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ROMANTISMO-POESIA Profª Gevânia Matos 
1. (UNIP) Assinale a característica não-aplicável à poesia romântica: 
a)artista goza de liberdade na metrificação e na distribuição rítmica. 
b) importante é o culto da forma, a arte pela arte. 
c) a poesia é primordialmente pessoal, intimista e amorosa. 
d) enfatiza-se a auto-expressão, o subjetivismo, o individualismo. 
e) a linguagem do poeta é a mesma do povo: simples, espontânea. 
 
2. (CESGRANRIO) O próprio Romantismo produziu uma literatura em desacordo com certas 
tônicas do movimento. Através da ironia, autores românticos revelam irreverência muitas vezes 
feroz. 
Assinale a opção em que o autor se mantém dentro dos preceitos mais conhecidos da escola 
romântica, tais como a glorificação do ideal e do sublime e o desapego ao mundo material: 
 
a) “ Dos prazeres do amor as primícias,/ De meu pai entre os braços gozei;/ E de amor as extremas 
delícias/ Deu-me um filho, que dele gerei.” (Bernardo Guimarães) 
b) “ Como dormia! Que profundo sono!…/ tinha na mão o ferro do engomado…/ Como roncava 
maviosa e pura!…/ Quase caí na rua desmaiado!” (Álvares de Azevedo) 
c) “ (Damas da nobreza) – Não precisa aprendê/ Quem tem pretos p’ herdá/ e escravidão p’ escrevê;/ 
Basta tê/ Burra d’ ouro e casá.” (Sousândrade) 
d) “ Porque Deus pôs em meu peito/ Um tesouro de harmonia:/ Deu-me a sina de seus anjos,/ Deu- 
me o dom da poesia.’ (Junqueira Freire) 
e) “ Nem há de negá-lo – não há doce lira/ Nem sangue de poeta ou alma virgem/ Que valha o 
talismã que no oiro vibra!” (Álvares de Azevedo) 
 
3. (U.FORTALEZA) 
“ Eu deixo a vida como deixa o tédio 
Do deserto, o poento caminheiro 
– Como as horas de um longo pesadelo 
Que se desfaz ao dobre de um sineiro.” 
Os versos acima exemplificam: 
a) a utilização de metáforas grandiosas para expressar a indignação com as injustiças sociais que 
caracteriza a obra de Castro Alves. 
b) a temática a procura da morte como solução para os problemas da existência em que se 
encontra em Álvares de Azevedo. 
c) tratamento ao mesmo tempo irônico e lírico a que Carlos Drummond de Andrade submete o 
cotidiano. 
d) a presença da natureza como cenário para o encontro do pastor com sua amada, como ocorre 
em Tomás Antônio Gonzaga. 
e) a exploração de ecos, assonâncias, aliterações em busca de uma sonoridade válida por si 
mesma, como se vê na obra de Cruz e Sousa. 
 
4. (PUC-SP) Sombras do vale, noites da montanha 
Que minh’ alma cantou e amava tanto, 
Protegei o meu corpo abandonado, 
E no silêncio derramai-lhe canto! 
Mas quando preludia ave d’ aurora 
E quando à meia-noite o céu repousa, 
Arvoredos do bosque, abri os ramos… 
Deixai a lua prantear-me a lousa! 
O que dominantemente aflora nos versos acima e caracteriza o poeta Álvares de Azevedo como 
ultrarromântico é: 
a) a devoção pela noite e por ambientes lúgubres e sombrios. 
b) o sentimento de autodestruição e a valorização da natureza tropical. 
c) o acentuado pessimismo e a valorização da religiosidade mística. 
d) o sentimento byroniano de tom elegíaco e humorístico-satânico. 
e) o sonho adolescente e a supervalorização da vida. 
 
5. (ENEM) O trecho a seguir é parte do poema “ Mocidade e morte” , do poeta romântico Castro 
Alves: 
Oh! eu quero viver, beber perfumes 
Na flor silvestre, que embalsama os ares; 
Ver minh’ alma adejar pelo infinito, 
Qual branca vela n’ amplidão dos mares. 
No seio da mulher há tanto aroma… 
Nos seus beijos de fogo há tanta vida… 
– Árabe errante, vou dormir à tarde 
À sombra fresca da palmeira erguida. 
Mas uma voz responde-me sombria: 
Terás o sono sob a lájea fria. 
(ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983.) 
Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da 
morte prematura, ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra 
a) embalsama. 
b) infinito. 
c) amplidão. 
d) dormir. 
e) sono. 
 
6. (FUVEST) Tomadas em conjunto, as obras de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro 
Alves demonstram que, no Brasil, a poesia romântica: 
a) pouco deveu às literaturas estrangeiras, consolidando de forma homogênea a inclinação 
sentimental e o anseio nacionalista dos escritores da época. 
b) repercutiu, com efeitos locais, diferentes valores e tonalidades da literatura européia: a dignidade 
do homem natural, a exacerbação das paixões e a crença em lutas libertárias. 
c) constituiu um painel de estilos diversificados, cada um dos poetas criando livremente sua 
linguagem, mas preocupados todos com a afirmação dos ideais abolicionistas e republicanos. 
d) refletiu as tendências ao intimismo e à morbidez de alguns poetas europeus, evitando ocupar-se 
com temas sociais e históricos, tidos como prosaicos. 
e) cultuou sobretudo o satanismo, inspirado no poeta inglês Byron, e a memória nostálgica das 
civilizações da Antiguidade clássica, representadas por suas ruínas. 
 
7. (UM-SP) 
Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus! 
Se é loucura… se é verdade 
Tanto horror perante os céus… 
Ó mar! por que não apagas 
Co’ a esponja de tuas vagas 
De teu manto este borrão?… 
Astros! noite! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão!… 
(Castro Alves) 
Aponte a alternativa incorreta sobre o texto. 
a) Os versos 3 e 4 constituem o objeto direto do verbo dizer e, pela antítese, expressam o 
desespero do poeta. 
b) O vocativo do verso 1 é retomado em toda a estrofe, por meio de outros vocativos, no mesmo 
tom de protesto grandiloquente. 
c) Ao lado de Deus, na sequência dos vocativos, estão as forças grandiosas da natureza, como o 
mar, os astros, a noite, as tempestades e, num desespero crescente do poeta, o tufão. 
d) Este borrão, objeto direto do verbo apagar, constitui uma metáfora de algo vergonhoso que 
recupera e aprofunda o horror do verso 4. 
e) No apelo desesperado do poeta, as grandiosas forças da natureza não são personificadas, mas, 
sim, coisificadas nos vocativos que as representam. 
 
8. Oh! eu quero viver, beber perfumes 
Na flor silvestre, que embalsama os ares; 
Ver minh’ alma adejar pelo infinito, 
Qual branca vela n’ amplidão dos mares. 
No seio da mulher há tanto aroma… 
Nos seus beijos de fogo há tanta vida… 
– Árabe errante, vou dormir à tarde 
À sombra fresca da palmeira erguida. 
Nesta estrofe de “ Mocidade e Morte” , de Castro Alves, reúnem-se, como numa espécie de súmula, 
vários dos temas e aspectos mais característicos de sua poesia. São eles: 
a) identificação com a natureza, condoreirismo, erotismo franco, exotismo. 
b) aspiração de amor e morte, titanismo, sensualismo, exotismo. 
c) sensualismo, aspiração de absoluto, nacionalismo, orientalismo. 
d) personificação da natureza, hipérboles, sensualismo velado, exotismo. 
e) aspiração de amor e morte, condoreirismo, hipérboles, orientalismo.

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