Buscar

O sistema complemento é um complexo proteico existente no plasma

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O sistema complemento é um complexo proteico existente no plasma, sob a forma inativa, constituído por substâncias termolábeis e/ou termoestáveis; e que tem como função a eliminação de um agente estranho pela ativação de mecanismos inespecíficos, que se constitui de: fagocitose, reação inflamatória e lise. Além dessas três funções, o sistema complemento também é responsável pela depuração imune, que consiste na remoção de complexos imunes da circulação no baço e no fígado. O sistema complemento (SC) é o principal mediador humoral do processo inflamatório junto aos anticorpos. Está constituído por um conjunto de proteínas que podem estar tanto solúveis no plasma como expressas na membrana celular, e é ativado por três vias, as vias de ativação são: clássica, a alternativa e a via das lectinas. Este sistema, com cerca de 30 proteínas ou mais, interage por ativação enzimática, em sua maioria proteínas plasmáticas, cujas funções principais são as defesas frente às infecções por microrganismos. Mas, muitas vezes, a ligação de anticorpos a antígenos não produz função útil a menos que ela possa ativar um mecanismo efetor, seja ele celular ou humoral. O sistema complemento participa destas funções efetoras. O complemento é um dos mecanismos efetores mais importantes da resposta imune inata (natural). Quando um microrganismo penetra no organismo, normalmente provoca ativação do complemento, para que o sistema complemento expresse sua atividade. As atividades mais importantes de defesa do hospedeiro são efetuadas por C3 e C5 (proteínas), estruturalmente semelhantes. 
Palavras chaves: sistema complemento, vias de ativação, resposta imune.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br
1- introdução
Como citado por Sunyer et al., (1998), nos mamíferos, o sistema complemento tem um papel importante nos mecanismos de defesa inatos e adquiridos. 
Segundo Tizard (1998), nem sempre a interação dos anticorpos com antígenos é eficiente por si só. Como por exemplo: Revestindo um vírus ou bactéria prevenindo assim sua ligação – e invasão – a uma célula hospedeira; Ligando-se a uma toxina (toxina da difteria ou tétano) impedindo assim a entrada da toxina na célula - neutralizando a toxina.
A eliminação da circulação dos complexos antígeno-anticorpo e alguns de seus fragmentos atuam como mediadores inflamatórios (HESS et al., 1998)
Como resultado de sua ativação e amplificação alguns componentes do complemento se depositam sobre a superfície do patógeno responsável pela ativação, o que determina sua destruição (lise) e/ou sua eliminação por células do sistema fagocítico (FRANK, 1989).
O nome complemento foi originado a partir da atividade complementar de proteínas na ação bactericida de alguns Acs. O sistema complemento é um complexo proteico existente no plasma, sob a forma inativa, constituído por substancias termolabeis e/ou termoestáveis; e que tem como função a eliminação de um agente estranho pela ativação de mecanismos inespecíficos, que se constitui de:
Fagocitose - quando algumas proteínas ativadas do complemento unem-se a bactérias, opsonizando-as para ingestão pelos fagócitos portadores de receptores do complemento.
Reação inflamatória - quando os pequenos fragmentos de proteínas promovem eventos vasculares e recrutam fagócitos ao local da atividade inflamatória.
 Lise - quando uma vez desencadeada a cascata, os componentes terminais do complemento lesam certas bactérias, vírus e células com a formação de poros na membrana celular.
Além dessas três funções, o sistema complemento também é responsável pela depuração imune, que consiste na remoção de complexos imunes da circulação no baço e no fígado. Este sistema, com cerca de 30 proteínas ou mais, interage por ativação enzimática. O complemento pode agir sozinho ou com Ac e são conhecidas 3 vias, a clássica, a alternativa e a via das lecitinas. A via clássica é ativada por complexos imunes, enquanto a via alternativa e das lecitinas são ativadas por microrganismos. Todas as vias de ativação convergem para uma etapa final de reação em cadeia denominada sequência comum. (MOLINARO; CAPUTO; AMENDOEIRA, 2009)
2- Desenvolvimento
2.1- Conceito
O nome complemento foi originado a partir da atividade complementar de proteínas na ação bactericida de alguns Acs. O sistema complemento é um conjunto de no mínimo 30 proteínas plasmáticas que podem fazer parte da resposta imunológica, tendo como resultado final a formação de fatores quimiotáticos, anafilatoxinas, opsonização e lise de células ou de microrganismos. No sistema complemento, aparecem fenômenos microscópicos e clínicos, a partir de um fenômeno molecular por ativação de várias proteínas plasmáticas. É possível haver opsonização de microrganismos. (FORTE, 2007)
2.2- Funções relacionadas com o sistema imune
O sistema complemento é composto de proteínas séricas e de superfície celular que interagem umas com as outras e com outras moléculas do sistema imune de maneira altamente regulada para gerar produtos que funcionam para eliminar os microrganismos. (SISTEMA COMPLEMENTO: ATIVAÇÃO, REGULAÇÃO E DEFICIÊNCIAS CONGÊNITAS E ADQUIRIDAS)
	2.3- Componentes
Os componentes-chaves e uma das maneiras de controle quando ocorre a ativação inadequada e a persistência dos efeitos inflamatórios que são potencialmente prejudiciais ao organismo, de modo que a sua regulação precisa ser bem rigorosa. Eles permanecem ativos (milésimos de segundos), a menos que se liguem a uma superfície celular. (MOLINARO; CAPUTO; AMENDOEIRA, 2009)
Quanto à nomenclatura, todos os componentes da via clássica são designados pela letra C, seguida por uma designação numérica simples: C1, C2. Os componentes foram numerados pela ordem de descoberta e não segundo a sequência de reações (C1, 4, 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9). Quanto aos produtos de clivagem, são designados por letras minúsculas, onde o maior fragmento recebe a letra b (exceto o fragmento C2, que recebe a letra a) e o menor, a letra a. Os componentes iniciais da via alternativa, em vez de serem numerados, são indicados pelas letras maiúsculas B e D, e seus produtos de clivagem também são designados pelas letras b e a, onde o maior fragmento é Bb e o menor, Ba. Quanto aos componentes ativados, recebem uma linha horizontal superior, por exemplo, Bb. (MOLINARO; CAPUTO; AMENDOEIRA, 2009)
Referência: Male, D.; BROSTOFF, J
2.4- vias de ativação
2.5- mecanismos 
Os mecanismos fisiológicos do sistema imune consistem numa resposta coordenada dessas células e moléculas diante dos organismos infecciosos e dos demais ativadores, o que leva ao aparecimento de respostas específicas e seletivas, inclusive com memória imunitária, que também pode ser criada artificialmente, através das vacinas. Na ausência de um sistema imune funcional, infecções leves podem sobrepujar o hospedeiro e levá-lo à morte. (MOLINARO; CAPUTO; AMENDOEIRA, 2009)
As vias alternativas e das lecitinas são mecanismos efetores da imunidade inata, ao passo que a via clássica é um dos principais mecanismos de imunidade humoral adaptativa.
Diferentes mecanismos reguladores inibem a formação da C3-convertase nas etapas iniciais da ativação do complemento, quebram e inativam as convertases de C3 e de C5 e inibem a formação do MAC nas etapas posteriores da via do complemento. (ed8)
2.6- possíveis falhas
Se a resposta inata for suficiente para anular a ação de um agente infecto parasitário, não ocorrerá ativação da resposta imune adaptativa e, portanto, não formará memoria imunitária. Por outro lado, caso ocorra persistência da infecção, devido aos mecanismos de escape desse agente, haverá a necessidade da ativação da resposta imune adaptativa. Em função da natureza do agente infecto parasitário e da forma com que seus antígenos são processados, a resposta imune adaptativa pode seguir dois caminhos distintos, que levam proliferação de células CD8+ (resposta celular predominantemente Th1) e secreção de anticorpos por células B e plasmócitos. 
3- conclusão
4- referências 
Existem três vias principais de ativação do complemento:a via clássica, que é ativada por determinados isotipos de anticorpos ligados a antígenos; a via alternativa, que é ativada na superfície das células microbianas na ausência de anticorpo; e a via das lectinas, que é ativada por uma lectina plasmática que se liga a resíduos de manose em microrganismos. (8ed)
No processo de ativação, que envolve uma série de etapas proteolíticas, uma proteína precursora inativa é clivada para fornecer um grande fragmento ativo; está se une à superfície celular e contribui para a próxima clivagem, e um pequeno fragmento peptídico que é liberado serve como mediador de resposta inflamatória. Cada uma das três vias de ativação gera uma convertase de C3 por um caminho diferente, determinando que as principais moléculas efetoras e os eventos tardios sejam os mesmos para as três vias. (Conceitos e métodos)
*via clássica -via que depende de anticorpos.
* via lectina (grupo de proteínas de reconhecem açucares) - independe de anticorpos, os dois principais tipos de lectina são: MBL e ficolinas. 
* via alternativa- é um feedback positivo das vias anteriores. 
Para que essas três vias funcionem e o complemento exerça suas funções, elas tem que convergir para um único evento, a formação da enzima C3 convertase, com ela ativada, as moléculas efetoras do complemento vão começar a ser produzidas. (sistema)
Nas três vias, para o complemento ser ativado ele tem que se fixar em um substrato, na via clássica isso acontece através dos anticorpos. (sistema) 
Cascata do sistema complemento. As vias clássica e alternativa terminam na via efetora comum, que gera o complexo lítico de membrana. (sist Cmpl)
O evento central na ativação do complemento é a proteólise da proteína do complemento C3 para gerar produtos biologicamente ativos e a subsequente ligação covalente de um produto de C3, denominado C3b, a superfícies celulares microbianas ou ao anticorpo ligado ao antígeno. A ativação do complemento depende da geração de dois complexos proteolíticos: a C3-convertase, que cliva C3 em dois fragmentos proteolíticos denominados C3a e C3b; e a C5-convertase, que cliva C5 em C5a e C5b. (8ed)
Via Alternativa
A via alternativa de ativação do complemento resulta na proteólise de C3 e na fixação estável do produto de degradação de C3b nas superfícies microbianas, sem a necessidade de anticorpo.
A ativação da via alternativa ocorre prontamente nas superfícies de células microbianas e não em células de mamífero. (8ed)
A C3 convertase da via alternativa é extremamente instável e, por isso, costuma sofrer rápida dissociação. No entanto, uma proteína plasmática denominada properdina se liga a esta convertase e a estabiliza, diminuindo sua degradação e permitindo a continuação da cascata. 
Nesta via, alguns C3b se ligam ao C3bBb e formam a C5 convertase da via alternada C3b2Bb ou C3bBbC3b. Este complexo cliva C5 em C5a e C5b, dando início a sequência comum, onde C5b inicia o complexo de ataque à membrana, ligando-se a C6, C7, C8 e C9.(conceitos)
Via Clássica
A via clássica é iniciada pela ligação da proteína C1 do complemento aos domínios CH2 de IgG ou aos domínios CH3 de moléculas de IgM que estão ligadas ao antígeno.
Somente anticorpos ligados a antígenos, e não anticorpos livres circulantes, podem iniciar a ativação da via clássica.(8ed)
após a ligação de vários C9, forma um canal transmembrânico ou poro hidrofílico, chamado de complexo de ataque à membrana (MAC), ocasionando lise celular e desequilíbrio osmótico. É importante ressaltar que no curso da cascata do sistema complemento, os fragmentos menores C4a, C2a, C3a e C5a liberados no interstício, são potentes mediadores inflamatórios.(condeitos)
Via das Lectinas
A via das lectinas de ativação do complemento é desencadeada pela ligação de polissacarídios microbianos a lectinas circulantes, tais como a lectina ligadora de manose (ou manana) plasmática (MBL) ou as ficolinas, sempre na ausência de anticorpo.(8ed)
A MBL está associada com duas pró-enzimas MASP-1 e MASP-2 (Serina Protease Associada a MBL). Quando a MBL se liga aos grupamentos manose terminais nos carboidratos bacterianos, MASP-1 e MASP-2 são ativadas e continuam a ativar a via clássica.(conceitos)
Etapas Finais da Ativação do Complemento
As C5-convertases geradas pela alternativa clássica ou das lectinas iniciam a ativação dos componentes da via terminal do sistema complemento, o que culmina na formação do complexo citocida de ataque à membrana (MAC). (8ed)
Inttttt
Como citado por Sunyer et al., (1998), nos mamíferos, o sistema complemento tem um papel importante nos mecanismos de defesa inatos e adquiridos. Segundo Tizard (1998), nem sempre a interação dos anticorpos com antígenos é eficiente por si só. Como por exemplo: Revestindo um vírus ou bactéria prevenindo assim sua ligação – e invasão – a uma célula hospedeira; Ligando-se a uma toxina (toxina da difteria ou tétano) impedindo assim a entrada da toxina na célula - neutralizando a toxina. A eliminação da circulação dos complexos antígeno-anticorpo e alguns de seus fragmentos atuam como mediadores inflamatórios (HESS et al., 1998)
Como resultado de sua ativação e amplificação alguns componentes do complemento se depositam sobre a superfície do patógeno responsável pela ativação, o que determina sua destruição (lise) e/ou sua eliminação por células do sistema fagocítico (FRANK, 1989).
O sistema complemento é um complexo proteico existente no plasma, sob a forma inativa, constituído por substancias termolabeis e/ou termoestáveis; e que tem como função a eliminação de um agente estranho pela ativação de mecanismos inespecíficos, que se constitui de:
Fagocitose - quando algumas proteínas ativadas do complemento unem-se a bactérias, opsonizando-as para ingestão pelos fagócitos portadores de receptores do complemento.
Reação inflamatória - quando os pequenos fragmentos de proteínas promovem eventos vasculares e recrutam fagócitos ao local da atividade inflamatória.
 Lise - quando uma vez desencadeada a cascata, os componentes terminais do complemento lesam certas bactérias, vírus e células com a formação de poros na membrana celular.
Além dessas três funções, o sistema complemento também é responsável pela depuração imune, que consiste na remoção de complexos imunes da circulação no baço e no fígado. Este sistema, com cerca de 30 proteínas ou mais, interage por ativação enzimática. O complemento pode agir sozinho ou com Ac e são conhecidas 3 vias, a clássica, a alternativa e a via das lecitinas. A via clássica é ativada por complexos imunes, enquanto a via alternativa e das lecitinas são ativadas por microrganismos. Todas as vias de ativação convergem para uma etapa final de reação em cadeia denominada sequência comum. (MOLINARO; CAPUTO; AMENDOEIRA, 2009)
1-	Conclusão
Infere-se que o sistema complemento desempenha uma essencial função dentro do sistema imunológico. Qualquer lapso nas funções do complemento seja por deficiência ou falhas dentro da fisiologia abrem portas para a entrada de agentes nocivos ao organismo. A ativação efetiva do sistema complemento ocorre por três vias, o que permite a resposta eficiente a diversos processos agressores assim eliminando o patógeno. 
Possíveis falhas 
Segundo Tizard (1998), já foram descritos casos de déficits do complemento para quase todos os componentes desse sistema. Normalmente esses indivíduos sofrem infecções freqüentes e/ou enfermidades associadas à imunocomplexos. O déficit se transmite com caráter autossômico recessivo. Os indivíduosheterozigóticos são fáceis de identificar porque seu soro contém aproximadamente metade dos níveis normais do componente em questão. A única exceção a este modelo é o déficit de C1-Inh, que é herdado por um modelo autossômico dominante. Em geral, a situação clínica dos pacientes com déficits genéticos do complemento reflete o papel biológico e a importância de seus distintos componentes in vivo. Surpreendentemente, alguns indivíduos toleram os déficits de complemento muito melhor que outros.
A via clássica é necessária paramanter os imunocomplexos em solução e facilitar sua eliminação. Disto, a manifestação mais comum nos déficits dos componentes da via clássica é a presença de enfermidades associadas a imunocomplexos. A importância da via alternativa como mecanismo de defesa inespecífico do organismo contra a infecção por microorganismos reflete o caráter excepcional do déficit destes componentes. Não existe nenhum indivíduo com déficit de fator B e só se conhece um com déficit parcial de fator D. O déficit de properdina é herdado de forma recessiva ao cromossomo X, só ocorrendo em homens. Sua maior aplicação clínica consiste nas infecções freqüentes. O déficit na fase lítica provoca infecções recorrentes por Neisseria, seguramente pela capacidade deste microorganismo sobreviver ao sistema imune como parasita intracelular em macrófagos. 
 O déficit dos componentes reguladores é raro e leva ao consumo dos componentes do complemento. No déficit que determina o consumo de C3 os pacientes sofrem infecções bacterianas repetidas por ausência de opsonização. Existem duas situações patológicas, a glomerulonefrite mesangiocapilar e a lipodistrofia parcial, nas quais existe uma grande estabilização das C3-convertases, devido a produção de anticorpos frente aos componentes ativados dessas convertases. Tais auto-anticorpos ou fatores nefríticos só podem ser da classe IgG. A estabilização das C3-convertases produzem um consumo continuado de C3, pelo que estes pacientes possuem níveis muito baixos desse componente. 
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/lukpVjQaADq5d2w_2013-6-21-12-26-5.pdf

Outros materiais