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Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=u1QJ8p1nF9o Artigo: https://engeteles.com.br/manutencao-centrada-na-confiabilidade/ Manutenção Centrada em Confiabilidade Nasceu nas forças armadas americanas, se difere for ser normalizada: SAE JA 1011 e IEC 60300-3-11; O RCM – Reliability Centered Maintenance, em português, Manutenção Centrada na Confiabildiade pode ser definida como uma política de manutenção estruturada para selecionar as atividades de manutenção necessárias para manter a disponibilidade e confiabilidade de qualquer processo produtivo, de modo que se reduza ao máximo possível o LCC – Life Cyle Cost. Objetivo global: Redução do LCC Life Cycle Cost (custo de vida do ativo); LCC – Life Cycle Cost é o Custo do Ciclo de Vida do Ativo. Pode-se resumir como a soma de todos os custos com o ativo desde a sua especificação, projeto, instalação, comissionamento, operação e manutenção até o seu descomissionamento, desinstalação e descarte. Ou seja, pode-se dizer que a Manutenção Centrada na Confiabilidade consiste na seleção de estratégias de manutenção para cada ativo, visando manter um determinado processo. Isso torna a MCC (ou RCM – como prefira chamar) o modelo de manutenção mais rentável que existe. Pelo fato de ser feito apenas o que deve ser feito para manter o ativo e não o que pode ser feito. O RCM Se divide em 4 tipos de manutenção: · Manutenção Proativa: Consiste na otimização contínua do processo e de equipamentos através da experiência adquirida com os eventos de falha e/ou manutenção. O RCM consegue reduzir o custo de vida quando essas 4 manutenções são aplicadas de maneira correta; O foco do RCM é manter a função do ativo. Então, para isso, o primeiro passo é entender a função do ativo. Dentro de um programa de Manutenção Centrada na Confiabilidade as ações de manutenção devem ter três objetivos básicos: 1. Diminuir ou eliminar a chance de ocorrência de uma falha. 2. Diminuir ou eliminar a severidade de uma falha. 3. Aumentar a chance de detecção da falha em estágio inicial. Perceba que o objetivo número 1, atua na ocorrência da falha. O objetivo número 2 atua no efeito da falha e o objetivo número 3 atua na detecção da falha. Para descobrir os três tópicos acima, é necessário implantar o FMEA – Análise de Modos de Falhas e Efeitos (através deles que é descoberto). O FMEA vai dar um indicador chamado RPN – Risc Priority Number (número de prioridade e risco) de cada falha. Através do RPN, vou determinar qual das 4 manutenções acima vou usar para o ativo, levando em consideração a criticidade dos ativos. Não podemos ter mais que 20% dos ativos com criticidade A. Colocar 40% para B e 40% para C. Desta forma, diminuímos o LCC Lyfe Cycle Cost (Custo do ciclo de vida) e aumentamos a confiabilidade e disponibilidade. Até a Segunda Geração da Manutenção o foco da manutenção era preservar o equipamento. Com a chegada da Manutenção Centrada na Confiabilidade o foco passou a ser preservar as funções dos equipamentos e atuar apenas conforme os Modos de Falha, proporcionando uma forma de garantir a disponibilidade e confiabilidade necessárias para o processo, e o melhor de tudo, gastando o mínimo possível. A Quarta Geração da Manutenção, com nascimento nos anos 2000, fica marcada principalmente pela elevação da Mantenabilidade dos ativos por parte dos fabricantes, pelos seus níveis de autonomia e pela adoção de estratégias de se realizar “menos com menos” na busca por índices de Manutenção de Classe Mundial. O que devo saber para trabalhar com Manutenção Centrada em Confiabilidade? Existem dois itens cruciais para uma boa implantação da política da Manutenção Centrada na Confiabilidade e que todos os profissionais de manutenção que desejem trabalhar com essa política devem dominar e aplicar: 1. FMEA 2. Matriz de Criticidades
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