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Avaliação farmacoterapêutica - Polifarmácia

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FACULADE ESTÁCIO DO RECIFE
DEPARTAMENTO DE CIÊNVCIAS FARMACÊUTICAS
CURSO DE FARMÁCIA
“AVALIAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA DE PACIENTES POLIFARMÁCIA”
INTRODUÇÃO
O acompanhamento farmacoterapêutico segundo publicação da OMS é uma das estratégias fundamentais para promoção do uso racional de medicamentos, se tornando mais efetivos quando realizados por equipe multidisciplinar e com a colaboração dos usuários do produto, trazendo benefícios clínicos, humanísticos e econômicos não somente para o indivíduo mas também para toda a sociedade.
Sendo assim, a avaliação da adesão farmacoterapêutica é de extrema importância , visto que, uma falha terapêutica pode causar falhas nos resultado do tratamento, podendo resultar em agravos e morte.
Dentro deste contexto, o trabalho apresentado, trata-se de um estudo de caso, uma breve avaliação farmacoterapêutica de um paciente polifarmácia. Considerando-se para tal, polifarmácia como o uso de cinco ou mais medicamentos.
JUSTIFICATIVA
A pesquisa visa identificar possíveis falhas no tratamento farmacológico do paciente em questão, para então, se necessário, orientar quanto à melhor maneira do uso dos fármacos. Podendo assim diminuir a possibilidade de falhas no tratamento pelo uso inadequado, maximizando o resultado terapêutico.
Concernente ao conhecimento científico, o estudo será de relevância uma vez que, este tema é bastante extenso, devido as peculiaridades de cada caso estudado. Sendo assim, espera-se contribuir com as informações obtidas neste estudo.
Em razão da pesquisadora ser uma farmacêutica em formação, torna-se indiscutível sua relevância no âmbito pessoal, visto que abordará questões indispensáveis a boa formação de um profissional da área. Profissional este que tem como uma de suas principais funções, a orientação adequada aos pacientes quanto ao uso racional de medicamentos.
Uma vez alcançados os objetivos propostos, sua relevância social aplicada é exposta já que a avaliação farmacoterapêutica do paciente estudado, poderá trazer melhorias em seu tratamento, caso haja necessidade de interação e orientação quanto ao uso ótimo de seus medicamentos.
OBJETIVOS
	Melhoramento da experiência do uso de medicamento em pacientes polifarmácia.
	Registrar as queixas de saúdes mais comuns apresentadas por estes pacientes.
	Propor alternativas de manejo terapêutico viáveis.
METODOLOGIA
O presente estudo de caso trata-se de uma pequisa qualitativa, visto a necessidade da compreensão do contexto, não apenas os números objetivamente Quanto à sua natureza, trata-se de pesquisa aplicada, visto que, a obtenção de conhecimentos estão dirigidos a aplicação em problema específico. Os dados foram coletados a partir de visitas domiciliares ao paciente polifarmácia previamente escolhido, com aplicação de questionário e avaliação das medicações pelo pesquisador, os dados encontrados foram comparados entre vários pacientes de outras pesquisas no mesmo formato. A pesquisa visa a mensuração do uso subótimo desses medicamentos.
RESULTADOS
De acordo com os dados colhidos nas duas visitas ao paciente, G.A.S. paciente do sexo masculino, tem 59 e pesa 82 kg ( IMC= 32,03, obesidade moderada). Ele faz uso de 5 medicamentos continuamente, sendo eles: Clonazepam 2 mg; Pirenoxina 0,085%; Torsilax; doralgina e xantinon, no entanto apenas os 3 primeiros possuem prescrição médica.
Ao analisar o local de guarda dos medicamentos, estavam acondicionados em condições ótimas, ao abrigo da luz em local arejo e longe de fontes de calor. No entanto, alguns estavam acondicionadas apenas com a embalagem primária ( blíster).
O paciente não possuía exames laboratoriais, no entanto, possuía alguns exames de imagem que comprovavam sua queixa de saúde. Diagnostificavam uma desinervação crônica do músculo proximal-distal do membro superior esquerdo, causando dores fortes e constantes na região do braço e extensão da coluna. Este problema de saúde que fazia com que o paciente usasse diariamente medicamentos para dor, além do mais em sua ocupação profissional como motorista de cargas pesadas, visivelmente intensificavam o sintoma.
Em relação aos hábitos diários, o paciente informa ser usuário de bebida alcoólica praticamente em todos os dias da semana. Visto que, o etanol altera a metabolização dos fármacos, pode-se detectar interações graves do álcool com o medicamente controlado clonazepam, de acordo com informações do anexo 1.
DISCUSSÃO DO CASO
A. Quais os vieses prováveis do estudo em questão? 
Existem alguns possíveis vieses nesse estudo, que poderiam gerar discrepância entre os dados coletados e os dados reais, são eles:
-Viés de seleção: Quanto à escolha adequada de indivíduos para o estudo.
-Viés de detecção: Induz a uma superestimação de um resultado já esperado.
-Viés de informação: Falhas na coleta, análise dos dados.
-Viés de prevaricação: Quando as respostas são falsas, visando não constrangimento por parte do paciente.
-Viés de diagnóstico: Não há meios de confrontar resultados por meios de exames.
B. Como poderemos trabalhar a fim de reduzir ou dirimir esses viéses no
estudo?
Verificando as informações a fim de confirmar os dados informados pelo paciente, escolha de um paciente que esteja dentro do perfil a ser analisado evitando dados irrelevantes, dentre outros cuidados.
C. Após sua avaliação, quais as oportunidades de intervenções farmacêuticas
oferecidas neste estudo? 
Neste caso, fazem-se necessárias orientações farmacêuticas quanto o uso de álcool em conjunto com medicamentos sujeitos a controle especial, pois podem trazer interações graves.
ANEXO 1 – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A verificação de interações medicamentos foi possível através de cruzamento de dados pelo site DRUGS.COM. No entanto, dois princípios ativos ficaram de fora, já que, não possível localizá-los na base de dados do site, são eles: cloreto de colina e racemetionina.
INTERAÇÕES GRAVES
Acetaminofeno / cafeína / isomeheptene mucato x Álcool: Pergunte ao seu médico antes de usar paracetamol juntamente com etanol. Isso pode causar sérios efeitos colaterais que afetam seu fígado. Ligue para o seu médico imediatamente se sentir febre, calafrios, dor nas articulações ou inchaço, cansaço ou fraqueza excessiva, hemorragias ou hematomas incomuns, erupções cutâneas ou prurido, perda de apetite, náuseas, vômitos ou amarelamento da pele ou dos brancos do seu Olhos. Se seu médico prescrever esses medicamentos juntos, você pode precisar de um ajuste de dose ou testes especiais para tomar com segurança ambos os medicamentos. É importante informar o seu médico sobre todos os outros medicamentos que você usa, incluindo vitaminas e ervas. Não pare de usar qualquer medicamento sem antes falar com o seu médico.
INTERAÇÕES MODERADAS
Clonazepam x carisoprodol
Usar clonazepam juntamente com carisoprodol pode aumentar os efeitos colaterais, tais como tonturas, sonolência, confusão e dificuldade em se concentrar. Algumas pessoas, especialmente os idosos, também podem sofrer comprometimento no pensamento, julgamento e coordenação motora. Você deve evitar ou limitar o uso de álcool ao ser tratado com esses medicamentos. Também evite atividades que exigem alerta mental, como conduzir ou operar máquinas perigosas até que você saiba como os medicamentos afetam você. Fale com o seu médico se tiver dúvidas ou preocupações. É importante informar o seu médico sobre todos os outros medicamentos que você usa, incluindo vitaminas e ervas. Não pare de usar qualquer medicamento sem antes falar com o seu médico.
Clonazepam x Álcool
Usar clonazepam em conjunto com etanol pode aumentar os efeitos colaterais do sistema nervoso, tais como tonturas, sonolência e dificuldade em se concentrar. Algumas pessoas também podem sofrer comprometimento no pensamento e no julgamento. Você deve evitar ou limitar o uso de álcool ao ser tratado com clonazepam. Não use mais do que a dose recomendada de clonazepam e evite atividades que exigem alerta mental, como conduzir ou operar máquinas perigosas até você saber como a medicação o afeta. É importante informaro seu médico sobre todos os outros medicamentos que você usa, incluindo vitaminas e ervas. Não pare de usar qualquer medicamento sem antes falar com seu médico
Carisoprodol X Álcool
O uso de carisoprodol juntamente com o etanol pode aumentar os efeitos colaterais, tais como tonturas, sonolência, confusão e dificuldade em se concentrar. Algumas pessoas também podem sofrer comprometimento no pensamento, julgamento e coordenação motora. Você deve evitar ou limitar o uso de álcool ao ser tratado com carisoprodol. Não use mais do que a dose recomendada de carisoprodol e evite atividades que necessitem de alerta mental, como conduzir ou operar máquinas perigosas até saber como a medicação o afeta. Fale com o seu médico se tiver dúvidas ou preocupações. É importante informar o seu médico sobre todos os outros medicamentos que você usa, incluindo vitaminas e ervas. Não pare de usar qualquer medicamento sem antes falar com o seu médico.
ANEXO 2 – QUESTIONÁRIO
	Faculdade Estácio do Recife
Estácio – FIR
	Acompanhamento de paciente com o
intuito de melhorar a experiência com
o uso de medicamento (s)
	Nome do paciente:
(Iniciais)
	G.A.S.
	Idade: 59
	Peso: 82
	Altura: 1,60
	Sexo: M
	Data da visita:
	18/ 03/ 2017
	Horário da visita:
	 15:00
	QUESTIONÁRIO
	1. Qual (is) medicamento (s) com prescrição médica está fazendo uso?
	Clonazepam 2mg; Torsilax( Diclofenaco); pirenoxina 0,085%;
	2. Qual (is) medicamento (s) encontra-se presente com o paciente?
	Xantinon (Racemetionina+colina); Clonazepam; Doralgina (Dipirona, isometepteno, cafeína); Pirenoxina.
	3. Qual posologia dos medicamentos do item 1?
	Clonazepam0,5 comp. ao dia; Pirenoxina 6/6 hs.
	4. Como costuma tomar os medicamentos (água, suco, café, leite, vitamina)?
	Água, suco.
	5. Quantos medicamentos do item 1, no total, encontram-se de posse do paciente?
	2
	6. Qual(is) a(s) Validade(s) do(s) medicamento (s) listado(s) no item 1?
	Clonazepam 11/2017
Pirenoxina 08/2018
	7. Qual(is) a(s) condição(ões) de armazenamento do(s) medicamento(s) (estão adequadas)?
	Sim, Em local seco, arejado e longe de fontes de calor.
	8. Há prescrição médica de posse do paciente?
	
Sim
	9. Há exames laboratoriais de posse do paciente? (Se sim, coletar as informações)
	Não.
	10. O paciente apresenta alguma queixa de saúde? (se sim relatar todas)
	Sim, dores fortes frequentes no braço esquerdo e coluna cervical, devido desinervação crônica proximal-distal de membro superior esquerdo (confirmado em exame de imagem).
	11. O paciente é portador de alguma enfermidade (Hipertenso, diabético, obesidade etc)?
	Não
	12. Quais os principais alimentos que fazem parte da dieta do paciente?
	Feijão, macaxeira, inhame, carnes, cuscuz, saladas e frutas algumas vezes por semana e café várias vezes ao dia.
	13. O paciente faz uso de álcool ou nicotina? Qual a periodicidade?
	Álcool, praticamente todos os dias
	14. Houve interrupção do uso de algum medicamento? quais os principais motivos para
interrupção do tratamento?
	Sim, devido ao álcool
	15. Pratica alguma atividade física?
	Não
	16. Qual a data da última visita ao médico? Com que frequência costuma consultar-se?
	A cada 6 meses para renovação da receita de controle especial.

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