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Portfólio 2 Preparação Física Geral

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MURILO FIORIN NICOLI – 8099986
PORTFÓLIO
								
Centro Universitário Claretiano
Bacharelado em Educação Física
Preparação Física Geral
Tutor Vitor Silva Carvalho/Servio Antonio Bucioli
CLARETIANO POLO LINHARES
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
	Curso: Bacharelado em Educação Física
	Disciplina: Preparação Física Geral
	Tutor: Vitor Silva Carvalho/ Servio Antonio Bucioli
	R.A.: 8099986
	Aluno: Murilo Fiorin Nicoli 
	Turma:DGEFB1902LINA4S
PROJETO DE PRÁTICA
Para o Educador Físico, planejar e planificar o treinamento é imprescindível. Assim, sabemos da importância do conhecimento da periodização na Preparação Física durante a elaboração de um programa de treinamento.
Embasado no conteúdo estudado em seu material e no Capítulo 4, páginas 74 a 80, da obra Otimizando o treinamento de força: programas de periodização não-linear (KRAEMER; FLECK, 2009), elabore um resumo com suas palavras de cada modelo de periodização:
•Periodização Clássica de Força e Potência
•Periodização Não Linear
•Periodização Não linear Flexível.
Periodização Clássica de Força e Potência
Primeiramente tem como objetivo adaptar progressivamente os músculos, os ligamentos, as articulações e o sistema ósseo para posteriormente incrementar cargas mais pesadas durante o treinamento. O método mais simples para a adaptação anatômica é o treinamento em circuito, pois oferece uma estrutura organizada e alterna os grupos musculares. Deve-se começar com exercícios que usam o próprio peso corporal, posteriormente avançar para exercícios com implementos leves e pesos, depois com halteres e outras máquinas para o treinamento de força. 
Aumenta-se a intensidade e diminui-se o volume ao longo de um período de treinamento. Na periodização clássica do treinamento de força, um número total relativamente maior de repetições é executado em baixas intensidades quando o programa é iniciado, e, à medida que o programa evolui, o número total de repetições diminui e a intensidade aumenta.
No treinamento de hipertrofia, o principal objetivo é provocar alterações nos músculos através da força, a massa muscular é desenvolvida como resultado dos elementos de contração das fibras musculares, que se dá com a utilização de cargas submáximas típicas dessa modalidade, em que os atletas contraem os músculos até a exaustão e o recrutamento das fibras musculares varia, quando algumas começam a cansar, outras começam a funcionar.
No treinamento de força máxima (FM), muito importante na criação da força específica no esporte, onde cargas máximas e potência explosiva devem dominar, e o diâmetro da miosina e o aumento no conteúdo de proteína na forma de pontes cruzadas dependem do conteúdo do treinamento. Único tipo de treinamento de força que ativa as unidades motoras de Contração Rápida (CR). A força máxima aumenta em razão da ativação de um grande número de unidades motoras de CR; assim, para se tornar mais forte, basta que o treinamento proporcione uma ativação de unidades motoras que ativarão a fibra muscular (BOMPA, 2001).
Periodização Não Linear
A periodização não-linear é mais flexível como e quando o pico de desempenho é desenvolvido, dependendo dos objetivos de um determinado mesociclo. Permite exposições mais frequentes a diferentes estímulos de carga em exercícios planejados para uma semana, não progredindo por meio de aumentos lineares em intensidade com a redução do volume, como ocorre no modelo linear, mas sim com a variação no volume e na intensidade de modo consistente, resultando no ganho de condicionamento decorrente de longos períodos de treinamento. 
Estudos examinaram a eficácia da periodização não-linear. Até o momento, todos eles indicam maiores ganhos de condicionamento físico, quando comparado a outros modelos. O modelo não-linear demonstrou uma maior porcentagem de ganhos em medidas de força e potência que o modelo de série única. Um decréscimo significativo na porcentagem de gordura corporal e um aumento na massa livre de gordura foram evidenciados no modelo não linear.
O modelo de três séries foi sempre aplicado com 8 a 10 repetições por série com cargas de RM. O modelo não-linear foi aplicado com 3 séries usando três zonas de treinamento alternadas em esquema de sessão a sessão com 4 a 6, 8 a 10 e 12 a 15 repetições por série com cargas de RM.
O resultado de maior relevância foi que o modelo não-linear mostrou um aumento significativo de 30% da velocidade do serviço, e o outro modelo apresentou mudança de apenas 4%. Na maioria das variações, o modelo não-linear demonstrou aumentos expressivos do pré-treinamento ao 4° mês, do 4° ao 6° e do 6° ao 9° mês de treinamento. O modelo de série única causou aumentos significativos do pré-treinamento ao 4º mês e depois não mostrou maiores mudanças ou atingiu o platô de treinamento.
A periodização não-linear também revelou-se eficiente durante a temporada de competição, demonstraram que força e potência podem ser mantidas ou mesmo aumentadas com o protocolo de treinamento resistido não-linear ao longo de uma temporada. O método não-linear aumenta a capacidade dos atletas de se desenvolverem fisicamente, mesmo durante uma temporada de competição quando ocorre a redução do treinamento. 
O modelo de treinamento não-linear acarreta maiores mudanças na composição corporal, força e potência que os modelos não-variados. As mudanças consequentes do modelo não-linear são consistentes e progressivas mesmo depois de meses de treinamento. Alterações nos parâmetros de condicionamento são aparentes tanto em indivíduos destreinados como em bem-treinados. (KRAEMER; FLECK, 2009).
Periodização Não linear Flexível
Pesquisas defendem o uso do modelo de treinamento clássico de força e potência, indicando que uma variação maior no volume e na intensidade parece ser benéfica às adaptações de treinamento. Outros fatores também mostram o porquê do aumento do uso dos métodos de periodização não-linear. Procurando tornar as sessões de exercícios mais estimulantes para os seus alunos, percebendo a necessidade de aumentar a variedade na rotina de treinamento para que seus alunos pudessem se manter sempre motivados. Os desafios físicos e mentais enfrentados pelos atletas fora da sala de musculação demandam um método de treinamento que responda às suas necessidades imediatas em um determinado dia de treinamento.
Um possível problema associado a qualquer programa de treinamento é determinar se o atleta conseguirá realizar a sessão programada com o volume e a intensidade desejados. Pensando nisso, pesquisadores mostraram que variações durante os treinamentos com periodização não-linear traziam resultados positivos nos treinamentos resistidos. Como resultado dessa pesquisa, surgiu o método chamado periodização não-linear flexível, que permite aos treinadores e atletas escolherem o tipo de sessão de exercícios quando chegam à sala de musculação. 
Tanto a periodização não-linear como a não-linear flexível possuem vantagens sobre outros programas de treinamento com pesos, podendo ser aplicadas em diversas situações e para o público geral, incluindo praticantes de esportes e atletas profissionais (KRAEMER; FLECK, 2009).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Otimizando o treinamento de força: programas de periodização não-linear (KRAEMER; FLECK, 2009)
- USP. Universidade de São Paulo. Força muscular: medidas da força e resistência muscular. Disponível em: <https://www5.usp.br/?s=For%C3%A7a+muscular%3A+medidas+da+for%C3%A7a+e+resist%C3%AAncia+muscular>. Acesso em: 12 mar. 2019.
- SEQUEIROS, J. L. S. et al. Estudo sobre a fundamentação do modelo de periodização de Tudor Bompa do treinamento desportivo sob a ótica da metanálise. Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 4, n. 6, p. 341-347, nov./dez. 2005. Disponível em: <http://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=2953074>.Acesso em: 5 maio 2016.
- BOMPA, T. O. A periodização no treinamento desportivo. Barueri: Manole, 2001.

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