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n.1, jan./fev. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010411692004000100006&script=sci_arttext> Acesso em: 01 de maio 2010. MASTROENI, M. F. Biossegurança: aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. OLIVEIRA, S. L. de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquiasas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 2002. OPPERMANN, C. M.; PIRES, L. C. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre: PMPA/SMS/CGVS, 2003. PELCZAR, M. J. Jr. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2.ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1997. PERIOTO, D. K. Cosmetologia aplicada: princípios básicos. 1.ed. [S.l.: s.n], 2008. RAMOS, J. M. P. Biossegurança em estabelecimentos de beleza e afins. São Paulo: Atheneu, 2009. 19 SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. SHMIDLIN, K. C. S. Biossegurança na estética: equipamentos de proteção individual-EPIs. Revista Personalité, São Paulo, v.9, n. 44, p. 80-101, 2006. SOUZA, A.C.S.; PEREIRA, M.S.; RODRIGUES, M.A.V. Descontaminação prévia de materiais médico-cirúrgicos: estudo da eficácia de desinfetantes químicos e água e sabão. Rev.latino-Am.Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 3, p. 95-105, jul. 1998. TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. 20 APÊNDICES 21 APÊNDICE A Artigos de metal Alguns artigos de estética facial que tem como sua característica física o metal (ex. eletrodos de ionização, microcorrentes e manípulos do peeling de diamantes, entre outros.) estes, por se enquadrarem na categoria de artigos semi- críticos, deverão passar pelas etapas da limpeza e desinfecção. Segundo o manual da Advice (2005),as ponteiras podem ser lavadas com água e sabão neutro, aliando junto com a lavagem a ação mecânica (esponjas, escovas). Já para a desinfecção, empregar o uso do álcool a 70%, já que o mesmo é indicado para aplicações em instrumentos de metal. Em vista disso, o álcool a 70% deverá ser friccionado sobre os artigos, e o mesmo esperar secar (BRASIL, 1994). Do mesmo modo, Ramos (2009), aconselha friccionar álcool a 70% com auxílio de gaze ou papel absorvente, sendo posteriormente guardados em armários para que os mesmos não acumulem sujidades. O manual do aparelho ainda aconselha que nenhuma parte do aparelho deverá sofrer a esterilização em alta temperatura (ADVICE, 2005). Entretanto, uma exceção dos artigos de metal é o extrator de comedões (cureta), o qual por ser classificado como um artigo crítico e ter a capacidade de suportar altas temperaturas, deverá sofrer os três processos de higienização dos artigos, que são a limpeza, desinfecção e esterilização. Aconselha-se conforme Ramos (2009), deixar o utensílio mergulhado no detergente enzimático a uma solução de 0,5%, em um tempo mínimo de ação 3 a 5 minutos (OPPERMANN, PIRES, 2003). Se necessário aliar a ação mecânica com uma esponja com o mesmo agente de limpeza. Logo após o mesmo deverá ser bem enxaguado em água corrente e ser seco com papel toalha. Para a esterilização em autoclave o mesmo deverá ser embalado em papel grau cirúrgico e vedado com uma seladora quente. Artigos de vidro Os manípulos de vidro como ponteiras de peeling de cristal, são considerados artigos semi-críticos, em vista disso, estes deverão sofrer a limpeza e a desinfecção. 22 Na etapa da limpeza, as ponteiras de vidro podem ser higienizadas em água corrente com auxílio de escovas, juntamente com um detergente comum. Já para sua desinfecção, o álcool a 70% pode ser aplicado nesses artigos, já que os utensílios de vidro podem ser submetidos a esse tipo de desinfetante. Em vista disso, friccionar o álcool a 70% sobre o artigo, deixando-o secar (BRASIL, 1994). Em contrapartida, quando as ponteiras do peeling de cristal forem de plástico, as mesmas poderão ser descartadas a cada sessão (BORGES, 2006). Entretanto, o eletrodo de alta-frequência tem a sua limpeza diferenciada dos demais artigos de vidros, pois este eletrodo não pode ser molhado diretamente em água corrente. Sua limpeza poderá proceder com um pano limpo umedecido com água (ADVICE, 2005). Em seguida, seca-se o eletrodo em um pano limpo, após isso, proceder com a desinfecção, friccionando álcool a 70% com auxílio de uma gaze ou papel absorvente. Depois de limpos e desinfetados, guardar o eletrodo em local fechado (RAMOS, 2009). Artigos de plástico ou borracha Os artigos de plástico ou borracha utilizados na estética facial, tem como alguns exemplos (cubetas, cubarins, espátulas) estes são classificados como artigos não-críticos, neste caso realiza-se apenas a limpeza e desinfecção, sem a esterilização, pois os mesmos não suportariam as elevadas temperaturas dessa técnica. Para a limpeza de recipientes e espátulas, deve-se primeiramente, retirar todos os excessos de produtos químicos ou cosméticos com um papel absorvente, depois devem ser lavados com detergente comum, aliado a ação mecânica da esponja. Logo após devem ser secos com papel toalha e friccionar o álcool a 70%, com a ajuda de um papel absorvente em toda a sua superfície (RAMOS, 2009). Na estética facial, utiliza-se também eletrodos de borracha condutiva, é importante destacar que é necessário após o término dos procedimentos de estética, a higienização do material utilizado, principalmente dos eletrodos, sendo normalmente limpos com algodão embebido em álcool a 70% (BORGES, 2006). 23 Em vista disso, o manual da Advice (2005) recomenda que os eletrodos de borracha condutiva podem ser lavados com água e sabão, sendo posteriormente desinfetados com álcool a 70%. Por fim, os utensílios devem ser guardados em locais fechados como armários para que não acumulem poeiras e aerossóis (RAMOS, 2009). Outros materiais Alguns artigos não foram classificados nas subdivisões acima citadas, pois a sua característica física são diferentes, como os pincéis, toalhas e lençóis, os mobiliários e equipamentos de estética facial. • Pincéis: este artigo normalmente é considerado um artigo semi-crítico, entretanto muitas vezes pode entrar em contato direto com a pele não íntegra do cliente, quando a mesma apresentar lesões (acne inflamatória), devendo-se então nesses casos, não fazer a utilização dos pincéis ou empregar o uso de pincéis descartáveis. Embora, quando o cliente não apresentar lesões na pele, os pincéis devem sofrer a limpeza e a desinfecção, em vista disso a limpeza deverá ser feita com um detergente enzimático, devendo-se então ser mergulhado em uma cuba contendo 0,5% de detergente enzimático em um tempo de 3 a 5 minutos, massageando as cerdas a fim de retirar todas as sujidades, logo após enxaguar em água corrente, por fim borrifar álcool a 70% deixando-os secar naturalmente (RAMOS, 2009). Logo após a desinfecção, os mesmos podem ser embalados em sacos plásticos individualizados ou em locais fechados. • Toalhas e lençóis de algodão: devem sofrer o processo de descontaminação prévia, lavagem e secagem, antes de serem utilizados novamente. A descontaminação prévia ou desinfecção prévia, consiste na imersão de artigos contaminados com material orgânico, micro-organismos e outros resíduos, em uma solução desinfetante por