
dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque 
fez isso”, diz que não consegue se controlar.
6. Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade 
ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa 
problemática, mas para que isso não motive críticas, ele 
aparenta ser responsável também pela conduta dos outros.
7. Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo 
que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser 
satisfatório.
42
 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
8. Constante sentimento de vergonha, como se a conduta 
extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de 
fato, sua. 
9. Baixa autoestima.
10. Dependência da aprovação externa, até por uma questão da 
própria autoestima.
11. Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como 
somatização da ansiedade.
12. Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático 
da angústia e conflito.
13. Depressão. Resultado final.
Fonte: Disponível em: <http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/
LerNoticia&idNoticia=24->. Acesso em: 14 ago. 2012.
Como você percebeu, são várias as possibilidades de acontecerem 
os sintomas descritos acima. Com o conhecimento deles, você entenderá o 
que acontece e poderá aplicar o diagnóstico na sua técnica pedagógica, de 
maneira a interferir para beneficiar o deficiente intelectual no seu desempenho 
da aprendizagem e nas relações, especialmente dentro do universo escolar.
Atividades de Estudos: 
1) Sobre as novas sociopatias, você deve ter percebido que as 
pessoas podem alterar seu comportamento, e um dos fatores 
é que os deficientes intelectuais tem a dificuldade em criar e 
manter relações íntimas sadias e normais, sem que se crie 
uma relação em que um dependa muito do outro. Como você 
compreende essa dificuldade de estabelecer relações sociais 
saudáveis?
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43
O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
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2) Você estudou que a “codependência” é um transtornoemocional definido e conceituado por volta das décadas de 
70 e 80, relacionado aos familiares. Como você entende a 
“codependência” na pessoa com deficiência intelectual com 
seus familiares?
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Você acabou de estudar sobre as novas sociopatias e os transtornos de 
aprendizagem. Agora, convidamos você a realizar a leitura sobre mitos com 
relação à capacidade do deficiente intelectual.
deFiciencia intelectual e O mitO da 
incaPacidade
O deficiente intelectual durante muito tempo foi considerado como um ser 
incapaz, um inválido, e esses conceitos foram sendo difundidos na sociedade 
e a mesma introduziu na sua subjetividade. 
44
 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
Não se pode 
subestimar nem 
superestimar a 
capacidade dessa 
pessoa, porque suas 
habilidades não 
estão vinculadas, 
exclusivamente, às 
suas limitações.
No ambiente familiar e escolar é muito comum ouvir pais e professores 
falarem sobre a pessoa deficiência intelectual “não saber” fazer isso 
ou aquilo. O termo incapacidade muitas vezes é evitado, embora 
inconscientemente seja lembrado. No entanto, queremos que fique claro 
que essa incapacidade é mito. Nesse sentido enfatiza (ABENHAIM 2008, 
p.243) “A visão excludente e alienada do ser humano está sendo substituída 
por um reconhecimento de todo ser humano como ser social que aprende 
na relação com o mundo, com o outro.”
A pessoa com deficiência intelectual apresenta algumas impossibilidades, 
mas não incapacidades. “A aprendizagem e o desenvolvimento das pessoas 
não podem ser determinados pela aparência. O que realmente limita é a 
sociedade” (ABENHAIM 2008, p.243). Por isso o que família e escola devem 
procurar é criar condições de autonomia para esse sujeito.
O fragmento de texto a seguir irá esclarecer alguns pontos de mito e 
verdade para sua maior compreensão sobre o tema.
MITOS E VERDADES SOBRE DEFICIÊNCIA 
MENTAL/INTELECTUAL
[...]
O mito: as pessoas com deficiência intelectual são muito ou 
totalmente dependentes.
A verdade: a pessoa com deficiência intelectual habilitada 
para o trabalho geralmente já frequentou uma escola regular e/
ou instituição especializada que a preparou para ser o mais 
independente possível. Portanto, em um ambiente corporativo, ela 
deve fazer sozinha tudo o que puder, e ser ajudada somente se for 
realmente necessário. Não se pode subestimar nem superestimar 
a capacidade dessa pessoa, porque suas habilidades não 
estão vinculadas, exclusivamente, às suas limitações. Existem 
pessoas com Síndrome de Down, por exemplo, que são muito 
independentes, estudam, trabalham, andam sozinhas pelas ruas, 
se casam, tem vida sexual ativa e ajudam a família. Existem também 
muitas pessoas com deficiência intelectual que vão e voltam do 
trabalho com total independência, além de terem autonomia para 
decidirem sobre sua carreira dentro de uma empresa. 
O mito: as pessoas com deficiência intelectual necessitam de 
superproteção.
45
O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
A verdade: não. Impedi-las de experimentar a vida é negar 
sua possibilidade de alcançar níveis cada vez maiores de 
independência e de autonomia.
[...]
O mito: as pessoas com deficiência intelectual são mais 
agressivas e/ou muito carinhosas (“grudentas”). 
A verdade: a agressividade é uma forma de a pessoa 
administrar sua convivência na realidade, desenvolvida no período 
de sua história de vida. Não está associada a qualquer deficiência 
e pode ser característica de qualquer pessoa, tendo ou não uma 
deficiência. As pessoas com deficiência intelectual podem ou 
não ser muito carinhosas, como uma pessoa sem deficiência. 
Os comportamentos podem ser alterados de acordo com a 
necessidade de um grupo de pessoas, portanto, é interessante 
explicar ao novo funcionário com deficiência intelectual, caso 
seja necessário, que naquele ambiente de trabalho ele deve 
agir de determinada forma. Isso é fundamental para um bom 
relacionamento com essa pessoa. 
O mito: as pessoas com deficiência intelectual são como 
crianças.
A verdade: uma pessoa com deficiência intelectual é uma 
pessoa com qualidades e defeitos. Quando criança, deve ser 
tratada como a criança que é. Quando adolescente, ou adulto, 
deve-se tratá-la de acordo com sua faixa etária. A capacidade 
de interagir em sociedade, e consequentemente no ambiente de 
trabalho, deve ser avaliada hoje de acordo com os critérios da CIF 
– Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade - 
que equilibra fatores clínicos, comportamentais e sociais. 
O mito: as pessoas com deficiência intelectual são “muito” 
inteligentes. 
A verdade: muitas pessoas esperam menos da pessoa com 
deficiência, especialmente, a pessoa com deficiência intelectual. 
Assim, quando constatam nela capacidades e produtividade, 
é comum dizerem “são muito inteligentes!” Na verdade, super 
avaliar a inteligência da pessoa é tão discriminatório quando 
subavaliá-la. A pessoa com deficiência intelectual pode vir a 
apresentar dificuldade para aprender, especialmente quando se 
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 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
trata de conteúdos e conceitos abstratos, ou que dela exigem 
maior memorização. Seu ritmo de aprendizagem também pode 
vir a ser menor. Porém, o mais importante a se saber é que, para 
cada característica identificada, há uma forma para compensar a 
limitação e promover sua produtividade e funcionamento [...]. Texto 
adaptado para divulgação no site do Instituto Indianápolis.
Fonte: Disponível em: <http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/
posts/mitos-verdades-sobre-deficiencia-mentalintelectual/>. 
Acesso em: 26 ago. 2012.
Mesmo com as Declarações para a Inclusão, que começaram a ser 
deflagradas, esse conceito de incapacidade passa a ser reinterpretado, 
principalmente para a família, profissionais da saúde e da educação, o que 
principia num entendimento do deficiente intelectual como um indivíduo 
que tem suas capacidades, que necessita que elas sejam compreendidas e 
exploradas de maneira correta. 
Ainda é necessário que aconteçam mais mudanças significativas no que 
se refere à atuação dessas pessoas nos meios em que estão inseridas. 
Como você percebeu, a maneira como a pessoa com deficiência é 
tratada pelos familiares e pelos professores refletirá em seu comportamento e 
percebida no meio em que estão inseridas. Respeitá-las é uma forma de fazê-
las sentir-se parte do contexto.
Você já deve ter lido sobre as Declarações que buscam os 
diretos das pessoas com deficiência: não se esqueça de ler sobre 
a Declaração de Montreal para deficiência intelectual. Apesar de 
haver um pequeno texto no capítulo I, existe muito mais para você 
aprender. 
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O PaPel da Família nO desenvOlvimentO dO deFiciente intelectual Capítulo 2 
Atividades de Estudos: 
1) Estudamos nesse capítulo sobre capacidades e mitos das 
pessoas com deficiência intelectual. Qual sua opinião sobre o 
mito da capacidade da pessoa com deficiência intelectual?
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2) Como você compreende as possibilidades de alcance da 
autonomia das pessoas com deficiência intelectual?
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 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual
algumas cOnsiderações
Caro pós-graduando, chegamos ao fim de mais um capítulo, no qual 
estudamos sobre as relações da família com a deficiência intelectual e suas 
implicações; as relações entre família escola e pessoa com deficiência 
intelectual e o mito da incapacidade. 
Já no próximo capítulo abordaremos a sexualidade da pessoa com 
deficiência intelectual. Faremos um estudo para melhor compreender como a 
sociedade, escola e família enfrentam essa questão. 
Até lá.
 Livro: Ciúme.
 Autor: Eduardo Ferreira-santos
 Editora: EDITORA AGORA
 Ano de Edição: 2007
 Nº de Páginas: 112
reFerências
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 A Relação Família, Escola e Deficiência Intelectual

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