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AÇÃO DECLARATORIA DE PRESCRIÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA

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EXCELENTÍSSIMOSENHORDOUTORJUIZDEDIREITODA	VARA CÍVEL DA COMARCA DE IMPERATRIZ –MA.
CLIENTE CARDOSO, brasileiro, solteiro, encarregado, inscrito no CPF sob nº 333.333.333-33, e RG nº 3333333, residente e domiciliado na Rua Luís Domingues, nº 333, Bairro Centro, Imperatriz – MA, CEP 33333-333, vêm com o devido respeito e acatamento perante a digna presença de Vossa Excelência, por seu advogado que a esta subscreve, com instrumento de mandato em anexo (doc. 1), propor a presente:
	AÇÃO DECLARATÓRIA DE PRESCRIÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
Em desfavor de ABC FINANCEIRA S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº. 33.333.333/0001-89 Avenida das Nações Unidas, 33333, Torre 3, 3º andar, Conj. 33 – Vila Gertrudes CEP: 33333-333 – São Paulo / SP, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
	DA JUSTIÇA GRATUITA
O Requerente não tem como assumir o ônus do pagamento das custas e despesas relativas ao processo em razão dos valores efetivamente consideráveis para este, uma vez que sua renda mensal é de 2 (dois) salários mínimos por mês, conforme demonstra holerite em anexo (doc.2), já se encontra totalmente comprometida em razão do sustento próprio e de sua família.
Destarte, importante acrescentar que o Autor não tem condições para pagar todas as despesas processuais, inclusive o recolhimento das custas iniciais.
Reiteradas decisões dos tribunais já se manifestaram no sentido de que, se a renda líquida for inferior a dez salários mínimos, totalmente admissíveisà concessão do benefício, conforme veremos a seguir:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE USUCAPIÃO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA PARA PESSOAS FÍSICAS QUE PROVARAM AHIPOSSUFICIÊNCIAECONÔMICA.DECISÃOREFORMADA. 1. Preliminar de ausência de interesse recursal rejeitada: A decisão agravada efetivamente indeferiu o benefício pleiteado. Não se trata de mero despacho para a colação de documentação comprobatória de renda. 2. "A Jurisprudência do STJ é firme no sentido de que a declaração de necessidade de concessão do benefício em questão gera presunção juris tantum, podendo ser afastada pelo magistrado se houver elementos de prova em sentido contrário." (STJ – AgInt no AREsp 889.487/MS) 3. No caso concreto, houve a comprovação da hipossuficiência econômica do Agravante. Os documentos acostados às fls. 32/61 demonstramque possuirenda mensal inferior a 10(dez)salários mínimos, parâmetro usual da jurisprudência brasileira. 4. Gratuidade de justiça concedida ao Agravante. 5. PRELIMINAR REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO (Classe: Agravode Instrumento, Número doProcesso:0023540- 09.2016.8.05.0000, Relator (a): Carmem Lucia Santos Pinheiro, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 15/03/2017) (TJ-BA - AI: 00235400920168050000 Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro, Quinta Câmara Cível, Data de Publicação: 15/03/2017) (grifei).
Gratuidade de justiça. Pessoa idosa e que comprova ter renda liquida de até dez salários mínimos por mês. Art. 17, X, da Lei Estadual nº 3.350/1999, na redação que lhe deu aLei nº 6.369/2012. Isenção de custas processuais. Recursoprovido liminarmente para que seja deferida a gratuidade.(TJ-RJ - AI: 00121857520178190000 RIO DE JANEIRO BARRA DA TIJUCA REGIONAL 6 VARA CIVEL, Relator: ALEXANDRE ANTÔNIO FRANCO FREITAS CÂMARA,Datade Julgamento: 05/04/2017, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 06/04/2017) (grifei).
AGRAVO DE	INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. JUSTIÇA GRATUITA. O agravante é titular de empresa individual. Como a empresa individual confunde-se com o próprio titular da empresa, sendo comum o patrimônio, a análise da renda, para fins de apreciação de pedido de JG, deve ser realizada de forma conjunta, mas na hipótese não foram juntados documentos da empresa. Insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios (art. 98, caput, CPC/2015) não demonstrada. Mostra-se desarrazoado asseverar que todo aquele com renda de até dez salários mínimos faz jus ao benefício da justiça gratuita, pois a análise deve ser realizada em cada caso concreto, à medida que inexiste em nosso ordenamento jurídico parâmetro monetário para estabelecer se a pessoa pode ser considerada pobre para fins de concessão do benefício da JG ou não. Precedentes do TJRGS. Doutrina. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70073390544, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Roberto Imperatore de Assis Brasil, Julgado em 05/07/2017). (TJ-RS - AI: 70073390544 RS, Relator: Luiz Roberto Imperator e de Assis Brasil, Data de Julgamento: 05/07/2017, Décima Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 07/07/2017) (grifei).
Para tal benefício o Requerente, junta declaração de hipossuficiência eholerite, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento das custas judiciais semque se comprometa a sua subsistência, bem como, de sua família, conformeassegura o artigo 99 e seguintes do Código de Processo Civil, senão vejamos:
Art. 99 - O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
§ 1º - Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.
§ 2º - O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º - Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4 - A assistência do requerente por advogado particularnão impede a concessão de gratuidade da justiça.
Note-se que a lei expressamente prevê ter, a simples afirmação do autor de sua indisponibilidade financeira, o condão de justificar a concessão do benefício. Nesse sentido, aliás, é vasta e pacífica a jurisprudência do tribunal deste Estado, a exemplo dos arestos que seguem:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI Nº 1.060/50. DESPACHOQUEINDEFEREGRATUIDADEDAJUSTIÇA. É dever do Estado (Constituição Federal, art. 5º, LXXIV) garantir assistência jurídica integral gratuita aos necessitados, cuja a assistência judiciária gratuita pode ser pleiteada a qualquer tempo, desde que comprovada a condição de hipossuficiente (Lei nº 1060/50, art. 4º, § 1º), sendo suficiente a simples afirmação do estado de pobreza para a obtenção do benefício, de onde restará à parte contrária provar a falta de amparo ao pleito. Por outro lado, devo anotar que a atividade da Defensoria Pública na defesa dos necessitados não impede que a parte venha a escolher o profissional que venha ministrar tal assistência, onde, então, o munus público é transferido, até mesmo no exercício da garantia do art. 5º inciso LXXIV, pois será respeitada a preferência de indicação do profissional pelo interessado. Precedentes do TJMA. Recurso conhecido e provido para conceder o benefício da assistência judiciária em favor dos Agravantes na Ação Ordinária. Unanimidade. (AI 148732005 TJMA) (grifo nosso).
DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. NÃO OBSERVÂNCIA. CONCESSÃO NEGADA. I A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária gratuita mediante simples afirmação de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento ou da sua família, sendo insuficiente ao indeferimento de plano do favor legal a mera constatação de fatores como a posse de bens pelo assistido, a natureza de sua profissão, o valor de seus rendimentos mensais ou o local de sua residência (Súmula nº 5 da Egrégia Segunda Câmara Cível). II É possível o indeferimento do benefício, caso existam indícios de que a parte interessada possui condições financeirasque a habilite a, sem sacrifício, pagar as custas processuais, o que não ocorreu no caso dos autos. III Recurso provido. (AI 414902012 - TJMA) (grifo nosso).
Vislumbra-se, pois, que para o deferimento da gratuidade na justiça, não se exige o estado de penúria ou miséria absoluta, mas pobreza na acepção jurídica do termo, o que equivale dizer, a impossibilidade de custear o processo, em razão de estado financeiro deficitário.
Portanto, diante de tal impossibilidade vem preliminarmente REQUERER a concessão dos benefícios da justiça gratuita, com fulcro no disposto da Lei 1.060/50, em virtude de ser pessoa pobre na acepção jurídica dapalavra e sem condições financeiras atualmente de arcar com os encargos decorrentes do processo, sem prejuízo de seu próprio sustento.
	DOS FATOS
O Requerente consentiu com o Requerido um contrato de financiamento de um automóvel Volkswagen Gol, 1.0, ano 2010/2010, Placa NMF 4804, Chassi 9BWAA05UXAT241759, Código RENAVAM 232273383, cor predominante vermelha, com custeio concedido em 60 parcelas, tendo como início a data de 14 de novembro de 2017 e término programado para 14 de Outubro de 2015.
No entanto, em decorrência das imprevisibilidades as quais estamos vulneráveis, advieram mudanças na vida do Requerente que o obrigaram a alterar suas prioridades. Algumas situações lamentáveis como: doença familiar e de desemprego, fizeram com que o Requerente efetuasse somente o pagamento da primeira mensalidade, e assim não ter condições de prosseguir com os pagamentos.
É importante considerar que o Autor, sempre de boa-fé, chegou a procurar o Requerido para explicar a situação pela qual passava no sentido de que estaria regularizando as pendências quando as coisas melhorassem.
Nessa toada, o veículo ficou por um bom tempo sem ser utilizado, enquanto o Requerente buscava formas de efetuar o pagamento das parcelas vencidas, mas sem sucesso. A situação só se agravava na vida do mesmo, contas em atraso, desemprego e doença familiar.
Certo é que a Requerida em todo esse tempo não ingressou com nenhuma medida para reaver as parcelas vencidas do veículo, e como é sabido, prescreve em 5 (cinco) anos a cobrança de dívida na categoria mencionada.
É o que será demonstrado a seguir.
	DO DIREITO
I - DA PRESCRIÇÃO
Primeiramente é preciso apresentar algumas considerações em torno dos prazos prescricionais envolvendo o inadimplemento das obrigações decorrentes do compromisso de compra e venda, e trato sucessivo.
A pretensão de cobrar ou executar as parcelas inadimplidas pelo promitente comprador se dá com simplicidade jurídica, a partir da aplicação da norma insculpida no artigo 206, § 5º, I, do Código Civil, que dispõe:
Art. 206 - Prescreve:
§ 5º - Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;
Segundo o artigo supracitado, prescreve em cinco anos a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constante de instrumento público ou particular, contado o prazo a partir do respectivo vencimento.
Em consonância com o citado esta o julgado abaixo:
Execução por titulo extrajudicial. Pretensão de cobrança de valores referentes a contrato de financiamento para aquisição de veiculo. Réu ainda não citado. Sentença que extinguiu o processo com base na prescrição, pelo decurso de prazo superior a cinco anos, nos termos do art. 206, § 5º do CC/02. Prescrição reconhecida de ofício. Possibilidade. Prescreve em cinco anos a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular. Interrupção da prescrição não observada, já que a citação não foi promovida pelo interessado no prazo e na forma da lei processual (art. 202, I do CC/02). NEGATIVA DE SEGUIMENTO DO RECURSO, com fulcro no artigo 557 do CPC. (TJ-RJ - APL: 346769320058190001 RJ 0034676- 93.2005.8.19.0001, Relator: DES. SIRLEY ABREUBIONDI Data de Julgamento: 25/03/2011, DECIMA TERCEIRA CAMARA CIVEL) (grifei).
No mesmo sentido também esta o respeitado julgado do TJ-DF, senão vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RITO ORDINÁRIO. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. DESCONTOS DE QUANTIAS EM CONTA CORRENTE. AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO CORRENTISTA. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO DE COBRANÇA DE DÍVIDA PREVISTA EM DOCUMENTO ESCRITO.RECONHECIMENTO	DE	OFÍCIO.POSSIBILIDADE. 1. Nos termos do art. 206, § 5º, I, a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes em instrumento particular prescreve em 5 (cinco) anos. 2. No caso, o consumidor apenas contestou a existência da cláusula que autoriza os descontos em sua conta corrente para eventual amortização ou liquidação da dívida. Todavia, não se insurgiu contra a validade da aludida cláusula, o que impede a sua apreciação de ofício. 3. É possível que o Tribunal reconheça de ofício, a prescrição da pretensão de cobrança de dívida, pois independentemente de efetiva impugnação pela parte e de não ter sido aventada na sentença, restam submetidas ao Tribunal, em face do efeito translativo do recurso. 3. Na hipótese, em que pese o prévio conhecimento do Apelante a respeito da cláusula que autoriza os descontos de crédito na sua conta corrente, a conduta da instituição financeira foi irregular, porquanto as dívidas que geraram os descontos na conta corrente do Apelante contavam com por aproximadamente 14 anos, o que denota a prescrição da pretensão da cobrança, nos termos do art. 206, § 5º,I, do Código Civil.4. Apelação conhecida. Prejudicial de mérito de prescrição suscitada de ofício. Sentença reformada. Unânime. Encontrado em: CONHECER DA APELAÇÃO, ACOLHER A PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO E DAR PROVIMENTO,UNÂNIME 3ª Turma Cível (grifo nosso).
Portanto, não cobrada na justiça à dívida após 05 anos do seu vencimento, ou seja, da data em que deveria ter sido paga, estará prescrito o direito de cobrança da mesma e ela não poderá constar de qualquer registro negativo.
Frisa-se, analisando o que diz a lei e os julgados, após o prazo de 5 anos, a contar da data de vencimento da dívida, ou seja, a partir do dia 14 de Dezembro de 2010 (doc. 2), a prescrição restou configurada, sendo assim, qualquer restrição deverá ser excluída automaticamente.
	DO VENCIMENTO ANTECIPADO
No contrato de alienação fiduciária firmado entre as partes, há clausula de vencimento antecipado, que tem como fundamento o disposto no art. 2º, § 3º, do decreto-lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, que diz:
Art. 2º, § 3º - A mora e o inadimplemento de obrigaçõescontratuais garantidas por alienação fiduciária, ou a ocorrência legal ou convencional de algum dos casos de antecipação de vencimento da dívida facultarão ao credorconsiderar, de pleno direito, vencidas todas as obrigações contratuais, independentemente de aviso ou notificação judicial ou extrajudicial.
Nota-se pela própria literalidade do dispositivo, que o não pagamento das prestações na data estabelecida acarreta o vencimento antecipado das vincendas, cujo exercício deve ser norteado pelo princípio da boa-fé, obviamente. Nesse passo, ocorrendo o vencimento antecipado da dívida, como consequência do inadimplemento de uma prestação, deve o credor, de modo a evitar o agravamento do prejuízo do devedor, exigir, desde logo, o que lhe é devido.
E mais, em havendo previsão contratual expressa de exigibilidade antecipada da dívida, no caso de inadimplemento, o termo inicial para a contagem do prazo prescricional, deverá cumprir as determinações do art. 189 do Código Civil, senão vejamos:
Art. 189 - Violado o direito, nasce para o titular a pretensão,a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a quealudem os arts. 205 e 206.
Nesse sentido está o seguinte precedente jurisprudencial:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO. PRESCRIÇÃO. INADIMPLEMENTO DE TRÊS PRESTAÇÕES CONSECUTIVAS. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL. DATA DO VENCIMENTO ANTECIPADO DA DÍVIDA. CLÁUSULA EXPRESSA. 1. HAVENDO PREVISÃO CONTRATUAL EXPRESSA DE EXIGIBILIDADE ANTECIPADA DA DÍVIDA, NO CASO DE INADIMPLEMENTO, O TERMO INICIAL PARA A CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL,NOS TERMOSDO ART. 189, DO CC, É A DATA EM QUE O DIREITO É VIOLADO - VENCIMENTO ANTECIPADO DA DÍVIDA-,ENÃOADATADOTÉRMINODOCONTRATO.2. APELO DOS EMBARGANTES PROVIDO. APELO DA EMBARGADA PREJUDICADO. (TJ-DF - APC: 20120610103980 DF 0010105-32.2012.8.07.0006, Relator: ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 14/11/2013, 4ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE:29/11/2013. Pág.: 179) (grifei).
Assim, o prazo prescricional é contado da data em que o direito é violado, consequentemente, do vencimento antecipado da dívida, pois na hipótese deste, por tornar-se legítima a pretensão do credor de exigir do devedor o que lhe compete prestar, torna-se legítima também a fluência do respectivo lapso prescricional.
Isto é, se o credor pode considerar o contrato antecipadamente vencido para cobrar os encargos da dívida, o prazo prescricional deve, portanto, ser coincidente com esta conduta.
Dessa forma, fica evidente que entendimento contrário ao supracitado resultaria em alteração ilícita do prazo, porquanto o credor, podendo exercer desde logo a sua pretensão, disporia de tempo suplementar ao que a lei, conforme o caso prescreve para o exercício eficaz da pretensão.
Nesse sentido, não é demais ressaltar, que o repertório jurisprudencial tem firmado posição favorável no que cabe ao já explicitado, como se pode vislumbrar através das seguintes decisões, senão vejamos:
COBRANÇA - VENCIMENTO ANTECIPADO DA DÍVIDA - PRESCRIÇÃO - TERMO INICIAL - ART. 206, § 5º, INCISO I, DO CÓDIGO CIVIL - CITAÇÃO DO EXECUTADO - DECURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL - EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO - SENTENÇA REFORMADA. 1.Prescreve em cinco anos a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular. 2. Ante a ocorrência da inadimplência do embargante, que deu azo ao vencimento antecipado da dívida, iniciado se fez o prazo prescricional previsto no artigo 206, § 5º, I, do CPC. 3. Verificando-se que a citação do executado/embargante, no feito executivo, somente se deu após decorrido o prazo prescricional, imperioso o acolhimento da alegação preliminar, com a extinção da ação de cobrança. 4. Apelo não provido. (TJ-MG - AC: 10012100005524001 MG, Relator: José Arthur Filho, Data de Julgamento: 11/08/2015, Câmaras Cíveis / 9ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 25/08/2015)(grifei).
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONFISSÃO DE DÍVIDA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL ARTIGO 206, PARÁGRAFO 5º, INCISO I, DO CÓDIGO CIVIL TERMO INICIAL A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL ART 206, PARÁGRAFO 5º, INCISO I, DO CÓDIGO TERMO INICIAL A PARTIR DA DATA DE VENCIMENTO ANTECIPADO DA DIVIDA – PRESCRIÇÃO CONFIGURADA – APELAÇÃO NÃO PROVIDA (TJ-SP-APL: 00362903720128260602 SP 0036290-37.2012.8.26.0602, Relator: Luiz Eurico Data de Julgamento: 10/06/2013, 33ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 20/06/2013) (grifei).
PRESCRIÇÃO – EMBARGOS A EXECUÇÃO – Instrumento de confissão da dívida – Prazo prescricional de 5 anos (art. 206, § 5º, I do CC) Prazo contado a partir do vencimento antecipado da divida – Prescrição consumada– Recurso desprovido, com observação. (TJ SP – APL: 00254007320118260602 SP 002540073.2011.8.26.0602, Relator: Alexandre Marcondes, Data de Julgamento: 20/05/2013, 21ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 06/06/2013) (grifei).
Logo, incide no presente caso o prazo quinquenal previsto no art. 206, § 5º, inciso I, do Código Civil, tendo como termo inicial a data do vencimento antecipado, 14 de Dezembro de 2010, consumando a prescrição aos 14 de Dezembro de 2015. Portanto, totalmente prescrita a dívida. 
	DA TUTELA ANTECIPADA
I. DA LIBERAÇÃO DO GRAVAME
A dívida contraída foi de R$ 44.920,80 (Quarenta e quatro mil, novecentos e vinte reais e oitenta centavos), para ser pago em 60 prestações fixas, mensais e consecutivas, sendo cada uma, no valor de R$ 748,68 (Setecentos e quarenta e oito reais e sessenta e oito centavos), iniciando-se em 14/12/2010 e com término programado para 14/10/2015.
Em garantia da dívida assumida, o Requerentetransferiu à Requerida o domínio resolúvel e a posse indireta do bem, tornando-a, assim, possuidora direta e depositária fiel deste, de acordo com artigo 1361 e seguintes, do Código Civil em vigor, quedispõe:
Art. 1.361 - Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.
§ 1º - Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro.
§ 2o - Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto dacoisa.
§ 3º - A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o arquivamento, a transferência da propriedade fiduciária.
Ocorre que, diante da prescrição da dívida, nos termos do art. 206, § 5º do Código Civil, cabível a determinação de expedição de ofício ao DETRAN para levantamento do gravame que recai sob o veículo objeto da demanda. É o que dispõe os seguintes julgados, senão vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE DESCONSTITUIÇÃO DE GRAVAME. CONTRATO DE COMPRA E VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO TRANSITADA EM JULGADO. PRESCRIÇÃO DA DÍVIDA. DESCONSTITUIÇÃO DO GRAVAME. PRESCRIÇÃO. Conforme art. 2.028 do CC/2002,não tendo transcorrido a metade do prazo vintenário (art. 177 do CC/1916 )), o prazo prescricional passa a ser de cinco anos (art. 206 , § 5º , inc. I do CC/2002 ), contado a partir da sua entrada em vigor (10-01-2003). AJUIZAMENTO DA AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. SUSPENSÃO DAPRESCRIÇÃO. Considerando que o ajuizamento da Ação Revisional de Contrato é o ato em que o próprio devedor admite a existência da dívida, o seu ajuizamento suspende o prazo prescricional. LIBERAÇÃO DO GRAVAME. Diante da declaração da prescrição da dívida, nos termos do art.206,§ 5º do NCC, cabível a determinação de expedição de ofício ao DETRAN para levantamento do gravame que recai sob o veículo objeto da demanda. Apelação Cível provida. (Apelação Cível Nº 70048764179, Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lúcia de Castro Boller, Julgado em 09/05/2013) (grifo nosso).
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C LIBERAÇÃO DE VEÍCULO COM PEDIDO LIMINAR. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DÍVIDA COM PRESCRIÇÃO RECONHECIDA EM AÇÃO MONITÓRIA TRANSITADA EM JULGADO. NECESSIDADE DE BAIXA DO GRAVAME. PRECEDENTES DESTA CORTE. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO DESPROVIDA. UNÂNIME. (ApelaçãoCível Nº 70057390759, Décima Quarta Câmara Cível,Tribunalde Justiça do RS, Relator: Léo Romi Pilau Júnior, Julgado em 29/05/2014) (TJ-RS - AC: 70057390759 RS, Relator: LéoRomiPilau Júnior, Data de Julgamento: 29/05/2014, Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 10/06/2014) (grifo nosso).
Logo, como bem se observa nas jurisprudências supracitadas, com a prescrição do direito de cobrança do Banco, e com a inexistência do débito, não há razão para manter o gravame do veículo.
Sobre o mesmo tema, peço vênia para transcrever a sustentação de Caio Mário Pereira da Silva que diz:
A prescrição extintiva conduz à perda do direito pelo titular negligente, implicando algo mais que a simples perda da ação”, considerando pouco plausível que o ordenamento reconheça o direito, proclamando sua oponibilidade ao sujeito passivo, mas recuse meios para seu eficaz exercício. Conclui asseverando que “se o direito é reconhecido não deve ser desprovido da possibilidade de proteção em juízo, motivo pelo qual com o perecimento da ação extingue-se efetivamente o próprio direito.” (Pereira, Caio Mário da Silva, Instituições de direito civil. – 19. Ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2002., p.435/436).
Ademais, a disposição do artigo 1.436, I, do Código Civil no sentidoque a extinção da obrigação principalextingue a garantia, é aplicada subsidiariamente à propriedade fiduciária, por força do artigo 1.367 do Código Civil, quediz:
Art. 1.367 - Aplica-se à propriedade fiduciária, no que couber,odispostonosarts.1.421,1.425,1.426,1.427e1.436.Art. 1.367 - A propriedade fiduciária em garantia de bens móveis ou imóveis sujeita-se às disposições do Capítulo I do Título X do Livro III da Parte Especial deste Código e, no que for específico, à legislação especial pertinente, não se equiparando, para quaisquer efeitos, à propriedade plena de que trata o art. 1.231.
Nesse	sentido	encontra-se	o	seguinte	julgado	cuja ementa transcrevemos:
APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE PRESCRIÇÃO DE DÍVIDA C/C PEDIDO DE LEVANTAMENTODE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA.A declaração de prescrição da dívida impõe o levantamento da garantia prestada em razão do seucaráter acessório. Verba honorária majorada. PRELIMINAR DESACOLHIDA. APELO DO BANCO DESPROVIDO. APELO DOSAUTORESPROVIDO. UNÂNIME. (ApelaçãoCívelNº70062640073, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Antônio Maria Rodrigues de Freitas Iserhard, Julgado em 10/06/2015) (grifei).
Desta forma, estando à dívida prescrita, opera-se a extinção da obrigação principal e, em decorrência lógica, extingue-se a relação jurídica acessória, ou seja, do reconhecimento da prescrição do direito de cobrança do Banco, é a baixa do gravame existente sobre o bem alienado. Assim sendo, resta caracterizada a verossimilhança das alegações do requerente, bem como o risco de dano de difícil reparação, haja vista que, a persistência do gravame nopresente caso é ilegal, podendo responder por danos morais aquele que retarda injustificadamente a baixa de gravame de alienação fiduciária de veículo no DETRAN.
I. DA RETIRADA DO NOME DOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AOCRÉDITO
No caso em tela, a ora Ré quedou-se inerte por mais de 5 (cinco) anos, pois não cobrou judicialmente o citado financiamento e nem poderá fazê-lo agora, pois o mesmo está prescrito tanto para a execução forçada, como para a ação de enriquecimento sem causa.
Tanto é fato, que o Código de Defesa do Consumidor, art.43, § 5°,prevê que:
Art. 43 - O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
§ 5° - Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.
Destarte, evidenciada a prescrição do débito que originou o registro controvertido, resta caracterizada a verossimilhança das alegações da requerente, bem como o risco de dano de difícil reparação, porquanto privada, enquanto persistir a restrição, de realizar qualquer operação de crédito.
Nesse sentido, a jurisprudência:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO DO NOME DA AUTORA NOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. PRESCRIÇÃO DA DÍVIDA (CDC, ART. 43, § 5º).Demonstrada a prescrição da dívida que ensejou a inscrição desabonatória, cabível, desde logo, o cancelamento do registro (CDC, art. 43, § 5º). AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO.(Agravo de Instrumento Nº 70062015946, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mário Crespo Brum, Julgado em 16/10/2014). (TJ-RS - AI: 70062015946 RS, Relator: Mário Crespo Brum, Data de Julgamento: 16/10/2014, Décima Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 20/10/2014).
Responsabilidade civil – Inadimplência – Manutenção de protesto – Dano moral. 1. Os órgãos de proteção ao créditonão poderão manter em seus cadastros, por período superiora5 (cinco) anos, informações negativas do consumidor. Inteligência da Súmula 323 do Superior Tribunal de Justiça. 2. Transcorrido tal período, cabe ao próprio órgão providenciar a baixa da anotação negativa, independentemente da prescrição do débito ou de sua cobrança judicial. Recurso prejudicado. Ação extinta de ofício, sem apreciação de mérito, nos termos do art. 267, VI, do CPC. (TJ-SP - APL: 00075838320108260358 SP 0007583-83.2010.8.26.0358, Relator: Itamar Gaino Data de Julgamento: 11/05/2015, 15ª Câmara Extraordinária de Direito Privado, Data de Publicação: 18/05/2015).
Impõe-se, portanto, a necessidade de ser concedia a tutela antecipada, tendo em vista que a manter a negativação do nome do Requerente junto aos órgãos de proteção ao crédito, Serasa e ao S.P.C., enquanto tramitar o presente feito, vem em contraposição ao disposto na legislaçãovigente.
	DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
a) Que determine a citação do réu para comparecer à audiência de conciliação a ser designada e, caso não haja acordo, possa oferecer sua contestação, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatosalegados;
b) Queseja julgado totalmente procedente os pedidos desta peça vestibular no mérito para então declarar a prescrição da dívida em comento, bem como, que os acessórios também sejam considerados prescritos einaplicáveis;
c) Que seja declarada a prescrição de todas as parcelas tendo como termo inicial a data de 14 de Dezembro de 2010, que é o período do vencimento antecipado da dívida;
d) Que seja concedido o pedido de tutela antecipada, a fim de suspender quaisquer negativação e restrição que pesarem sobre o nome do Requerente junto ao S.P.C. e Serasa, haja vista que a dívida já se encontra prescrita e com mais de 5 (cinco)anos;
e) Que seja concedido o pedido de tutela antecipada, a fim de que seja dada a baixa no gravame do veiculo, sendo ele: automóvel Volkswagen Gol, 1.0, ano 2010/2010, Placa NMF 4804, Chassi 9BWAA05UXAT241759, Código RENAVAM 232273383, cor predominante vermelha, e que o mesmo sejaregularizado junto aoDETRAN-MA;
f) Que seja concedido o benefício da justiça gratuita, previsto na Lei 1.060/50, por ser o autor pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não podendo arcar com as despesas processuais sem que cause prejuízos para sua sobrevivência;
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente prova documental e oral.
Dá-se à causa o valor de R$ 44.172,12 (quarenta e quatro mil cento e setenta e dois reais e doze centavos).
Nestes Termos
Pede Deferimento
Imperatriz/MA, 15 de Janeiro de 2018.
DR. SUCESSO
OAB 3333

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